Percy J. E Annabeth C. escrita por Lay Oshea Jackson Mellark


Capítulo 4
O susto


Notas iniciais do capítulo

eu queria agradecer mais uma vez a
Thalia Fonda CHB e bella black pelas reviews.

E agradecer ao meu mais novo leitor: Leo Nunes por ter comentado.

Capitulo novo só amanhã. Espero que gostem desse.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/390771/chapter/4



– Quer namorar comigo?

************************************************************

O acampamento parou, um silêncio constrangedor reinou por entre os campistas, todos olhavam fixamente para Annabeth na expectativa de sua resposta, comecei a me desesperar, pelos deuses será que ela não iria responder? Será que ela iria fugir? Finalmente Annie abriu a boca para falar e disse:

-Não.

Eu quase desmaiei, tudo o que eu ouvia eram as filhas de Afrodite, chorando, como se fossem elas que tivessem levado um fora desses na frente de todos. A minha vontade era de chorar, gritar, espernear, eu queria dizer mil coisas, mas as únicas palavras que saíram da minha boca foram:

- O que?

Nesse exato momento Annabeth começou a rir, rir é pouco, ela estava gargalhando, concerteza a minha cara de espanto deveria ser umas das mais hilárias, porque eu nunca tinha visto a Sabidinha daquele jeito, ela estava se dobrando de tanto rir, eu não sabia que dar um chute em alguém era tão engraçado, olhei para a pista de dança e percebi que não era só eu que estava assustado e surpreso, com a atitude de Annabeth, as expressões nos rostos dos campistas eram as mais variadas, surpresa, pena, tristeza, porém uma coisa era certa, todos estavam chocados... Aos poucos Annie foi parando de rir – talvez tenha sido para respirar – mas ela se ajoelhou ficou de modo que ficasse de frente pra mim, pegou o microfone de minhas mãos – eu nem tinha percebido que ainda estava segurando - e falou em alto e bom som:

- É claro que eu aceito namorar com você Cabeça de Alga. – e nesse mesmo instante ela me beijou, um beijo intenso e apaixonado, os campistas foram à loucura, todos começaram a bater palmas, a gritar, comemorar, pular de alegria. Eu estava transbordando felicidade, com um sorriso de ponta a ponta no rosto, mas devo admitir que estava muito surpreso.

- Por que você disse não? – perguntei intrigado.

- Eu queria ver a sua reação Percy, você tinha que vê sua cara, eu não me segurei, eu tive que rir. – Respondeu Annabeth.

- Pouco importa agora você é oficialmente a minha namorada, espero que o filho de Apollo tenha ouvido.

- Jonh é só um amigo Percy, larga de ser ciumento. – Ela disse sorrindo.

- Eu não sou ciumento. Eu só cuido do que é meu.

- E desde quando eu sou sua? – Annie questionou.

- Desde o momento que você aceitou ser minha namorada. – eu respondi, e dei um selinho nela. – Agora, me deixa colocar essa pulseira em você, assim toda vez que um idiota chegar com segundas intenções e ver esse pingente de tridente, vai saber que você é minha namorada e vai desistir de dar em cima de você, com medo de ter que enfrentar a minha fúria maligna, e virar meu inimigo mortal.

-Fúria maligna? Inimigo mortal? Pelo amor dos deuses Percy Jackson você ainda nem terminou o colegial, controle-se. – Ela disse debochando de mim.

Mas antes que eu tivesse a chance de responder, os irmãos Stoll subiram ao palco, roubaram o microfone de Annabeth e falaram:

-Enfim, casal apaixonado, será que vocês podiam da licença do palco, pois meus queridos, aqui não é motel não, vão conversar e se resolver no chalezinho de vocês, a festa continua meus amores.

Eu tive que rir, depois de quase ser dispensado pelo amor da minha vida na frente de todos os meus amigos, essas criaturas ainda tem coragem de subir no palco e fazer graça? Só podiam ser filhos de Hermes mesmo. Bem, em uma coisa eles tem razão, A FESTA CONTINUA, eu quero aproveitar, dançar, beber, pular, e quero fazer tudo isso com minha Annie do lado. Olho pra ela e digo:

-Vamos dançar?

É claro que ela aceitou fomos para a pista de dança, eu não sabia o que estava fazendo, meu corpo se mexia e se balançava de um modo unicamente estranho, Annabeth era uma graça, seu corpo balançava de um lado para o outro de um modo encantador, seus quadris se remexiam sincronizados com a música, a cada passo, seu corpo parecia mais atraente pra mim, minha vontade era de agarrar ela ali mesmo...

Agarrar ela ali mesmo? Esqueceu do que seu pai falou? Vai com calma criança. – berrou minha consciência.

Verdade, resolvi mudar os rumos dos meus pensamentos, percebi que estava muito cansado, Annabeth também já não estava se aguentando em pé, já tinha tirado o salto e tudo. Resolvemos ir pro meu chalé descansar um pouco. No meio do caminho Annie, desistiu, segundo ela seus pés estavam doendo demais.

-Percy, eu não consigo mais andar, vou ficar por aqui mesmo. – disse Annie.

Uma coisa que eu aprendi com Paul, quando uma mulher disser que não aguenta mais andar, significa que ela quer que alguém a carregue, ou seja, lá fui eu carregar Annabeth Chase, uma das heroínas do acampamento, arquiteta oficial do Olimpo, filha de Athena, que me ajudou a derrotar Cronos, só porque ela não aguentava mais andar. Por um lado foi até bom, a ter em meus braços, sentir sua pele macia, eu sabia que ela era minha e de mais ninguém... Graças aos deuses a maldição de Aquiles me deixava mais forte, e eu consegui carregar ela até o meu chalé. Ao chegarmos a joguei na minha cama e deitei do seu lado.

-Eu não sei se já disse isso hoje mais eu te amo. – falei.

-Eu também te amo Cabeça de Alga – disse Annie.

Eu a abracei, e a beijei, eu amava a beijar, seus lábios doces se encaixavam perfeitamente nos meus, o modo como suas mãos puxavam os meus cabelos e arranhavam minha pele era única, um turbilhão de sensações começou a percorrer meu corpo, me deitei encima dela, sem me separar de seus lábios, suas mãos foram ágeis, de um modo que antes de dar por mim eu já estava sem blazer e sem camisa, nos separamos por um minuto, seus olhos brilhavam de puro desejo, eu não queria força-la a nada.

-Annie, tem certeza que quer fazer isso, sabe, não precisa ser assim, a gente pode esperar mais e...

Antes que eu pudesse terminar, uma mulher alta, atlética, usando uma calça jeans, uma camiseta branca e sapatilhas, de cabelos castanhos, e olhos cinzentos iguais de Annabeth, entrou pela porta e gritou:

-Que palhaçada é essa aqui?

Antes que eu pudesse falar algo, Annabeth se levantou e disse:

-Mãe?

Aquela era Athena. Eu estava sem camisa, encima de uma filha de Athena. O modo como seus olhos me fitaram encheu de medo até o fundo da minha alma. Eu iria morrer aqui e agora. Annabeth estava desesperada.

-Mãe, eu posso explicar, nós não estávamos fazendo nada de errado.

- NADA DE ERRADO? Esse infeliz estava encima de você, sem camisa Annabeth, e você me diz que não estavam fazendo nada de errado? Por favor, minha filha não insulte minha inteligência. Eu vou matar esse filho de Poseidon aqui e agora.

Tudo o que me restava era rezar. Comecei a implorar pelo meu pai que me salvasse. No momento em que a deusa estava indo pra cima de mim, um homem que eu conhecia bem chegou para me salvar.

-NÃO ENCOSTA NO MEU FILHO ATHENA. – disse o meu pai.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem reviews por favor *--*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Percy J. E Annabeth C." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.