Os Novos Heróis escrita por Annie Di Angelo


Capítulo 25
A Caçadora conversa comigo (Bianca)


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas :D
esse é um capítulo mais tranquilinho... :)
e finalmente anoiteceu o/
espero que gostem
Ah, para os potterheads, deem uma olhada no meu perfil, estou escrevendo uma fic de HP com TM com a Mônica Grace (minha priminha e.e)



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“O Luke gosta de você!”

Congelei no lugar. ‘O que?’ me escutei gritar na minha mente. Me virei para a Caçadora e encarei seus olhos roxos, que olhavam para mim com uma expressão gentil. Ela se aproximou, eu ainda parada, sem dizer nada.

“Olha, Bianca...” ela começou em um tom calmo “Eu sei que você gosta dele. Acho que todas as garotas legados perceberam isso. Obviamente isso nem passou pela cabeça do Luke, tanto que quando eu comentei que você estava com ciúme ele ficou com essa mesma cara...”

“Você o que?” descongelei “Ciúmes? Do que você está falando?”

“Bianca, eu posso ser dois anos mais nova que você, mas sou esperta, percebi que você ficou com ciúmes de mim, porque me aproximei muito do Luke. Mas não se preocupe comigo, sou uma Caçadora. E apesar do Luke ser fofo, pretendo continuar sendo uma Caçadora de Ártemis”

Eu fiquei vermelha. Mônica realmente tinha entendido tudo. Eu é que não estava entendendo direito.

“Mas porque você acha que ele gosta de mim?” perguntei, meio irritada.

“Pelo jeito como ele fala de você. Eu pude perceber que ele admira sua inteligência, e sua beleza também” ela deu um sorrisinho “ E ele realmente ficou chateado quando você parou de falar com ele. Você pode me contar porque essa raiva do garoto? Se quiser, juro pelo Rio Estige que não falo sobre isso para ninguém!” ela pediu, e eu resolvi me abrir com ela. Era meio estranho ter uma Caçadora com ouvinte, mas ela realmente é gentil.

“Bem, quando você chegou e o Luke foi se desculpar por se intrometer... eu passei em frente ao chalé 8 e vi vocês lá, sozinhos, abraçados. Vocês ficaram muito próximos” confessei, nervosa.

“Ah, Bianca!” a ruivinha sorriu “Não se preocupe! O Luke fez eu me sentir melhor, só isso. Além do mais, não gosto dele nem nada. Somos só amigos.

“Mas como posso ter certeza de que ele não gosta de você?” perguntei, desconfiada.

“Bem...” ela olhou para o chão “Isso, só falando com ele. Mas cá entre nós, eu não acho que ele goste de mim”

Por algum motivo, minha raiva por ela se dissipou. As palavras dela me traziam confiança, senti que ela só dizia a verdade. E era bem espertinha. Mas e se Luke gostasse dela? Eu poderia me dar bem com Mônica, mas continuei com um pé atrás em relação a conversar com Luke.

“O que te faz pensar que ele não gosta de você?” questionei, intrigada.

“Para mim o Luke é como um irmão. E parece que ele me vê da mesma forma: me trata como sua irmã, me alegra, me conta seus problemas... Além disso, se ele realmente gostasse de mim, não ficaria tão preocupado com o fato de você, de repente, ter ficado com raiva dele. Ele não sabe que você viu a gente conversando”

Os argumentos dela me deixaram mais calma. Ela estava certa. Eu não tinha que me preocupar. Comecei a me sentir boba por ficar tão preocupada com algo assim. As coisas iriam se resolver com o tempo. E se ele não gostava da Mônica, eu tinha alguma chance.

Resolvi mudar para um assunto bem importante: a missão.

“Ei, você vai na missão com a gente? Ou vai ficar com as Caçadoras, tem outros planos?”

“Não sei, mas ir com vocês me parece uma boa ideia!” ela se entusiasmou.

“Tudo está acontecendo tão rápido...” suspirei “E parece que o dia não acaba mais!” e foi só eu dizer isso que percebi que estava anoitecendo. O sol estava sumindo no horizonte.

Mônica estava admirando o pôr-do-sol. De repente pensei em uma coisa e perguntei a ela, gentilmente:

“Mônica, o que você e Luke estavam conversando no chalé 8?” eu estava curiosa “Não precisa me contar, se não quiser” acrescentei depressa, sem querer parecer intrometida.

“Ah...” ela olhou para a grama verde a seus pés, sua expressão se tornando triste “ Eu contei a ele minha história... Meu pai... se foi” sua voz quase não saía.

“Me desculpa!” pedi, segurando seus ombros “Eu não sabia... Sinto muito... Meu pai perdeu a mãe...e a irmã...” comecei a me lembrar da história de minha avó e minha tia, que nunca cheguei a conhecer, imaginando que meu pai havia se sentido como Mônica.

“Bem, vamos mudar de assunto?” ela sugeriu, olhando em meus olhos, os olhos roxos úmidos, mas ela não chegou a chorar. Concordei.

“Bem, talvez a missão não seja tão suicida assim” tentei amenizar o clima “ Temos muitos legados poderosos, e uma ótima filha de Hécate” ela sorriu quando falei isso.

“Realmente” ela assentiu “Ei, como sua irmã sabe sobre Flamel? Ouvi você dizer que não consta em nenhum livro!” ela perguntou, curiosa.

“Ela tem uma benção” resmunguei “Tipo um dom, que Atena e Hécate deram a ela. Zoe sabe fatos históricos relacionados a magia que não constam em livros e tem os mapas de certos lugares da Antiguidade na cabeça” não acrescentei que isso era injusto, porque eu não tinha habilidade nenhuma, porque soaria como uma irmã ciumenta.

Mônica notou que eu não estava muito satisfeita.

“Por que essa cara?” ela perguntou, analisando minha expressão.

“Porque é injusto” respondi “Não quero soar ciumenta nem egoísta, mas eu só tenho a inteligência dos filhos de Atena, e a minha querida irmãzinha tem poderes de filhos de Hades E um dom incrível que duas deusas poderosas deram para ela!” reclamei “E qual é o motivo disso? Injustiça divina!”

De repente escuto passos atrás de mim. Me viro e vejo minha irmãzinha, Zoe Di Angelo. 


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Notas finais do capítulo

REVIEWS PEIXE-PÔNEIS!



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