Wreck-it Black 'n' White: A Maldição Do Crepúsculo escrita por Luna Sapphire Calhoun


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Aqui, Lily Von Schweetz dando início a sua primeira história nesse site. A história já está pronta, só falta postar, então comentários aceleram o processo. Ainda não vi uma história como essa aqui, então espero que vocês gostem.
Personagens originais e respectivos criadores:
Pamela e James, ambos de minha autoria.
Aproveitem!



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Wreck-It Black 'n White: A Maldição do Sol

Capítulo 1: Pamela e James

Em uma noite escura, uma menina caminhava pelas ruas. Ela tinha cerca de nove anos, cabelo vermelho preso em uma trança, e olhos azuis. Ela um macacão preto, botas azuis e uma máscara de gato preto. Ela estava à procura de algum lugar para se divertir. Normalidade todos os lugares àquela hora estavam fechados, mas Pamela não se importava.

Ela parou e olhou para o seu peito, onde havia um brilho azul que vinha de seu colar. Ela ergueu os olhos e percebeu onde estava em frente ao Litwalk's Arcade. Toda vez que ela passar por ali, seu colar brilhava, então, Pamela tirou-o de dentro da roupa e começou a abrir a porta. Um Arcade era um bom lugar para se divertir um pouco.

O colar era de ouro com uma pedra azul, que era o que estava brilhando. Foi com essa luz que ela entrou e olhou em volta um pouco preocupada, seu guardião, John, dissera que o lugar era assombrado, ela não acreditava em fantasmas, mas estar lá sozinha durante uma noite escura era um pouco assustador e ela girava a pedra entre os dedos, um pouco nervosa.

Mas ela não desistiu do seu primeiro plano e procurou um jogo para jogar, mas sentiu uma corrente elétrica correndo por seu corpo e procurou um apoio para não cair. Ela começou a se mover em direção à porta, mas houve outra corrente elétrica e ela caiu na escuridão.

-KK-

Alguns minutos depois, um menino estava andando pela mesma rua. Tinha cabelo ruivo e olhos verdes, usava máscara de gato branca, a roupa da mesma cor e botas vermelhas. Tinha cerca de nove anos e também tinha um medalhão de ouro, com uma pedra vermelha. Ele estava procurando um lugar para passar a noite, tinha acabado de fugir de casa.

James parou e olhar para o seu medalhão que estava brilhando. Ele sabia onde estava, bem em frente ao Litwalk's Arcade, aonde ele vinha todos os dias para jogar, cada vez que ele chegava lá, o medalhão começou a brilhar. Ele olhou da porta e percebeu que ela estava aberta.

Ele colocou uma mão dentro de suas roupas e tirou de lá sua lanterna e sua pistola. Ele lentamente entrou no Arcade, sentindo-se um pouco assustado. Seu pai lhe disse que o Arcade era perigoso durante a noite.

"Olá!" Ele chamou um pouco nervoso. "Alguém aí?"

Sem uma resposta, ele começou a se mover até ver uma luz azul em um canto, ele tocou, mas sentiu uma forte corrente elétrica correr por seu corpo e sentou-se no chão. Sua cabeça estava pesada, e ele estava começando a perder a consciência. James finalmente entregou-se a ela desmaiou.

-KK-

Pamela acordou com um cheiro de chocolate e se sentou antes de abrir os olhos. A seu lado havia um lago de chocolate, e no outro lado, árvores de doces e uma estrada. Ela queria saber o que era aquele lugar e começou a andar pela estrada até ouvir o som de um carro. A menina pulou do caminho e olhar para o carro que estacionou ao lado dela, e para o piloto.

"Olá menina!" O piloto gritou. "Quem é você?"

Era outra menina, mais ou menos da sua idade, cabelos negros presos em um rabo-de-cavalo, blusa verde-menta, saia marrom chocolate, meias listradas de menta, branco e roxo e botas pretas, seu cabelo era todo coberto de doces.

"Meu nome é Pamela. E o seu?"

"Vanellope Von Schweetz. O que você estava fazendo no meio da estrada Pammy?"

"Não me chame de Pammy, estranha. E eu estou perdida. Que lugar é esse, e quem realmente é você?"

"Por que não chamá-la de Pammy e por que você está vestida desse jeito?"

"Responda as minhas perguntas primeiro."

"Responda as minhas perguntas primeiro." Vanellope repetiu. "Com que autoridade Pammy?"

"Eu te disse para não me chamar assim, e eu não tenho qualquer autoridade, mas eu pergunto primeiro, você responde primeiro, é a regra."

"Regra de quem?"

"Regra geral. Então?"

"Você está no jogo Sugar Rush, e sou eu quem manda aqui. E sobre as minhas perguntas?"

"Desculpe Vossa Alteza..."

"Presidente." Vanellope corrigiu.

"Tanto faz. Eu te disse para não me chamar Pammy porque estou de mal com as pessoas que costumam me chamam assim. E eu estou vestida com essas roupas, porque eu não quero... espere! Você disse jogo?"

"Sim. De que jogo você veio?"

"Eu não sou de nenhum jogo. Eu sou apenas uma garota de uma cidade pequena que não tem família ou amigos. Estava no Arcade agora pouco e ... Claro, isso é um sonho."

"Eu acho que não."

"Claro que você iria dizer isso se fosse um sonho."

"Eu posso provar que não é um sonho." Vanellope desceu do carro e aproximou-se de Pamela.

"Sério? Como?"

Vanellope a beliscou.

"Por que você fez isso?"

"É a única maneira de provar se é um sonho ou não. Se doer não é um sonho."

"Eu percebi. Mas então me explicar como eu vim parar aqui, Gênio?"

"Eu não sei, mas podemos perguntar pro Ralph. Ele ou alguém deve poder ajudar."

"Ok."

As duas meninas subiram no carro e foram para a saída do jogo. Quando estavam saindo, um alarme soou e elas pararam.

Um homem azul se aproximou, e pediu a Pamela:

"Por favor, saia da fila, verificação aleatória. Nome?"

O primeiro ímpeto dela foi o de correr, mas optou por ficar e conversar.

"Não é da sua conta." Pamela respondeu.

"Nome?" Ele insistiu.

"Pamela Ramirez Jackson."

"E de que jogo você está vindo?"

"Por acaso você é cego? Sugar Rush."

"E pra que jogo você está indo?"

"Apenas seguindo ela." A menina apontou para Vanellope.

"Fix-It Felix Jr." A pequena presidente explicou.

"E de que jogo você é?"

"Nenhum. Eu sou apenas uma garota perdida."

"Alguma coisa a declarar?"

"Nada disso é da sua conta."

"Só estou fazendo o meu trabalho, mocinha. Prossiga."

As duas meninas caminha pela Estação Central em silêncio para encontrar Ralph do outro lado, à espera de sua amiga.

"Quem é seu nova amiga, Vanellope?" Ele perguntou sorrindo.

"O nome é Pamela. Mas pode chamam de Kitty."

"Ela disse que é do mundo real." Vanellope explicou.

"Mas podemos falar disso em um lugar seguro? Eu prometo que eu te conto toda a história." Ela perguntou.

Mas, antes disso, uma voz inesperada parou-os.

-KK-

James acordou com uma forte dor de cabeça. Olhou em volta, seus olhos lentamente se ajustando ao ambiente. Então a confusão deu lugar ao desespero. Ele sabia onde estava, mas não acreditava. Ele estava no Hero's Duty, um de seus jogos favoritos.

O menino gritou um pouco assustado e correr para procurar uma saída. Aquilo estava muito estranho e ele não queria descobrir o quanto aquele lugar era real. Mas ele esbarrou em alguém e caiu para trás. Sua cabeça agora estava realmente dolorida.

Atordoado, ele ergueu os olhos para encarar a Sargento Calhoun. Ele estava prestes a correr novamente, mas ela segurá-lo pelo braço. James gritou novamente, desta vez por causa da dor de um antigo ferimento de um tiro que ele recebera há alguns anos, seus olhos se encheram de lágrimas. Ela segurava uma arma apontada para ele.

"Por favor, não atire!" James pediu, totalmente assustado agora, mas tentando manter a calma.

"Eu conheço você." Disse ela. "Você é um jogador."

"S-Sim. Como você sabe disso? Por que estou aqui? O que está acontecendo?"

Ele olhou para baixo e viu sua máscara no chão.

"Você vem aqui todos os dias. É um dos melhores jogadores que eu já vi."

"Eu também já vi você." Disse outra voz, e o menino percebeu que a mulher não estava sozinha, ao seu lado estava Fix-It Felix Jr., de outro jogo que levava seu nome.

"Eu não estou entendendo mais nada." James resmungou um pouco confuso. "Mas sim, eu venho aqui desde que eu tinha cinco anos, conheço todos os jogos do Arcade e eu sou o melhor jogador da cidade."

Normalmente, as pessoas pensam que essas coisas são apenas um sonho, mas James não. Não com o braço machucado desse jeito. Ele sorriu pela primeira vez."

"É uma honra conhecer que vocês dois!"

"Como você veio parar aqui?"

"É uma história complicada. Poderíamos falar disso em um lugar mais seguro e confortável? E se tiver alguma comida eu agradeço. Eu tenho que admitir que estou com muito medo. E eu posso perguntar o que você está fazendo aqui, Felix? Ou não é da minha conta? Porque eu sei que algumas coisas não são da conta de um menino desconhecido de nove anos. E não precisa me dizer, eu sei que eu falo de mais, mas estou com medo. A propósito, eu sou James. James William Robins. E é claro que eu sei quem vocês são, eu conheço todos os personagens do Arcade. Sinceramente, alguém poderia me dizer o que está acontecendo aqui?"

James estava começando a se exaltar, seu nervosismo era perceptível pela maneira que ele passava a mão pelo cabelo e falava rápido, e pelo brilho perolado das lágrimas em seus olhos. Por fim, ele pegou sua máscara e colocou-a de volta.

"Então, alguém pode me dar uma resposta?"

"Em outro lugar menino." Calhoun sugeriu.

O menino sorriu novamente. Caminhou silenciosamente pelo caminho todo desde lá até a estação, mas, quando viu o lugar...

"Uau! O que é esse lugar? Por que todos esses personagens de jogos estão aqui? Todos os jogos estão ligados? Como tudo isso funciona? Eu poderia ganhar um autógrafo? Alguém poderia saber como eu volto para casa?"

"Você nunca parar de falar?" Calhoun finalmente se cansou.

"Desculpe Sargento, isso acontece toda vez que eu estou assustado, animado ou nervoso com alguma coisa."

Eles atravessam o portal do jogo e um alarme soou. Surge Protector aproximou-se eles.

"Nome?" Ele perguntou, olhando para o menino.

"Eu? Eu sou James William Robins, senhor."

"E de que jogo está vindo?"

"Hero's Duty."

"E pra que jogo está indo?"

"Eu não sei, senhor, eu estou perdido."

"Fix-It Felix Jr." Felix respondeu.

"Vocês dois estão com ele?"

"Sim."

"E de que jogo é você, rapaz?"

"Nenhum."

"Sem-teto. Tudo bem, prossiga."

"Sem-teto?" O garoto perguntou quando eles se afastaram. "O que isso significa?" Mas ele não esperou resposta. "Ei, olha! Sonic! Mario! É incrível! E olha! Wreck-It Ralph! Espera, com Vanellope? Não estou entendendo. Por quê? E ... espere! Essa menina é ..."

-KK-

"Você!" James e Pamela exclamaram.

"Vocês se conhecem?" Ralph e Felix perguntaram.

"Só de máscara." As crianças responderam novamente juntas.

"Você sempre me segue!" A menina gritou com raiva. "Até neste fim de mundo. O que você está pensando, garoto?"

"Oh, sim. Desculpem-me por segui-la para dentro de um jogo."

"Não seja tão sarcástico, policial problemático."

"Não me culpe se você está no lado errado da lei, Dedos Leves. Eu ficaria de olho nessa garota se fosse vocês." James avisou. "Ela é perigosa."

"Tão perigosa quanto você."

"Não deixe que qualquer coisa de valor onde ela possa ver."

"E não deixe nenhuma arma com ele, por precaução."

"Ela é capaz de roubar, de milhões de dólares a doces de outras crianças."

"É verdade?" Vanellope perguntou, parecendo com um pouco de medo de Pamela.

Mas a menina continuar a falar com James.

"Nem todo mundo tem a sorte de viver com uma família rica e ter tudo o que quiser. Alguns de nós tem que aprender a fazer o possível e o impossível, certo ou errado, para sobreviver. "Ela empurrou-o pelo ombro e o menino não caiu porque Ralph segurou."

"Ai! Meu braço! Você me deu um tiro aqui, esqueceu?"

"Não. Mas se o bebê está machucado, por que não corre chorando para a mamãe e diz que a menina má atirou em você?" Ela começou a rir.

"Por que você é tão chata?"

"Porque com você é divertido. Você se acha o máximo, mas você é o verdadeiro problema."

"Você atirou em mim!" Ele acusou.

"Você atirou em mim também, e apontando para o outro lado. Eu só dei o troco."

"Mas não é sou eu que..."

A luta foi interrompida por tiros. Todas as pessoas em volta pararam e olharam para o grupo. James saltou para trás, um pouco assustado e Pamela volta a rir.

"Olha o gatinho assustado!"

"Parem com isso, vocês dois!" Calhoun ordenou.

"Sim, Sargento." James respondeu um pouco envergonhado.

Pamela, por outro lado, estava um pouco irritada.

"Você pode assustar o pequeno coelho assustado, mas não a mim. Eu sou a única que tem o direito de me dizer o que fazer ou não, e uma arma não vai mudar isso."

Calhoun nunca tinha visto alguém enfrentá-la dessa forma, principalmente uma menina de nove anos. Os outros parece um pouco chocados.

"Por que simplesmente não vamos ao Burger Time e comemos alguma coisa?" Felix sugeriu, um pouco nervoso.

"Você é corajosa menina, mas não sabe quem você está enfrentando."

"Uau! Agora estou com medo." A menina disse com sarcasmo e começou a rir." Relaxa tia, estou apenas curtindo um pouco."

Calhoun puxou sua arma, apontando para a menina.

"Se dá valor a sua vida, não me chame assim de novo, Pirralha."

Ela não tinha nada contra crianças, mas aquela menina era um problema."

"Vai atirar em mim? Eu sou apenas uma menina perdida, tentando se divertir um pouco e voltar para casa." Pamela começou a chorar. "E eu que estava pensando que as pessoas aqui eram diferentes, mas acho que estou errada."

Ela olhou para a menina e abaixou a arma.

"Viu!" A menina apenas sorrir. "Os adultos são tão sensíveis."

Então, para surpresa de todos, a Sargento acertou um soco no rosto da menina. Pamela apenas gemeu um pouco com o impacto, mas manteve o sorriso.

"Ai! Não precisa se irritar tanto, e isso não muda nada." Seu rosto estava machucado, mas ela não se importou, pegou sua máscara e a colocou de volta. "Eu estou acostumada a viver toda a minha vida com pessoas que me odeiam e pensavam que poderia me controlar pela força e com ameaças. Mas adivinhem. Eles nunca conseguiram. Não é uma coisa pessoal, só que eu sou naturalmente assim. Por que não vamos para um lugar mais calmo para falar sobre isso, já que eu estou certa que vocês querem saber? Aqui está tão cheio."

A menina sorriu como se as brigas nunca tivessem acontecido. Então, eles se reuniram na casa de Ralph.

"Agora, expliquem-se." A Sargento ordenou para as crianças, o que resultou nos dois falando ao mesmo tempo e começaram outra briga, incluindo alguns apelidos criativos por parte da menina. Como esse não era um lugar para tiros, ela parou as crianças da maneira antiga. "Pare com isso" Ela gritou com raiva. James parecia um pouco assustado e Pamela muito séria.

"Qual'é agora?" A menina perguntou.

Era como se Pamela estivesse tentando provocá-la para bater nela novamente, ou tomar uma medida mais grave.

"Um de cada vez, Pirralhos." Pediu Ralph. "James?"

"Tudo começou quando eu fugi de casa. Meu pai adotivo era muito ruim para mim, então eu fugi. Não me lembro de meus pais verdadeiros, exceto que esse medalhão pertencia a eles. Eu estava procurando um lugar para passar a noite, quando eu passei na frente do Arcade e notei a porta aberta."

"Eu esqueci a porta aberta?" Pamela o interrompeu.

"Sim. Mas a questão é que o meu medalhão brilhava cada vez que eu passava por lá, naquela noite, ao encontrar uma luz estranha eu a toquei, o medalhão começou a esquentar e me deu um choque e eu acordei no Hero's Duty."

Ele estava um pouco chateado e preocupado. Pamela não pôde resistir a provocá-lo.

"Oh, pobre garoto. A história fez você sentir falta da mamãe?"

"Você não tem outra pessoa para incomodar? Ou você não sabe o que é ter um problema de família?"

"Você acha que você é o único com problemas, moleque? Minha vida é um verdadeiro desastre desde que eu consigo lembrar, mas você não me vê chorando por aí como um bebezinho. Aprendi a sobreviver por mim mesma."

"Acho que sei por que seus pais te abandonaram!" Agora ele estava com raiva. "Você devia ser tão insuportável assim desde bebê."

"Cale-se! Meus pais não me abandonaram! Você não entende nada! Eu te odeio! Retire o que disse!" Ela ordenou, apontando sua própria arma para a testa do menino. A verdade, era que ela estava lutando contra si mesma para segurar as lágrimas. Ele não entendia. Ninguém nunca entendia. Se as coisas eram daquela maneira não eram por sua vontade.

"Tudo bem. Tudo bem. Seus pais não te abandonaram e você só ficou irritante assim depois que cresceu. Satisfeita?"

"E se eu disser não?" A menina sorriu maldosa.

"Parem com isso!" Ralph empurrou um para cada lado. "Não dá pra vocês ficarem um segundo sem brigar?"

Calhoun tomou a arma de Pamela só por segurança, a menina não resistiu e continuou a olhar para James até virar para os outros com um sorriso maroto e disse:

"Adultos gostam de estragar a diversão. Mas eu acho que tenho algumas explicações a dar, não? Deixe-me ver ... É incrivelmente como o meu lado da história é semelhantes ao dele. Eu não sei nada sobre meus pais verdadeiros, mas, diferente de James, eu morava com uma gangue da Máfia. Meu medalhão pertenceu a meus pais também, e eu ainda tenho porque não têm qualquer valor real. Ele brilhava cada vez que eu passava pelo Arcade também e meu "tio"" ela fez sinal de aspas com as mãos "disse que aquele, ou eu deveria dizer esse lugar era assombrado. Todo mundo onde eu morava me odiava, mas logo perceberam que eu exatamente o tipo de garota que eles precisavam e me deixaram ficar. Eu treinei duro desde os três anos, e tinha habilidades naturais para roubar, espionar e muito mais. Saí de casa pela primeira vez aos cinco anos, e uma vez eu tentei fugir, mas não consegui. Esta foi a minha única falha. Aí aquele tiroteio aconteceu, fiquei presa até os sete anos e nunca ficava sozinha. Recentemente eu fugia à noite para se divertir um pouco, porque eu percebi que, se escapasse para sempre, não mudaria nada na minha vida. Hoje à noite eu entrei no Arcade e este medalhão me deu um choque e eu acordei no Sugar Rush, conheci Vanellope, depois Ralph e aí você ladrão e policial, preto e branco, luz e trevas, o bem e o mal, herói e vilão. Somos opostos, nascidos em lados opostos de uma luta eterna um contra o outro. É a nossa natureza."

"O que me traz a uma pergunta" disse James. "Por que estão todos aqui juntos? Ralph e Felix são dois opostos também."

"No jogo sim." Ralph tentou explicar. "Mas quando o Arcade fecha..."

"Vocês são amigos." Pamela completou com um sorriso. "Legal. Eu só queria que as coisas pudessem ser assim no mundo real. No meu mundo eu sou a vilã, da história dos outros, e da minha própria. Todo mundo que me conhece me odeia. Sem família, sem amigos e sem diversão, sem ter para onde ir. Eu já desejei que as coisas pudessem ser diferentes, mas isso nunca vai acontecer."

"Mas, na verdade, não somos tão diferentes." Disse James. "Nossa história é quase a mesma".

"Mas o destino tem seus favoritos, e nós não podemos mudar o que o destino decide. Olha, cara, eu vou te dar uma chance. Não espere que eu me desculpe, mas vamos parar de lutar até voltarmos para casa. Trato?" Ela ofereceu a mão para ele.

"Trato."

Eles apertam as mãos e sorriram um para o outro pela primeira vez em toda a vida.


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