Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 8
Ressaca e raiva.


Notas iniciais do capítulo

Dois em um dia, nossa, eu sou diva -qq Depois vocês dizem que eu sou má, poxa, eu sou a pessoa mais bondosa e caridosa da face da terra *-* Podem admitir >< AAAAH, EU AMO VOCÊS! Estou tão feliz por vocês ficarem me cobrando capítulos! É tão legal ver que vocês gostam tanto da fanfic, dá vontade de morder vocês. Mas não dá para ultrapassar a tela do computador...ai, que pena. Maaaas, esse capítulo é BRIGA BRIGA E LOVEEEEEEE ♥ Viu? Eu sou um anjo (:c Um anjo, lindo e divoso *----*
E eu estou pensando seriamente em escrever mais um amanhã, porque vocês estão sendo tão bons! Ai, amo vocês! Mas eu quero mais recomendações! EU AMO RECOMENDAÇÕES! QUE TAL FAZEREM BROTAR UM SORRISO NO MEU ROSTINHO? HEIN LINDOS? ((:
Amem o Alex, e quem não recomendar, não ama ele u-u
(Agora até eu vou recomendar AUSHAUSHUA)



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Eu só tinha uma pergunta: Que droga aconteceu ontem? 

Minha cabeça estava pulsando de tanta dor, mas não era a dor que eu sentia quando tinha as minhas crises de esquizofrenia, mas era uma dor diferente. Eu acordei com a roupa da festa e sem tirar a maquiagem. 

A última coisa que eu lembro, é de ter ido dançar com a Lindsey, e também de ter bebido...Ai, deus, eu estou de ressaca! (N\\a: Não bebam, faz mal para a saúde ><) Pelo amor de Deus, da próxima vez que o Sr. Alex me chamar para ir a alguma festa, eu vou dar um soco nele.

Meu celular tocou, e antes de atender, eu olhei para as horas. Uma e quarenta! São uma e quarenta! Não acredito...eu nunca dormi tanto...eu sempre durmo pouco. Os sonhos nunca me deixam dormir. 
— Alô? - Eu disse meio sonolenta.
— Oi Luce, como está a dor de cabeça? - Perguntou a voz da pessoa que eu estava querendo matar naquele momento
— Alex...pelo amor de Deus...o que eu fiz ontem? - Eu gritaria, se eu não estivesse morrendo de dor de cabeça.
— Disse que me ama, me beijou, e nós nos casamos em Las Vegas. - Ele começou a rir e minha raiva e vontade de mata-lo só aumentou.
— Eu vou te matar hoje. - Eu disse tentando parecer séria.
— Só vai conseguir me matar se me ver. - Eu revirei os olhos.
— Então, infelizmente, eu não vou poder te matar. - Eu sorri mesmo sabendo que ele não podia ver.
— Vai sim, estou passando aí daqui a uma hora. Se arruma e toma um remédio para dor de cabeça, porque eu não aguento garotas irritadas. - Então, sem falar mais nada, ele desligou.
Argh! Que vontade de matar Alex Harvey!

[...]

Eu sai do banho e coloquei um vestido florido, estava um sol extremamente forte, que não era muito comum para mim, eu nunca saia no sol. Por isso que eu era tão branca. 

Eu desci para almoçar. Emma estava lá brincando com Ally, e elas não eram as únicas na mesa, Tyler, Diana e Helena estavam lá. Eu fiquei sem palavras.
— Lu, não vai comer com a gente? - Perguntou a minha tia. Pela voz dela, ela estava super animada.
— Er...vou...Desculpa perguntar, mas...o que vocês estão fazendo aqui? - Eu perguntei olhando para Diana que estava sorrindo mais do que o normal.
— Senta que a gente vai conversar. - Odeio quando me mandam sentar para conversar, a maioria das vezes não são coisas boas. Mas se não fosse bom eles não estariam sorrindo, estariam? - Luce, eu estava conversando com o Tyler semana passada, e nós...- Minha tia foi interrompida por Ally.
— Eles vão morar com a gente, porque a mamãe está apaixonada pelo Tyler, e elas vão ser nossas irmãs. Elas são legais, elas gostam de bonecas. - Todos riram, mas eu estava espantada de mais para falar. Eu era horrível em relacionamentos, não me dava bem com as pessoas, e do nada vem mais três pessoas para morar com a gente? Na verdade, quatro. (N\\a: O lindo bebê da Helena *----*) 
— Mas...desculpa de novo, a quanto tempo você conhece o Tyler? - Eu olhei para Diana e para Helena. - A quando tempo vocês sabem disso?
— Hum...antes de você entrar na escola eu já sabia. - Diana sorria. Até Helena parecia alegre. Eu ainda não conseguia acreditar.
— Então foi por isso que você veio falar comigo? Porque você sabia que eu iria morar com você? Meu Deus Diana! Porque não me contou? - Eu estava intrigada por todos estarem tão tranquilos. Ah, é, eles já sabiam, a única enganada fui eu.

Eu comecei a comer, calada, enquanto todos os outros conversavam. Uma família, uma nova família. Eu lembrei da minha mãe. Do meu irmão, lembrei das vezes que meu pai não estava, e que nós ficamos felizes por poucas horas...mas eram os melhores momentos que eu tinha. 
" - Luce, um dia você vai crescer, e vai poder cozinhar, prometo. - Eu cruzei os braços e fiz bico.
— Mas eu quero cozinhar agora! Por favor mãe...
— Hum...que tal você me ajudar pegando tudo que eu precisar?
— Eba! - Eu sorri.
— Posso ajudar também? - Perguntou meu irmão mais novo, ele estava com uma carinha tão fofa, que era impossível dizer não.
— Okay, pode Max! - Disse minha mãe. - Mas só porque você é muito fofo!
— Ah, eu não sou fofa? - Perguntei meio triste.
— Claro que é sua boba!
— Sua boba! - Imitou Max.
— Mãe...agora ele não vai parar de me chamar assim. - Eu reclamei.

— Boba, boba, boba! - Os dois começaram a gritar e fazer cócegas em mim.
— Para mãe! - Eu não conseguia parar de rir. - Max você deveria me ajudar! Max...- Eu comecei a rir mais."
— Luce? O que foi? - Perguntou minha tia. Percebi que todos me olhavam, e percebi também que eu estava chorando. Um choro silencioso, que só tem lágrimas.
— Nada...eu...vou sair...eu estou com celular, tchau. - Eu sai pela porta correndo e ouvindo os gritos da minha tia. 

Eu corri até um parque próximo da casa da minha tia. O parque estava vazio, o que era perfeito. Era isso que eu precisava, ficar sozinha. Somente eu e eu mesmo.

Eu me sentei embaixo de uma das maiores árvores do parque, e não aguentei. Comecei a chorar, a chorar desesperadamente. Eu não conseguia entender bem porque. Eu estava tendo uma nova família, mas...não era a minha família de verdade. 

Eu não podia ter uma nova família, eu ia estragar tudo, como eu estraguei antes. Eu estraguei a minha família, eu matei a minha família. Eu sou um monstro. 

Um vento frio me atingiu, eu tremi. A poucos minutos estava tão calor, e agora está tão frio, eu não entendo o tempo, ele muda como o meu humor. Meu celular vibrou, ai meu Deus, esqueci do Alex.
— Aló? Alex desculpa eu...- Eu não consegui terminar a frase. Eu comecei a chorar. - Eu...desculpa, eu não sei o que....
— Não precisa explicar. - Ele estava ali, na minha frente. Com o telefone na mão. Ele se agachou na minha frente e sorriu meio sem jeito. - Você não deveria chorar sem ninguém ao seu lado. Nós precisamos chorar com alguém, se não sofremos sozinho. 
— Eu...não...- respirei fundo para não chorar. - não quero chorar com alguém do meu lado. A pessoa nunca vai saber o que eu sinto.
— Você só precisa contar para ela.
— Mas eu não posso contar.
— Então, essa pessoa pode ficar ao seu lado, enquanto você chora. Apenas para você saber que você não está sozinha, que você vai ter alguém para poder abraçar, e ficar chorando sem precisar explicar nada. - Ele se sentou do meu lado, e o tronco da árvore era grande o suficiente para nós dois.
— E, quem seria essa pessoa? - Eu perguntei enquanto as lágrimas insistiam em cair.
— Bom, tem alguém além de mim nesse parque? - Ele sorriu, e no meio de todas as lágrimas, eu consegui abrir um sorriso.

Eu o abracei e comecei a chorar de novo. Eu não sei porque eu abracei ele, ou porque eu não mandei ele ir embora. Mas eu acho que ele estava certo, talvez eu precisasse de alguém para ficar do meu lado quando eu estivesse chorando. Mas porque ele? Alguém que eu não conheço?
— Porque...você se ofereceu para ser essa pessoa? Você não me conhece Alex, e eu não conheço você. - Eu disse ainda abraçada com ele.
— Porque...minha irmã, ela era como você. - Ele suspirou. - Ela pedia para ficar sozinha, quando queria alguém com ela. Pedia para deixarem ela em paz, quando ela ia se cortar. Eu não ajudei ela Luce, e eu sinto que preciso te ajudar. Eu...deixei ela ir. - Eu fiquei em silêncio, eu conseguia entender ele, realmente conseguia. Eu deixei minha mãe ir. E se eu conhecesse alguém com os mesmos problemas que a minha mãe, eu iria querer ajudar. - Eu não posso deixar você ir Luce. Eu devo isso a ela. Eu estou fazendo isso por ela. - Ele suspirou. - E por você, uma completa estranha. - Ele sorriu.
— Sabe o que é mais estranho? - Ele negou. - Eu sinto como se...eu já te conhecesse, a muito tempo...é como se...você fosse a pessoa mais próxima de mim. 
Ele sorriu. E depois de algum tempo, eu sorri também.
— Okay...isso é muito estranho. - Eu disse quase me escondendo. Eu me senti corando.
— Nós somos estranhos. - Ele sussurou.
— Sim, mas isso soou como se...
— Você estivesse apaixonada por mim? 
— Não! Meu deus! Estava demorando para você voltar a ser convencido! - Eu disse saindo de perto dele.
— E estava demorando para você voltar a ser chata. 
— Eu te odeio.
— Eu fiz você parar de chorar.
— Tá, eu não te odeio tanto assim.
— Você me ama, Lucezinha. - Ele não deveria ter me chamado assim.
— Ah...tchau Alex. - Eu disse me levantando e caminhando de volta para a casa da minha tia.

Uma mão segurou o meu pulso. Ele é realmente um idiota, uma hora está totalmente fofo e me fazendo corar, outra hora estava voltando a ser um garoto narcisista, mas não é com isso que eu estou irritada. Não é culpa dele, é culpa minha.
— Calma, o que aconteceu? Eu estava brincando.
— Esse é o problema, eu não sei o que acontece comigo. Você...não fez nada Alex. Até porque, eu confio mais nas pessoas que eu não conheço, do que nas que eu conheço, porque a pessoa que deveria ser próxima de mim, a pessoa que eu deveria amar, fez eu ser assim! Fez eu ser maluca! Fez eu não conseguir dormir, fez eu não conseguir falar com as pessoas, fez eu ter medo de viver, fez eu ter medo de tudo, inclusive de ter uma família, porque alguém da minha própria família estragou minha vida! - Eu comecei a chorar de novo, e corri para a casa da minha tia. Nessa hora começou a chover, e o céu estava tão escuro que parecia ser noite. Eu continuei correndo, e eu sabia que ele estava atrás de mim.

Eu cheguei na casa da minha tia, e abri a porta. Não tinha ninguém em casa. Eu me encostei na porta, e fui caindo, até sentar no chão, abracei minhas pernas e comecei a chorar.

Ele deve me achar uma louca. Eu sou uma louca.
— Luce! - Eu ouvi a voz dele por trás da porta.
— Vai embora, Alex! - Eu gritei entre soluços. - Por favor...vai.
— Não, eu não vou embora. - A voz dele estava firme. - Abre a porta, e me deixa falar com você, depois eu vou embora.
Ele estava falando sério. Então eu me levantei e abri a porta.
— O que você quer?

 

 


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Notas finais do capítulo

MUAAHAHAHAHA! Não, eu só vou postar amanhã! Ai, como eu sou má! AI meu deus, vocês vão querer me matar! Ah é, não dá AUSHAUSHAUSHUASHUASH' Ui, vou receber ameaças de morte, que chique u-u Ai, sério, não me odeiem, eu vou postar amanhã! Juro! É que hoje eu estou morta de sono, mas amanhã o capítulo vai ser bem grande, e talvez eu poste dois, juro! Mas não me odeiem! Deixem seus lindos e brilhosos recadinhos >< Juro que vou postar amanhã, e não vai ser tão ruim quanto esse UEUEHUEHU' Ignorem os erros, eu estou morrendo de sono .-. Beijos cupcakes!