O Livro Do Destino escrita por Beatriz Azevedo


Capítulo 29
Acampando no pior lugar do mundo p2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/391375/chapter/29

Do nada um brilho verde começou a iluminar o local, e em pouco tempo três fantamas apareceram em minha frente.

–Julie! gritava um deles.

–Sai de perto coisa desalmada. falei jogando meus sapatos no fantasma que nem sentiu.

–Julie... falou outro.

–o que? perguntei como se fosse paciente.

–você corre perigo, Julie. falou o outro.

–diga algo que eu não saib. falei tentando não me desesperar.

–Não, Julie, você corre perigo...

–Você corre perigo agora... completou um.

–e você correrá perigo. completou outro.

–seus amigos correm perigo...

–e não há nada que você possa fazer para impedir, Julie, este é o seu destino, é o destino de todos os seus amigos.

Aquela conversa me deixava cada vez mais confusa.

–Vocês sabem algo sobre o destino? perguntei.

–Aquele livro não mostrou o real poder dele, Julie, ainda não. respondeu um.

–Por quê não? eu perguntei, poxa, ele estragou minh vida e ainda não mostrou ''o real poder''

–Não, julie- respondeu o fantasma como se lesse minha mente- o destino ainda quer algo.

–E o que seria? perguntei.

–Não podemos lhe contar, Julie, mas você corre perigo.

–do que adianta me alertar sendo se não posso fazer nada pra imedir? perguntei já sem paciencia.

–Só tome cuidado. falou um dos fantasmas.

–Ok- falei um pouco irritada.- mas já que estou aqui, quem são vocês?

–Isso não cabe em vosso pensamento, isso não será revelado a você, mas do jeito que seu destino se encaminha, irá ter o mesmo fim que nós, mas se lhe servir de consolo podemos ser considerados seus amigos.

–amigos sem identidade revelada? ironizei.

aí o fantasma perdeu a paciencia.

–Somos fantasmas do futuro, bobinha. Um falou rindo.

–futuro de quem? Perguntei.

–Cale a boca, só fale algo se realmente houver necessídade. o fantasma falou como se fosse meu pai.

–Então, deixe-me fazer outra pergunta, o que quis dizer aquela cena do baile? perguntei.

–saberás no momento certo. respondeu um dos fantasmas.

Abri meus olhos, continuava sem enxergar e isso já estava me irritando.

–Laura! gritei atrás de minha amiga.

–Oi, ju, algum problema? ela perguntou.

–eu estou com medo. respondi agarrando sua mão.

–que foi, Ju? ela perguntou.

–Não sinto que estamos seguros. respondi.

–você sentiriasse mais confortável se conguisse enxergar? perguntou laura.

fiz que sim com a cabeça.

Laura pensou um pouco.

–Tive uma ideia! falou Laura assustando-me.

–Fale. falei ansiosa pela ideia brilhante que chegaria a meus ouvidos.

–Podemos desenhar alguns biscoitos de chocolate para comer! ela falou como uma menininha de quatro anos.

–Odeio interromper a ideia genial de vocês duas, mas eu tive uma ideia. falou Felipe atrás de mim.

–Sim?perguntei sem muitas esperanças.

–e se desenharmos um óculos que permita sua visão? Felipe falou me deixando surpresa de como era uma boa ideia.

–Boa ideia. falei.

–Ok volto já. ele falou indo embora provavelmente entretido com a ideia.

–Pois é- falou Laura- Então ele tem dom para desenho, talento para matemática, já viajou o mundo inteiro, adora ler, é criatívo e conquistou seu coração? venceu a ficha do Mike.

– nada a ver, Laura, você só inventa isso para me deixar confusa. falei.

Laura riu e eu consegui dar uns tapas naquela aproveitadora de situações.

–Você ainda está com medo, Ju? se estiver eu tenho certeza que não vai faltar gente para lhe dar um abraço. falou Laura rindo ainda.

–Você zomba de mim, mas se eu começar a falar do seu namorado você fica brava, eu nem namorado tenho para você me zoar tanto. respondi.

–Ju, você precisa de um abraço, Mike!

tentei dar um tapa nela, mas ela se esquivou.

–Que foi, Laura? perguntou Mike.

Laura começou a rir muito e eu fiquei dando tapas nela, depois de uns vinte minutos Felipe voltou.

–Hey, Julie, consegui acabar.

Ele colocou os óculos em mim e de repente eu estva exergando normalmente novamente. E por certa felicidade o abraçei, mas parei assim que Laura e a risada dela me lembraram dos tapas que eu estava contando.

–Obrigada. falei assim que Laura fugiu.

–Não foi nada. ele falou sorrindo.

finalmente reparei no lugar que eu estava, não precia ser dentro do labirinto, era um lugar bem amplo e arejado, um riacho de água cristalina ficava mais ao fundo, já estava tudo escuro, mas Laura desenhou algumas lanternas potentes que iluminvam bem o lugar, o tempo havia passado muito rápido.

Me aproximei do lago e olhei meu refelxo, eu estava estranha com aqueles óculos. meu cabelo estava todo bagunçado e cheio de gravetinhos. me sentei do lado do riachinho e fiquei ouvindo o barulho da água, tentei pesar no que eu poderia fazer para tentar mudar meu destino, era óbvio eu só teria que fazer coisas que eu nunca faria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Livro Do Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.