Wreck-it Black 'n' White: A Maldição Do Crepúsculo escrita por Luna Sapphire Calhoun


Capítulo 12
11 - Robin


Notas iniciais do capítulo

Tenho que admitir, o começo desse capítulo me surpreendeu, não esperava a cena VanellopeXJames, embora eu tenha planejado já co antecedência a cena com Robin e o final. Ficou curto mas eu gostei, espero que também gostem.



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"Tente me alcançar se puder!" Vanellope gritou de seu kart, enquanto ela e James corriam pela pista perto de Diet Cola Mountain.

"Está me desafiando?" O garoto gritou de volta, enquanto emparelhava com ela. A resposta da menina foi tiltar para mais adiante na pista. "Ei! Fazer isso toda hora é trapaça!"

Vanellope riu. Logo James a alcançou novamente, ela deixou que ele ultrapassasse e tentou repetir o truque, mas dessa vez, como na última corrida, ela apareceu no mesmo lugar em que estava e os dois cruzaram a linha de chegada improvisada juntos.

"Bela corrida!" O menino a parabenizou rindo.

"Não entendo..." Ela murmurou distraída.

"O que?"

"Como meu tilt pode não funcionar."

"Deve ser só uma falha. Você está cansada ou algo parecido."

"É sempre quando vocês estão por perto." Ela explicou, não em tom acusador.

"Então não sei não."

Os dois deixaram os karts e começaram a caminhar juntos.

"Como será que estão os outros?" Vanellope perguntou de repente.

"Imagino que se tivesse acontecido alguma coisa já estaríamos sabendo. Relaxa Vani, eles vão achar aquela gata e vai ficar tudo bem."

"Não é nisso que estou pensando. Clar estava estranha quando os policiais trouxerm você pra cá."

"Clar é estranha."

"Mais estranha do que o normal. Assustadora."

"Isso realmente é estranho, mas tenho certeza que não era nada. Você vai ver como tudo vai dar certo."

Vanellope sorriu ao sentir a mão dele no seu ombro. Ela não estava acostumada com meninos agindo assim, tão gentis e doces. Bem, Felix não contava.

"Pra onde vamos agora?" Ela perguntou animada, banindo todos aqueles pensamentos.

"Estou cansado, porque não sentamos aqui e conversamos?"

"Você é muito mole. Só uma corrida e uma caminhada curta e já já está cansado?" Ela zombou.

"Os últimos dias tem sido bem cansativos e assustadores, além do mais não tenho dormido direito."

"Foram mesmo dias estranhos." Ela concordou.

Vanellope finalmente se rendeu, e sentou-se ao lado dele, encostados em uma árvore.

Depois de algum tempo em silêncio, que realmente estava começando a incomodar Vanellope, que não era uma garota de ficar quieta por muito tempo, ela ouviu James murmurar:

"Obrigado."

"Pelo que?"

"Por ser minha amiga. Eu tinha alguns amigos antes, mas isso é diferente. Todos vocês... Pela primeira vez eu me senti em casa em algum lugar."

Vanellope sabia bem como era. Quando King Candy/Turbo tinha tomado aquele lugar, transformado ela em um bug e tudo o mais.

"Você está em casa bobo." Ela sorriu.

Então James tirou um pedacinho da beirada do boné e pôs na boca, Vanellope riu.

"O que foi? É algodão doce." Ele se justificou. "D-O-C-E." Ele soletrou. "Vai me dizer que nunca fez isso?"

"Eu não." Ela respondeu rindo.

"Mesmo? Com tantos doces no seu cabelo?" Ele estendeu a mão para ela e Vanellope desviou rindo.

"Nem pensar." Ela o alertou.

"Vamos Vani, só um!" Ele pediu.

"Não."

Mas ele riu e novamente tentou pegar um doce. Vanellope recuou, caiu sentada, James per cima dela, os dois rindo, foi quando eles ouviram um kart vindo na direção deles, Vanellope tiltou para longe dali e James sentou-se no instante em que Gloyd apareceu.

"Gloyd, não é o que você está pensando!" A menina tentou se justificar, os dois muito vermelhos.

"Vou fingir que ão vi nada porque tenho assuntos mais importantes a tratar no momento. Vim avisar vocês. Seus amigos foram capturados!"

"Por quem?" James perguntou preocupado.

"Sua irmã."

"O que?!" Os dois ficaram completamente chocados.

"Bem, não era bem sua irmã, ela se transformou em uma criatura felina e apagou todo mundo. E tem mais, aqueles policiais estão do lado dela. Acho que ela tinha me farejado, mas eu consegui vir avisar vocês antes que ela estivesse desocupada o suficiente para vir atrás de mim."

"Como sabe disso?" Vanellope o olhou desconfiada. Vindo de Gloyd, tudo podia ser uma pegadinha.

"Eu tinha ido procurar a Pammy quando vi eles discutindo. Esperei por ela escondido e vi tudo."

"Se for mais uma brincadeira sua..." A Presidente ameaçou.

"Ele está dizendo a verdade." James a interrompeu, mas a voz já não era mais a de James.

Gloyd aproveitou para pular de volta para seu Kart e foi embora, aqueles dois estavam ficando estranhos de mais para o seu gosto.

"Quem é você?" Vanellope recuou. Os olhos do garoto agora eram amarelos e felinos.

"Não tenha medo princesinha." Ele se levantou e fez uma reverência para ela. "Cat Robin ao seu dispor. Não tenho muito tempo por isso me escute. Se Kitty capturou seus amigos, eles tem uma pequena chance de sobrevivência, mas você é a única que pode fazer alguma coisa."

"Eu? Por que eu?"

"Por que estou preso nesse jogo. Quando seu amigo prometeu aos policiais que ia ficar aqui eu fiquei preso a esse juramento. Não posso sair sem segunda ordem. Mas você pode. É pequena, mas é nobre, corajosa e tem um poder muito útil."

"Não entendo. Se os policiais estão do lado dela, por que deixaram James salvar os personagems que Kitty atacou?"

"Eles não estão do lado de ninguém. Não duvido nada que ela os tenha posto aqui e que eles não saibam de nada do que está acontecendo. Você é a única esperança. Isso aqui" Ele apontou para o medalhão em seu pescoço, vai lhe dar todos os poderes que você precisar e vou lhe dar o feitiço para aprisionar Kitty."

"Por que eu? Não sou a única que pode sair daqui."

"Não conheço muito daqui, parte do que sei é o pouco que seu amigo James me dá acesso. Vocês são as pessoas em quem ele mais confia e você foi a única que restou. Vai ajudar?"

"Sou mesmo a única esperança dos meus amigos?"

"A única em que confio."

"Então eu vou."

"Eu sabia que você ia aceitar. Só mais duas coisas: Você não precisa ir sozinha, se confia em alguém é sempre bom ter amigos por perto. E quero que tome muito cuidado com isso."

"O medalhão? Por que? Não é só uma joia?"

"Ele não só guarda um grande poder, como tudo o que seu amigo é, suas memórias e tudo o mais. O código dele foi guardado nesse medalhão. A vida dele está literalmente em suas mãos."

Ela assentiu. O que mais ela poderia fazer? Robin finalmente entregou-lhe o medalhão e ela o colocou no pescoço, dava para sentir uma forte energia emanando dali.

Ela voltou-se para Cat Robin, mas James parecia estar voltando a si, então ela escondeu o medalhão dentro da blusa e correu antes que ele se recuperasse e fizesse perguntas.

Uma terrível dor de cabeça foi a primeira coisa que o trio sentiu quando acordou. Estavam presos em uma cela, num espaço um tanto pequeno para eles. Não dava para ver muito além dali, exceto uma escrivaninha com um moderno computador e um baú.

O lugar era bem iluminado, mas parecia deserto.

"Onde nós estamos?" Felix perguntou atordoado.

"Bem vindos ao peu pequeno fort." Zombou uma voz felina e Kitty Jackie apareceu. "Confortáveis?"

"Por que estamos aqui?"

"Por que estavam no meu caminho. Foram o maior problema que eu tive desde que cheguei."

"Então porque ainda estamos vivos?"

"Fazer a coisa por mim mesma não tem graça. Sem contar que o feitiço que me aprisiona me impede de matar qualquer um diretamente. Normalmente meu veneno dá conta do recado, mas graças a vocês eu descobri a maior arma de destruição do universo."

"Por que você quer destruir tudo?" Ralph perguntou confuso.

"Por que foi a primeira ideia que me veio na mente." Kitty respondeu, os três olharam para ela chocados. "Brincadeirinha." ela riu, era difícil acreditar que alguém como ela tivesse senso de humor. "Deixe-me ver... Amaldiçoada, nascida para destruir, mas esse não é o ponto, quando eu tinha dez, fui mandada em uma missão. Eu tinha algo a provar e era o que eu ia fazer. Foi quando destruí meu primeiro planeta. Era uma missão de conquista, mas eles resistiram o máximo que puderam e eu não ia desistir. Acho que naquele momento minha maldição se tornou mais forte, impulsionada a destruir tudo em meu caminho até não sobrar mais nada. É meu destino, não posso evitar, e depois de um tempo eu acabei gostando disso. Mas não tenho tempo para papear com vocês. Aproveitem a estadia, trago um presente pra vocês quando eu voltar."

Quando ela começou a se afastar, Ralph socou as grades na intenção de quebrá-las, mas uma barreira azul brilhou e elas sequer se moveram.

"Ah, esqueci de contar, bloqueei tudo com magia, só por precaução. Não sou a criatura mais poderosa do universo à toa." E gargalhando assustadoramente ela saiu.

O aviso dela não pareceu surtir muito efeito pois Ralph tentou novamente, e de novo e de novo e isso por um certo tempo.

"Wreck-It, desista. Isso..." Tamora começou, finalmente cansada, mas não terminou a frase. Sentia sua cabeça muito atordoada e por pouco não vomitou.

"Está bem querida?" Felix perguntou preocupado.

"Estou Fix-It, eu só..." Mas um ataque de tilts a fez parar.

"Disse que ela não tinha te machucado!" Ele protestou.

"E não machucou. Parece que o vírus é mais poderoso do que pensei. Não sei porque não estou surpresa."

"Precisamos sair daqui! Precisamos impedi-la! Precisamos..." Felix começava a ficar um tanto desesperado.

"Precisamos ficar calmos e pensar em um plano." A Sargento determinou. "Ninguém é perfeito. Ela não pode ter pensado em tudo. Tem que haver uma saída."

"Mesmo que saíssemos daqui, não podemos machucá-la sem machucar a Clar." Ralph respondeu. "E se sairmos, sabe-se lá o que terá sobrado até lá."

"Temos que conseguir. Ou morrer tentando."

"Acho que não estamos tão longe da segunda opção."


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