Whenever You Need - Final Chapter


If you would believe
Believe in the world
A vision of love
And the strength inside your heart
You\'ll find a way

No começo da noite do dia seguinte, Yoshiki começou a se arrumar.
Queria estar pronto para quando a ‘namorada’ chegasse. Assim poderia dizer-lhe o que estava em sua mente.
Era perto das sete e meia quando a moça entrou na casa e estranhou ver o homem arrumado.
Ela olhou para ele meio confusa, mas não disse nada.

- Oi? – Cumprimentou o homem, chegando perto dela.
- Oi... – Respondeu ela, ainda sem entender.
- Que foi? – Perguntou, chegando seu rosto perto ao dela, a fim de dar-lhe um beijo.
- Está arrumado... – Disse ela, por fim beijando Yoshiki, para depois notar o quão perfumado ele estava. – Hm... Colocou perfume?
- Sim. – Respondeu, rindo.

A moça aproximou seu rosto ao pescoço do homem, e respirou fundo.
O abraçou em seguida, mantendo seu rosto ali, ocasionalmente beijando o lugar suavemente.

- Qual é a ocasião? – Perguntou ela, ainda abraçada a ele.
- Vamos sair para jantar. – Disse ele, já imaginando qual seria a reação dela.
- Sair? – Perguntou Teh, olhando para ele, incrédula.
- Sim! – Confirmou o músico, rindo. – Vamos! – E puxou a moça em direção à garagem.
- Está bem! – Concordou a moça, rindo, sem reação à súbita decisão de Yoshiki.

Os dois foram para o carro e pouco tempo depois deixavam a casa, em direção ao centro da cidade.
No caminho, decidiram pela comida italiana. Os dois gostavam, e era incrivelmente simples e deliciosa.
Foram a um bom restaurante, e fizeram seus pedidos.
Enquanto esperavam, conversavam. Falaram sobre os mais diversos assuntos; mas Teh não parava de pensar na causa daquela decisão de Yoshiki.
Não que tivesse sido ruim, mas foi tão inesperada quanto boa.

- Yoshiki, o que houve? – Perguntou Teh, em certa hora.
- Hein? Ah... Achei que já estava na hora... – Respondeu ele, com um sorriso, colocando sua mão em cima da mão de Teh.
- E o que te fez pensar assim?
- Você me ajudou... – Sorriu ele, voltando a comer logo após.

Teh apenas sorriu, e continuou sua refeição.

I\'ll be your love
I\'ll be your light
I\'ll never make you feel
Feel alone
If yesterday blindfolds your eyes
I\'ll bring you tomorrow

- Feche seus olhos. – Disse Yoshiki, quando já estavam de volta em casa, na sala.
- Por quê? – Perguntou ela, confusa.
- Anda, feche seus olhos! É uma surpresa!

Finalmente cedendo, a moça fechou seus olhos, deixando um sorriso em sua face.
O homem a conduziu lentamente para o segundo andar, segurando-a firmemente enquanto subiam as escadas.
Ao chegar no quarto dele, o músico se colocou atrás da moça e envolveu sua cintura com os braços, puxando-a ao encontro de seu corpo.

- Pode abrir seus olhos agora. – Sussurrou ao ouvido dela, sorrindo.
Teh abriu os olhos e viu o quarto todo decorado com flores e pétalas; a iluminação estava fraca, dando um ar mais calmo ao quarto. O perfume das flores havia invadido todo o cômodo e era muito confortável ficar dentro do lugar.
- Que lindo... – A moça disse, olhando para o quarto, maravilhada.
- É pra você. – Disse ele, puxando a moça para a cama, onde havia um enorme buquê de lírios e algumas rosas pintadas de lilás.

Yoshiki a fez se deitar na cama, deitando-se ao lado dela, apoiado no cotovelo, enquanto olhava para a moça, com um sorriso.
Teh se virou para ele e acariciou seu rosto, antes de beijar os lábios do homem.

- Vem morar comigo... – Disse Yoshiki, depois de receber o beijo da moça.
- Como? – Perguntou ela, surpresa pelo pedido tão repentino no outro.
- Você ouviu... – Sorriu o homem, ao ver a reação de Teh. – Vem morar aqui.
Teh o beijou mais uma vez, antes de responder.
- Claro. – Disse, finalmente, com um sorriso.

Yoshiki sorriu, e a beijou novamente.
Mas dessa vez foi diferente, foi mais intenso, mais apaixonado.
Levou sua mão à coxa de Teh e lentamente começou a levantar a saia que ela vestia.

Ao sentir a mão do homem em sua pele, a moça estremeceu, e dobrou o joelho, apoiando seu pé na cama.
Lentamente, puxou o corpo do outro de encontro ao seu, e o pianista, cedendo ao esforço da moça, deitou seu corpo por cima do dela.

- Eu te amo... – Sussurrou Teh, ao ouvido do outro, logo antes de deixar um beijo carinhoso em sua face.
Yoshiki apenas sorriu gentilmente e começou a acariciar a barriga da moça, por debaixo de sua blusa.
Teh, com seu pulso e respiração descompassada, mantinha seus olhos fechados, enquanto adentrava a blusa do músico para percorrer seu peito e suas costas suavemente com a ponta de seus dedos.

Logo, os dois estavam despidos, e entregues um ao outro.
Mal conseguiam respirar, tais eram a sensações que percorriam o corpo de ambos.
Finalmente estavam entregues um ao outro: as faces, coradas; seus corpos suavam e os sussurros cortados por gemidos enchiam o quarto.

*

Teh acordou de manhã e encontrou Yoshiki observando-a, sentado em uma poltrona não muito distante da cama.
O músico tinha um sorriso no rosto e olhava para ela com um ar gentil.
Ao vê-la acordada, andou até ela e sentou-se na cama ao lado da moça, e lhe beijou os lábios.

- Ohayou, Teh-chan. – Saudou-a, sorridente.
- Ohayou, Yoshi-kun. – Respondeu ela, abrindo um sorriso para ele. Logo envolveu seu pescoço com os braços e o puxou em sua direção, fazendo com que ele caísse por cima dela, na cama.
- Quer comer o quê, no café da manhã? – Perguntou o pianista, acariciando gentilmente o rosto da moça.
- Ovos. Adoro ovos com pão no café da manhã... – Respondeu ela, sorrindo.

Yoshiki desceu até a cozinha e começou a preparar o desjejum da moça, enquanto Teh foi tomar um banho.
Ao terminar, foi à cozinha e encontrou seu café já preparado.
Sentou-se à mesa e comeu, junto ao namorado.

I\'ll be your love
I\'ll be your light

Depois do café, Yoshiki foi se arrumar – já havia tomado banho, antes da moça acordar.
Ao voltar à sala, onda a moça o esperava, estava arrumado e segurava as chaves do carro.
Ele sorriu, e a chamou.

- Afinal, está na hora de ir pra Extasy, não? – Ele sorriu, estendendo sua mão em direção á Teh.
- Muitas mudanças em muito pouco tempo... Yoshiki, você realmente está melhor! – Exclamou a garota, feliz por ver que o homem realmente havia se recuperado.

Yoshiki não respondeu; apenas sorriu e foi à garagem, acompanhado da moça.
Os dois entraram no carro e saíram em direção à gravadora.

*

Depois de estacionar o carro, Yoshiki desceu e parou em frente à entrada. Suspirou.
Teh pegou sua mão e o puxou para dentro.

- Você vai ficar comigo, não é? – Perguntou ele, sem se deixar mover pela moça, mas puxando ela ao seu encontro, envolvendo-a em um abraço.
- Claro! Eu vou estar com você sempre que você precisar. – Sorriu ela, apertando o abraço. – Vamos.
Yoshiki entrou no prédio, segurando fortemente a mão da namorada.

*

Ao chegar finalmente ao andar da administração, colocou a mão na maçaneta da porta da sala de reuniões e suspirou mais uma vez.
Olhou para a moça, que sorriu e pousou mais uma vez seus lábios sobre os do homem, num beijo encorajador.

- Te amo. – Ela disse, antes de abrir a porta.

Ele sorriu, abrindo espaço para que ela entrasse.
Sabia que ainda seria complicado trabalhar ali, mas teria sempre o suporte de Teh, que lhe ajudaria a prosseguir.
Finalmente, depois de alguns segundos de hesitação, entrou.

I\'ll never make you feel
Feel alone

Todos na sala mostravam-se surpresos pela repentina volta de Yoshiki à gravadora.
O homem tinha um sorriso tímido no rosto, e não sabia por onde começar.
Não sabia o que iria falar, nem como.

Abriu a boca, mas nenhuma palavra dali saiu. Começou a incomodar-se com os olhares voltados para si, e levou os olhos ao chão.
Vendo o princípio de desespero do músico, Teh, que estava à sua frente, segurou sua mão com força, e virou-se para ele.
- Estou aqui, com você... – Sussurrou de maneira que ninguém entendesse o que havia dito, e sorriu.

Ele sorriu de volta para ela, segurou sua mão fortemente e olhou para todos, confiante.
Ajeitou os ombros, e correu os olhos pela sala, observando cada um que estava em pé em volta da mesa no centro.
Ele abriu seus lábios e sua voz saiu como antigamente: forte, superior, confiante e satisfeita.

- Estou de volta.