Sermão

Ela já havia perdido a conta de quantas vezes deu um discurso para Komachi a respeito de sua preguiça no trabalho. Sabia que já deveria ter passado de vinte, assim como também sabia que teria que dar vários outros.

Alma

Ela era apenas a shinigami encarregada de levar as almas para serem julgadas, nada de muito complicado, mas Komachi conseguia fazer isso se tornar o trabalho mais difícil do mundo sempre que parava para tirar um cochilo.

Raiva

– Você poderia ser mais responsável! Você tem ideia de quantas almas estão esperando para serem julgadas? Sua preguiça somente atrasa o meu trabalho! – Gritou.

Ela se surpreendeu ao notar que estava gritando e, ficou mais surpresa ainda ao notar que a outra também gritava consigo.

– Se você não gosta de como eu faço as coisas, arrume outra pessoa então!

O motivo? Komachi dormira novamente no trabalho.

Distantes

Komachi sabia que depois daquele dia estavam distantes, mesmo que não demonstrassem.

Costume

Ela se acostumou a ser acordada por Shikieiki, assim como Shikieiki se acostumou a acorda lá, mas agora que ela não fora pega mais dormindo no trabalho, ambas sentiam um vazio dentro de si.

Ousadia

Ela sabia que Komachi era um pouco ousada, mas não tanto a ponto de prende lá contra parede e lhe beijar.

Amor

Não tinham ideia de quando começaram a sentir tal sentimento uma pela a outra, mas sabiam que eram correspondidas e isso já era mais que o suficiente.

Nome

Não gostava de quando era chamada de Lady Shikieiki, Shikieiki-sama ou Shiki-sama por Komachi, soava estranho de mais.

– A partir de hoje me chame de Eiki.

– Eiki-sama.

Perigo

Com o passar do tempo acordar Komachi se tornou um perigo, uma vez que quase toda vez que ela o fazia acabava sendo vitima de uma longa sessão de caricias e beijos, no qual a fazia esquecer-se de tudo, inclusive do trabalho.

Anel

Sentiu seu mundo parar ao ver sua amada shinigami com dois anéis, que pareciam ter custado muito caro, em mãos, lhe pedindo oficialmente em namoro.

Toque

Cada toque que davam no corpo uma da outra lhe proporcionava varias sensações, todas longe de ser ruim.

Tempo

O tempo parecia parar sempre que seus olhos se cruzavam e este só voltava quando suas bocas eram separadas pela falta de ar.

Desejo

Há algum tempo suas caricias e beijos ganharam certa malícia, e isso as fazia querer mais e mais.

Primeira vez

Naquele dia deixaram de lado a razão. Só queriam se entregar uma à outra sem arrependimentos e assim fizeram.

Mudanças

Antigamente ambas ficavam felizes por terminar o dia de trabalho e poderem ir para casa, hoje ficam feliz por finalmente poder ter um tempo uma com a outra.

Sem chão

A segunda vez que sentiu seu chão sumir, seu mundo parar, foi quando Komachi ajoelhou-se e a pediu em casamento.