What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey, sem muito ânimo para falar. Apenas, espero que gostem.



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Primeira Guerra Mundial. Segunda Guerra Mundial. Frações. Equação de segundo grau. Alguns beijos e abraços. Pronomes oblíquos em espanhol.

_ Quinn, já chega por hoje, por favor. – implorou ele, deitando na cama. Ela riu, jogando os livros de lado e se aninhando a ele. Ele a apertou pela cintura, beijando sua testa.

_ Tudo bem, você merece um descanso. – ele sorriu – Sr. S me chamou e elogiou sua melhora. Você foi bem nas bimestrais, e agora só faltam as finais e nós dois vamos nos formar.

_ Tudo porque tenho uma ÓTIMA professora particular. – ele selou seus lábios e começou a aprofundar as coisas, quando se reteve – Desculpe.

_ Tudo bem. – garantiu ela, mordendo o lábio. Eles ficaram num silêncio incomodo, até que ela ergueu os olhos – Eu nunca fiz isso. Com ninguém.

Ele sorriu afetuosamente, acariciando os cabelos dela. Claro que ele sabia disso. Nunca vira Quinn com homem nenhum e, após conhecê-la melhor, teve a certeza de que ela não era do tipo que faria sexo sem motivo. Até porque, por mais ridículo que soasse, sabia que ela não faria sexo, e sim amor.

Havia pensado muito nisso nos últimos meses, especialmente durante dos longos e gelados banhos que tomava. Amava Quinn com todas as suas forças, e queria que a primeira vez dela fosse perfeita. Conversara com Santana, apesar de lhe doer saber que sua irmãzinha já havia feito isso. Não apenas com um homem, e nem com vários outros, mas também com uma mulher. Não que fosse preconceituoso, sempre havia apoiado o namoro de ambas, mesmo quando abuela deixara de falar com Santana. Ele apenas não poderia gostar de nenhuma pessoa que tocasse em suas irmãs daquela maneira.

Sabia que não havia melhor momento para dar esse passo na relação. O namoro deles estava firme, Puck não fumava ou bebia há semanas, suas notas estavam boas e Russel estava há semanas sem incomodar, após uma tentativa absurda de internar Quinn em um sanatório. Novamente, impedida graças a Frank Hart, aquele santo homem.

Porém, uma relação carnal sempre trazia mudanças, e riscos. Apesar da proteção, que com certeza usariam, uma gravidez nunca era um risco impossível. E isso não era algo viável no momento, por N fatos. Não queria ser pessimista, mas a vida lhe ensinara a sempre ter um pé atrás quando as coisas pareciam ir bem.

_ Terra para Puck. – Quinn balançou a mão em frente aos seus olhos, chamando sua atenção. Ele a encarou, meio atordoado, e ela riu constrangida – Ficou surpreso?

_ Não. – garantiu ele, dando um sorriso mínimo – Eu meio que já desconfiava disso.

_ E porque ficou “aéreo”? – ela fez aspas com os dedos, e ele ficou constrangido – Oh, desculpe.

_ Não tem problema. – ele garantiu, beijando-a com ternura – E eu não quero que se sinta pressionada a nada, está bem?

_ Não me sinto. – ela sentou-se, com as bochechas corando levemente – É só que... Bom, você conheceu meus pais, viu a maneira como fui criada. Não digo que tenho a mentalidade de ser virgem até o casamento, porém, a ideia de me envolver tão intimamente com alguém parece coisa de outro mundo.

Ele apenas concordou, esperando o que ela tinha a dizer. Porque ele a conhecia bem o suficiente para saber quando havia algo mais, e que quando ela tomava coragem, não deveria cortá-la, ou dificilmente sairia.

_ Só que cada vez que eu te beijo, ou estou com você, eu... Quero, eu preciso me envolver dessa maneira. – a voz dela era baixa, e as bochechas estavam em brasa – Cada vez que eu te vejo na cozinha, só de calça, eu quero tirá-la. E isso me confunde, não é algo típico de mim, entende? – ele assentiu, mesmo que ela não visse, por estar de costas. Ela ficou um tempo em silêncio, antes de se virar para ele – Eu tenho medo de fazer algo errado e te decepcionar.

Ele teve que rir disso, e isso a fez corar mais. Ele se sentou, a puxando para junto de si, e beijou-a com carinho.

_ Suspeito que você tenha visto isso em algum seriado, ou ouvido de alguma amiga. – ela baixou os olhos e ele riu novamente – Quinn, ninguém é perfeito na primeira vez, em nada que faça. Particularmente, tive uma performance nota 3 na minha primeira vez, e olha que eu ainda estou sendo bonzinho. Melhorei com a prática, então pode ficar tranquila. – ela revirou os olhos.

_ Você é um idiota.

_ E você me ama assim mesmo.

_ Talvez eu realmente precise de um manicômio. – ela brincou, fazendo ambos rirem. Ele beijou-a com carinho, e logo as coisas novamente se aprofundavam. Ele novamente tentou refrear, porém ela não deixou – Se pararmos novamente, não sei se consigo criar coragem novamente.

Ele sabia que ela conseguiria, e queria realmente esperar por algo mais romântico e carinhoso. Mas infelizmente ainda era homem, e seus instintos falavam mais alto. Se afastou dela apenas para tirar os livros da cama e trancar a porta. Logo, a beijava novamente.

Não queria ser rude ou apressado, então deixou que ela ditasse o ritmo das coisas. Quando ela tirou sua camiseta, ele sentiu-se na liberdade para tirar a dela. Ela corou no primeiro momento que ele a viu sem o sutiã, e ele não pode deixar de achar isso fofo.

A saída das peças de baixo foi mais rápida, e novamente ele riu da cara dela, porém a que La fez ao vê-lo sem a roupa íntima. Ele caçou uma camisinha na carteira e logo, estava dentro dela.

Já havia dormido com outras garotas virgens, normalmente cherrios que queriam provar algo para as “amigas”. Nunca dera muita importância a isso, fazendo com elas da mesma maneira que faria com quaisquer outras. Porém, com Quinn não era assim.

Ele tomou especial cuidado para não machucá-la muito, o que sabia ser difícil. Já virá meninas chorarem, e para evitar isso, beijou-a o tempo todo. Deixou que ela destruísse suas costas com as unhas. E por fim, caiu pleno ao lado dela.

Não conversaram muito nas horas que se seguiram. Ela vestiu a camiseta dele, e ele sua cueca. Logo, ela dormia nos braços dele, e ele apenas a admirava, enquanto via o sol sumir do lado de fora da janela. Ouviu Rachel, e depois Santana chegando em casa. As duas o procuraram em seu quarto, e não acharam. Viram a luz do quarto de Quinn apagada, assim como a porta fechada, e decidiram não incomodar.

Quando Quinn afinal acordou, perto da hora de jantar, deparou-se com o namorado a encarando com o mesmo sorriso cheio de amor e carinho de sempre. Ela o beijou, antes de ambos se levantarem e colocarem as roupas certas. Antes de sair do quarto, Quinn puxou Puck para si mais uma vez.

_ Agora, eu sou só sua, de todas as maneiras.


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Notas finais do capítulo

É isso. Logo posto mais.
Beijos.