Count On Me escrita por Anee Scarlet


Capítulo 5
Capítulo 5: Flashback


Notas iniciais do capítulo

Bem, só tenho duas coisas a dizer...
1- Desculpe a demora. ><2- Boa leitura



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Happy era a única esperança. Todos aguardavam a uma distância segura da casa de Lucy, em um beco, enquanto trocavam palavras de ânimo a cada 10 minutos. A espera era uma aflição. A única que estava com uma expressão relativamente calma era Anny.

–Esse gato está demorando... –Erza reclamou andando em círculos com a paciência de uma tábua, ou seja, nenhuma. Seus cabelos ruivos roçavam na face de Anny, a qual estava sentada, toda vez que ela fazia a curva da esquerda para a direita. –Onde ele está?

–Na casa da Lucy a mais ou menos uma hora. Apenas uma hora, Erza. Fique calma ao menos por um instante. Desse jeito eu vou acabar com seus fios de cabelo presos na minha cara. Sente-se e relaxe. –resmungou a garota.

–Como é que você consegue dizer para ela relaxar? É a minha relação com a Lucy que está em jogo!- Um Natsu impaciente e sonolento resmungou.

–Natsu... Ela só está tentando diminuir esse clima de ansiedade causado pela espera. Se nós relaxarmos mais, o parecerá que o tempo passou mais depressa e logo estaremos ouvindo os gritos triunfantes do Happy! –Mirajane tentou ajudar a amiga a qual fora mal incompreendida pelo rosado.

–Obrigada, Mira. Agora, que tal você nos explicar que papo é esse de “minha relação com a Lucy”? Vocês não são namorados, nem estão “ficando” e nem estão “enrolados”... Ou será que estão? –provocou ela.

–Hã? Quê? Digo... Eu gostaria, mas eu não sei se a Lucy... Namorar seria bom... –ele começou falar rápido enquanto enrubescia. E continuou falando até que se desse conta do conteúdo da sua tagarelice. – Quem sabe estejamos em um rolo e eu não saiba, ou talvez apenas eu goste dela e... Espera aí, o quê...?

As garotas explodiram em um mar de gargalhadas. Ele acabou admitindo sem querer que gostava de sua melhor amiga, e foi de uma maneira muito cômica. Não demorou muito para Natsu ficar da cor do cabelo da Erza de tanta vergonha, tanto por parte da admissão tanto pela maneira como ele admitiu.

–E... Eu... –ele tentou dizer, mas acabou desistindo e ajoelhando-se no chão, enterrando a cabeça entre os joelhos. –Cara, não acredito que eu disse isso.

–Há, há. Ora, Natsu. Não se envergonhe. Na certa ela gostaria de uma declaração á la Nastu.–elas começaram a rir novamente. Mira deu uma pequena gargalhada antes de continuar. –Então... Natsu, quando você começou a gostar dela? –silêncio. –Quando você percebeu que gostava dela também serve.

–Ah, bem... Eu...

–Se também não sabe quando você percebeu que começou a gostar dela então deixa pra lá, seu sem memória. –a maga guerreira reclamou.

–Anny! Poxa, seja mais gentil comigo, pode ser? Eu lembro sim. E foi o dia mais feliz da minha vida... Eu queria que todos os dias fossem como aquele: Eu vendo a garota maravilhosa que a Lucy é. O sorriso dela naquele dia foi o mais radiante que eu já vi. Eu sempre quis vê-lo novamente desde então. –ele sorriu com um ar sonhador. –Ah, sim, claro. Vocês não devem estar entendendo nada. Eu vou contar-lhes desde o início, então...

~Flashback: on~

–Natsu! Natsu! Vem logo! Vamos chegar atrasados no parque de diversões se você continuar nessa lerdeza. –disse ela puxando-o pelo cachecol. –Acorda. Como se não bastasse dormir na minha casa e na minha cama ainda tem a cara de pau de acordar depois de mim? Acorda!

–Lucy... Me deixa dormir, maldita... Eu estou com sono... Certo, Happy? –um Natsu sonolento reclamou.

–Eu estou acordado, Natsu. E hoje é o dia em que você e a Lucy vão naquele parque que acabou de chegar, lembra?-Happy disse ao lembrar-se de que Natsu estava realmente ansioso por aquele dia. –E eu vou ficar com a Wendy e a Charles hoje enquanto vocês dois vão e se divertem sozinhos. Sozinhos. Num parque de diversões. Só os dois. Apenas os dois. Como um casal. Vocês se goooosssstam! –o gato disse com um sorriso travesso estampado no rosto, o qual foi retirado de seu rosto com um soco dado por Lucy.

–Chega, Happy. Já é a terceira vez que você fala isso só esta manhã! –ela reclamou e, para complementar o soco, pegou o gato pelo rabo e lançou-o em direção a janela aberta.

–Que cruel, Lucy! –foram as últimas palavras do gato antes de cair no rio em frente a casa da maga.

–Bem, com isso ele ficará incapacitado de me irritar. –a garota disse orgulhosamente.

–Lucy... Deixa o Happy em paz e me deixa dormir...

–Não. –ela disse e retirou as cobertas da cama. –Levanta.

–Sua bruxa! Deixe-me dormir! –o rapaz remexeu-se na cama até acostumar-se com a ausência das cobertas.

–Seu preguiçoso maldito! Levanta dessa cama! AGORA!

–NÃO! SUA BRUXA PEITUDA!

–Espera... O quê? Do que você me chamou? –a loira corou e não sabia se ficava envergonhada ou com raiva. Natsu ignorou-a e voltou a dormir. Lucy já estava perdendo a paciência. –Seu maldito pervertido. –ela pensou um pouco e finalmente achou algo em sua mente que talvez fosse tirar aquele dorminhoco da cama. Poderia ser absurdo, mas ela precisava tentar. – Natsu... Escuta... –ela cutucou sua bochecha. Ele não respondeu. Estava dormindo feito um bebê. –NATSU!

–Hã? O quê? Ah, é você sua bruxa peituda.

–Para de me chamar assim! –reclamou. Ele encarou-a por um minuto deixando claro que queria dormir e que estava de mal humor. Aquele mau humor podia ser útil. –Sabe... Se você não levantar dessa cama e se arrumar eu vou chamar o Gray para ir comigo.

–... Lucy...

–Eu.

–Que horas que o parque abre mesmo?

– Daqui a uma hora e meia.

–Quanto tempo até chegarmos lá de carruagem?

–Uma hora.

–Já está pronta?

–Já.

Ele levantou-se da cama e foi para o banheiro. Depois de quinze minutos ele saiu de banho tomado, arrumado e corado. Andou em direção a Lucy e parou a um metro de distância, encarando-a.

–Eu já estou pronto. Você não precisa chamar aquele Cueca Gelada. Eu... Eu vou com você. Tá?

–Ora... Ficou com ciúmes? –ela deu uma gargalhada. –Bem, a intenção era essa mesmo.

–Hã? Espera! Como assim? Como assim a intenção era me deixar com ciúmes? Espera... Eu não estou com ciúmes! –o rosado corou ainda mais.

–Eu sabia que você não iria gostar de ser substituído. Só isso. Espera... Você está corado? –dessa vez foi a ver dela de corar. Era raro vê-lo corado e a mesma sempre corava quando o via daquela forma. Era fofura demais para seu coração. –De... De qualquer forma temos que ir agora. Vamos. –ela virou-se e começou a andar em direção a porta e fez um gesto com a mão indicando que era para ele ir logo.

Ambos saíram do apartamento, vermelhos, como uma dupla de pimentões. Eles evitaram contato visual e ambos estavam a dois metros de distância um do outro.

Lucy queria diminuir aquela distância, mas estava envergonhada demais sequer para virar o rosto e sua mente estava cheia de perguntas. Por que Natsu ficou corado tão de repente? Por que ele ficou nervoso com o assunto do ciúme? Por que ela tinha corado? Por que ambos estavam corados?

Com Natsu não era diferente. Era a primeira vez que ficava assim com ela. Como algo tão bobo pôde fazer com que ele virasse um cabelo da Erza ambulante? Por que ela corou depois que ele corou? Por que ela estava evitando contato visual? Por que ele estava evitando contato visual?

Aquele era só um dia em que os dois iriam a um parque sozinhos, sem a companhia de Happy. Apenar disso. Não havia nada de especial naquele dia. Certo?


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Notas finais do capítulo

Eu prometo que serei mais rápida em postar. e.e



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