Hereafter escrita por Suzana Alves


Capítulo 19
Cap. 16: Perguntas


Notas iniciais do capítulo

Nossa quase um mês sem postar? Okay, não me batam. É que incrivelmente eu ando curtindo meu verão e saindo do meu quarto. Milagres acontecem hahah’

E veja só, depois de um longo tempo eu ainda ganho mais duas recomendações. Vocês não fazem ideia o como isso me deixa feliz, serio. Ao entrar na minha contar e ver “ ... recomendou sua história Hereafter”, cara eu quase pulo de empolgação.

Então muitoo obrigada Neka e Caçadora das Estrelas pelas recomendações. Espero não decepcionar vocês.

Leiam as notas finais. Importante.

Booa leitura e como sempre, desculpa ai pelos erros né kkk



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Entrei depressa logo após me despedir do Adam. Já estava ao pé da escada quando vi uma pequena folha presa ao lado do porta retrato pendurado na parede.

“ July, logo depois que você saiu em seu passei romântico, seu pai e eu não resistimos a saudade de quando era a gente namorando. Então saímos para o nosso “passeio romântico” e não se preocupe se demorarmos, pois como somos adultos não precisamos mais de hora para chegar.

P.S: Pedimos pizza para você, irá chegar as oitos. Viu como te amamos!

Beijos”

Okay, não sei se volto para a Ponte Golden Gate, e me atiro de lá, ou se apenas ignoro esse recadinho. Bem, acho que vou ficar com a segundo opção, afinal não vale apena perder minha vida pelas idiotices da minha mãe.

Serio, minha mãe só deve está pirando.” Passei romântico”? Que passei romântico? Se ela soubesse onde eu estava iria ver como não tinha nada de romântico. Mas pelo menos tiveram a consideração de lembrar que me alimento.

Joguei o papel em um canto qualquer e voltei a subir as escadas. Ao chegar enfrente a porta do quarto, vi que tinha uma pequena greta e de lá dei uma olhadela dentro. E lá estava ele, deitado olhando para o teto. Parecia que seus pensamentos estavam longe.

Respirei fundo e com o meu melhor sorriso entrei.

– Achei que iria se esconder de mim novamente. – Disse, tentando não ser muito rude.

– Você iria me encontrar de qualquer forma.- Respondeu sem nem ao menos se virar para me olhar.

Eu que ainda estava parada próxima a porta de vagar fui em direção a cama e lá me sentei.

– Hey, olha para mim. – segurei a sua mão e ele devagar se virou.

– Você também não vai dizer que estou mentindo? – Ele parecia chateado, mas não zangado como antes.

– Eu sei que não está. Eu te conheço melhor do que qualquer um que ainda vai te conhecer. – Sorri imitando a sua fala do dia que ele me prometeu não dizer que o amava.

– Ninguém vai mesmo me conhecer, afinal já estou morto. Lembra? – Ele voltou a olhar o teto.

– Nunca esquecia. Mas isso não importa. – Subi em sua barriga deixando minhas pernas envoltas do seu corpo. – Eu sei que você não mentiria para mim.

– Juh eu estou com medo. – Disse olhando dentro dos meus olhos.

– Eu também estou Nathaniel. Mas me ignorar não vai ajudar em nada.

– Não estou te ignorando.

– Mas não estava olhando para mim até eu vir parar aqui. – Disse o fazendo sorrir.

– Você se aproveita para ficar pertinho de mim. – Sorri e dei um beijo em seu rosto.

– Tenho que aproveita a cada segundo mesmo. – Me levantei.

Eu realmente acreditava que ele não mentinha, mas sabia que tinha alguma coisa na qual ele não me contará, e isso estava me deixando intrigada.

– Quer ver um filme de terror? – Sugeri o fazendo revirar os olhos.

– Você não se cansa desses filmes? – Sorri revirando minha gaveta de filmes.

– Não, e pelo jeito você ainda tem medo. Algo que não devia já que você seria perfeito para fazer um filme. – Brinquei o fazendo rir.

– Nossa eu sou tão assustador que chega dói. – Normalmente não, mas hoje você me assustou. Pensei.

– Que tal colheita maldita? – Levantei a capinha e ele se levantou.

– Por que você não me deixa escolher, só dessa vez. – Dei de ombros o dando espaço para pegar um filme. – Vamos ver LOL!

– Hey eu queria ver terror. – Bufei. – E porque logo esse hein?

– Sei lá, gostei da menina da capa. Ela é bonita. – Riu.

– A Miley Cyrus é linda, mas o amigo dela é mais. – Provoquei.

– Mas do que eu? – Ele já estava bem perto me fazendo arrepiar.

– Mais, muito mais! – Insisti o fazendo se afastar para por o filme.

– Veremos o que ele tem de tão interessante assim.

Joguei-me na cama e ele ao meu lado. E esperamos o filme começar.

O filme começou e eu me aconcheguei nos braços do meu amigo para curti aquele momento.

Eu gostava daquele filme, não mais do que os meus de terror, mas até que era legal. Na verdade eu havia o ganhado da Melissa que era fissurada na Miley.

Logo que o filme começou o Nathaniel não parou de criticar o antagonista, falando até que ele tinha boca de moça, serio essa eu tive que me segurar muito para não rir.

– A para de ser chato, olha que boquinha linda. – Provoquei o fazendo bufar.

– Fala serio Juh. Ele tem uma boca igual de menina, duvido nada que está até de batom. – Dessa vez não consegui me segurar e ri.

– De batom ou não eu beijava ele. Que sorte a Miley tem.

– Você beijaria ele é? – Ele já tinha se virado e ficado por cima de mim. E lógico que eu corei, por que diabos eu sempre coro?

– Beijaria. – Afirmei.

– Sabe de uma coisa? – Ele sorria mesmo com todas as minhas provocações. Certo ele estava se divertido mais do que eu.

– O que?

– Acho que de tanto falar de boca e beijo, me deu uma certa vontade de te beijar. – Ele falava tranqüilo, e eu só ficava ainda mais envergonhada. – Ainda mais com você tão vermelhinha assim.

– Você é um idiota.

– E você uma doida.

Ele me beijo, um beijo calmo, mas que fez todo meu corpo esquentar. Todo meu corpo respondia ao toque dos seus lábios aos meus. Era como se eu sempre necessitasse desse contato. E ao tê-lo era a melhor sensação que já tive.

– Nate posso te fazer uma pergunta? – Cortei o beijo, mesmo não querendo. Mas sabia que aquele seria o momento perfeito para tirar as minhas duvidas. – Eu sei que você nunca mentiu para mim. – Ele sorriu. – Mas tem algo que não sai da minha cabeça.

– O que Juh?

– Por que eu? Sei lá, mas sempre quis saber, você sempre foi tão popular, por que logo a nerd? E se a Margo estiver certa. Por que logo eu ser a chave? – Ele saiu de cima de mim e seu sorriso desapareceu. – Você nunca foi ver seus pais? Por que só ficar ao meu lado? Claro que eu não me importo que você fique comigo, eu adoro ter você de volta, mas por que eu? Eu não entendo isso.

Ele não olhava mais para mim, o silêncio entre nós foi duro, no qual só se ouvia ao som do filme. Quanto eu esperava uma resposta ele fitava novamente o teto, até parecia que ele não estava mais ao meu lado.

– Hey Nate. O que você se... – levei um susto ao ouvir a campanhinha tocar.

Me levantei e sem dizer mais nada a ele fui atender a porta.

Era a pizza, como já estava paga apenas peguei e fui a cozinha pegar um prato. Quando cheguei lá me surpreendi ao ver meu amigo sentado.

– Achei que você tinha ficado lá em cima.

Ele apenas apontou para o microondas e sorriu de lado.

– Pipoca? Mas você não come.

– Mas você sim, achei que iria querer. – Eu o conhecia bem demais para saber que isso era um pretexto para fugir das minhas perguntas.

– Minha mãe pediu pizza. – Mostrei a caixa que segurava.

– Lembro de quando comia pizza. Nossa que saudade. – Sorriu e foi pegar a pipoca que já não parava de apitar. – Se não quiser depois eu jogo fora.

– Não, deixa ai, depois eu como. – Peguei um copo e enchi de coca-cola.

– Acho melhor se apressar se não o filme vai acabar. – Ele já ia subir quando o chamei.

– Hey Nathaniel espera. Você não me respondeu. - Mas uma vez ele sorriu e se virou de volta para a escada.

– O filme Juh, o filme.

Eu sabia que ele não ia responder, e aquilo estava me deixando mal. Afinal o que ele escondia. Por que diabos eu? Ele nunca me dissera que me amava, sei que suas atitudes demonstravam isso. Mas se esse amor só for mesmo de amigo. Sei lá, talvez ele só esteja me beijando por não ter mais ninguém para beijar.

A droga!

Subi depois de já ter comido a pizza, levei comigo a pipoca e outro copo de coca.

Logo que entrei no quarto vi que o filme já estava no finalzinho. Mas como já o tinha visto antes não dei muita importância. Me sentei na cama com a pipoca no colo.

Nathaniel estava deitado prestando mais atenção do que eu esperava no filme, ou isso era só mais uma desculpa para me evitar.

– Eles estão juntos. – Ele disse depois de um tempo que sentei.

– É eu sei. Ela ama mesmo ele, tipo desde sempre. – Disse, mas confesso que passei em mim não na Lola do filme.

– É ele também. Desde sempre e para sempre. – Não sei se ele tinha se referido ao Kyle ou a si mesmo como eu.

A única coisa que sei é que quanto me virei para ver se conseguia descobrir algo pela sua expressão ele continuava serio olhando para o filme, sem expressão alguma que o pudesse entregar.

– É acho que sim. – Disse por fim e o silêncio voltou.

Eu já não agüentava comer aquela pipoca, na verdade não comi nem a metade. Depois que o filme acabou botei o pote no chão ao lado da cama e me deitei.

– Seria tão bom se tudo fosse como nos filmes. – Eu disse e ele se virou para mim depois de tanto tempo.

– Por que?

– Porque é muito fácil. Ela gostava dele, e ele gostava dela. E eles ficaram juntos. Só ficaram separados por uma bobeirinha, mas logo reataram sem dificuldade quase alguma.

– É.

– Mas sabe, que assim é até meio sem graça. – Sorri e ele pareceu não entender.

– Como assim?

– Tudo muito fácil não tem graça. É sempre bom um desafio.

– Mas nem sempre se ganha em um desafio. – Disse calmo e eu revirei os olhos.

– Sei, mas o que vale é que tentamos. Eu sei que prefiro quando as coisas são mais complicadas. – O futuquei, mas ele não riu nem nada.

– Nerds realmente gostam de desafios.

– Hey, eu nem sou mais tão nerd mais.

– Eu não estava falando de você. – Disse seco.

– De quem então? – Agora que não estava entendendo era eu.

– Não importa. – Ele se levantou e foi até a tevê. – Ainda quer ver aquele filme de não-sei-o-que-maldita?

– Não. Quero que você pelo menos responda a uma de minhas perguntas. – Disse rude.

– Juh eu não tenho o que responder a você. – Ele continuava de costas para mim, e isso estava me irritando.

– Será que é difícil olhar para mim? – Dito isso ele se virou.

– Nunca.

– Que bom. Agora me responde, você sabe alguma coisa?

– Sobre o que? – Ou ele não estava mesmo entendendo, ou só queria me irritar ainda mais. E devo dizer que ele estava indo muito bem no quesito em me irritar.

– Mas que merda Nathaniel. Você sabe por que eu sou “a chave”? – Fiz aspas com as mãos e ele deu de ombros.

– Deve ser porque você seja minha melhor amiga, não sei. – Ele tinha uma sobrancelha arqueada, e eu sabia o que isso queria dizer.

– Agora você está mentindo! – Disse seria.

– Maravilha, agora você também acha que sou um mentiroso. – Sua expressão era sombria, não parecia o meu amigo.

– Como eu disse, eu te conheço e sei muito bem quando mente.

– Okay, então eu estou mentindo. – Ele bateu a mão contra a própria perna.

– Então me diz a verdade. Porque disso tudo?

– Acredite, eu queria saber também. Eu estou morto há seis anos, e ninguém apareceu com um manual para me explicar porque de todas essas coisas, e muito menos do porque eu não fui para sei lá onde. – Seu jeito de falar era debochado, coisa que era muito difícil de ver, pelo menos quando ele era vivo comigo ele nunca tinha falado dessa forma.

– Mesmo com essa ironia toda, eu sei que não mentiu, não agora.

– Droga Jullie. O que você quer saber afinal? Eu já disse que não sei porque você me ver, disse que não sei como ir. Eu tenho teorias, mas não é nada certo.

– Isso tem algo a ver com eu dizer o que sinto? – Ele me olhou surpreso.

– Talvez, não importa.

– Importa sim.

Eu ainda estava sentada na minha cama, mas quando ele voltou a se virar eu me levantei indo até onde ele estava e o abracei.

– V-você sente o mesmo por mim? – Perguntei com o coração a mil por hora quase saltando para fora.

Eu não poderia nem fazer suposições pelos batimentos do seu coração ou pelo o modo que ele respirava, pois o seu coração não batia e seus pulmões não precisavam mais de ar.

– Sempre. - Disse e desapareceu.

Depois de sua resposta, uma única palavra “sempre”, eu não consegui dormi. Não foi um sim, nem um não. Apenas um sempre.

Nunca fui burra, mas confesso que não entendia muito bem. Certo ”sempre” acho que seria como um sim. Mas ainda mais profundo, como se desde sempre ele me amasse. Mas como eu nunca percebera isso antes?

Tudo bem que nós éramos muito novos antes de sua morte para pensar em algo relacionado a isso, mas eu nunca nem imaginei.

Ele sempre brincava dizendo que irmos casar, mas sempre achei que era apenas para me animar por ninguém falar comigo ou coisa do tipo. E ainda teve um dia antes dele ser internado e descobrir sua doença que ele ficou me perguntando se eu gostava de alguém, mas ele em momento algum disse que gostava de alguém, muito menos de mim.

Eu passei aquela noite pensando nisso. De tantas perguntas, a que menos iria nos ajudar no caso que o via, era a que mais tomou conta de mim. Sim eu estava feliz, mas triste ao mesmo tempo, por saber disso só agora.

Bem, não foi o tipo de declaração que eu esperava, mas tudo dava a entender que ele sentia algo romântico por mim, e isso era o bastante. Juro que fiquei feliz que ele tenha ido embora afinal eu não teria me segurado em não dizer que o amava se ele tivesse ficado.

Ah como é difícil um relacionamento, ainda mais quando o cara por qual você esta apaixonada já estar morto.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que isso será mais que surpreendente, mas eu consegui escrever toda Hereafter. Sim ela já esta todinha escrita... Perguntas... Porque diabos você esta demorando tanto para postar dona Suzannah? amores verão, beijo na boca – okay nem tanto -, falta tempo até para ligar o note. Mas juro que irei postar ela toda antes de começar minhas aulas.
Ah e como agora não tenho ela mais para escrever eu meio que tive ideias para três novas fic... Então eu queria saber de vocês, qual delas vocês se interessariam mais para ler.

1º Romeu e Julieta. Porque isso soa tão clichê?
Sinopse: “Romeu e Julieta, uma das mais lindas histórias de amor”. Meu Deus, que coisa mais R-I-D-Í-C-U-L-A.

E quem diria que logo eu iria ganhar um nome tão ridículo como Romeu. Meus pais só devem ser loucos ou não terem um pingo de criatividade. Romeu, Romeu, Romeu. 18 anos e eu ainda não me acostumo com esse nome.
O pior do que ter um nome brega como Romeu, é ter que me mudar para Miami e acabar estudando com uma guria que coincidentemente se chama Julieta.
Seríamos nós a verdadeira reencarnação do casal que deu a tão inspirada ideia para a história mundialmente conhecida? Que idiotice pensar em tal coisa. A história de William Shakespeare pode até ter sido algo memorável, épico, um jovem casal que preferiu a morte a ter que se ver separados. Mas no meu caso eu prefiro morrer a me ver como um casal com a Julieta. Menina irritante e marreta!
“Meu único amor nascido do meu único ódio! Conhecido por acaso e tarde demais! Como esse monstro, o amor, brincar comigo. Apaixonar-me pelo inimigo. W.S”
Uma história que não envolves brigas entre parentes e muito menos a proibição de um romance. Mas sim um ódio tão grande entre ambos que é capaz de ligá-los em um elo inquebrável.

2º I want you teacher !
Sinopse: Sophie Adans, uma adolescente que por trás de sua mascará de garota perfeita esconde uma verdadeira pervertida. Ela que em seus 15 anos fez de tudo para conservar sua imagem em Nova York como a menina gênio, ao se mudar para Londres se vê sem saída sobre a tentação do seu professor de Francês. Um desejo carnal que pode se transforma em amor.
Será que ela conseguirá manter sua mascará firme até mesmo na presença do seu amado professor, ou será que ao seu lado Sophie poderá ser quem realmente é? - Mas talvez um indesejável colega de turma possa acabar tornando as coisas ainda mais complicadas...

“- Hey professor, que tal umas aulinhas particulares? – Sorri docemente enquanto minhas unhas se arrastavam em seu abdômen.”

Sem mascarás, sem mentiras, apenas ele e ela entre quatro paredes de uma sala de aula!

3º Porque o amor é a minha maldição
Sinopse: Annabel, uma jovem que com apenas 14 anos já é dona de uma beleza formidável, desde que ocorreu sua primeira menstruação fazendo com que seu corpo já belo ganhasse curvas invejáveis, todos os homens a olhas com desejo. Ela que por ainda ser muito nova e por morar com sua tia-avó, nunca se interessou por rapaz algum, mas com a chegada de uma nova família na cidade algo começa a mudar. Fora os diversos assédios que recebia, ela vivi uma vida normal de uma adolescente, mas com a aproximação dos seus quinze anos visões a fazem sentir perturbada. Corpos mutilados, chamas consumido corpos de mulheres e uma árvore que parece chamar por ela.

Um antigo legado que ela terá que suportar e assim travar uma luta contra uma antiga maldição, que é seu próprio amor!

É isso, espero comentários hein. E quem sabe mais uma recomendação hahah beijos