Just The Way You Are 2 escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 1
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

olha a fic nova!!
essa é uma continuação da fic: http://fanfiction.com.br/historia/297060/Just_The_Way_You_Are/

fiz essa por que chorei a cada capítulo da primeira e não aguentei, falei com a autora e aqui estou eu.
pra quem nunca leu antiga, indico ler, até por que ajuda mais a entender essa.



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Hoje faz exatamente dois anos.

Você deve estar se perguntando "dois anos do que?", então vou explicar: faz exatamente dois anos que perdi a mulher da minha vida para um câncer: Sakura. Ela nem me contou sobre isso, mas depois de ver os vídeos que ela fez, eu entendi. Naqueles vídeos, ela disse sobre nossos melhores momentos juntos, disse até sobre Maggie.

Depois da morte dela, nunca cheguei perto de ter um relacionamento amoroso com outra mulher. E, como queríamos ter uma hime e é óbvio que eu não conseguiria fazer isso - é óbvio -, eu adotei a Matsuri, uma garotinha de cabelos castanhos e olhos verdes. E, depois de adota-la, me mudei para os EUA por conta do trabalho.

Claro que, desde o início, foi difícil cuidar de Matsuri sozinho. Ela sempre me perguntava por que de ter somente eu como pai e por que não tem mãe. E, mesmo sabendo que é adotada, ela insiste em saber quem é sua mãe, ou seja, quem seria sua mãe. Mostrei-lhe fotos, e mesmo assim ela não ficou satisfeita, dizia que eu escondia algo. Então, lhe mostrei os vídeos e, para minha surpresa, aquela garotinha, com apenas sete anos, chorou ao ver eles. Claro, também não sou de ferro e deixei-me chorar, mas não foi de tristeza, foi de felicidade, estava ouvindo novamente a voz da minha amada. Até mesmo Maggie ficou olhando fixadamente para a televisão, e quando começamos a chorar, ela pulou no sofá e ficou deitada no meu colo.

Claro que, depois disso, Matsuri continuou perguntando sobre Sakura, mas sempre dava uma resposta rápida para não magoa-la, até um dia em que ela perguntou onde Sakura estava. Matsuri não sabia da morte de Sakura, eu dizia que Sakura viajado e nunca mais voltaria. Depois da pergunta de Matsuri, peguei a mão dela e a levei até uma porta trancada, no segundo andar, peguei a chave em meu bolso e abri a porta. Lá se encontrava um guarda roupa, uma cama de casal da mesma cor, um criado mudo também nude, alguns ursinhos de pelúcia, uma poltrona marrom fraco, e uma estante cheia de livros, cadernos e diários.

– O que é isso? - perguntou Matsuri.

– Isso foi o que consegui trazer do quarto da Sakura. - expliquei.

– Por isso que deixava essa porta trancada? - Matsuri perguntou, indo até o criado mudo, pegando um perfume e colocando no pulso, para logo depois cheirar.

– Esse era o perfume preferido dela, é de cereja. Pode ficar se quiser. – eu disse sorrindo.

– Por que tem tudo isso? – ela perguntou, voltando a olhar os outros perfumes sem tirar de sua mão esquerda o de cereja.

– Por que me faz lembrar dela.

– E sobre minha pergunta? – ela olhou para mim. Peguei sua pequena mão e a levei até a cama, para que ela sentasse na mesma.

– Como já te disse, ela estava com um tumor no pulmão, e por causa disso, ela acabou falecendo. – eu expliquei e, mesmo sabendo que ela só tinha sete anos, sabia muito bem que ela entendia o que lhe disse.

– Me leva pra ver o túmulo dela? – ela perguntou de forma infantil, com os olhos brilhando e balançando as pernas; ela sabia que quando fazia aquilo, eu fazia o que ela quisesse.

– Eu vou resolver algumas coisas no trabalho e depois vamos.

E aquela foi minha promessa. Acabou que não queriam me dar uma semana de folga e me despediram, melhor assim, não gostava daquele emprego. Então, depois de pensar muito, decidi que iríamos morar em Konoha.

Fui até o quarto de Matsuri e disse para ela que iríamos nos mudar em 15 dias, então teria de ser um tempo recorde para arrumar as coisas. Passamos esse 15 dias arrumando tudo. Os únicos móveis que iríamos levar seriam os do quarto de Sakura, e o resto seria apenas objetos, roupas, comida, etc.

E aqui estou eu, no meu jatinho particular, ao lado de Matsuri, esperando para o pouso. Os móveis eram levados em um avião que custou bem caro, mas vale a pena.

Quando chegamos, eu levei todas as malas, pegamos um táxi e fomos até minha antiga casa, ou melhor, mansão. Logo que chegamos, a empregada disse que já haviam entregado os móveis e que o quarto de Matsuri estava pronto. Matsuri ficou encantada com o quarto novo e eu a ajudei a guardar suas coisas, assim como ela me ajudou. Quando terminamos, ela sorriu e logo disse:

– Quando vamos ver o túmulo da mamãe?

– “Mamãe”? – perguntei.

– É, ela era o amor da sua vida, você é meu pai, então ela é minha mãe.

– Tudo bem. Só vou ligar para o Naruto para saber qual é o cemitério. – Eu disse pegando meu telefone. É, eu não sabia onde ficava o cemitério, preferi ficar em casa, pois, se eu fosse, iria ser pior, sofreria mais, e sabia que ela não queria que eu sofresse.

Disquei o número do dobe e torci para que o número dele não tivesse mudado. Fiquei com medo da reação dele, já que nunca mantive contato.

Quando finalmente parou de tocar, ouvi a voz daquele baka:

– Alô? – ele disse.

– Naruto,oi. – eu disse.

– Quem é? – ele perguntou com aquela voz de baka dele.

– Seu dobe, já até esqueceu de mim? É o Sasuke.

– Sasuke? – ele perguntou e ficou míseros segundos quieto. – OH, SEU TEME DESGRAÇADO, ESQUECEU DE MIM? NUNCA LIGOU, NEM PRA MIM NEM PRA NINGUÉM E FICA TODO IRRITADINHO. – ele gritou. – Mas fala ai, cara, o que você quer? – voltou à voz normal. Bipolar!

– Pode me dar uma informação?- perguntei.

– Claro, é só falar.

– Onde fica o cemitério em que Sakura foi enterrada?

– Sasuke. – ele disse com a voz estranha, parecia com medo. – Acho melhor você procurar a médica que cuidou dela, a Tsunade.

– No hospital central? – perguntei.

– Sim.

– Então, vai pra lá, eu já estou indo, me espera.

– VOCÊ TA EM KONOHA E NEM ME AVISOU?! SEU.... – não deixei nem o pobre dobe terminar, já desliguei na cara.

Chamei Matsuri e fomos até o hospital. Quando chegamos, logo vi Naruto em frente, andando de um lado pra outro. Quando ele me viu logo fez uma cara de raiva.

– Você nem me avisou, seu teme. – ele disse irritado e logo olhou para Matsuri. – Essa é a garotinha que adotou?

– É. – eu disse. – Se chama Matsuri.

Nenhum dos meus amigos sabia quem era a garotinha, já que fiquei apenas dois dias em Konoha depois de morte de Sakura e depois me mudei, sem apresentar Matsuri a ninguém.

– Ah, prazer Matsuri, sou naruto. – o dobe disse.

– Me fala: por que quer que eu procure aquela médica? – perguntei irritado.

– Isso só ela pode te dizer, Sasuke. – ele começou a andar, e fui atrás com Matsuri.

– A propósito, Naruto, você nunca chega cedo, por que chegou antes? – perguntei enquanto andávamos. Ele parou e sorriu.

– Ontem à noite, Hinata ganhou nossa primeira filha, ou seja, é o segundo. – Naruto falou todo feliz.

– Segundo? Meus parabéns, dobe. – sorri para ele. – Agora, anda.

Passamos por vários corredores, até que o dobe parou em frente a uma porta e entrou. Lá dentro havia uma loira, com PEITÕES, mexendo em alguns papéis.

– Naruto, já disse para bater na porta antes de entrar. – ela disse tentando controlar a raiva.

– Tsunade, esse é o Sasuke teme. – Naruto nos apresentou.

– Então é o famoso Sasuke? Muito prazer. – Tsunade disse.

– Então, o que eu preciso saber? – perguntei, não queria enrolação.

– Matsuri, venha conhecer meus filhos. – Naruto interrompeu, puxando Matsuri para fora da sala.

– Então? – insisti.

Tsunade levantou-se sem responder e saiu da sala. Fui atrás da mesma, óbvio. Ela caminhou até a UTI, e depois parou em frente a um quarto daquela ala. A mesma colocou a mão na maçaneta, mas logo virou-se para mim.

– Por favor, só não grita, tudo bem? – ela pediu e eu apenas assenti. A mesma respirou fundo e abriu calmamente a porta. Quando entrei na sala, vi algo que parecia miragem, era tão triste, mas ao mesmo tempo, tão confortante e alegre, de certa forma, pelo menos, eu me senti alegre.

Lá estava: minha Sakura coberta de fios, agulhas, aparelhos, etc.


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