POV. HERMIONE

Vi fleches de luzes cruzarem minha frente, fiquei com medo. Derrepente um fleche de luz veio em minha direção, e começo a sentir uma dor aguda, incessante, que estava me matando. Eu gritei. Gritei muito mais do que já havia gritado em toda minha vida. Eu gritava para Draco:

–AMOR FAÇA ISSO PARAR, E O BEBÊ ESTÁ SOFRENDO, E EU TAMBÉM! AJUDE-ME!

E a dor parou. Estava tudo meio fosco, mas pelo menos a dor havia parado. Vi mais fleches de luzes passando em minha frente. Ouvi um grito de “NÃO” alto, e comecei a sentir muita dor novamente, eu berrava de dor, mas parecia que ninguém me ouvia, e depois de um longo tempo a dor parou. E os fleches de luzes também, e eu desmaiei.

POV. DRACO

Começamos um duelo de bruxos. Eu queria tanto aquilo... E eu comecei:

–Expelliarmus!

–Impedimenta! Alarte Ascendare!

Sinto-me levantar e cair no chão muito forte, e logo me levantei e vi Weasley dizer Crucio e apontar a varinha para minha Hermione. Isso não ficaria assim. Ela gritou:

–AMOR FAÇA ISSO PARAR, E O BEBÊ ESTÁ SOFRENDO, E EU TAMBÉM! AJUDE-ME!

Lanço mais feitiços:

–Serpensortia! – Aparece uma serpente indo atacar Weasley, e ele aponta a varinha para mim, deixando Hermione livre de dor. Grita:

–Estupefaça! Desvio rapidamente e digo:

–Sectumsempra!

–Protego! Crucio! – e o Weasley acerta novamente Hermione. "NÃO! " eu grito alto. Agora era para valer... Sei que vou me ferrar, mas preciso fazer isso...

– Imperio! – Ronald agora estava sobre meu comando... E o mando atirar contra si mesmo... Suas últimas palavras foram:

–Avada Kedavra.

Pego Hermione no colo e saio dali. Aparato para Hogwarts e levo-a para a enfermaria. Merlin me acuda que ela e meu filho estivessem bem. Ao chegar lá a deito na maca e a velha pede para eu explicar o que havia acontecido, e depois pede para eu sair e deixá-la a sós com Mione. Eu obedeço, não tenho muito mais a fazer.
Fico esperando no lado de fora da enfermaria, e depois de um ano e meio (mentira, depois de uma hora) a velha abre a porta e me chama. Ela pede para conversar comigo. Até aí tudo bem, mas eu não esperava aquela notícia.

POV. HERMIONE

Quando acordei não sabia onde estava. Era tudo tão claro, e eu sentia um incômodo fraco na barriga. Não devia ser nada. Olhei para o lado e vi Draco segurando minhas mãos, com os olhos cheios d’água. Algo havia acontecido. O que seria? Num sussurro fraco, eu pergunto:

–Draco?

–Sim meu amor? – responde ele, secando um pouco o rosto e limpando a garganta.

–O que aconteceu?

–Falamos disso depois ok? Nada de importante ainda...

Como estou muito cansada, só assenti com a cabeça e fechei os olhos para dormir mais um pouco. Eu estava segura, eu estava com ele.

POV. DUMBLEDORE

–Professor Snape, O Sr. Malfoy não fez nada, vimos que o feitiço que matou o Sr. Weasley fora um Avada Kedavra, que ele lançara nele mesmo.

–Eu sei Professor Dumbledore, mas está muito estranho isso. Ele não estuporaria Pansy e se mataria...

–O que ele fez está feito Snape agora não é mais conosco! Nossos alunos não serão culpados por algo que não fizeram! O que eu disse está dito e ponto final!

POV. DRACO

Eu me sentia vazio por dentro. Mas estava de certa forma alegre, pois havia matado aquele Weasley. Hermione não sabia que eu havia matado ele. Mas logo saberia, quando saísse daquela enfermaria. Ela finalmente havia tirado a ideia de sair de Hogwarts da cabeça, mas acho que ela voltaria a pensar nisso quando estivesse lúcida. E também era provável que ficasse depressiva, mas eu estaria lá para cuidá-la. Eu, e somente eu.