A morena saiu animada pela porta do orfanato, que ria conhecer logo sua nova família.Não tinha a certeza de que seria legal, ter uma mãe novamente, mas estava decidida a não ser mandada de volta para seu orfanato.

Ela sentiu o sol no rosto, com olhos fechados era ótimo ser livre mesmo que alguns segundos, ela abriu os olhos lentamente.

Então pode ver.

 No carro á frente do orfanato, estava a senhora que fora ali há um mês, a que tinha lhe dado esperanças de ser adotada.A mulher acenou sorridente fora do carro.Seus compridos cabelos loiros voavam com o ritmo do vento.

A morena se aproximou atravessando a rua.

- Maison. – a loira falou dando um abraço na garota.

- Oi? – a morena falou um pouco tímida.

- Ai que bom, estava tão ansiosa para te ver novamente! – a loira falou enquanto dava a volta no carro. – Entre. – ela indicou a porta.

 Maison entrou no carro, não se lembrava de já ter entrado em um.

- Bom, eu sou Anne. – a loira disse dando partida no carro.

- Onde você mora? – a garota perguntou.

- Em um bairro um pouco longe daqui, ele é calmo.

- Vai demorar para chegar? – a morena perguntou nervosa.

- Um pouco...porque?

- E-eu, tenho medo. – a garota gaguejou se encolhendo.

- Calma, já estamos andando não é tão ruim.Que tal conversamos um pouco até você esquecer?

 Maison apenas confirmou com a cabeça. Está tudo bem, tudo bem.

- Então, eu moro numa casa média, mas é bem bonitinha, melhor que o orfanato.Err, sabe você vai ter um irmão.

 A atenção da menina foi diretamente para Anne, após você vai ter um irmão, ela se esqueceu do carro, da estrada.

 Um irmão, mas.Isso não vai acabar bem.

- Tudo bem? – Anne perguntou do banco da frente.

- Claro.

-

As duas chegaram até a casa, era uma bela casa, tinha dois andares janelas enormes um lindo jardim cheio das mais variadas flores, em cada janela havia um suporte de madeira com rosas brancas.

- Lar doce lar – Anne falou rindo para a garota, que ainda admirava a casa.

- É linda.

- Não é pra tanto, mais é boa de se viver tem espaço.

 A porta da frente abriu e de lá saiu um garoto alto, tinha cabelos castanhos, olhos azuis, usava xadrez.Ele deu um abraço apertado na mãe e depois virou-se para a morena.

- Maison? Estou certo? – ele perguntou.

- Sim, está filho.Maison Brooks.

- Bem vinda ao lar... essa é sua família. – o garoto falou para Maison ao lado da mãe. – Sou Tyler.

- Prazer. – a morena disse apertando a mão de Tyler que agora estava estendida.

- Você quer entrar?

- Tyler, é claro que ela quer! – Anne falou nervosa para o garoto.Pegou a mala das mãos de Maison e lhe entregou indo para dentro seguida dos dois.

- Bom vamos ao tour.- Tyler disse para a garota. – Eu o ensaiei duas vezes.

- Nossa. -  Maison falou maravilhada, não acreditava que alguém pudesse fazer isso por ela.

- Para ver como ele gosta de você. – Anne disse fechando a porta. – Vou fazer o jantar. – ela continuou andando até sair de vista.

- Para começar aqui é o corredor. – Tyler disse mostrando o corredor, ele apenas tinha duas mesinha e dois espelhos um deles em cada parede.Eles seguiram. – Aqui é a nossa sala linda e maravilhosa, com uma super TV nova, na qual não posso assistir nada por que Mamãe quebrou – ele deu ênfase nas ultimas palavras, a sala era como qualquer outra, dois sofás azuis, mesinha de centro e estante onde estavam fotos, enfeites e uma televisão enorme. – A cozinha. – Tyler disse rápido, passando direto pela cozinha onde a mãe estava, os dois subiram a escada. – Aqui é o corredor, então a porta do fim é o banheiro, a porta branca é a dor quarto da Anne, essa é a minha. – ele apontou para uma porta branca, e depois para a porta atrás dê si que tinha posters de bandas de rock famosas. – Aqui na frente do meu é seu quarto.Ele já esta mobiliado.

 Maison encarou a porta branca, nela apenas tinha M B, suas iniciais.Ela toucou a maçaneta a girou e foi abrindo a porta devagar.

Seu quarto era lindo, não era branco como a casa ele tinha papel de parede floral em cores pasteis.Uma enorme cama, tinha uma escrivaninha, com um notebook e matérias de estudo, ela percorreu as pratileiras nas paredes cheias de livros e enfeites.Havia também seu armário que tinha roupas de vários estilos.Ela sorriu.

- Gostou?- Tyler perguntou.

- Claro.

- Bom daqui á pouco desça para o jantar, vou lhe deixar aproveitar se quarto. – Tyler saiu fechando a porta.

 Ela sabia exatamente o que queria fazer.

Correu para o notebook, já ligado e procurou um site de conversas que ela e Alécia usavam no velho computador da escola do orfanato.

Ela tinha de falar com Alécia.

Ela digitou o site, e depois seu login.Procurou Alécia na lista, ela estava online.

Mai B. :Alécia, trate de falar comigo.

Ale : ...

Mai B. : Alécia, olha para com isso, o que você tem?

Ale : Olha só, eu só não quero que te aconteça o que aconteceu comigo.

Mai B. : Essas pessoas são boas.

Ale: essas pessoas

Ale: esquece.

Mai B.: o quê?

Ale desconectou o chat para Mai B.

Maison deu costas ao computador.

Ale conectou o chat para Mai B.

Ale : são sua família.