POV. RONY

-Mas Professor, eu só lembro de ter acordado com Pansy! Ela deve ter me enfeitiçado! Não me expulse!

-Sem mais nem menos Sr. Weasley, não tem desculpa. Você e Pansy serão expulsos. Têm até a hora da janta para arrumarem as coisas e saírem daqui.

   Saí da sala de Dumbledore com raiva. Fechei a porta e sai batendo os pés. Eu ia matar Malfoy. E tive uma ideia. Muito boa.

   Arrumei as malas e na hora do café da manhã eu já estava pronto. Pansy também. Combinamos algo. Eu não posso pensar agora. Se não pulo no pescoço de Malfoy, que neste momento está entrando abraçado com Hermione no salão principal. Mato ele. Ah se mato.

POV. HERMIONE

   Draco chegou de manhã cedo na frente da mulher gorda e estava me esperando. Fui a última a sair do dormitório, então ficamos sozinhos, e ele estava suando e nervoso. Perguntei:

-O que foi meu amor?

-Bom... Eu estava pensando... Já que o a cenourinha chamada Weasley já foi embora... Eu queria assumir o namoro... Bom, Hermione... – ele falou se ajoelhando, e pegando minha mão – você, você... Quer namorar comigo?

-Eu quero Draco, eu quero! – Disse entusiasmada, e não havia percebido que uma aliança se formava em meu dedo, por magia. Era prateada com uma esmeralda linda em cima. Na mão dele se formou uma aliança igual, mas sem a esmeralda.

   Draco se levantou me deu um selinho e me abraçou. Quando me soltou, perguntou:

-Vamos assumir? Vamos chegar abraçados no salão principal... Pode ser?

-Pode ser... – Falei nervosa.

   Quando chegamos no salão principal, estávamos abraçados, e todos olhavam para nós. Sentamos em uma parte mais distante da mesa da Grifinória, e logo vem Rony e se senta na minha frente, e Pansy se senta na frente de Draco. Estávamos com as mãos em cima da mesa, e os dois nos encararam. Ronald escreveu em um guardanapo algo para mim e me entregou. Lá estava escrito:

“nem que eu morra por isso, mas vai ter volta vadia.”

   Entregando o bilhete, Ronald pega a mão de Pansy e diz:

-Vamos Pansy, vamos sair desse castelo ridículo.

   Antes de sair, Pansy encosta a varinha em minha cabeça, murmura algo rapidamente e sai rindo. Não me importei muito, Pansy era idiota e podia estar só me fazendo revidar para ser expulsa também. Que burra!

   Draco pergunta o que tinha no bilhete, e eu não respondo, e só vejo que estou chorando quando vejo lágrimas pingarem no guardanapo. Então fito o nada, perdida em pensamentos. Acho que entrei em estado de choque, pensando no que havia no bilhete. O que Ronald queria dizer com isso? Tentei falar com Draco, mas as palavras não saiam, tentei me mexer, mas não conseguia, Pansy me enfeitiçou com algo para eu não me mexer. Mas que merda!

POV. DRACO

   Hermione não me escutava. Ela estava em transe, sei lá! Eu chamava e ela não respondia, encostei nela e ela estava dura, e gelada. Feitiço. Maldito Weasley. Eu mato ele.

   Pego Hermione no colo do jeito que ela está e a levo o mais rápido possível para a enfermaria. Lá encontro aquela velha inútil que pergunta o que aconteceu, então a sento na maca, pois ela estava enrijecida  sentada, e expliquei a velha o que havia acontecido. Ela deu uma poção à Mione e disse que em meia hora já iria estar 100%.

   Sentei-me na cadeira que havia ao lado do leito, segurei a mão dela e esperei. Estava nervoso já, e em 10 minutos sinto ela começar a apertar minha mão e mexer os dedos, e em quinze minutos ela conseguia falar. Dali meia hora saímos daquela enfermaria horrível e a velha louca  pediu descanso.

    Fomos eu e Hermione para a sala precisa, e imaginei um quarto confortável e simples. Entramos e nos sentamos na cama. Ela me abraçou e ficamos assim algum tempo. Depois, eu pergunto à ela porque ela havia estado chorando, antes de ela ir a enfermaria, e ela pediu para mim ler o bilhete que estava  no bolso de trás dela, e foi muito bom pegar o bilhete. Bom, sou homem, mas enfim, e eu peguei  e li:

“nem que eu morra por isso, mas vai ter volta vadia.”

   Eu olhei para ela, e os olhos dela estavam cheios de lágrimas novamente, e amassei o bilhete e joguei na lareira, e a abracei de novo, dizendo palavras de consolo à ela.

   Agora minha vingança sobre o Weasley era certa.