Éramos Nós escrita por HanaInari


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Geeeente, ficou curtinho, mas esse é um capitulo FORTE *o* gostei dele, sério. obrigaadaaaa de coração a todos que estão lendo!!!!! Obrigada mesmo! Vejo muito da Amy em mim, e a primeira parte desse capitulo vai ser explicada depois ok? Eu juro, porque ficou bem confuso nesse kkkkkkk Beijos e boa leituraaa!!!!!



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Um ano atrás, na antiga escola de Amy.

- Amy, você é uma idiota, devia ter deixado tudo aquilo quieto! – ela gritava comigo.

Senti um nó na minha garganta, aquela vontade de chorar não passava a meses, já fazia meio ano que aquela confusão havia começado.

- Vamos conversar, e-eu posso te explicar tudo! – eu disse, tentando acalmar a situação.

- Eu não falo com bactérias, não falo com seu tipinho. – ela disse, cuspindo as palavras em mim.

Então, eu só conseguia pensar que eu não servia para aquele lugar, que não era boa o suficiente.

Sai de perto, eu não aguentaria mais olhar para o rosto daquela menina. Seria impossível.

Senti meu mundo desabando mais ainda quando voltava para minha sala de aula e todos cochichavam e me olhavam feio, as pessoas me evitavam do mesmo jeito que na idade média as pessoas com peste bubônica eram evitadas. Eu me sentia uma doente e uma excluída em meio aquele pessoal.

Alguém me agarrou pelo pulso.

- Diga para mim, você gosta dele ou não? – disse uma menina do 8º ano, eu estava no 9º.

- Eu já disse para todos, eu não gosto dele e nem ele de mim.

- Você é uma verdadeira vadia vagabunda. – ela disse, segurando ainda mais firme no meu pulso.

As coisas pareciam ter sumido ao meu redor, só sobrara eu e a menina mais nova.

Senti o baque da minha mão batendo contra o rosto dela com uma força que eu sabia que não era minha normalmente. Eu perdi a noção. Perdi completamente a noção. Chorando, com a mão ardendo e vendo a marca dos meus dedos no rosto da menina, eu só conseguia pensar: Adeus, escola particular nojenta.

Uma semana depois, fui expulsa. Eles admitiam tudo, menos que os alunos se batessem. Admitiam todos os xingamentos feitos a mim, mas eu não poderia expressar reação. Que tipo de escola era aquele?

Hoje, atual vida de Amy.

- Amy, eu só... – ele parou e olhou para mim – só...

Senti um aperto no coração e meus olhos arderam.

- Amy... está chorando? – ele perguntou e segurou meu rosto com uma mão.

- Eu quero evitar confusões, não quero que aconteça de novo nada do que já me aconteceu antes... – eu disse e enxuguei as lagrimas com a manga da minha blusa de frio.

- Amy, fique comigo. – ele disse, olhando diretamente nos meus olhos.

Percebi varias pessoas virando-se para assistir a cena também, junto aqueles que já estavam ali fazia tempo.

- Amy, eu... eu gosto de você. – ele disse.

Fiquei tão perplexa que não conseguia responder.

- C-c-como assim? – perguntei.

- Saia comigo, namore comigo, não sei, mas eu só... Gosto muito de você. Não sei como, não sei por que tão rápido e algo assim nunca tinha me acontecido antes, mas... Por favor, fique comigo. – ele disse e me abraçou – E não chore, você é muito radiante pra chorar assim.

- RESPONDA! – algumas meninas disseram ao mesmo tempo no corredor.

- Eu aceito... Aceito! – falei olhando para ele.

Ano passado, eu só fui julgada, esse ano, alguém diz realmente gostar de mim, e por incrível que pareça... Também gosto dele. Dessa vez não é mentira, não é fofoca. E espero que nada, nada mesmo, nos atrapalhe.

Então, depois que eu disse sim ao pedido dele, Ian me beijou. Ali mesmo, para todos verem, sem se importar com ninguém nem com nada.

E se eu dizer que não gostei, estarei mentindo. Continuei chorando, mas dessa vez, era de felicidade, não por medo do meu passado.

Talvez Ian fosse capaz de me mostrar um caminho diferente, até porque, ele é diferente.

E como posso dizer? O beijo dele é suave, macio e transmite conforto, como um travesseiro que te acolhe em uma noite de sono profundo.


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