A Vingança de Herbert escrita por Jessye


Capítulo 2
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Para todos que forem ler: eu REESCREVI a história. Arrumei muitos erros e adicionei coisas importantes. Leiam a introdução, por favor!
Boa leitura ;)



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Herbert estava dentro de sua caverna, junto com Klutzy. Pensando que seu plano era perfeito, diabólico, perverso, indestrutível, mas... Não parava de pensar sobre o assunto de sua arma secreta.

– Klutzy, quem eu poderia usar? Estou a ponto de começar o meu melhor plano maligno contra a ilha e esses pinguins da EPF e nada da arma secreta! – gritou Herbert, como sempre com seu tom irritado de voz.

–Click! Click c-lick, click. (Eu não sei! Apenas saia um pouco da caverna e pense mais.) – disse Klutzy (não foram palavras, mas ok).

– Claro! Como se sair da caverna serviria pra alguma cois – Herbert foi interrompido por uma voz feminina vinda do lado de fora da caverna.

– Klutzy, fique bem quietinho, sem clicks...

Dizendo isso, Herbert se aproximou da porta da caverna e começou a escutar a voz dizendo algumas coisas que lhe interessaram bastante.

– Claro! Como uma pinguim que é uma agente da EPF faz quase quatro anos, deveriam me dar créditos por isso! Tudo porque eu não sou realmente adulta uma ainda... E aqueles agentes de elite idiotas são todos adultos! Até o Rookie, que qualquer hora dessas vai fazer um estrago na agencia, tem um cargo melhor que o meu! – a dona da voz parecia bem irritada – Eu faria de tudo para ter alguma valorização nessa ilha...

Pelo mínimo que Herbert podia enxergar na porta semi aberta, é que aquela garota parecia, pelo menos, uma agente da EPF no final da adolescência. Sua cor era um roxo e ela tinha cabelos castanhos escuros cacheados. Ela usava uma blusa cinza, e mexia em seu telefone espião. Aquela garota parecia forte, destemida e estava frustrada com a EPF. E foi aí que surgiu uma ideia...

Oh, Deus... Aquela garota era perfeita para seu plano e podia ajudá-lo com algumas coisas muito importantes.

– Pra ser valorizada, você trairia até mesmo os pinguins da EPF?

Então a pinguim se virou em modo de ataque e se surpreendeu ao ver Herbert com um sorriso perverso.

– Herbert! Como você me encontrou?! – perguntou ela um pouco desesperada.

– A pergunta aqui é a seguinte: você trairia os pinguins da EPF para ser valorizada em TODA a Ilha? – Herbert estava com um sorrisinho maligno no rosto que fez a pinguim indefesa se arrepiar toda. Mas ficou um pouco animada com aquilo.

– Bem, eu... – ela ficou um pouco confusa. Agora ela deveria achar alguma maneira de prender Herbert ou chamar outros agentes, mas não. Ela olhou atentamente para Herbert, que estava extremamente tranquilo e submisso. Até parecia que não faria nada de mal a ela.

– Eu não vou te machucar garota, eu só quero conversar. Ah, já ia me esquecendo, seu nome é...?

– Eu sou a agente Jay. – respondeu ela com firmeza na voz e bem desconfiada do urso que quer dominar a ilha há anos, sendo amigável com ela.

– Seu nome de verdade, não esses apelidinhos idiotas de agente. – Herbert ironizou.

– É Jessica. – ela foi se acalmando e já não era mais uma ameaça para Herbert.

– Tudo bem, eu vou te chamar de Jessye. Fica mais legal. – Herbert disse tentando ser amigável e parecer menos assustador.

– Peraí! Por que você está tão legal comigo, Herbert? Você não quer me sequestrar ou, sei lá, me fazer de cobaia para algum experimento?! – Jessica estava confusa e nervosa de novo.

– Porque eu quero que você seja minha aliada. Lembra da minha primeira pergunta? Eu vou explicar melhor. Eu preciso de um agente secreto que me dê armas, máquinas, e informações precisas sobre os planos da EPF. VOCÊ é o pinguim que eu preciso. Então... Qual seria sua resposta?Vai ser minha aliada? Pense em tudo que eu posso lhe oferecer, garota. Você pode comandar a ilha comigo e todos vão te respeitar e temer. Mais respeitada até que a Diretoria! – disse Herbert.

– Bem, eu...

Jessica estava confusa, muito confusa. Será que isso seria a coisa certa a fazer? É uma tentação e tanto.

E então o silencio era o único que se podia ouvir naquele momento de nervosismo.

– Eu não sei bem, mas... – Jessica cambaleou um pouco com as palavras que saiam de seu bico – Mas e se os agentes descobrirem? O que eu faço?

Herbert sorriu, sabendo que faltava pouco para seu plano começar a funcionar.

– Boa pergunta, garota. Mas você tem um telefone teletransportador com você, não tem? – perguntou Herbert cada vez mais amigável.

– Sim, claro.

– Então você precisa apenas me chamar e se teletransportar para a minha caverna. Eu protegerei você.

– Você vai me proteger? Deve estar precisando mesmo da minha ajuda. – disse Jessica.

– Claro que sim, você é a chave que eu preciso para meu plano funcionar.

– Nossa, eu pareço importante agora. – ela disse animadamente.

– Mas você é. Uma pena a EPF não saber disso.

– Sim, é verdade. Eles me tratam como uma criança. – disse Jessica com uma pouco de raiva.

– E então? Aceita ou não?

– Eu só aceito se... Se você me prometer que não vai machucar nenhum pinguim. – ela disse um pouco desconfiada.

– Eu te dou minha palavra. Não vou machucar nenhum pinguim, prometo. – Herbert disse sorrindo, com os dedos cruzados atrás das costas.

– Então, sim, eu aceito ser sua aliada. – disse Jessica erguendo a mão e fechando o acordo com Herbert.

– Você não vai se arrepender, garota. – disse Herbert com um sorriso perverso.

– Assim espero.


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