Uma Chance Para O Verdadeiro Amor escrita por Hikaru


Capítulo 4
IV – Volte comigo, Sakura chan!




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IV – Volte comigo, Sakura chan!

 

Pov Naruto:

Retirei-me da sala de Sakura saboreando o beijo que trocamos. Em seguida, encostado a porta fechada, toquei meus lábios, com a ponta de meus dedos, lembrando aquele momento tão doce.

“Nossos lábios selados... Algo que eu esperei por tanto tempo e com tanta ansiedade...”

Após ficar um tempo absorto naquela memória tão recente, retirei-me daquele local indo em direção ao hotel em que estava hospedado. Afinal, à noite eu havia combinado de encontrá-la para jantarmos.

Mas a lembrança dos seus lábios convidativos junto aos meus ainda me fazia perder a cabeça enquanto eu me arrumava. Acendia o desejo de tê-la em meus braços.

Escolhi um quimono de seda no tom azul escuro, bem diferente dos meus habituais trajes alaranjados. Porém, senti-me bastante confortável com a escolha.  

Encontrei-a em frente a porta do alojamento que ela dividia com colegas de emprego. Fiquei sem palavras quando me aproximei dela. Ela estava absurdamente linda. Sakura, também, usava um quimono, verde claro estampado com delicadas flores de cerejeira, o qual combinava com a cor de seus olhos. Seus longos cabelos estavam presos em uma trança que pendia do lado esquerdo de seu rosto, o qual fora graciosamente retocado por uma maquiagem discreta, que realçava ainda mais a sua formosura. Naquele momento, ela me pareceu a personificação da beleza em seu mais alto grau de apuro.

Ela me recebeu risonha e tranquila.

— Onde jantaremos? Disse-me dando passagem para entrar em sua casa.

— Jantaremos no local que você preferir!

Sakura ficou um instante, em silêncio, pensativa.

— Podemos jantar em um restaurante de lámen próximo daqui. Só que ele não é tão bom quanto o Ichiraku! Falou abrindo um pequeno sorriso.

— Sim, eu concordo! Você sabe do meu fraco por lamén... Pisquei para ela em seguida.

— Então, vamos? Ela perguntou.

— Hai!

Saímos dali de braços dados. Enquanto caminhávamos em direção ao restaurante, senti que olhares curiosos se voltavam para nós. Sakura, pelo contrário, pareceu-me um pouco alheia àquilo tudo. Embora seu rosto demonstrasse uma expressão de contentamento, não deixei de notar um vestígio de preocupação.

— Afinal, chegamos! Ela disse.

O local era bastante aconchegante. O que era uma ótima oportunidade para que nós pudéssemos conversar e, também apreciar a companhia um do outro. Ela escolheu uma mesa reservada, ao lado de uma janela, bem ao fundo do restaurante. Fizemos os nossos pedidos e logo fomos servidos. Comemos em meio a uma conversa que divagava entre assuntos banais, os quais causavam alguns risos e mantinham o clima entre nós ainda mais leve e terno.

Entretanto, a minha intenção com o jantar era outra. Eu tinha um pedido para fazer a ela, o qual estava me afligindo. Assim, de modo direto, logo toquei no assunto e perguntei-lhe:

— Sakura, você voltaria comigo, amanhã, para Konoha?

Surpresa com tal pergunta, ela refletiu, séria, por um instante, e então perguntou-me.

— Você quer que eu diga sim? É insensatez! Disse, franzindo os cenhos.

— Por que insensatez? Afinal somos noivos, e tal convite não seria absurdo. Falei demonstrando desapontamento.

— Eu tenho obrigações, aqui, Naruto, como bem sabe, eu não posso deixá-las de uma hora para outra... Espero que você entenda...

— Isso eu resolvo rapidamente, Sakura chan! Basta um pedido meu para que eles te liberem. Eles não vão me negar... Até mesmo pelo fato de o nosso casamento estar tão próximo.

— Não sei Naruto... Disse por fim.

O resto do jantar transcorreu em silêncio. Notei que ela ficou um pouco desconcertada. Mas ao sairmos do restaurante, ela puxou a manga do meu quimono exigindo atenção.

— Naruto, disse-me olhando nos olhos e abrindo um sorriso meigo, um pouco envergonhado. Desculpe-me por esse momento de hesitação. Eu aceito sim. Só peço que você me dê apenas alguns dias para que eu possa ajeitar a minha situação aqui e nós partiremos.

— Muito obrigada, Sakura chan!  Falei com um largo sorriso. Eu entendo muito bem a sua preocupação! Sim eu esperarei! Aliás sempre irei te esperar! Falei por fim abraçando-a.

Quando chegamos a porta de seu apartamento, eu não resisti tomei-a em meus braços e beijei-a intensamente. Enquanto eu fundia os nossos lábios senti que naquele momento pertencíamos um ao outro, somente.

Achei graça de seu desembaraço quando nos separamos. O seu rosto estava um pouco corado devido a aquela aproximação mais íntima dos nossos corpos.

— Bem, até amanhã. Ela articulou reticente e envergonhada, entrando em seguida em sua casa.

— Até! Eu me despedi monossilábico e um pouco envergonhado frente ao meu comportamento atrevido de antes.

Não pude dormir aquela noite. Estirei-me na cama e fiquei contemplando da janela aberta de meu quarto as estrelas que iluminavam a noite. O sono me abandonara totalmente. As fantasias de um futuro próspero me tumultuavam a mente. Eu estava muito próximo de concretizar tudo o aquilo que eu sempre sonhei.

Após alguns dias, fui surpreendido por Sakura chan que se achava em frente ao hotel, em que estava hospedado, de malas prontas.

— Podemos partir hoje? Ela perguntou.

— Sim, disse de início, um pouco incrédulo, claro que sim!

Depois de um tempo já com as minhas coisas arrumadas tomamos o caminho rumo a nossa casa e ao nosso futuro.


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