Come To The Dark Side, We Have Cookies! escrita por Tia Cafira


Capítulo 7
Rave parte 2




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Depois daquilo, recostamo-nos na árvore:

—É, essa árvore é ótima. - falei.

Ela riu e recostou-se no meu peito.

—Não vai dormir né? - falei.

—Claro que não. - ela disse. - Você sempre me cansa.

—É, é porque eu mando muito bem. - ri.

—Eu te canso, Jacob?

Oh oh, Jacob.

—Nunca. Eu nunca vou me cansar de você. - disse. - Muito menos, de transar com você.

—Jake, nós já fizemos amor? - ela perguntou.

—Ué, acabamos de fazer.

—Não... - ela cruzou minhas pernas e sentou-se entre elas. Nossos narizes se encostavam. Eu passei minhas mãos por suas costas. - Amor.

—Nós nos amamos? - perguntei.

—Eu não sei. Eu sei que eu te amo. - ela disse. Pra gente se amar você tem que amar também.

—Eu amo. Amo muito. Você tá comigo desde pequena. Somos muito amigos.

—É só isso, Jake? Pensei bem. Isso pode começar, ou simplesmente acabar aqui.

—O que você está dizendo?

—Jake. - ela pousa sua cabeça no meu pescoço, mas logo sobe. - Você gosta de mim mais que amiga? Amiga colorida?

—Eu... não sei. - eu fui o mais sincero que eu pude ser. Naquele momento, eu fui a pessoa mais transparente do mundo.

—Quando souber, me liga. - ela levanta catando suas roupas.

—Ei! - eu disse. - O que você quer? Quer me forçar a dizer "eu te amo"?

—Você está falando sério? - ela falou.

—Olha, eu não sei, tá bom? Eu sinto algo por você que eu não sei o que é! Nos últimos dias... Eu até achei que eu só queria sexo mesmo... Mas ontem, eu senti sua falta. Eu nunca senti falta de ninguém. Nem de Lúcio. Acho que isso é relevante.

Ela me observa por longos minutos. Minutos exatos. Ela sorri, e observa meu rosto:

—Você é lindo. - ela diz largando as roupas no chão, me agarrando.

—Você também. - digo suspirando. - E hoje, agora, vai ser nossa primeira noite de amor.

Ela sorri e joga a cabeça pra trás. Voltamos a nos beijar e retiro sua calcinha, e para não deixá-la com muito frio, apenas levantei sua blusa, e abri seu sutiã. Beijie-a, e deixei a excitação e o frio deixarem aqueles bicos prontos. Fiz uma trilha de beijos em seu pescoço, e a senti se contorcer. Cheguei ao seus seios, e eu sempre soube que ela sente muito prazer nessa área. Lambi-os, chupei-os e circulei-os com minha língua, mordiscando-os. Ela se contorcia, e me fazia carinho. Passava as mãos nas minhas costas, e pelos meus cabelos, um tipo de massagem que ela nunca fez em mim. E era muito melhor. Eu quero sempre fazer amor com a Nicole.

Enquanto aprecio seus seios, com a outra mão acompanho sua silhueta, passo a mão por todo seu corpo, e faço movimento circulares com meu dedo em suas coxas. Levantei alguns segundos para vê-la, e ela a luz do luar... Ela é muito branca. A luz branca refletia nela, e seus olhos... Ela era a mulher mais bonita no mundo. Seus cabelos jogados no chão... Sua pele sedosa... Isso era fazer amor? Todo esse tempo... Era só sentir amor, só isso. Ela sorri, e nos beijamos. Continuo a trilha de beijos, e chego em seu sexo, molhado como eu nunca havia visto, ou sentido, e eu estava tão excitado que chegava a doer. Eu sentia meu pênis latejar, e o frio não interferia em nada. O barulho da festa sumiu, e eu só sabia prestar atenção nela. Fiz o mesmo no seu sexo, sem medo algum. Fiz o oral calmo, atencioso, carinhoso, e bêbado de amor. Fazer amor, é muito bom. Muito bom... Beijo-a novamente e sussurro:

—Eu vou entrar.

E ouço um sussurro fino, um suspiro. Aquilo, era música.

Entrei nela, devagar, não coloquei tudo. Aos poucos, ela foi se rendendo ao ritmo, e eu gostava da nossa posição. Eu fiquei tão próximo dela... Eu podia ver todas as suas expressões. Ela fechou os olhos, e abriu um pouco a boca, soltando leves gemidos. Ela passou as mãos pelo meu cabelo e sussurrou:

—Mais... - e mais sussurros.

Eu acelerei. Não muito. Mas fluiu tão bem... Eu a beijava durante tudo isso... E eu queria mais, mas estava preocupado com ela. Depois, fui aumentando, e ela foi gemendo mais rápido. E eu fiquei ainda mais excitado. Foi tão bom, que quando vi, já estava indo bem rápido. Quando a ouvi pedir:

—Por favor! Por favor! - ela pedia.

—Posso? - perguntei com uma voz rouca.

—Por favor! - ela pedia tão desesperadamente...

Então, fiz exatamente o que ela queria. Levantei, para que pudesse pôr mais rápido, e segurei uma de suas pernas, para encaixar melhor. Queria chegar a todos lugares de seu interior. Então, comecei. De vez em quando, parava e botava tudo, e era nesses momentos que ela mordia os lábios, e esticava as mãos para tocar em meu membro. E então, eu começava a estocá-la de novo e ela balançava. Seus seios não paravam quietos e aquilo, meu amigo, era a visão do paraíso. Depois, segurei as duas pernas dela, e fui ainda mais rápido, quando percebi que as estocadas estavam fazendo muito barulho. O som de peles em atrito... Duas peles, dois corpos fazendo amor. Aquilo parecia deixar Nicole feliz, e tão bêbada de paixão quanto eu. Eu também estava feliz. Mas por ela estar feliz. E por eu talvez estar curtindo tanto quanto ela.

Mas aí, chegou algo que eu não esperava: o orgasmo dela. Aquilo só tinha acontecido uma vez, e comigo! Agora, era a segunda vez dela num orgasmo, e ela estava suada, e eu? Eu era praticamente uma fonte naquela floresta. Ela gritava, com um sorriso, agarrava as folhas no chão e gritava:

—Vai! Vai! - e mordia tão forte os próprios lábios, que eu tinha de beijá-los para ela não ferir a si própria. E quando chegou, ela soltou um gemido que eu só ouvi uma vez, e seu corpo pareceu... Destrancado. Foi como ver todos os segredos dela escritos em sua própria pele. E foi lindo.

 


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