Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 11
Estranhas sensações.


Notas iniciais do capítulo

Ameaças *-* Ameaças *-* Ameaças *-* Oooooh, ameaças everywhere *-*
Sou apaixonada pela as ameaças de vocês, me faz sentir tão happy >
Eu me sinto maravilhosa por ver que vocês me ameaçam porque gostam da história e querem mais capítulos *suspiro* aaaaai, o amor ♥
Geeeeenteeeeeem, cés sabiam que eu amo vocês? Não? Que bom, eu não amo u.u Mentira, vocês são meus! Ah, antes que eu comece a falar muito e me esqueça, eu tenho que divulgar uma fanfic mais que perfeita para vocês >< O nome é When I Look At You, da Jeanne Milck. LEIAM EM NOME DO AMOR QUE VOCÊS TEM PELO ALEX U.U
Aaah, esse capítulo tem dona *---*
É da Becky Lady of moon >< Aconteceu uma coisa que deixou ela triste, e eu estou aqui tentando fazer ela sorrir, postando mais um capítulo! :3
Heeeey, eu quase esqueci, agora é o momento Isabella do lado negro da força :3 Capítulo loooongo.
Sim, ouçam a minha GRANDE AMEAÇA.
Se eu não receber pelo menos uma recomendação, eu não posto o próximo capítulo. Eu estou pedindo só uma. Se eu não ganhar nenhuma, eu não posto u.u Não posto mesmo, vocês sabem que eu sou má.
Liana Bourbon, conte a elas que eu sou má demais, conte das nossas maldades *--------*
Se vocês querem que Fix You fique mofando parado no capítulo 11, a escolha é de vocês, eu não tenho nada com isso. Eu dei meu aviso.
MÚSICA VERY IMPORTANT: Arms - Christina Perri



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" - Eu nunca vou deixar você...eu sou sua melhor amiga ! - Ela sorriu enquanto me abraçava forte. Ela nunca dizia que era a minha mãe, ela dizia que acima de tudo, nós éramos amigas.

- Mas...ele...sempre te bate...você não sente vontade de fugir? - Eu perguntei com cuidado, minha mãe chorava muito facilmente.

- Se eu fugir, eu vou te levar junto Luce. - Ela abriu um sorriso enorme. Um sorriso que me fez esquecer todas as outras coisas. - Vou levar você e o Max. Nós vamos ficar juntas para sempre. "

" - Eu vou embora sim! Me larga! Me deixa em paz! Acabou! - Minha mãe gritava enquanto eu e meu irmão estávamos escondidos.

- Não, você é minha. Você não vai, entendeu? NÃO VAI! - Ele deu um tapa no rosto dela, e ela cai no chão. Eu sai do esconderijo, que era a mesa de jantar, e corri até a minha mãe.

- Seu monstro! O que você fez com ela? - Eu gritei me espantando com a minha coragem. Geralmente eu corria dele, não enfrentava.

- Sua vaca! Vaca igual a mãe! - Ele agarrou meu pulso e apertou. - Você vai se arrepender por ter me respondido, Lucezinha!"

" Nós fugimos naquele mesmo dia. Era madrugada, e o céu estava escuro, somente trevas.

- Mãe, ele vai seguir a gente, mãe...me escuta...você está correndo muito, está escuro...- As mãos dela tremiam no volante, e meu irmão chorava no banco de trás.

- Luce, fica calma! - Ela gritou.

- Eu estou calma! Mas você está correndo muito! Eu estou com medo mãe! ELE VAI SEGUIR A GENTE! - Eu gritei desesperada. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, eu não era assim. Talvez eu tivesse enlouquecendo.

- LUCE CALMA! EU SEI O QUE EU ESTOU FAZENDO!

- NÃO SABE! VOCÊ NÃO SABE! Ele...vai vir...ele vai vir...ele...MÃE ELE VAI VIR! PARA O CARRO! PARA! - Eu estava chorando e me debatendo no banco de trás.

- LUCE PARA!

- ELE VAI VIR! SOCORRO! TIRA ELE DAQUI...SOCORRO! - O problema e que ela não estava vendo o mesmo que eu. Eu estava enlouquecendo.

- LUCE VOCÊ ESTÁ TENDO UM ATAQUE, PARA!

- MÃE O POSTE!
Mas era tarde demais, a última coisa que eu vi foi o carro batendo, e o choro do meu irmão parou, os gritos da minha mãe pararam, assim como a respiração deles, e o coração."


 

"Meu carro virou bruscamente, eu me senti solta, eu só conseguir ver o carro girando no ar. Ele girou mais uma vez, e parou finalmente. Eu de cabeça para baixo, sentindo o sangue na minha boca, e vendo o sangue escorrer. Fraca demais para correr, tentar sair, ou gritar. O meu celular não tinha quebrado, por estranho que pareça...a música ainda estava tocando...
" Eu estou indo de volta para o começo..."


 

Então eu abri os olhos, estava de manhã, bem cedo mesmo. Eu estava deitada em uma cama. Olhei para o lado e vi que tinha um soro ao lado da cama. Estou no hospital. Ai, hospitais não...

Eu estava com tubo respiratório, e com fios em várias partes do corpo, e o pior é que eu não conseguia falar, não conseguia me mexer, nem mesmo virar a cabeça. Droga, era só o que faltava.

Ouvi vozes do lado de fora da sala, tentei me levantar para observar, mas não consegui. Supirei, e tentei de novo. A cama fez um barulho estranho, e alguém entrou no quarto.
- Olá, meu nome Frank. - O homem de olhos negros disse. - Eu sou o médico que está cuidando de você. Você sofreu um acidente de carro, e nós encontramos seu celular, ligamos para um tal de Alex. Ele disse que já está vindo. - Ele sorriu para mim. - Como está se sentindo?
- Nada bem. - Eu fiz uma careta. - Eu não sinto meus ossos. E não consigo me mexer. Minha cabeça está doendo, e eu estou com raiva por você ter ligado para o Alex.
- Hum, desculpa minha indelicadeza, mas...ele é seu ex? Ou alguma coisa parecida? - Ele perguntou anotando alguma coisa em um caderno.
- Meu ex-amigo. E era para ter ligado para a minha tia, eu devo estar aqui a algumas horas, é...- Ele me interrompeu.
- Algumas horas? - Ele sorriu meio incerto. - Desculpe senhorita Mason, você está aqui a cinco dias. - Eu arregalei os olhos.

Oh, meu deus. O que minha tia deve estar pensando? Será que o Alex avisou para ela? Será que eles estão pensando que eu morri, ou fui sequestrada? Oh-oh.
- O que? Mas...eu não...não...- Eu não consegui formular a frase.
- Você ficou em coma por cinco dias, e só hoje eles acharam o seu celular. Você teve sorte. Como seus batimentos estavam fracos e você não acordava, nós pensamos que você tinha morrido. - Ele disse, agora mais sério.
- Mas...- Eu comecei a sentir uma dor estranha, meu ar parecia estar falhando. Eu abri a boca para falar mais não consegui, o ar foi todo embora.
- Calma, Luce. - O médico mexeu em algum dos aparelhos, enquanto eu tentava puxar ar para os meus pulmões. Eu comecei a ver tudo rodando e minha respiração parando cada vez mais. - Enfermeira! - Gritou o médico.

Chegaram duas enfermeiras e colocaram alguma coisa na minha boca, acho que um nebulizador.

Eu comecei a ouvir vozes estranhas, que não eram das pessoas que estavam naquela sala. Minha esquizofrenia misturada com o meu acidente, causando efeitos como esse.

Então eu apaguei mais uma vez.

[...]

Bip. Bip. Bip.

Esse foi o barulho que me fez despertar. Eu percebi que era os meus batimentos cardíacos. Percebi também que era noite. 

Virei a minha cabeça com cuidado para o lado. E tomei um susto. Alex estava ali. No sofá, do lado da minha cama, dormindo. Eu olhei para o relógio, eram uma e meia da manhã.

Eu sorri. Pensar que ele ficou comigo o dia todo, me esperando acordar era engraçado. Senhor Harvey se importando com alguém? A ponto de dormir no hospital? O mais estranho, é que esse "alguém" sou eu. Porque ele se importa comigo? Nem eu me importo.

Eu estava com uma dor de cabeça horrível, eu tentei me levantar, no meio de todos aqueles fios. Depois de mais ou menos dez minutos, eu levantei. Fui cambaleando até a cômoda, e achei alguns remédios, procurei algum remédio para dor de cabeça, mas a gaveta acabou caindo. 

Eu me senti tonta, e cambaleei para trás, me senti caindo, e antes que eu encontrasse o chão, alguém me segurou.
- Deveria ter me acordado, eu pegava para você. - Disse Alex me ajudando a sentar na cama novamente.

Ele sorriu para mim, e eu me senti culpada. Me senti culpada por ter ficado sem falar com ele por tanto tempo, por não ter explicado o que aconteceu, culpada por errar com ele também.
- Desculpa. - Eu disse sem olhar para ele, com medo.
- Eu aceito suas desculpas, se você voltar a falar comigo. - Eu olhei para ele. Na verdade, para os olhos dele, que brilhavam.
- Eu estou falando com você, não estou? - Eu perguntei com um meio sorriso.
- Mas você está falando como se tivesse medo de mim. - Ele me se aproximou da cama aonde eu estava sentada. - Você tem medo de mim Luce?
- Não...- eu disse um pouco baixo. - Não, eu não tenho...eu...tenho medo de mim.
Ele franziu o cenho (N\\a: Genteeem ele fica lindo quando faz isso *--*) 
- Medo de você? Porque?

Eu olhei para o chão, e me perguntei porque eu tinha medo de mim. Mas a verdade, é que eu não tenho medo de mim, eu tenho medo do que eu faço com as pessoas, do que os meus traumas fazem.

Eu estava tão desligada, que não percebi que estava chorando.
- Ei, o que foi? - Disse Alex secando as minhas lágrimas.
- Eu não sei...eu não aguento mais isso. Não aguento isso tudo, eu não consigo Alex, não consigo...- E eu abracei ele (N\\a: Ai que inveja '-') e comecei a chorar como fiz tantas vezes. Ele deve me achar uma maluca. Não explico nada para ele, deixo de falar com ele, e agora choro e abraço ele como se nada tivesse acontecido.
-  Eu posso te ajudar, eu quero te ajudar. O que você não aguenta Luce? - Ele suspirou. - Eu não aguento ver você assim.
- Porque não?
- Porque você é minha amiga Luce. - Ele sorriu. - Lembra que você disse que queria que eu não te deixasse sozinha? Eu ainda estou cumprindo a minha promessa.
- Mas...eu parei de falar com você.
- Mas eu não. - Ele se sentou do meu lado. - E eu sei que acontece alguma coisa com você, sei que você não é assim. E não queria ficar sem falar comigo. Eu entendo, mesmo sem saber o que aconteceu.

E eu agradeço por isso. Agradeço por ele me entender mas do que qualquer pessoa.
- Acho que você deveria ir agora. Já está tarde, e sua mãe não vai gostar...
- Minha mãe não está em casa. Ela está viajando, e eu só vou sair, quando você sair. - Eu corei e desviei o olhar (N\\a: Alex com seu poder de fazer as pessoas corarem ^-^) 
- Okay mas...cadê a minha tia? E a Ally, a Diana e a Helena? - Eu realmente fiquei triste por elas não estarem ali.
- Eu mandei elas irem, e disse que quando você acordasse eu ligaria.
- Porque não ligou?
- Primeiro temos que fazer uma coisa.
- O que?
- Vem comigo.


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Notas finais do capítulo

Só digo uma coisa: Não digo nada. E digo mais, só digo isso. E digo mais uma coisinha: NÃO PISEM NO MEU TETO U.U