Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 19
Isso não é real.


Notas iniciais do capítulo

Faz tipo, séculos, milênios, eras que eu não posto. E antes que comecem a me chamar de vaca desgraçada e sem sentimentos. Deixem eu contar porque demorei.
Eu estava muuuuito doente, então isso me desanimava para postar.
Outra coisa, devido a minha má disposição, eu faltei muito a escola, então eu estou indo de manhã e em alguns sábados para repor aula. É uma merda .-.
Mas enfim...EU VOLTEEEEEEEEEEI O/
Aí vocês dizem: " Dane-se, não gosto de você, só estou aqui pela droga da sua fic".
Eu sei que não gostam de mim, mas só finjam, oks?
Estou carente, deprê e ultra mega gay, então sejam boazinhas comigo (mesmo eu sendo má com vocês 3:)
Caham, não estou afim de papo, porque sou uma velha mal-humorada e eu ainda vou "tentar" postar nas minhas outras fanfics.
Sooooo, enjoy :D



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isso não é real.

Não é real...se vocêquiser que não seja.

Luce encontrava-se encolhida contra a parede fria do quarto branco e assustador da Clínica. Ela estava repetindo a mesma frase várias vezes em sua cabeça. Não é real, não é real, não é real...

Ela sabia que era real. Mas também sabia que podia não ser, se ela quisesse.

Uma vez, a mãe disse à ela: " Fazemos, pensamos e agimos do jeito que queremos. Então, se você quiser que alguma coisa não seja; ela não será."

Ela tentou se levar pelas palavras da mãe. Mas não adiantava. Ela sabia que era real, ela não podia fingir que não era. Porque ela estava marcada com a realidade.

Ela olhou para ela mesmo.

Roupas ensanguentadas, mãos sujas de sangue, pulsos cortados e palidez fora do normal.

Ela estava ficando louca naquele lugar, mas do que já era. Só que, na cabeça dela, ela estava protegendo as outras pessoas com quem ela se importava.

Mas ela não percebia que aquilo só piora as coisas. Para ela, e para os outros.

A porta se abriu um pouco, rangendo. E ela podia jurar que era o médico, então me encolheu mais contra a parede.

Mas não era o médico. Era outra pessoa, que veria ela assim.

E o erro dela, foi deixar a sua dor exposta.

[...]

Sexta vez.

Helena estava contando as vezes que vomitou naquele dia. E agora, vomitou outra vez.

Ela nunca pensou que sua vida fosse piorar tanto. Quando ela era pequena, ela e Diana ficavam fantasiando viagens pelo mundo, elas queriam criar uma fundação para crianças especias juntas...

Mas todos os sonhos foram destruídos quando ela engravidou; por um homem que nunca viu, e que a forçou a ter relações com ele. Foi o pior dia da vida dela, e...as coisas não tem melhorado muito desde então.

Ela se inclinou na pia, e vomitou outra vez.

Depois de tomar um banho frio e escovar bem os dentes, ela se agasalhou e foi para a sala. Estava vazia, como ultimamente costumava ficar. Sua mãe emprestada (Emma) estava sempre indo em delegacias junto com o seu pai, para procurar Luce.

E Diana, Jake, Ian e Alex procuravam ela sem ajuda da polícia, e, claro, ela não estava incluída nisso. Porque ela estava grávida; e pessoas grávidas não saem com amigos para procurar outra amiga que pode ter se matado!

Ela jogou uma almofada no chão, frustrada.

– Wow, calma. Se não quiser a minha companhia, é só falar - disse Ian, entrando com um sorrisinho no rosto.

– Ian.

– Oi, Helena. - Ele sentou no sofá do lado dela, se inclinando para pegar a almofada que estava no chão. E depois começou a brincar com ela, jogando-a para cima.

– Você...não deveria estar procurando a Luce? - Helena perguntou.

– É, você realmente não quer a minha agradável companhia - Ian sorriu.

– Não é isso...é que se eu pudesse, eu procuraria ela. - Helena estava trite como sempre. Ela quase nunca sorria, e quando o fazia, parecia estar sendo forçada. Fazendo só para ser gentil, e de fato era.

– Todo mundo quer encontrar ela, Helena. - Ele suspirou, o sorriso sumindo do seu rosto. - Mas não sabemos aonde procurar, não sabemos o que fazer...ela pode...pode...- ele se interrompeu. Olhou para Helena com um pedido de desculpas nos olhos. Mas ela sabia que ele estava certo. Ela podia estar morta.

– Eu sei - ela respondeu. - Eu queria só ajudar a procura-la, só para me sentir útil uma vez na vida. Mas eu não posso, porque sou uma adolescente "incapacitada".

– Helena...

Mas ele não terminou o que ia dizer, porque ela correu para o banheiro outra vez.

Ela vomitou pela sétima vez. E ficou parada, com a cabeça apoiada na parede, esperando a tontura parar. Respira, respira, respira...

Ela se contorceu de dor, e deu um grito. Logo Ian estava ali; e ela estava ajoelhada no chão do banheiro, sentindo uma dor horrível, como se o bebê estivesse dando uma festa na sua barriga.

– Helena? Tudo bem? O que aconteceu? - Ela não respondeu, só gritou outra vez. Ele segurou ela no colo, e levou para o sofá. Deitou ela confortavelmente no sofá, enquanto ela respirava devagar, de olhos fechados. - Helena?

– Eu...não...- Ela se encolheu, e depois abriu os olhos, olhando diretamente para Ian. - Você acha...q-que a Luce está...morta?

Ele suspirou e colocou a mão no cabelo de Helena, passando os fios entre os dedos.

– Sinceramente? - ele perguntou.

Ela assentiu, com os olhos pesados.

– Não. Não acho que ela esteja morta. Acho que ela quer estar, mas não está.

[...]

– Nada - disse Alex, se sentando ao lado de Diana e Jake, que estavam esperando por ele do lado de fora da casa de Lindsey.

Eles não sabiam aonde procurar, então foram para a casa da Lindsey, pensando que talvez Luce estivesse lá. Eles não sabiam porque pensaram isso, mas talvez...

Só que estavam errados. Luce não estava lá; e nem a Lindsey. Segundo a mãe, ela não era mais filha dela. Era um monstro.

– Argh! Faz duas semanas! Duas semanas que ela está desaparecida e nós não temos nem uma notícia dela, se ela tiver morrido...- Diana pareceu perceber o que tinha acabado de falar. Ela cobriu a boca com a mão e olhou para Alex e Jake, que não pareciam nada felizes.

– Di, ela não morreu - Alex disse.

– Como pode ter tanta certeza? - Perguntou Jake, cruzando os braços.

– Ela não se mataria. Ela acredita que tem que sofrer pelo que acha que fez com a mãe e o irmão. Morrer seria uma coisa muito boa para ela - explicou Alex.

Uma luz pareceu iluminar o rosto de Diana, ela bateu com a mão na testa e depois disse:

– É isso! Ah, meu Deus, como eu não pensei nisso antes? – Diana gritava com ela mesma, deixando os outros dois confusos.

– O quê? O que você quer dizer com isso? – Perguntou Alex, olhando atentamente para ela.

– Você...acabou de dizer que ela acha que morrer é muito pouco para ela, que ela acredita que deve sofrer...pensem! – Gritou Diana, em desepero.

– Diana, não acho que seja hora para...- começou Jake.

– Não. Jake! É isso...meu Deus, como nós não pensamos nisso? Como fomos tão idiotas? – Perguntou Alex, se dirigindo a Diana.

Jake olhou de Alex para Diana, com uma expressão confusa. Ele claramente não fazia a menor ideia do que eles estavam falando.

– Ok, ok, será que dá para alguém me contar o que está acontecendo? O que vocês não pensaram? – Ele parecia impaciente e aborrecido. Jake odiava não saber das coisas. Odiava ser o último a saber.

– Jake...A Lu, sabemos aonde pode estar. – Diana olhava diretamente para Jake, esperando que ele entendesse o que ela dizia. Mas Jake não conhecia Luce tão bem quanto ela e Alex.

– Hum...ótimo. Mas pode pelo amor de Deus me contar aonde é esse maldito lugar? – Jake não se estressava facilmente. Mas essa história da Luce...ela era mais psicologicamente desequilibrada do que ele pensava, e eles eram amigos. Ele se importava com ela.

– A clínica, Jake. Ela deve estar na clínica.

– Isso é bom, não é? Ela está procurando ajuda...provavelmente quer....

– Não – Diana o interrompeu. – Não era...não era isso que ela estava procurando na clínica. Ela não vai melhorar indo para lá.

– Por que não?

– Porque ela odeia aquele lugar, tem medo de lá. Ela não se sente bem...

– Também não, Alex – Diana disse. – Não exatamente. Ela odiava a clínica sim...mas tinha um motivo. Um motivo que me contou a pouco tempo, eu queria ter contado, mas ela implorou que eu guardasse...

– Meu Deus! Fala logo, Diana! – Gritou Alex, já sem paciência nenhuma.

– Na...clínica tinha um médico, um médico que já foi um paciente da clínica, a alguns anos atrás. Ele é o médico da Luce – ela suspirou, como se estivesse decidindo se era certo contar, mas é claro que era. Ela sabia. – Mas ele mentia para os médicos, como a Luce mentia sobre tomar os remédios, e ele mentiu sobre o seu controle sobre a própria esquizofrenia, acreditaram nele...então ele foi contratado.

– Não vejo nada de estranho nisso – disse Alex.

Diana lançou um olhar de desaprovação para ele, e continuou:

– Ele era o responsável pelo tratamento da Luce, mas ele ainda era esquizofrênico, então ele...era agressivo. Via coisas, falava com pessoas que não existiam...mas na frente dos outros médicos, ele era aparentemente normal. Mas...quando tratava da Lu...ele...

– Ele...?

– Ele deixava a doença controla-lo. Via pessoas estranhas, e essas pessoas o mandavam agredir a Luce, ou toda sua família morria. Mas era alucinação.

– Então...-começou Alex. – Quer dizer que...que a...

– Sim. Ele torturava a Luce. E se ela estiver na clínica, ela provavelmente está sendo torturada outra vez.

....


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Notas finais do capítulo

Querem me matar, eu sei AUSHAUSHAUSHUAHSU
Adoro ser má, é tão...emocionante *----* Os vilões são os melhores, tirando o pai da Luce. Aquele monstro, capeta, filho de uma guenga.
Anyway, já disse que amo vocês? Não? Que bom, porque seria mentira qqqq
Tá, vou correr para tentar escrever os capítulos das outras fanfics, bjão pro cés.