What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oooooi gente.
To NHAMANDO os comentários de vocês *---* Fico MUITO feliz por vocês estarem gostando.
Muuito Quick nesse capítulo *---* E logo logo vai rolar Finchel ~spoilando~
Ah, E TO PUTA PORQUE A POHA DO TWITTER SUSPENDEU MINHA CONTA. VOU SUSPENDER A BUZANFA DELES U.U



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_ Noah, eu não me importo de dormir no chão do quarto da Rachel ou da Santana. – garantiu Quinn, enquanto o moreno arrumava sua própria cama para ela – Ou posso ficar no sofá do escritório.

_ Claro que não Quinn. – repreendeu Puck, dando um sorriso carinhoso para ela – Eu não me importo de dormir no escritório, era lá que eu dormia antes de minha mãe e Annita falecerem.

_ A Rachel está bem? Ela parecia meio abalada. – a baixinha não havia falado nada no caminho de volta para casa, e lá chegando, após se despedir de Quinn, se trancara no quarto.

_ É toda essa situação do Natal e do fim de ano... – explicou Puck, sentando ao lado de Quinn – Ela fez 15 anos semana passada, é as únicas pessoas da família dela, somos eu e Santana. Ela ficou chorando, lembrando do último aniversário dela, quando a mamãe ficou falando sobre o aniversário de 16 anos dela e tal... Ela não sabe muito bem como é ter uma família, e digamos que seu pai a assustou. Entende?

_ Ai meu Deus, me desculpe. – implorou Quinn – Eu não sabia que havia sido aniversário dela... Não a cumprimentei ou dei presente e...

_ Relaxe Quinn, ela não quis fazer alarde. – garantiu o moreno, sorrindo docemente – Como eu disse, ela está bem chateada com isso.

_ Amanhã vamos levá-la ao cinema. – propôs Quinn e Puck sorriu – Acho que ela vai ficar feliz.

_ Tenho certeza que sim... – Puck apanhou suas coisas nos braços – Agora é melhor eu subir. Você deve estar cansada. – ele se aproximou e a beijou na testa – Boa noite Q.

Ela deitou na cama dele, sentindo o cheiro amadeirado dele nos lençóis. Abraçou o travesseiro, deixando sua cabeça passear pelos acontecimentos da noite. Ouviu Puck falando com a Santana e batendo a porta.

_ Hey baixinha.­ – a loira ouviu a voz dele, enquanto entrava no quarto de Rachel.

_ Hey grandão. – Quinn riu dos apelidos – Quinn está bem?

_ Está sim.

_ Quanto tempo ela vai ficar?

_ Até eu ter certeza que aquele idiota do pai dela não vai machucá-la, ou forcá-la a nada. – ela sorriu, sentindo-se segura e protegida naquele lugar – Amanhã vamos ao cinema, que tal?

_ Quinn também? – a baixinha parecia animada, e isso fez Quinn sentir cada vez mais afeto por ela.

_ A ideia foi dela.

_ Eu gostou muito dela. – seguiu-se um curto silêncio – E eu acho que você também. Muito.

_ Acho que eu me apaixonei, baixinha. – ele baixou a voz, mas ela ainda podia ouvi-los do quarto ao lado – Eu nunca senti isso por ninguém Rach.

_ Tem certeza que você não quer só usá-la? ­ - Quinn sentiu um aperto ao ouvir aquilo, porém logo seu coração se aquiesceu.

_ Rach, eu não quero transar com ela. Quer dizer, eu quero. Mas não é só nisso que eu penso. Eu quero abraça-la, quero protegê-la, quero lhe dar beijos quentes, mas não para fazer sexo. – a loira fechou os olhos, sorrindo deliciada – Eu quero ela para mim em todas as maneiras possíveis, mais principalmente para protegê-la.

Quinn mordeu o lábio inferior, enquanto saia da cama. Colocou sua pantufa de panda e abriu a porta com cuidado, vendo que a de Rachel ainda estava fechada. Caminhou com cuidado até o escritório, entrando e se escondendo no canto. Achava que o coração estouraria sua caixa torácica, tão forte ele batia. Ouviu passos se aproximando e logo a porta se abriu, revelando a figura de Puck.

Ele caminhou até a cama, tirando a camisa e a calça jeans, e colocando uma calça velha de moletom e o antigo uniforme do futebol. Deitou-se na cama com um suspiro, enquanto fechava os olhos. Quinn levantou-se de onde estava, caminhando até ele e se deitando ao seu lado.

Ele sobressaltou-se ao sentir o corpo quente e pequeno contra o seu, e abriu a boca, porém ela o interrompeu.

_ Não fala nada... Só sente.

Ela colou seu peito ao dele e seu coração começou a pulsar mais acelerado, de encontro ao rapaz. Logo, o coração dele acompanhava o ritmo e os dois começaram a se acalmar, junto da respiração de seus donos, entrando em sintonia. Ele começou a acariciar os cachos loiros, enquanto ela fechava os olhos.

_ Eu ouvi. – ela sussurrou – O que você disse para a Rachel.

_ Droga. – ele resmungou, e ela riu.

_ Te garanto que é recíproco. – ele parou de acariciar os cabelos dela, para erguer seu rosto.

_ Você não sabe no que está se metendo Quinn. – a voz dele era de dor e tristeza – Minha família tem muitos mais segredos do que o que estavam naquelas folhas de papel. E, infelizmente, eles vêm de brinde comigo.

_ Eu não me importo. – ela se apoiou no peito dele, ficando com o rosto quase colado – Minha família é uma merda também, e você viu isso hoje. Mas nossos pais têm seus erros, e eles são deles. Eles nos perseguem, mas não são nossos e nem nos moldam.

_ Eu não quero te atrapalhar com o balé. – ele argumentou e ela bufou.

_ Você estava ou não estava falando sério, quando disse aquilo para Rachel? – ela sentou e ele a acompanhou.

_ Eu estava, em cada palavra. – garantiu ele, segurando a mão dela – Quinn, eu quero mais que tudo ficar com você, não só hoje, mas por todo o tempo que me for permitido. Eu quero cuidar de você e te ter nos meus braços todas as manhãs. Mas eu quero que você seja feliz e realize meus sonhos, não seja como minha mãe que acabou presa a uma vida medíocre.

_ Minha vida com você nunca vai ser medíocre. – ela disse com suavidade, enquanto acariciava o rosto dele – Porque eu sei que você vai me apoiar, e eu vou te apoiar. E nós dois vamos realizar nossos sonhos.

_ E seus pais? – perguntou ele, e ela baixou os olhos – Você sabe que seu pai nunca vai aceitar isso.

_ Puck, podemos não pensar? Nem nisso, nem em nada? – pediu ela, segurando o rosto dele – Eu quero muito estar com você, livre de qualquer problema e dúvida. Você é a única certeza que eu tenho no momento, e eu quero aproveitar isso.

Ele sorriu para ela, acariciando seu rosto delicado. Ele colocou uma mecha do cabelo dela para trás, antes de se aproximar e selar seus lábios. Se beijaram calmamente, por um bom tempo. Quando se afastaram, ele tornou a se deitar, enquanto ela se aninhava a ele.

_ Você não quer ir para o seu quarto? – perguntou ela, após um tempo – É mais macia a cama, e tem cobertores.

Ele riu, enquanto se levantava e a pegava no colo. Caminhou com cuidado pelo corredor, e entrou no quarto em silêncio. Fechou a porta com o pé, e caminhou até a cama. Deitaram abraçados, e ele acomodou o edredom sobre seus corpos.

_ Eu não me importo quem eu tenha que enfrentar, quanta distância ou quantos problemas, eu nunca vou te deixar partir. – sussurrou ele.

_ Promete? – perguntou ela, o encarando diretamente nos olhos.

_ Prometo. – ele lhe deu um selinho – E se quando você ficar velhinha, você esquecer, vou fazer de tudo para te lembrar que você é só minha, e vai ser para sempre.

_ Eu acredito em você.

Ele ficou acariciando os cabelos dela, enquanto cantarolava uma música romântica qualquer. Logo, a respiração da loira havia se acalmado, indicando que ela dormia. Ele sorriu, beijando novamente os cabelos dela.

Por mais difícil que fosse ser, estava disposto a tudo para ser feliz ao lado de sua loira. Mas não esperava que fosse ser tanto. Nos dias seguintes, as coisas se tumultuaram em tantos níveis, que Quinn e Puck quase não conseguiram ter tempo para entender sua relação.

No dia seguinte ao Natal, acordaram na hora do almoço e, após algumas explicações às irmãs do rapaz, foram para o shopping. Almoçaram e assistiram um filme divertido, fazendo Rachel se sentir mais animada.

Porém, na volta para casa, foram surpreendidos por Judy Fabray, que queria a todo custo levar a filha embora.

_ Quinn, você tem que voltar e aceitar o pedido do Joe. – a mulher era firme, porém a filha não demonstrava mudar de opinião.

_ E porque eu faria isso? – perguntou ela, enquanto Puck a abraçava pela cintura.

_ Porque seu pai já tem outro casamento em vista, e garanto que será pior... Dave Karofsky.

_ Ele não pode obrigar Quinn a se casar, não existe nenhum respaldo legal para isso. – lembrou Santana.

_ Ele é pai dela. – ofendeu-se Judy, e todos reviraram os olhos.

_ E ela tem 18 anos. – Puck defendeu a loira – Ela não pode ser obrigada a nada que não queria fazer.

_ Enquanto morar em nossa casa, sim. – Puck e Santana já estavam se irritando com a mulher, quando Quinn interferiu.

_ Ótimo. Pego minhas coisas pela manhã.

_ O que? – todos perguntaram e ela corou.

_ Se é o fato de eu morar lá que infere no poder dele de me mandar casar com quem ele bem entender, então eu saio daquela casa. – ela foi firme, porém tremia por dentro.

_ E você vai para onde? – perguntou sua mãe.

_ Ela vem para cá, óbvio. – Santana rinha um sorriso cínico – Minha cunhadinha é mais que bem vinda para dividir o quarto comigo. Embora eu ache que ela vai preferir o de Noah.

_ Como? – guinchou a Fabray mais velha – Quinn, você está com Noah?

_ Sim mamãe, nós estamos juntos. – respondeu Quinn, enquanto Puck beijava o topo de sua cabeça – E eu escolhi ter amor, ter uma vida feliz, com alguém que me ame e será fiel a mim.

_ Lucy, nós já conversamos sobre isso e...

_ E você fez sua escolha. E eu estou fazendo a minha. – Quinn afirmou, sem fraquejar – Eu passo lá às 9h.

Judy ainda ficou encarando a filha algum tempo, antes de suspirar e dar as costas. Quinn tremeu nos braços de Puck, antes de falar.

_ E avise ao Russel que, se ele tentar fazer QUALQUER coisa, contra mim ou contra qualquer um deles, ele vai se arrepender. – a mais velha encarou a caçula, que não parecia estar brincando. Caminhou até seu carro em silêncio, entrando e dando partida. Assim que o carro sumiu, Quinn desabou nos braços de Puck. Ele, calmamente, a pegou nos braços e subiu para seu quarto, ficando com ela nos braços.

No dia seguinte, Russel os esperava à porta, com a polícia. O homem dizia que a filha estava em cárcere e sendo ameaçada. Os guardas tentaram levá-lo em custódia, porém Quinn ligou para Frank Hart, desesperada. O homem era promotor e rapidamente livrou Noah das acusações. Ele também deu entrada ao pedido de medida protetora de Quinn, em relação ao pai.

Em menos de meia hora, eles pegaram tudo que era realmente importante para Quinn e colocaram na caminhonete de Puck. Russel quis impedi-los de levar o carro, porém Frank assinalou que o mesmo estava no nome de Lucy Quinn Fabray e ela poderia fazer dele o que bem quisesse.

_ Muito obrigada Sr. Hart. – agradeceu Quinn, após o homem acompanhá-los até a casa de Noah – Não sei o que teria acontecido se você não tivesse chegado.

_ Não hesite em me ligar Quinn. – pediu ele, preocupado – Você sabe do que seu pai é capaz, e do que os Karofsky são capazes. Os dois juntos, são perigosos. A medida restritiva contra seu pai deve sair em dois dias, porém não tenho nada para usar contra os Karofsky, então tomem cuidado. Qualquer coisa, vocês me ligam.

_ Muito obrigado Sr. Hart, de verdade. – Puck apertou a mão do homem, que acenou com a cabeça. Já dentro de casa, se surpreenderam com a cena chocante de Rachel e Santana abraçadas, a última aos prantos.

_ Brittany foi embora. – explicou Rachel, em um sussurro assustado. Puck soltou Quinn e se aproximou da irmã, a puxando para si. A latina o abraçou apertando, chorando mais, enquanto Rachel acariciava seus cabelos.

_ O que aconteceu? – perguntou o rapaz docemente.

_ Ela disse que precisava ir para Nova York, que havia recebido uma proposta de uma academia de dança muito boa, e que terminaria os estudos por lá. – ela soluçou. Puck e Quinn trocaram um olhar surpreso, e ela continuou – Isso não faz sentido.

_ E ela terminou com você? – perguntou Quinn e a morena concordou – Isso realmente não faz muito sentido.

_ Ela deve ter seus motivos. – garantiu Puck, beijando a cabeça da irmã – Só nos resta seguir com a vida. O ano novo está chegando, e com ele vida nova. Para todos nós, os quatro. Quinn vai morar conosco, Rachel vai terminar o Ensino Fundamental, nós vamos terminar o Ensino Médio. – ele sorriu para as três mulheres da sua vida – E vamos ser muito felizes, eu prometo.

E quando chegou o momento da virada do ano, alguns dias depois, os quatro dirigiram até Forth Wayne para ver a queima de fogos, após um jantar no restaurante mais caro da cidade. A meia noite, Puck beijou Quinn, antes de abraçar as duas irmãs e ficar assistindo a queima de fogos com as três em seus braços.

Foi só na segunda semana do ano, que Quinn e Puck sentaram para falar sobre sua relação. A medida restritiva contra Russel havia saído, e agora ele não podia chegar a 500 metros de Quinn, Puck, ou nenhuma das irmãs do rapaz.

Judy ainda aparecera na casa deles algumas vezes, tentando persuadir a filha a mudar de ideia, assim como Frannie. Porém a loira era firme e segura de sua decisão, e não cedeu aos apelos de ambas. Disso, levou apenas o aviso de Frannie:

_ Você sabe muito bem como o mais velho dos Karofsky conseguiu a esposa. Ele a casou forçada e estuprou. E existem piores que os Karofsky, como por exemplo, os Azimio, os Hunt... Papai não vai sossegar até ver você casada com algum deles, curte o que custar. Tome cuidado Quinn, por favor.

_ Então...

_ Então...

Estavam um de frente para o outro, se encarando constrangidos. Até aquele momento, levar a relação sem rótulos, apenas beijos e carinhos, e um abraço quente durante a noite, estava sendo fácil e gostoso. Porém, tudo fica mais difícil quando se precisa rotular, e era o que eles precisavam fazer naquele momento.

_ Bom, nós estamos morando na mesma casa, dividindo a cama... – começou Puck.

_ Até arrumarmos o escritório. – corrigiu ela, e ele riu.

_ Ok, ok. – ela sorriu envergonhada – Bom, acho que já estamos casados.

_ Puck. – ela ralhou com ele, que gargalhava – Isso deveria ser uma conversa séria.

_ E não está sendo? – ela revirou os olhos, e ele sorriu de canto – Bom Quinn, por mim, já estamos namorando. Eu posso fazer um pedido romântico, uma surpresa com flores, e tudo mais que você quiser, mas...

_ Não, não precisa. – Quinn riu das ideias dele, enquanto acariciava seu rosto – Nós somos namorados. E eu te amo.

_ Eu também te amo. – ele beijou-a com carinho – E pode ficar tranquila que, nem seu pai, nem nenhum marmanjo idiota, vai te tirar de mim.

_ Eu sei. – ela o abraçou mais apertado – Confio em você. 


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Notas finais do capítulo

Assim né, espero que tenham gostado e estejam gostando.
Merlin mandou um beijo e seis abraços e TCHAU PRO CÊIS.