Hanna cruzou os braços , ela não acreditava no que virá a poucos segundos e principalmente por Leon estar fazendo de desentendido e por ter fingido que não viu nada. A loira viu Mikaela sentada no sofá junto com Hazel , mas não ligou tinha coisas estranhas acontecendo e precisava de respostas. Leon bufou virando-se para Hanna e encarou ela.

- O que você quer? – Hanna ficou incrédula com a pergunta.

- Como assim o que eu quero? Leon você é sego? – Ela gesticulava de forma exagera. Neste momento ela tinha perdido o controle de sua raiva . Tanto Mikaela quanto Hazel estavam observando de longe confusos – Isso é absurdo , você viu ! Não finja que aquilo é a coisa mas comum do mundo.

Hanna estava com medo , por que ser lançada contra a parede por uma força invisível , um fogo começar do nada e apagar pelo mesmo não é comum. Ver um Kevin daquele jeito , muito menos. Leon por outro lado , não sabia o que achar não queria falar sobre o livro como se tivesse medo de perde-lo , e ele sabia que se alguém descobrisse que ele tinha um livro com passagens sobre um ritual pagão , e dos livros dos mortos o chamariam de louco. Além do mas que tipo de pessoa guardaria isso no quarto como bichinho de estimação? Ele não conseguia entender sua própria mente era como se naquele instante que pegou no livro o mesmo tivesse manipulando-o .

- Olha Hanna , esquece ta legal? – Ele não tinha nenhum argumento sobre aquilo.

- O que? Como esquecer aquilo? Ontem eu quase morri queimada , fui jogada contra uma parede dura e acabei de ver o Kevin naquele estado e quer que eu esqueça? QUAL É O SEU PROBLEMA? – Hanna gritou deixando Leon irritado.

- NÃO GRITA COMIGO PORRA – Hanna não queria e não podia se segurar , avançou em cima de Leon apertando o pescoço do rapaz.

Mikaela tampou a boca ao ver aquela cena em sua frente era algo muito surpreso. Hazel e Mikaela ficaram paralisados .

- SEU IDIOTA , SEU ESTUPIDO – Ela tinha conseguido deixar Leon no chão e o rapaz ficava vermelho rapidamente.

***

Rose parou no mesmo lugar ao ver Livy chorosa , mas a mesma deixou sua tristeza de lado expressando sua preocupação. Livy sentiu suas mãos ficarem frias como cubos de gelo. Se Dylan realmente tinha voltado para a cidade , não fora para passear. E se abrisse a boca sobre o caso do senhor Hill , eles estariam fritos. Azar, Alice pensou.

- Você tem certeza que era ele? – Livy já de pé perguntou enxugando suas lagrimas ajeitando seu vestido florido. Rose assentiu.

- Sim , eu vi ele , estava indo na direção do centro – Ela respondeu.

Tanto Rose quanto Alice e Livy estavam preocupadas e totalmente atormentadas. Primeiro por que na noite passada aconteceu algo inexplicável – para Alice e Livy – e agora com Dylan ali só piorava a situação. Alice abriu a boca para falar algo , mas foi interrompida pelas vozes de Hanna e Leon. Rose que estava no hall da porta foi em direção ao andar de baixo sendo seguida por Alice e Livy.

Por sorte Hazel tinha se manifestado tirando Hanna de cima de Leon que tossia e buscava ar freneticamente. Mikaela tentava acalmar a amiga que estava furiosa.

Alice ajudava Leon a sentar-se no sofá e confusa olhou para Hanna que falava sem parar para solta-la.

- O que aconteceu aqui? – Rose se manifestou curiosa.

Todos sabiam que para Hanna ficar furiosa ou atacar alguém seria de extrema necessidade. Mas neste caso ela so estava nervosa demais e desesperada.

- Vimos o Kevin.. ele estava todo estranho... seus olhos estavam amarelos e escoria algo preto da boca dele – Hanna falou e Rose arregalou os olhos.

Ela lembrou-se da noite anterior ao ver Kevin do mesmo jeito. Mas não falou nada , ainda mas por que aquilo não justificava o fato da loira ter atacado o amigo. Livy franziu o cenho .

- Talvez ele estivesse drogado – Livy deu de ombros.

- Que droga é essa então? Os olhos dele estavam amarelos! E esse inútil fingi que não viu nada. Ontem quase morremos – Hanna olhava para Alice e apontou para a mesma – Você disse que ele não deveria  ler o livro ! Esse retardado leu , ele leu.

Alice  se levantou e se afastou de Leon que ainda estava ofegante. Livy então lembrou de um conto que sua mãe uma vez ou outra contava a fim de lhe forçar a ter mas fé.

- Eu também vi...ontem , eu vi o Kevin parado na frente da cabana ele estava da mesma forma que disse – Rose compartilhou o que virá.

- Gente isso é loucura! O que estão insinuando? Que o Leon libertou algo? – Mikaela questionou. Cruzou os braços aquilo era um pouco louco mas sabia que diante aquelas coisas a logica era um pouco questionável.

- Já ouviram falar da historia de Agatha? – Livy perguntou olhando o chão .

Alice fez um sinal de negação com a cabeça. Mikaela fitou seu reflexo no vidro transparente.

‘’ Alguns séculos atrás , a floresta era um pequena comunidade. Havia uma mulher chamada Agatha que era uma das mais belas do local , era casada com um homem rico e moravam em uma casa linda , ela passava mas tempo na casa da mãe – Yanca – do que na própria casa.  Gil , era dono de uma ferraria era tão rico que o mesmo não trabalhava no lugar , tinha um empregado chamado Peter. Agatha começou a visitar Peter com frequência , e Yanca descobriu porém nada disse. Todos da comunidade não gostavam de Yanca e a tacharam de bruxa. Gil insinuado seguiu a mulher até a ferraria e viu Peter tendo relações sexuais com sua mulher. Triste e decepcionado , ele mandou matar Peter. Agatha sofrera muito quando soube da morte do amante , e consequentemente descobriu estar gravida quando a barrigada apareceu.  Gil sabia que não era dele , pois não tinha atividade sexuais com ela a muitos meses. Agatha começou a ver vultos e não dormia a noite. No quinto mês , ela visitou a mãe , pois depois do ocorrido em sua vida ela costumava ficar em casa ao em vez de ir na casa da mãe. Yanca disse que o ser no ventre de Agatha na verdade era o filho do diabo pois havia prometido o primeiro filho da mulher .

Ela com raiva não acreditou na mãe. Quando seu filho nasceu , Gil e Agatha deram o nome de Bartolomeu. Durante sua infância Agatha percebeu que o filho era diferente de um jeito mal , ela começou a escrever em um livro sobre o filho. No aniversario de quatro anos , em exatamente meia noite a casa pegou fogo , matando Gil. Bartolomeu falava coisas estranhas para a mãe como ‘’ Você vai morrer’’ ou ‘’ Sua hora chegará’’. Apavorada procurou novamente a mãe , que disse que o menino ainda tinha uma parte humano por isso tinha sentimentos como dor. Agatha matou o filho em desespero afogado no mar.

Depois de alguns dias ela descobriu que a mãe na verdade era uma bruxa de fato é com recursos de livros ela transcreveu um ritual para fazer o filho ressuscitar mas somente a parte humana de sua alma. Porém não deu certo  ela na verdade estava libertando a parte demoníaca da alma do fiho. O corpo do filho que antes estava em decomposição agora estava normal ,porem sua pele branca demais e seus olhos amarelos. Ele matou a mãe , mas fracassou na tentativa de matar Yanca. A velha voltou para casa e atormentada por ter se defendido do neto , ela esperou o mesmo procura-la na mesma noite ele apareceu e a senhora conseguiu mata-lo novamente. Ela cansada sentiu que sua hora chegou , escondeu o livro e caiu no chão fechando os olhos.

Toda a comunidade ficou chocada com a morte de Yanca e Agatha.’’

Hanna não sabia o que dizer , nunca havia ouvido aquela historia perturbadora. Poderia ser a casa de Yanca a velha cabana? Alice tentava assimilar todas as informações ali. Leon já estava recuperado de quase ter morrido. Mikaela continuava a olhar seu reflexo no vidro transparente , vendo que ali começava a aparecer uma rachadura , ela se aproximou da janela e mas a rachadura ia crescendo. Arregalou os olhos e deu um passo para trás , olhou para a outra janela e viu que ambas estavam com rachaduras. Rose percebeu o mesmo que Mikaela , e olhou para o lado onde tinha uma mesa com um vaso de flor o mesmo estava se rachando sem motivo aparente.

- Gente? – Mikaela chamou a atenção de todos – O que é isso?

Todas as janelas estavam com varias rachaduras , assim como aquele vazo. Então eles se quebraram , e os cacos de vidro caíram no chão. Rose se assustou agarrando o braço de Livy que ficou parada no lugar sem reação. Alice sentiu suas mãos congelarem , olhou para a porta. Pegou a sua bolsa de couro em cima do sofá.

- Onde esta o livro Leon? – Alice perguntou seria e aparentemente assustada.

- Na minha casa – Ele disse por fim.

Alice destrancou o carro. Leon , Livy , Mikaela e Rose entraram no carro. Alice insistiu para que Hazel ficasse em casa , dizendo que ele estaria mas seguro em casa do que com eles. Ela estava certa.

***

Mary sentiu-se incomoda , ela ficou imóvel a mas ou menos uma metro de distancia de César que estava na maca com uma roupa clara – obviamente do hospital – com um aparelho que lhe ajudava a respirar , um longo corte na cabeça. A cor branca naquele quarto lhe perturbava , principalmente por que ela não estava tranquila ali , ele estava em coma. Branco é símbolo da paz , e a paz era o que ela menos tinha. Suspirou fundo , lançando o olhar para o monitor de batimentos cardíacos. Uma lagrima , quente rolou pelos seus olhos. Ela se odiava naquele momento , por que estava sendo fraca. Não , ela não iria ser fraca. Mas , o que ela poderia fazer? Naquele momento sua mente fazia varias perguntas. Sentiu um aperto no seu coração , em ver ele naquele estado. Era totalmente deprimente. Nunca imaginou nem seu pior inimigo – que por sinal era ele – naquele estado. Fungando , ela cruzou os braços e com determinação foi até César.

Ela parou ao lado dele. Parecia que ele estava tranquilo , em um sono sereno. Então a sensação de perda so lhe fazia chorar mais ainda. E , se ele não acordasse de novo? E , se ela não falar mas com ele?

Aquilo era doloroso demais para pensar. Mary segurou por alguns segundos a mãos do rapaz inconsciente. Ela torcia para ele acordar , mas foi em vão. Parecia que a vida estava a cada hora piorando para si.

- Me desculpa – Ela cochichou .

A porta se abriu e ela se virou enxugando as lagrimas teimosas. O doutor forçou um sorriso reconfortante.

-Eu sinto muito , mas você não pode ficar aqui por muito tempo – Ele falou entregando um cartão , ela pegou e leu – Isso servira para você vir visita-lo. Tem que apresentar na recepção quando for vê-lo.

Mary assentiu de leve.

- Sabe quanto tempo ele pode ficar assim? – Ela questionou tentando fisgar uma faísca de esperança.

- Não , infelizmente não sei – Mary assentiu novamente. Saiu do quarto junto com o medico que tentava lhe confortar.

Ela tinha se arrependido de perguntar. Aquilo só piorou. Se existia alguma esperança em si , tinha sido literalmente esmagada. E guardar aquilo para si , so piorava a situação . Então decidiu ir até a casa de Livy. Recebeu olhares atravessados ao passar pela recepção , mas não ligou. Esperou o sinal ficar verde , sua cabeça rodava . Verde finalmente , ela pensou. Ao atravessar a rua um carro preto parou praticamente em cima da garota que ficou pálida com as pernas bambas acabou caindo no chão. Seu coração pulsava ainda mas forte.

- Presta atenção seu barbeiro – Ela gritou se levantando e mandando dedo.

Ir para casa agora não era uma boa opção. Principalmente por que ela tinha muita coisa na cabeça , confusa com seus sentimentos e queria poder ser ouvida por alguém. Suspirou fundo e pegou um ônibus indo em direção a casa de Allyson.

***

Estranho Pensou Alex , sentado na cadeira tomando café da manha com Mike e Juliana. Mas a presença deles ali , não era o suposto ‘estranho’ , mas sim o silencio.

Alex , estava com fome e muito descansado para ser exato , mas acordar no quarto de uma amiga morta é um pouco estranho ainda mas quando Juliana considera uma lembrança intocável , somente ela pode ter acesso. E , talvez o mas estranho fora o pedido de Mike a Juliana , ele sabia de todo o enrolo de Mike e Allyson , mas ele não gostava dela , certo? Então se Ally  ficasse sabendo nada mudaria . Mas , Mike estava confuso em relação a sentimentos e com o irmão ferido , seu amigo em coma e sua quase morte na noite passada.

Juliana por outro lado sentia-se incomodada não pelo silencio o por outras duas presenças , mas ela tinha a sensação de estar sendo observada. De momento a momento ela olhava para trás de si em busca de algo.

- Vocês estão sentindo isso? – Ela perguntou já intrigada com aquilo. Mike deu de ombros junto com Alex – A sensação de estar sendo observado?

Juliana se levantou fazendo um barulho ao afastar a cadeira. Olhava para o hall de entrada na cozinha , se retirando do mesmo e indo para o corredor em direção a sala de estar. Sentindo a tensão em cada passo que dava. Ela estava com medo , um medo muito raro de sentir. Juliana não era muito de mostrar felicidade ou outro sentimento , mas desde a noite passada ela vem demonstrando medo e ela odiava aquilo.

Seu coração pulsava mas rápido e conseguintemente sentiu um choque de adrenalina, ao ouvir um barulho de passos vindo do andar de cima. Seus olhos olharam para o teto acompanhando os passos.

- Nos ouvimos agora – Alex apareceu atrás de Juliana e a mesma se assustou mas ainda – Desculpa , vamos lá em cima dar uma olhava.

- Não! Ninguém vai lá – Ela então lembrou-se dos filmes que vira atualmente.

- Pode ser um ladrão – Mike protestou.

- Não importa , vamos sair daqui , ligamos para a policia la fora.

Juliana puxou ambos para fora. Na verdade Juliana era apenas uma garota assustada que sustentava uma posição de durona. Ela tinha medo , dele aparecer novamente , aquele mesmo cara que matou sua irmã aparecesse novamente. Mike queria ter ido ver o que era , mas preferiu seguir Juliana. Quando Alex ia passar pela porta , a mesma se fechou do nada. Juliana virou-se para trás e tentou abri-la , mas parecia estar trancada. Alex olhou em sua volta e os passos tinham parado. Ele então tentou girar a maçaneta , mas sem sucesso . Mike chutava e batia com força , mas dentro da casa nada podia ser ouvido.

Como se seus pulmões tivessem parado , Alex tentava respirar e puxar ar. Ele sentiu algo lhe puxar pela perna , seu corpo fora contra o chão sentindo uma dor enorme ao cair. O clima havia mudado de agradável para um frio incomodo. A agonia em seu rosto era aparente. Ele tentava se levantar , mas não conseguia como se suas forças tivessem evaporado.

- N-não  - Ele  falou

A cada segundo que se passava seu rosto ficava vermelho , já não conseguia respirar. Seu corpo levitou rápido demais para o teto , se não estivesse com pânico e sem ar , acharia aquilo em outras circunstancias incrível. Alex estava preso no teto por uma força invisível , sem ar  , e assim como veio se foi. Ele caiu com bastante força no chão , pode-se ouvir um barulho alto e um gemido de dor. Kevin que estava no andar de cima , caiu no chão com sua pele em decomposição , vestígios do liquido preto grudado em sua boca , seus olhos de amarelos voltaram a cor normal. Sua cabeça bateu fortemente no chão. Um fogo começou no quarto de Juliana.

- Merda , por que as chaves não estão abrindo? – Mike perguntou .

Juliana estava apavorada , supondo que havia um ladrão na casa. Mas Mike apenas queria agora tirar o irmão dali , e por algum motivo as chaves não estavam abrindo e Alex não respondia.

***

Bateu na porta três vezes de forma rápida e forte. Louis girou a maçaneta ao ver quem era. Allyson sorriu de lado para Louis. Ela estava aflita , triste e confusa. Enquanto caminhava pelas ruas , sentia o calor do sol bater contra sua pele. O dia estava lindo que chegava a ser um deboche para qualquer um , ainda mas com tantas perdas. A ultima coisa que ela queria era ficar sozinha em casa.

Ally sentou-se no sofá , ela não exibia nenhuma emoção  , mas era claro que ela havia chorado , já que seus olhos estavam levemente inchados. Louis se jogou no lado oposto cansado.

- Hãm... Cadê a Hanna? – Ally questionou.

- Saiu – Louis respondeu com indiferença.

Allyson sabia o motivo do rapaz ao seu lado estar agindo daquela forma com ela. Louis não é assim , na verdade ele é bem divertido quando quer e muito confiante. Ela sentia-se a pior pessoa do mundo e muito azarenta também.

- Você me odeia agora? – Ela se aproximou do rapaz fazendo o mesmo tirar seu olhar da tv – Você me deia agora né?

Louis suspirou fundo. Aquilo era complicado demais.

-Você sabe o que eu sinto , sabe o como é não ser correspondido– Ele disse por fim.

Aquilo era verdade. Allyson amava Mike , mas o ele não sentia a mesma coisa , não era reciproco. Do mesmo modo que Louis amava Allyson e não era reciproco. Ally achava aquilo clichê demais , e de fato era , mas odiava estar naquela situação ,por que não queria aquela indiferença por parte dele , muito menos perder a amizade dele.

- Então não aja com indiferença comigo , por favor – Allyson falou baixo com a cabeça baixa.

Ela estava frágil demais. Sentia um nó se formando em sua garganta , então varias lagrimas se acumularam em seus olhos fazendo ela ver embaçado. Louis , odiava ver ela daquele jeito , então a  envolveu em uma abraço de lado, sentindo a pele dela em contato com a dele. Allyson continuava a chorar. Ela tinha escapado da morte , soube que sua amiga tinha morrido e agora sua vida amorosa – que odiava – estava cada vez mas enrolada.

‘’É horrível odiar alguém pelo simples fato de não conseguir odiá-lo."

***

Mary tocou a campainha porém ninguém atendeu. Bufou irritada. Girou a maçaneta surpresa pela porta estar aberta. Franziu o cenho , e chamou por Allyson. Apesar de estar de dia , a casa de Ally estava com as janelas fechadas pelas cortinas por isso a luz não entrava. A garota observava cada cantinho com certo receio , ela sentia um frio na espinha. O ambiente tinha mudado completamente quando entrou na casa da amiga.

- Ally? – Chamou novamente.

Sentiu uma brisa fria passar por si. Olhou para o fim do corredor e viu uma garota ruiva de cabeça baixa , com as roupas sujas e  pingava algo dela formando uma poça ao redor. Elina , pensou ao reconhecer a garota. Mary deu um passo para trás , então a ruiva deu um passo a frente.

Elina segurava uma faca em uma de suas mãos , a ruiva levantou a cabeça e seus olhos antes verdes estavam amarelos , ela sorriu de forma maníaca , e com a parte afiada da faca ela passou pelo rosto sem omitir dor alguma , saindo sangue depois.

Mary via a cena assustada , quem em sua sã consciência iria mutilar seu rosto?

Elina começou a andar em direção a Mary de forma desajeitada. Mary sentia medo e pavor , foi até  a porta e saiu fechando a mesma atrás de si. Se ela estava confusa , agora estava totalmente perdida. Sua pele que era branca ,a gora parecia papel de tão pálida que estava. Precisava de espaço e tempo para assimilar o que aconteceu. As pessoas na rua olhavam Mary intrigados pela agonia expressa na garota.

***

No próximo capitulo

Mikaela olhava seu reflexo no espelho. Sentia uma dor horrenda em sua cabeça , e mesmo que não quisesse , ela já estava chorando. As lagrimas quentes e salgadas , rolavam pela bochecha caindo sobre a pia. Mikaela não entendia ao acerto o que estava acontecendo ao seu redor , mas principalmente com sigo mesma. Ela olhou para sua mão – que estava tremendo – e sem fazer força alguma puxou a unha de seu dedo mindinho. Ao ver a unha tirada ela apenas prolongou o choro. Fungou duas ou três vezes tentando sessar aquilo. Lavou as mãos , e fez um pequeno curativo. Tentando tirar pensamentos ruins da cabeça , ela visualizou sua imagem no espelho , sentindo algo revirar seu estomago e apenas deu tempo de se curvar e levantar a tampa do vazo. Ela sentia tudo voltar.  Depois de alguns minutos , se recuperando , ela puxou a descarga. Foi até a pia novamente e ao limpar a boca viu que o que tinha vomitado na verdade era algo preto.