Karou observava da noite a calmaria. A lua crescente piscava para os curiosos e iluminava o rosto da garota. Árvores negras impediam que toda aquela luminosidade mágica atingisse-a. Silêncio e expectativa.

      Levantara-se momentaneamente do banco de pedra, encarando aquele astro luminoso com atenção. Esperava que a deusa atendesse seus apelos.

      "Iinix, por favor me escute! Preciso de esclarecimento", pensava ela de olhos fechados.

      Como se apenas esperasse que sua discípula pontuasse sua vontade com pensamentos, Iinix tratou de respondê-la com um vento repentino e gelado. O farfalhar da grama e das folhas negras era a melhor das sinfonias para Karou naquele momento, pois a relaxava demasiadamente.

      Podia ficar ali para sempre, e não entendeu como o tanto que ficara ali não era o tão dito cujo, mas aos poucos retornava a realidade. Abriu os olhos calmamente, admirando a paisagem campestre com admiração. Voltara a olhar para Iinix e lhe sorrisa.

      - Obrigada, Iinix - disse Karou antes de alçar voo.