Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker
Notas iniciais do capítulo
Não, eu não deveria estar postando hoje, porque ontem eu postei. Mas eu estou muito feliz. Primeiro, eu recebi a notícia que a minha primeira leitora, a SaGaúcha (aquela linda) fez uma recomendação para mim! E eu tenho duas novas leitoras, A Becky Lady of moon e a Naya Parker. Essas duas lindas que eu já conheço a um tempo...a Naya então, conheço desde seis anos! Elas prometeram fazer recomendações! MEU DEUS, AMO VOCÊS! Então esse capítulo é todinho da Sa ( DIWA, TE AMO!), da Becky (TRIO TERNURA EVER) e da Naya( SUA VELHA CHATA)! Amo vocês meninas *---* Mil beijinhos para vocês! Garotas, agradeçam a essas 3 pessoinhas, por causa delas, hoje é o dia do capítulo duplo! UHUL!
MÚSICA MUITO IMPORTANTE: Guns - Green day.
Eu olhei para o meu celular. Eram oito e meia. O segundo tempo de história começou, e eu tinha que entregar o trabalho. Ou ficava sem nota.
Olhei para os meus pulsos. Não podia entrar na escola assim. Peguei alguns lenços que estavam no carro e limpei os meus pulsos. Os lenços, que antes eram brancos, agora estavam vermelhos.
Meus olhos ainda ardiam, e as lágrimas ainda estavam ali. Eu devo estar ridícula. Eu arrumei o cabelo e peguei minha mochila que estava no banco de trás. Engoli o choro e olhei para o espelho.
" Você é ridícula. Sempre foi assim." Disse uma vozinha na minha cabeça, eu não descordei dela. Sai do carro com os pulsos trêmulos, o casaco escondia todo o estrago.
Falei para o porteiro que tinha chegado atrasada porque passei mal. Ele perguntou meu nome, quando eu falei, ele me olhou com pena e disse que eu podia entrar. Ele devia saber.
Subi as escadas correndo e parei em frente a porta da sala. Suspirei e uma onda de nervosismo passou pelo meu corpo. Abri a porta e pedi licença ao professor. Todos os rostos me encaravam.
– Tudo bem, entre Luce. - ele apontou para uma cadeira vazia. Que por sorte, era ao lado de Diana. - Posso saber o motivo do atraso?
– Eu...estava passando mal. - ele fez a mesma cara que o porteiro. Aquela cara de: " Sinto muito pelo seu sofrimento". Mas eles não sentem.
– Ahn, entendo. - não, você não entende. - Trouxe o trabalho de mitologia romana que você fez com o Sr. Harvey? - eu assenti abaixando o olhar. Me lembrei da briga que eu tive com Alex. Talvez fosse melhor assim. Eu não vou voltar a falar com ele. As únicas pessoas que eu vou conversar vão ser a Diana e Helena. Só. - Pode me entregar? - eu assenti novamente e peguei o trabalho na minha mochila. Fui até a mesa do professor e entreguei. Ele pegou o cartaz e fez uma cara feliz. - Nossa! Não sabia que o Sr. Harvey sabia fazer um trabalho tão bom! - A sala toda riu. Até o próprio Alex, eu ouvi a risada dele, mas não olhei para trás. - Você não fez o trabalho sozinha não? Ele realmente te ajudou? - ele perguntou. Mas ele não estava sério. Parecia estar brincando.
– Sim. Ele me ajudou. - eu falei um pouco baixo.
– O que você está querendo dizer professor? Que eu não sei fazer os trabalhos? - disse Alex.
– Não disse isso. - o professor deu uma risada. - Você sabe fazer os trabalhos, na verdade, você é muito inteligente. Só que você não faz, porque se não perde a fama. - a sala riu novamente. E dessa vez eu ri também.
– Claro. Eu sou mais bonito do que inteligente. - a sala riu novamente. Dessa vez eu não ri. Só peguei o meu caderno e pedi o de Diana emprestado.
– Porque você passou mal? - perguntou Diana.
– Eu sempre passo mal.
– Porque? - Diana sorriu. Se fosse qualquer outro, eu teria dado um fora, mas com Diana não dá.
– Eu...não sei direito. Os médicos não sabem ainda. - eu sorri e comecei a copiar o trabalho que eu perdi. Eu precisei mentir. Não posso contar para ela. Apesar dela ser bem legal, eu conheço ela a dois dias. Só dois dias.
– Ahn...eu vi você brigando com o Alex hoje. - engoli o seco. - Não ouvi o que vocês falaram. Mas achei bem estranho. Vocês se conhecem a dois dias e já brigaram? - a expressão dela mudou. - Desculpa, Lu. Eu estou me metendo no que não deveria. Desculpa mesmo, as vezes eu faço isso. - eu assenti e continuei escrevendo. - Então... você vai na festa? - ela abriu um sorriso. Tentando se redimir pela pergunta anterior. Mas ela não tinha me magoado. E difícil uma pessoa tão boa como a Diana magoar alguém. ( N\\a: Sou tão boa *-*)
– Festa? Que festa? - ela riu e me olhou um pouco espantada.
– Não acredito! Amanhã é aniversário do Alex! Ele chamou até a Helena, e olha que a Helena nunca falou com ele! E você que pegou carona com ele e que fez o trabalho com ele na sua casa, ele não convidou? - ela perguntou.
– Como você sabe que ele me deu carona e que ele fez o trabalho na minha casa? - eu perguntei assustada por ela saber daquilo tudo.
– Simples, sua tia está namorando o meu pai. - eu quase deu um grito. Tyler era pai da Diana e da Helena? Ela só pode estar brincando.
– O Tyler é seu pai? - ela assentiu sorrindo. - Ele parece tão novo para ser seu pai! E...sua mãe?
– Ah, eu não a conheci. Ela...morreu de overdose. - Diana disso aquilo sem demonstrar tristeza. Ela estava até rindo.
– Sinto muito.
– Não sinta. - ela disse dando de ombros. - Ela mesmo de matou. Ela usou drogas porque quis. Sem motivo nenhum para isso. - ela falou ainda com aquele sorriso que não desgrudava dela. - Mas, é sério que ele não te convidou?
– Sim. E mesmo se convidasse eu não iria. - ela me olhou com dúvida. - Eu não conheço Alex Harvey. E se eu puder, espero nunca conhecer. - o sinal bateu, nós nos levantamos e fomos até a outra sala, e descobrimos que a professora de física faltou. Fomos para o pátio.
– Ah...você não é a única que não gosta do Alex. - ela disse. - Mas, ele é legal. As vezes não parece, mas é. Helena também não gosta dele, diz que ele é uma máquina, que faz tudo que os outros esperam que ele faça. - E ela está mais que certa, pensei.
– Aonde está Helena? - eu perguntei depois de perceber que ela não estava na sala.
– Ela não está muito bem. Ela teve que faltar, depois que o Ian nos deixou em casa, ela foi para o hospital. - ela começou a mexer no cabelo como se estivesse nervosa. - Ela pode perder o bebê.
Eu fiquei curiosa, e sem querer deixei escapar:
– E o pai do bebê está lá? - eu perguntei.
Diana me olhou com uma cara triste. E eu me amaldiçoei por ter perguntado.
– Não. Ele nem sabe desse bebê. - ela suspirou. - A Helena nunca quis ter ficado com esse cara. Ele a forçou. - ela abaixou o olhar, do mesmo jeito que eu faço quando estou em uma situação ruim. Eu entendia o que Helena passou. Porque eu também passei por isso. Muitas vezes mais do que ela. Me lembrar disso me deu nojo, e aquela vontade de me ferir por ser tão estúpida. Me levantei.
– Aonde você vai? - perguntou Diana me observando.
– Eu vou...no banheiro. - e eu sai correndo sem dizer mais nada.
O caminho até o banheiro parecia ser infinito. Eu me sentia tonta, como me senti de manhã. Como me senti quando aquele garoto me chamou de docinho e agarrou meu pulso. Eu precisava de ar, mas ele parecia não querer entrar nos meus pulmões.
As imagens começaram a se distorcer na minha mente. As vozes pareciam distantes, e as pessoas também. Me senti sendo segurada. Mas meus olhos se fecharam, e eu não vi mais nada.
[...]
Acordei com a cabeça doendo mais do que nunca. Ouvi algumas vozes. Mas não conseguia abrir os olhos. Me lembrei do dia que eu tive hoje, me lembrei da madrugada com a minha tia, da briga com Alex, da conversa com a Diana, do sangue no meu pulso.
Uma lágrima caiu sem que eu soubesse, sem aviso. Eu abri os olhos e vi que estava em uma enfermaria. Uma mulher de cabelos pretos sorriu para mim. Deduzi que fosse a enfermeira.
– Está tudo bem querida. - ela disse passando a mão no meu cabelo. - Acho que sua pressão caiu. Mas agora você parece estar melhor. - ela sorriu. - Consegue se levantar. - eu tentei, mas não consegui. Ela estendeu a mão, e eu aceitei. Ela me levou até a porta da enfermaria.- Seu amigo está ai fora. Não posso te levar até o corredor, porque uma menina teve convulsão. - eu assenti. Amigo? Que amigo? - Você melhorou?
– Sim, obrigada.
– De nada. - ela sorriu e foi atender a tal menina.
Eu abri a porta e quase cai. Estava fraca até para abrir uma porta, tudo bem que era uma porta pesada, mas não deixa de ser uma porta.
– Oi. - disse Alex. Ah, ele é o tal amigo (N\\a: Se não gostou manda para mim *---*)
– Oi. - eu disse firme. - Se me dá licença, eu tenho que ir para aula.
– Que aula? - ele sorriu.
– De astronomia. - eu disse fria.
– Você está desmaiada há três horas.
– O que? - não pude deixar de esconder a surpresa na minha voz.
– Você estava correndo, e depois caiu. Eu te levei para a enfermaria, e...você ficou lá dentro por três horas. - ele disse como se fosse a coisa mais simples do mundo.
– E o que eu perdi? - como se eu me preocupasse com isso.
– Não sei. Eu não fui para aula. - eu olhei nos olhos dele. - Eu fiquei aqui.
Eu engoli o seco. Porque ele ficaria aqui? Nós brigamos, eu gritei com ele. Ele admitiu que me achava uma anormal, sem sanidade mental, e agora fica me esperando sair da enfermaria?
– Porque? Você mesmo disse que qualquer anormal pode segurar uma mochila, porque não poderia sair de uma enfermaria sozinha? - essa foi a vez dele de engolir o seco.
– Porque Luce, eu vim me desculpar. - Tá, agora é minha vez de novo.
– Garotos como você sabem pedir desculpas? Ah, essa é nova! - eu disse sarcástica. Ele revirou os olhos.
– Luce, eu estou falando sério!
– E porque eu aceitaria? - ele sorriu e se aproximou de mim. Perto demais. Perto demais.
– Porque, eu vou te convidar para a minha festa. - ele deu um sorriso de lado.
– Está me comprando?
– Isso é o que garotos como eu fazem.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sem notas finais, porque eu ainda tenho que escrever o próximo!