O Valor Do Amor escrita por Cate Cullen
- Tenho a dizer, minha irmã, que nunca pensei que isto acontecesse. – diz Emmett pegando na mão de Esme quando está a descer as escadas.
- Estou demasiado feliz para me chatear contigo. Mas a verdade é que gostaria que confiasses mais nas capacidades da tua irmã.
- A minha irmã vai casar, quem diria.
Esme não consegue deixar de sorrir.
- É verdade. Quem diria.
- E estás tão linda. – elogia Emmett.
Esme sorri. Está realmente linda. O vestido branco, com as mangas até ao cotovelo volumosas, folhos a enfeitar as mangas e o corpete, também enfeitado com uma corrente de ouro com pequenas pedras pretas. Um colar de pérolas a adornar-lhe o pescoço e uns brincos compridos. O cabelo apanhado num carrapito e uma tiara de pérolas a contrastar com o cabelo preto.
Emmett acompanha-a no coche, será ele a leva-la ao altar.
Carlisle mal consegue acreditar quando a vê. Tão bela a vir na sua direção.
O padre casa-os e saem juntos da igreja indo no coche até casa de Carlisle que agora é de Esme também.
- Sou duquesa. – murmura ao ouvido do irmão quando ele a ajuda a descer do coche.
As pessoas comentam que um homem tão importante não devia casar com uma mulher chamada prostituta por muitos. Outras dizem que a vida é deles e nem comentam.
Os reis também estão presentes no baile de casamento. George não está muito agradado. Pensou em torna-la sua amante de novo e agora ela está casada. A rainha não se mostra muito aliviada pelo casamento, sabe que ela pode continuar a seduzir homens, incluindo o rei, e a leva-los para a cama, independentemente de ser casada ou não.
Rosalie arranja um momento para a levar até junto de uma janela para conversarem.
- Nunca pensei, Esme, nunca pensei.
Esme sorri.
- Eu sei. Mas agora sou casada e sou duquesa, Duquesa de Somerset.
Rosalie ri.
- Eu sou amiga da Duquesa de Somerset.
Esme junta-se ao riso.
- Devias seguir o meu exemplo. Para ti até seria mais fácil. – diz Esme. – Podias alegar a tua virgindade e casar com o mais rico e nobre que te aparecesse.
Rosalie sorri.
- Eu prefiro esperar até encontrar alguém que me ame mesmo. E depois casamos e temos filhos.
Esme torce o nariz.
- Muito gostas tu dessa ideia. Não percebo porque todas desejam tanto ter filhos.
Rosalie ri.
- Porque é uma coisa boa. Uma criança é uma coisa maravilhosa.
Esme abana a cabeça.
- Não concordo.
- Já pensaste que agora que és casada terás de dar um herdeiro ao teu marido?
Esme realmente não tinha pensado nisso.
- Talvez daqui a uns anos. – diz encolhendo os ombros. – Quando for mais velha.
- Quanto mais depressa melhor. É sempre mais fácil agarrar um homem estando grávida.
Esme suspira.
- Eu já o agarrei. – diz. – Agora o importante é não solta-lo.
- Engravidar ajudava. – Rosalie interrompe-se. – Podes ter filhos não podes?
Esme encolhe os ombros. Como pode saber se nunca tentou?
- Sei lá! Nunca tentei!
- Já dormiste com tantos homens e nunca engravidaste…
Esm ri.
- Isso é porque tomo umas ervas, tontinha. – diz.
- Umas ervas?
- Sim. – encolhe os ombros. – Uma coisa que impede de engravidar.
- E quando quiseres ter filhos?
- Rosalie, mete uma coisa na cabeça, eu nunca vou querer ter filhos.
- Pronto! Mas supondo que querias.
- Deixava de tomar. Acho que se deixar posso engravidar. De qualquer forma não tenciono faze-lo. Não quero ficar uma gorda feia.
Rosalie ri.
- Olha para a rainha. Já teve um filho e não está gorda.
- Mas esteve gorda nove meses.
- Isso porque estava grávida, depois emagrece.
- Não importa. É uma chatice e os bebés são umas coisinhas horrorosas e choronas que dão demasiado trabalho. Tem os filhos todos que quiseres e não me metas nisso.
Rosalie ri.
- Nem parece que tens um irmão mais novo.
- Por ter um irmão mais novo e que sei como os bebés são chorões. E agora, com licença, vou dançar com o meu marido.
- Eu vou ver se arranjo a minha próxima conquista. – diz Rosalie.
Esme ri.
- Boa busca.
...
Já passa muito da meia noite quando os convidados se vão embora e os noivos sobem para o quarto.
Carlisle está nervoso, é a primeira vez que está com uma mulher.
Fecha cuidadosamente a porta quando já estão os dois dentro do quarto.
Esme sorri para ele.
- Gostou da festa? – pergunta Carlisle.
- Foi maravilhosa. – garante. E a verdade é que só as festas da corte são mais sumptuosas.
- Ainda bem que gostou.
- Queria perguntar-lhe se nos podemos tratar por tu. – diz Esme. – Afinal somos casados e apaixonados.
Carlisle sorri.
- Claro que sim, minha querida.
Esme aproxima-se dele e beija-o.
- Esme, quero que saibas que nunca dormi com nenhuma mulher.
Esme já sabe.
- O que torna tudo ainda mais especial. – murmura beijando-o de novo.
- Amas-me? – pergunta Carlisle.
Esme sorri.
- Muito.
- Também te amo.
Esme aproxima-se dele levando as mãos ao seu peito começando a tirar o casaco fazendo-o deslizar pelos ombros dele. lentamente aproxima a boca da dele beijando-o lenta e profundamente. As mão de Carlisle estão imediatamente na sua cintura puxando-a contra ele. Como sempre Esme esquece tudo ao sentir a língua dele invadir a sua boca explorando minuciosamente cada milimetro. O desejo invade-a inexplicavelmente acompanhado de uma ansiedade crescente de o ter dentro de si. As mãos de Esme fogem para a camisa de Carlisle começando a desapertar-lhe os pequenos botões o mais rápido que consegue, deseja-o, anseia por ele, mais do que alguma vez desejou ou ansiou por qualquer outro.
Assim que a camisa de Carlisle está no chão a boca de Esme desce pelo pescoço dele até beijar o seu peito forte. Lentamente, tentando controlar a urgência dentro de si, beija-o desde o pescoço até aos abdominais definidos. Carlisle geme ao sentir a boca dela tocar a sua pele agora exposta totalmente para Esme,. Nunca sentiu tanto prazer na sua vida como agora apenas com o toque desta mulher, que agora é a sua mulher.
Agora com mais urgência Esme pega nas mãos de Carlisle e guia-as até às suas costas fazendo-o começar a desapertar o vestido. Os dedos trêmulos de Carlisle puxam as fitas soltando o vestido que com um jeito do corpo de Esme cai livremente aos seus pés.
Carlisle vê pela primeira vez uma mulher em roupa interior e esta mulher em especifico provoca-lhe calor por todo o corpo que se concentra rapidamente num único ponto.
Com segurança Esme pega numa das mãos dele e leva-a aos seu seio fazendo-o tocar-lhe lentamente.
- Toca-me. - Murmura não desviando os olhos azuis dos dele. - Toca-me, meu amor. - As palavras sai da boca dela sem sequer as ter planeado. É como se ele agora fosse realmente o seu amor, esta noite ele será o seu amor.
Carlisle obedece-lhe tocando os seios dela por cima do espartilho e da camisa interior lentamente. Esme passa as mãos nos ombros fortes dele e puxa-o para mais um beijo.
- Não pares de me tocar. - Pede quando sente as mãos dele hesitarem. - Eu quero que me toques.
Carlisle volta a obedecer-lhe continuando a tocar aqueles seios perfeitos. Esme pega na outra mão dele, nunca parando de beija-lo leva-a de novo às suas costas e fá-lo desapertar o espartilho que cai aos seus pés junto do vestido. Agora os seios dela estão mais livres para ele lhes tocar e Carlisle mais à vontade para o fazer. Sem esperar que ela o guie desce as mãos pelas costas dela puxando as fitas do saiote fazendo-o deslizar pelas pernas dela.
Imediatamente Esme tira pela cabeça a camisa interior ficando totalmente nua diante de Carlisle.
Carlisle parece come-la com os olhos, mas ao contrário do desconforto que os olhares de outros homens provocavam em Esme, o olhar de Carlisle só a faz sentir mais vontade de se deitar com ele. Apenas de observa-la Carlisle solta um gemido que faz Esme sorrir e aproximar-se dele encostando todo o seu corpo nua ao dele, os seus dela pressionados contra o seu peito despido.
- Toca-me. - Volta a sussurrar Esme. - Toca-me.
Mais uma vez Carlisle obedece-lhe levando as mãos para os seus seios agora livres para serem tocados como ele tanto anseia por fazer. Depois de os massajar com as mãos durante um bocado baixa-se para poder beija-los e depois, com mais segurança, começa a suga-los.
Esme não esperava que ele o fizesse sem ela lho dizer e assim que sente a boca dele tocar os seus mamilos eretos solta o nome dele no meio de um gemido.
- Estou a magoar-te assim? - Pergunta Carlisle, falando pela primeira vez e surpreendendo-se por a voz lhe sair tão rouca.
- Não. - Esme passa as mãos nos fios louros de Carlisle. - Nem um pouco. É bom. Eu gosto. Continuai a faze-lo.
Carlisle fá-lo durante mais um bocado antes de Esme descer as mãos pelas suas costas e colocar uma delas sobre o seu membro bastante apertado dentro das calças de gala que usou no casamento. Com segurança e experiência Esme desaperta-lhe as calças fazendo-as deslizar pelas pernas dele. As coxas grossas de Carlisle ficam exposta para ela e Esme anseia imediatamente por poder ter aquelas coxas pressionadas contra as suas enquanto sente aquele membro excitado dentro dela.
- Vamos para a cama. - Murmura Esme. - Quero-te, Carl, quero-te agora e não aguento muito mais. - Diz apenas a verdade e só o desejo a faz admiti-lo tão abertamente.
Carlisle puxa-a contra si e leva-a até à cama fazendo-a deitar-se e deitando-se sobre ela. Esme geme ao sentir o membro dele tocar as suas coxas deixando-a ainda mais excitada.
- Temo que isto não seja o que esperas. - Murmura Carlisle fitando os olhos dela embargados de prazer.
- Acredita que está tudo a ser o mais maravilhoso possível. - Diz Esme puxando-o contra si para um beijo.
Carlisle afasta o rosto de novo para olhar nos olhos dela.
- A sério?
Esme assente apressadamente e puxa-o de novo contra si beijando-o intensamente com paixão. Com um movimento do quadril coloca-o junto à sua entrada.
Devagar Carlisle entra dentro dela. Esme solta um gemido ainda antes de se começar a mover de encontro a ele.
Ambos seguem o ritmo um do outro e rapidamente o prazer atinge-os.
Carlisle desvia-se para o lado puxando-a para os seus braços.
Esme suspira de encontro ao peito dele, a respiração de ambos bastante ofegante.
- Amo-te. - Murmura sem saber bem aquilo que está a dizer.
Carlisle sorri.
- Também te amo. - E beija-a de novo preparado para sentir mais uma vez o prazer que nunca sentira.
E Esme perde-se nos seus beijos e carinhos esquecendo-se que agora é uma duquesa rica e poderosa.
...
O sol ilumina o quarto.
Esme não sabe explicar porque, mas sente-me muito feliz, mais feliz do que alguma vez se sentiu. Carlisle amou-a, amou-a de uma maneira tão diferente. Não se limitou a satisfazer os desejos dele, também quis satisfazer os dela. Preocupou-se em saber se a magoava. Beijou-a com tanto amor. Quando olhou para os olhos dele viu mais do que desejo, uma coisa que nunca tinha visto no olhar dos homens quando a viam nua, ou mesmo vestida. Viu amor.
Com um sorriso aninha-se nos braços dele, sente o seu cheiro, o seu calor.
Carlisle acorda sentindo-a junto dele.
- Bom dia, esposa. – murmura ainda com os olhos fechados.
Esme sorri.
- Bom dia.
Beija-o.
Ele corresponde.
- Dormiste bem? – pergunta.
É tão estranho alguém lhe perguntar uma coisa destas que ela fica sem saber o que dizer por uns momentos. Quando foi a última vez que alguém lho perguntou? Talvez a sua ama quando ainda era muito pequena.
Esme abana a cabeça para afastar estes pensamentos. Há muito tempo que não pensa na sua infância, nem quer pensar.
Quando abre os olhos vê Carlisle a olha-la com atenção.
- Está tudo bem? – pergunta.
Esme sorri.
- Não podia estar melhor e dormi maravilhosamente contigo a meu lado.
Carlisle puxa-a mais para si.
- Amo-te.
- Também te amo.
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