Maldição Wilde escrita por A Costa, Rosalie Potter


Capítulo 40
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Depois de um loooooooooooooooongo recesso, olha quem apareceu novamente?
Pois é, gente '^^
Desculpem toda essa demora, é que a vida fica uma loucura nesse último semestre. E coloquem loucura nisso.
Mas sempre dá pra arranjar um tempo para escrever e foi isso que eu fiz.
Espero que gostem (E COMENTEM).

Rosekisses



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–Como é que é a coisa aí? –Melina deu um pulo da cama com os olhos esbugalhados do tamanho de um ovo de ganso, pra maior. Sophia já previa aquela reação ou até algo pior então não ficou até feliz pela amiga não ter caído da cama ou algo do tipo. Porque ela com certeza quase caiu dura no chão quando aconteceu.

–Eu também não sei. –Sophia suspirou caindo sentada na cama, os dedos delicados passando pelos cachos ruivos num ato de desespero. A ruiva estava até agora remoendo e lembrando-se da cana na sala da psicóloga, tentando entender como. –Ela perguntou isso e eu fiquei meio que estática. E aí obviamente saí de lá.

–Mas... Sophia!

–O que queria que eu fizesse? Respondesse?

–Não, obviamente não, mas... Droga Soph. Como ela sabe disso? Como ela...? E agora? O que será que ela quer?

–Eu não sei. Ruby tem nos ajudado desde que chegou, mas quando se trata de Makayla e Trace tudo é estranho demais para ser compreendido. Pode ser uma armadilha dessas duas, embora a Kayla também tenha dado um salto gigantesco de susto dentro de mim quando ela falara. Não é tão fácil isso ser só encenação dela.

–Só vamos descobrir na minha próxima consulta. –Sophia massageou as têmporas e suspirou, deitando na cama e abraçando a própria barriga. Melina quase sorriu. A amiga não percebia, mas desde que descobrira que estava grávida vivia fazendo aquilo, como se de alguma forma quisesse proteger seu tão precioso bebê.

–Eu realmente espero muito que ela esteja do nosso lado, mas não vou nem me atrever a ter essa esperança. –Melina suspirou longamente. Lembrou-se de que fora Ruby que ajudou com que ela ficasse no reformatório. Talvez fosse algo ruim ou bom, elas não sabiam quem a psicóloga era. –Você tem que parar de ser sabe-tudo e sair das aulas mais cedo. Rafael sempre brota nesses momentos. E agora que ele deixou bem claro que sabe do bebê, todo cuidado é pouco.

–Eu sei, já estou armando planos e estratégias para evitar nosso contato o máximo. Sei bem os corredores que ele usa porque a gente se encontra por eles então já sei por onde não passar e sei caminhos alternativos que ele provavelmente não conhece ainda. Já sei que em alguns lugares com os dormitórios ele não pode ir sozinho para “sua própria segurança”. Como se ele não fosse o maior perigo desse lugar. Ele vai burlar isso, mas não com freqüência já que ele não pode arriscar muito então dá pra eu ficar tranquila aqui.

–Eu deveria ter imaginado que você já pensou em tudo. –Melina riu olhando para a ruiva. –Alex vai conseguir o mapa da prisão e então nos reuniremos para decidir o plano. Tem certeza que quer fazer isso?

–Qual opção eu tenho? Qual opção nós temos? –Sophia enfatizou o “nós”. Ela sabia que mais cedo ou mais tarde a maldição às consumiria e as duas seriam só mais duas garotas que se suicidaram. –Se não lutarmos, isso vai nos matar. Precisamos ir até o fim.

–Então nós iremos até o fim.

~X~

Sophia estava sentada num gramado do pátio com um caderno na mão. Era o seu caderno de composições, ela não mexia nele fazia tempo, mas ainda sim o trouxera. Depois de algum tempo, sentira saudades de compor. Sentia saudades de cantar também. Sentia saudades de muita coisa na verdade. Sua vida anterior era muito agitada e ás vezes ela se cansava de tantos cursos e estudos, mas ainda assim certas coisas traziam um buraco enorme no peito. Tais como essa. Compor e cantar livremente, fazia quanto tempo que ela não fazia isso? Nem se lembrava mais.

Ela começou a folhear as páginas do caderninho. Viu-se relendo as composições antigas e chegou às que fizera para Rafael. Ele sempre pedia para ouvir uma música dela, mas ela nunca cantara pra ele. Era pessoal demais. Além disso, sua insegurança a fazia pensar que nunca estava bom o suficiente.

A ruiva mordeu a caneta preta que estava na mão e foi guiada para uma lembrança até meiga.

–Por favor Soph! –O moreno á sua frente pediu mexendo nos cabelos ruivos da namorada. As mãos correram de forma meiga para o seu rosto de boneca e ela corou, negando com a cabeça. Os dois estavam sentados no sofá da sala da casa de Rafael, num feriado comum. A cabeça ruiva estava deitada no ombro do namorado, mas o caderno estava longe da vista do mesmo.

–Fael, sabe que não são tão boas quanto você pensa.

–Não sei não e aposto que são incríveis. –Ele sorriu de forma confiante. –Quando a gente casar, você vai cantar uma delas no nosso casamento. Promete?

Ele estava fazendo muito aquilo. Mencionando um casamento, sempre que podia. Sophia apenas sorria porque sabia o que ele estava fazendo. Ele sabia o quanto era importante pra ela e que algumas coisas ela só avançaria depois dele. Mas eles ainda estavam muito jovens, tinham muito que fazer ainda até que chegasse o tempo de entrar numa igreja com véu e grinalda.

–Okay... Eu prometo. Mas até lá sem pedido do tipo. Feito?

–Feito.

Ela piscou levemente voltando a realidade. Não entendia porque de repente aquelas lembranças com Rafael se tornavam tão constantes. Talvez porque tentava se justificar para o filho o porquê de ter escolhido um pai tão monstruoso para ele. Afinal, não tinha como ela saber quem era o verdadeiro Rafael. Ele não se mostrara daquela forma até o fatídico dia.

Olhou para as letras do seu caderno e de repente o sentiu ser arrancado de si. Olhou para Ian estupefata e tratou de pegar o caderninho de volta, o fechando com força e olhando para o moreno estupefata, com os olhos azuis brilhando de surpresa.

–É pessoal!

–Desculpa. –O rapaz murmurou olhando para o rosto de princesa dela. Não deveria ter ido ali, mas sentia falta de conversar com ela. Poderiam ser amigos não é? Pelo menos ele tentaria. Ficar longe dela doía demais, aquele clima era estranho demais e aquilo não podia continuar assim. E ela tinha razão, ele desistira então os primeiros passos para a amizade deveriam e seriam dele. –Pode me contar pelo menos que é?

–Caderno de composição. –Ela mostrou apontando a primeira página do caderno onde se lia a frase falada em uma letra caprichada e gigante. –Fazia tempo que eu não mexia nisso. Deu saudades. De cantar. De tocar piano. Eram coisas que me faziam esquecer da vida e de tudo ao redor.

Os olhos azuis foram arregalados de forma gigante quando a ruiva sentiu a mão do rapaz segurou a sua. O susto foi tão grande que ela quase saltou, mas antes que pudesse ficar confusa, se sentiu sendo puxada escola á dentro. Ele a puxou pela mão por inúmeros corredores. No começo Sophia tentou decorar e entender pra onde estava indo, mas os corredores eram tão iguais e eles iam tão rapidamente que ela desistiu na metade do caminho.

–Onde estamos...?

–Você já vai ver.

Finalmente Ian parou de frente a uma porta. Deu espaço para Sophia a abrir e a garota o fez, entrando numa sala escura e cheia de poeira. Provavelmente um dos cômodos abandonados do local. Ela não entendeu o que fazia ali quando os olhos recaíram sobre o piano de madeira no centro do local.

Literalmente correu até o instrumento o olhando quase com reverência. Desviou o olhar para Ian com um sorriso bobo nos lábios, o sorriso que o fez se derreter por dentro. Lembrou que quando namoravam, toda vez que ela dava aquele sorriso ele a beijava de forma avassaladora. A vontade ainda não tinha diminuído.

–Funciona? –A garota perguntou o olhando, os olhos ovais brilhando de esperança que ele confirmasse. Como aquele piano fora parar ali? Não importava.

–Eu não sei, me diz você.

Ainda em pé a garota tocou uma tecla. O som ressoou e não estava desafinado. Levando uma mecha de cabelo ruivo atrás da orelha ela tentou outra e com um sorriso aconteceu à mesma coisa. Ian logo se adiantou e puxou o banco que para a mesma se sentasse.

Sophia o fez, levando os dedos pequenos ás teclas. Logo foi se formando um som e Ian pode observar quando ela se preparou para cantar. Colocou-se mais longe da garota para deixá-la mãos a vontade. Quando eles estavam juntos, ele pedia para ela cantar de vez em quando e amava quando ela acatava o pedido, mas sabia que ela não gostava muito de saber que tinha plateia. Quanto mais sozinha ela se sentisse, melhor.

“Isso é incrível. Funciona mesmo.”

Sophia podia sentir a animação de Makayla pelos seus poros. Pelo visto, ela não era a única dali que adorava o instrumento. Até seu espírito do mal tinha ficado empolgado. Depois alguns ainda diziam que a música não tinha um poder especial.

Love that once hung on the wall
Used to mean something
But now it means nothing
The echoes are gone in the hall
But I still remember
The pain of december”

A voz ecoou pelo recinto assim como som do piano, claro e lindo. Sophia tinha uma voz de se admirar, mas naquele momento parecia tão carregada de emoção que chegava a ser hipnotizante. Parecia ter entrado num torpor, num próprio mundo. Como se não estivesse mais ali, mas sim dentro de sua mente, dentro de seus sentimentos.

Oh, there isn't one thing left you could say
I'm sorry is too late”

Sophia se preparava pra cantar o refrão e sabia que a carga emocional do mesmo era forte. Afinal, aquele refrão, inconscientemente era para Ian e não só pra ele, mas para a sua vida em si. Sentiu algo entre seus poros indo para os seus dedos. Sentia a força de Makayla, mas não era como quando ela tomava seu corpo. Era diferente. Era algo que parecia estar ali para dá-la forças e não pra tirar. Era como se a gêmea estivesse dando uma recarga extra, para que ela suportasse o peso psicológico.

I'm breaking free from these memories

Gotta let it go, just let it go

I've said goodbye set it all on fire

Gotta let me go, just let me go”

“Eu estou me livrando dessas memórias, tenho que deixá-las ir, apenas deixe-as ir. Eu disse adeus, ateei fogo em tudo. Tem que me deixar ir, apenas me deixe ir”. Era o que ela cantava e os dedos corriam de forma automática pelo piano já que os olhos se encontravam fechados. Tinha que admitir que quando parou os dedos e continuou de olhos fechados sentiu um alívio e uma leveza que não sentia fazia muito tempo. Muito tempo mesmo. Talvez aquela sala começasse a substituir a clareira de vez em quando, agora que a descobrira.

Ian a ver que a menina continuava de olhos fechados se preocupou e foi até ela, segurando delicadamente seus ombros. Sophia ergueu o olhar e abriu os lindos olhos azuis, mas por um segundo ele viu um flash dourado nas orbes. Foi por um segundo, mas estava ali. Pensou em contar a ela, mas viu que não era nada demais. E o fato poderia acabar estressando Sophia e fazendo mal ao bebê e ele não queria mal a nenhum dos dois.

–Foi lindo. –Ian disse a olhando, dizendo com sinceridade. Realmente tinha sido lindo. A forma com que a voz dela saíra e invadira o cômodo e seus ouvidos juntamente com o piano tinha sido mágica, mas não era só isso. A emoção que ela passava ao cantar era de arrepiar os cabelos. Embora, quando ela cantou o refrão, ele sentiu que era em parte pra ele e por algum motivo, o machucou mais do que deveria.

–Eu precisava disso. Obrigada por me trazer Ian, de verdade. Não tenho palavras pra agradecer.

Ian não disse, mas o sorriso tranquilo e a paz nos olhos dela era o maior agradecimento que poderia pedir.

~X~

–Então faremos assim. –Sophia apontou os locais com os dedos pelo mapa, deslizando a pequena mão com maestria, como se tivesse preparando aquilo a muito tempo. –Nos dias de visita o estacionamento fica aberto até a hora dos pais irem embora, ás seis e quarenta da tarde. Alex vai dar uma mexidinha nos sistemas e atrasar isso vinte minutos. É tempo o suficiente pra não perceberem. Os seguranças saem do portão ás sete e cinquenta e cinco, nós teremos que passar depois disso o que nos dá apenas cinco minutos. Eu estudei essa escola de cabo a rabo e sei que esses corredores que eu mostrei estarão limpos de alunos, monitores e o escambau a essa hora. Ainda assim, existem as câmeras. Estão em toda a parte, é nisso que eu entro. O controle de câmeras é na diretoria. Estou grávida, posso ir parar lá dando uma desculpa qualquer sobre o bebê e conseguir bugar as câmeras ás seis e cinquenta e três e encontrar vocês no portão. James estará nos esperando e aí são pernas para que as queremos.

Ela tomou fôlego enquanto todos tinham as atenções voltadas para a ruiva que voltou a olhar para os amigos e continuou:

–Caso encontrem algum monitor pelos corredores que peçam para vocês voltarem ao quarto, eu deixei um mapa com os corredores “limpos” para cada um de nós, está tudo marcado. É só agir normalmente, dizer que vai voltar para o quarto e tomar outra rota. Caso os seguranças ainda estejam lá, eu consegui pegar isso da enfermaria. –Sophia apontou três seringas cheio de um líquido esbranquiçado. –Bem, calmante do mais alto nível. Ontem eu “passei mal” e consegui pegar, mas Alex está com uma lista de outros calmantes que eu vou misturar e deixar ainda mais potente, sem matar ninguém, claro. Eu consigo copiar com alguns materiais que o Alex me trouxe então até o dia cada um terá a sua seringa. Usem de surpresa contra o segurança e vai fazer ele cair, acreditem no que eu diga. –Ela mexeu num cacho ruivo lentamente. Seu conhecimento de remédios era amplo, afinal, ela tinha o sonho de Medicina e nunca poupara estudos pra isso. –Também tem a possibilidade de eu não conseguir bugar as câmeras. Vocês saberão se elas estão desligadas ou não pela luz vermelha. Se verem que eu não consegui, vão para os seus quartos e pulem a janela. Vão por esse caminho aqui. –Ela agora marcava com o canetão vermelho um caminho pelas folhagens que compunham o pequeno bosque de detrás dos prédios. –Acreditem... Aqui tem uma clareira. –Ela centrou o dedo. –Vão chegar nela e saberem que estão no caminho certo. Depois é só rodear e chegam ao portão dos fundos onde tem uma câmera, uma única. A gente terá passado pelo portão, então não vai importar muito se nos viram ou não, mas nesse caso teremos que literalmente correr. Alguma dúvida?

–Nenhuma. –Todos assentiram com a cabeça e Sophia tomou fôlego. Seus dedos passeavam inconscientemente pelo ventre, estava fazendo isso quase o tempo todo.

–Pessoal... Eu e a Melina precisamos fazer isso. Porque nossas vidas estão em jogo. Literalmente falando, todos vocês sabem disso. Mas... Nós não queremos obrigar ninguém a fazer isso. Se nos pegarem, nossas penas serão aumentadas exorbitantemente e talvez nem consigamos nada. Portanto, vocês tem certeza que querem fazer isso conosco?

–Eu amo a Melina. –Alex foi o primeiro a se pronunciar, com uma certeza incontestável na voz. –E amo você também, como minha irmã mais nova. Acha mesmo que eu deixaria vocês duas correndo riscos por aí enquanto fico impassível aqui dentro?

–Somos um grupo, Sophia. Um grupo que você criou. –Ian continuou, olhando para a ruiva e depois para Melina com um tom de voz tão seguro quanto o do melhor amigo. –Somos uma família aqui dentro. E família não se abandona.

–Eles já falaram tudo. –Taylor deu de ombros sorrindo. –Vocês tem a nós nessa e nada que falarem vão nos convencer a abandonar a missão.

Sophia e Melina se entreolharam, ambas com sorrisos no rosto. Afinal, a lealdade que os amigos demonstravam era algo que se encontrava apenas uma vez na vida. E elas encontraram no lugar mais improvável possível.

–Amo vocês. –A ruiva murmurou com um sorriso cheio de dentes e brilho nos olhos.

–Ah, outra coisa. –Melina se lembrou, pontuando com a fala. –Não podemos esconder isso das gêmeas do mal porque vocês sabem, elas estão dentro da gente. Portanto, querem fazer de tudo para impedir que corramos atrás de respostas e da aniquilação delas, logo, eu e a Soph estamos mais suscetíveis a possessões. Por isso eu peço que vocês fiquem sempre de olho a comportamentos estranhos nossos e que tomem cuidados. Sabem muito bem que elas não gostam de vocês.

–Ah, olha que legal, é recíproco. –Taylor resmungou.

~X~

Melina acordou com um grito agudo no meio da madrugada. O som a fez pular da cama e olhar para o lado, encontrando uma Sophia banhada em lágrimas, abraçada a si mesma, encolhida na cama, soluçando e tremendo desesperadamente. Ela parecia prestes a convulsionar de tanto que tremia e os soluços chegavam a ser audíveis.

A morena levantou da cama rapidamente, pronta para abraçar a ruiva, mas quando chegou perto Sophia gritou um agudo “não” enquanto se encolhia ainda mais na cama, num desespero palpável.

–Por favor, Lina, não. –A fala saía entrecortada por soluços, afoita. –Não suporto que me toquem, por favor, não. Desculpa, mas, por favor...

–Sophia, o que? O que está acontecendo? -A colega de quarto estava confusa, sem saber o que fazer ou como agir ou sequer o que estava havendo com a melhor amiga.

–Ela está me torturando. –As lágrimas escorriam mais abundantemente agora. –Ela me fez reviver tudo de novo, tudo... É como se eu acabasse de sair daquele quarto... –Melina sentou-se perto da cama quase chorando a ver o sofrimento tão claro e sem poder fazer nada. –Quase consigo sentir o sangue, e a dor... Ela está me fazendo sentir a dor, até mesmo a física novamente. –Mais lágrimas e soluços antes que a ruiva conseguisse continuar. –Fiquei dias sem deixar que encostassem em mim depois de tudo. -A voz, mesmo em meio a todo sofrimento era de quem pedia desculpas por não ter conseguido aceitar o abraço.

–Por que ela está fazendo isso?

–Porque ela quer que eu aborte. Porque ela quer que eu crie ódio dessa criança. –Os braços da jovem mãe rodearam o ventre de maneira protetora. –Mas eu não vou. Ela pode me fazer reviver a cada minuto desses nove meses, mas eu amo meu filho e eu não vou deixar que ela faça mal algum a ele.


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