Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 36
Momento Clichê!


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: BOOW SUA LINDA, super obrigada pela recomendação, eu não esperava uma recomendação sua, e eu amei, eu li várias vezes de tão perfeita que ela ficou, MUITO OBRIGADA! ♥ Saiba que sua opinião sobre a fic é muito importante, THANK YOU DEAR :3

Segundo: A demora foi porque eu estava viajando. E... Bom, agradeçam a Boow esse capítulo, porque se não fosse pela recomendação dela, eu não teria postado hoje, nem amanha, nem depois, porque na boa. Ter mais de cem leitoras e ter menos de quinze comentários é inaceitável, vocês não sabem como eu fico desanimada, desmotivada a continuar a fic, eu falo super sério, nesse exato momento eu só estou postando a fic porque eu não quero abandona-la em pleno os últimos capítulos, porque se não fosse por isso e por minha amiga que quer que eu continue, eu já teria parado, ter muitas leitoras e poucos comentários desanima MUITO, mas é muito mesmo. E além do mais eu fico desanimada e escrevo qualquer bosta e o capítulo fica um horror, tipo esse, eu só estou postando pelas que comentam, porque elas não merecem que eu fique um tempo sem postar, sendo que elas sempre comentam. Mas se for para continuar assim, tá difícil hein? Mas tudo bem, faltam apenas 8 capítulos ou é 9 para o fim da fic, e eu acho que não vou mais precisar mais ficar desanimada com vocês, certo? Mesmo o capítulo estando uma bosta... Boa leitura.



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– Juízo vocês dois! – O pai do David, diz quando saímos do carro. Havíamos saído da casa do David depois receber várias broncas da mãe dele, a maioria era para mim, já que ela me odeia, ainda mais pelo que eu disse ontem, mas eu estava certa, ela apenas não sabe aceitar a realidade. Idosos...

– Obrigada senhor Carter!

– Por nada! – Ele sorri – David toma cuidado, essa daí é especial.

– Estou pensando seriamente no senhor está afim de mim – Ele ri assim como eu.

– Fica tranquila, não roubo namoradas do meu filho. Mas agora eu tenho que ir, até mais.

– Até.

Rindo, andamos até o portão de entrada, e o porteiro, que por um milagre estava acordado abre.

Vamos andando, sem dizer uma palavra. Não tínhamos dito mais nada de tão importante, a não ser, apenas coisas sobre o Félix, e o David dizendo que não era para eu me preocupar tanto. Mas era impossível, o Félix não deu um sinal de vida até agora, o que me deixa mais preocupada, ele podia está armando alguma para mim, eu sabia que ele estava, mas ainda não tinha certeza se ele sabia que eu havia o entregado.

– Bom, está entregue – Diz David assim que paramos em frente à porta do meu quarto.

– É, estou entregue – Repito.

– Emily... Estou preocupado com você. - Irônico, já que ele disse que não para eu me preocupar tanto.

– Não precisa, se for para que eu morra, adeus.

– Não pense assim.

– E como quer que eu pense? David, vamos ser realistas, é do Félix que estamos falando, a qualquer momento ele pode aparecer do nada em qualquer lugar, e sabe-se lá o que vai acontecer comigo.

– Você sabe a quem correr quando ele ligar ou fazer “sabe-se lá o que com você”.

– Ah claro! O Félix aparece e eu tipo “Oh Félix! Espere não me mate tenho que avisar a policia que está aqui, depois você me mata ok?”. – Ele continua sério.

– Você leva tudo na brincadeira – Bato em seu ombro.

– Mas diz ai, fui melhor que aquela atuação na sua casa, não foi? – Ele revira os olhos, e eu fico o olhando com cara de... Não sei bem o que estava estampado em meu rosto, uma carinha pidona, talvez. E ele ri.

– Tudo bem, mas é sério, qualquer coisa é só correr, sabe onde é meu quarto.

– E por que eu iria ao seu quarto? – Ele se aproxima do meu ouvido e diz.

– Para mais uma sessão de tortura – O empurro e dou vários tapas.

– Esqueça aquilo!

– Ah claro! Vou conseguir esquecer o dia em que você ficou dançando para mim.

– Eu não dancei. – Ele ri e esboça um sorriso safado.

– Toma cuidado Emily... Não é com todo homem que você faz isso que vai conseguir se segurar e não te agarrar.

– Mas uma prova que você é gay!

– O quê? Então queria que eu te agarrasse? É isso?

– Estávamos falando do Félix.

– Opa! Mudando de assunto.

O encaro com o cenho franzido e dou um tapa.

– Nada a ver.

– Apenas assuma que queria Emily.

– Queria... Que você morresse David.

– Querer é poder.

– Que bom – Abro a porta do quarto entrando e em seguida a batendo com força.

É claro que eu não queria que o David me agarrasse, tá legal que eu meio que forcei, e ele foi bem forte em ter aguentado. Afinal, era eu. E digamos que eu sei provocar quando eu quero.

Mas essa não é a questão, a única questão agora é que eu devo tomar cuidado até com cada passo que dou.

[...]

Estava distraída mexendo em qualquer coisa no celular, quando chega uma mensagem, assim que vejo que estava no nome do Félix, meu corpo todo se congela, respiro fundo e leio:

“Cuidado princesinha, cuidado...”.

É claro que eu me apavorei, é claro que eu queria sair gritando dizendo que eu recebi uma mensagem do Félix, mas eu prefiro deixa apenas entre mim... E ele, claro.

Estava com medo do que ele poderia fazer, eu estava tranquila, mas ele tinha que me dá esse susto e dizer para que eu tome cuidado, já estou tomando, agora que ele me mandou isso que eu vou tomar mesmo.

Ia levantar para tomar um ar, e assim que abro a porta Renata estava prestes a bater.

– Olá minha querida Emily! – Ela abre os braços, esboço um pequeno sorriso.

– Olá – Digo sem nenhuma animação, ela franze o cenho.

– Está tudo bem?

– Por que não?

– Então tá... Então, que tal conversamos um pouco?

– Claro, entra ai! – Dou passagem e ela entra e depois se joga na cama.

Fecho a porta e vou até a cama.

– Tem novidades?

– Hm, não!

– Te vi chegando com o David.

– Quando?

– Eu estava no andar de baixo quando chegaram, vocês dois parecem bem amigos – Ela arqueia uma sobrancelha.

– Pois é, estamos mais... Menos... Não sentimos tanto ódio como antes.

– Se é que ainda existe ódio, não é?

Ela estava certa, eu acho que ao certo não existe mais esse ódio que eu sentia pelo David por nada, na verdade nem consigo mais ser aquela Emily que briga com todos por apenas uma olhada e que sempre conseguia uma bronca do diretor. Eu mudei bastante só de alguns dias até cá, e o David tem boa parte da culpa por eu ter mudado tanto assim, mas isso não significa que vou voltar a ser a mimada que fui há alguns anos.

– Ainda não me respondeu!

– Ah! É que o David tem se mostrado um bom amigo, então não tem tanto motivo para que eu tenha tanto ódio dele.

– Entendo... Mas o que eu quero saber agora, é o motivo por ele ter aparecido aqui com o seu advogado.

– Ah! – Suspiro – Isso?

– Sim, “isso”.

– Não é nada de mais Renata, na verdade não é nada mesmo, era só por uma coisinha que eu fiz antes de vim para o internato, e está tudo bem.

– O que você fez?

– Ahn... Bom, eu... Pichei o muro da prefeitura – Na verdade eu já tinha mesmo feito isso, e tive que fazer “serviços comunitários”, já que eu era menor de idade.

– Isso é sério?

– Sim, isso é o mínimo que eu já fiz, mas não quero voltar o tempo.

– Emily, me responde com sinceridade.

– Claro!

– Está rolando algo entre você e o David?

Não digo nada, mas também não tenho nada para dizer, eu e ele não temos nada de mais, eu sei o que rolou entre a gente, mas nada indica que temos algo, porque não temos, e não quero ter.

– Não temos nada.

– Por favor! Eu sei que tem, no dia que eu cheguei aqui estavam a ponto de se comerem.

– A gente não ia se “comer”.

– Não foi o que eu vi.

– Então anda vendo de mais.

– Quer saber... Tudo bem! – Ela levanta – Eu estarei esperando até você assumir que tem algo com ele.

– A espera de uma coisa impossível! Ok.

– Me engana que eu gosto Emily... – Ela dá as costas indo até a porta e logo saindo.

Eu suspiro. Não tínhamos, e não teremos nada. É com o David, e isso é meio que esquisito...

Eu o odiava tanto no começo, para depois começar a ama-lo só porque ele me ajudou em muitas coisas, eu sei que ele foi super legal, mas do que devia comigo, mas eu não sei se quero algo “mais sério” com alguém, e muito menos se esse alguém for o David, acho que não daríamos certo, mas eu gosto dele... Como um bom amigo.

[...]

Já era pouco tarde, o sol já se escondia e o céu deixava de ser azul para uma cor meio alaranjada. Não lembrava mais da última vez que fiquei sentada próxima ao lago em que eu e o David uma vez queríamos nos matar.

Sorri com esse pensamento.

Era estranho pensar nele e sorrir, eu me sentia... Estranha, a única palavra que podia me definir naquele momento. Às vezes eu pensava que não era a pessoa que o David merecia, não sei bem porque o odiava tanto há alguns meses, na verdade eu precisava conhecer o outro lado do David que ficava com todas do internato. E eu conheci, e gostei. Só espero que eu não tenha que me separar tão rápido desse David.

– Posso saber o motivo desse lindo sorriso? – Saio dos meus devaneios olhando para o meu lado, Luther estava lá.

– Oi! – Ele senta ao meu lado.

– Vai responder minha pergunta? – Sorrio.

– Bom, depende. Por que precisa da resposta?

– Hm, para saber se tem alguma chance dele ser para mim – Ele se aproxima mais, sentando mais próximo de mim.

– É... Sinto muito, mas não é para você.

– E para quem seria?

– Passado. Seria para pessoa do passado.

– Entendo... Então, por onde andou ontem? O David foi se encontrar com você, não foi?

– Ahn... Por quê?

– Foi?

– Luther, eu e ele estamos mesmo mais próximos, mas por que a pergunta?

– Curiosidade, é o David, é estranho ele deixar de ir comemorar uma vitoria e ver uma garota.

– Hm... – Murmuro sem saber o que dizer.

– A gente acabou mesmo? – O fito com o cenho franzido

– Acabou? – Sorrio confusa – Como assim?

– Tipo, entre mim e você, não rola mais nada?

– Luther... – Suspiro – Eu disse que não teria nada entre a gente, eu te disse que não combinamos e que não daríamos certo.

– Poxa Emily! Desde que você chegou aqui eu tento e o máximo que eu conseguir foi beijos.

– E o que você queria?

– Você sabe – Ele diz revirando os olhos.

– Então era para isso que queria algo comigo? Ah Luther, me poupe.

– Ah! Com o David não se importa?

– Então era para isso mesmo que me queria?

– Não!

– Pois é o que está parecendo.

– Mas não é!

– E antes que espalhe coisas por ai, eu e ele NUNCA fizemos nada! – Levanto – Vou para algum lugar que tenho paz – Dou as costas e continuo andando.

– Assuma que está apaixonada pelo David.

– Eu assumiria, se estivesse. – Grito de volta, ainda de costas para ele.

– Mais uma vez Emily... O pior cego é aquele que NÃO QUER ver.

– Pois então que eu morra só pela cegueira – Se é que isso mata.

É incrível a capacidade do Luther não saber nem disfarçar o que ele realmente queria, eu sabia que ele não me amava de verdade, mas se me amasse também era problema dele, eu nunca me importei que alguém se apaixonasse por mim, e não é agora que eu vou dar trela á qualquer um. E muito menos esse qualquer um sendo o David e muito menos o Luther. Eu não sei o que eu sinto pelo David, mas também não faço questão de sentir, porque eu já disse milhares de vezes que eu não quero me relacionar com ninguém.

– Ei, ei mocinha – Estava passando pelo corredor, quando David estava também, ele segura meu braço, fazendo-me dar alguns passos para trás até parar em sua frente – O que foi?

– O quê?

– O que é que você tem?

– Como assim? Estou apenas passando por um corredor, normal, como qualquer outra pessoa desse internato faz.

– Não estou falando disso, é que você está... Estranha?!

– Agora andar pelo corredor é coisa de gente estranha? – Quase grito.

– Emily, calma tá? Calma!

– Estou calma, você que me deixa estressada!

– Aconteceu alguma coisa?

– Deveria?

– Ahn, não sei!

– Então, será que agora pode me soltar para que eu volte para o quarto?

– À vontade – Ele me solta e eu dou as costas. – Emily? – Eu paro de andar – Tem alguma noticia do Félix? – Paro por um minuto, eu não deveria dizer a ele, e não vou falar. Viro-me para encara-lo.

– Não! Nada, até hoje nada sobre ele.

– O que é bom!

– É, muito bom.

Abaixo a cabeça para não olhar David nos olhos, digamos que esses dias eu não estou sabendo mentir muito bem.

– Tem certeza que você não tem nada? – Eu levanto o olhar.

– Sim, por quê?

– Ah... É que... Não sei, agora que você entregou o Félix, eu estou preocupado.

– Você foi se tocar que eu “corro perigo” hoje? Depois de muito tempo insistindo para que eu entregasse o Félix?

– Não é isso Emily. É que... Eu só não queria que fosse presa por algo que não fez.

– E eu não fui – Dou uma pausa – Viva eu! – Digo sem alguma emoção.

– Emily, por favor, para o bem de todos, se receber alguma noticia do Félix avisa.

– Por quê?

– Por quê? – Ele ri – Quer morrer?

– E se eu disser que sim? – Ele revira os olhos.

– O que deu em você?

– Nada.

– Tudo bem, só avise ok?

– Tá!

Ele dá as costas e vai para qualquer lugar que eu não fazia questão de saber qual era.

Na verdade eu também não sabia o que eu tinha, não sabia se foi pelo que o Luther me disse, mas ele já havia me dito isso muitas outras vezes, e eu não me importei, e também não é agora que eu vou me importar se ele acha que eu estou apaixonada pelo David, porque eu não estou e não vou ficar. David gosta de várias meninas, só porque ele está comigo esse tempo, não significa que eu quero ficar com ele, casar, e ter dezenas de filhos. Pois eu acho que é isso que o Luther ver. Mas não o que eu vejo.

E também eu acho que eu não seria capaz de despertar algum desejo por mim, no David.

[...]

Estava no meu quarto, sentada na cama e estava lendo as cartas e as mensagens que o tal admirador mandou, tinha um bom tempo que eu não recebia mais nada, não que eu fizesse questão de receber, mas eu acho que o que ele disse nas cartas, como, por exemplo, que estava confuso e não sabia se era aquilo que ele realmente sentia, pode ser que ele se tocou que eu sou uma péssima garota, que não faz nada de bom, e desistiu de investir em mim.

O que é muito bom para mim, e para ele.

Alguém bate na porta e eu vou até lá.

– O que é? – Pergunto assim que eu abro, era o David.

– Vim te ver!

– David, você está parecendo àqueles carrapatos que não quer mais desgrudar de mim.

– Carrapatos? – Ele ri – É assim que me vê por me preocupar com você?

– É muita preocupação por pouco motivo…

– Pouco motivo?

– Sim!

– Tudo bem, se você está correndo risco de morte ou de qualquer tipo de coisa que envolva morte, é pouco motivo para que eu me preocupe com você?

– Basicamente sim.

– Então ok! – Ele não diz nada.

– O que veio fazer aqui David?

– Eu ia te convidar para ir a algum lugar comigo!

– Que lugar seria esse?

– Não sei, onde gosta de ir?

– Eu estou cansada, e não quero ir.

– Diz logo.

– Não quero.

– Tem um lugar que é aqui perto do internato, eu gosto de ir lá as vezes.

– Você mal sai desse internato David.

– Só à noite.

– Onde é esse lugar?

– Vai querer ir ou não? – Franzo o cenho enquanto ele me fitava esperando a resposta.

– Tudo bem, eu vou! – Ele sorri satisfeito.

Pego apenas o celular e saio do quarto. Não sabia que lugar era esse ou o que o David queria fazer comigo lá. Mas não estava nem ai, era bom me distrair mais um pouco, pelo menos acho que eu esqueço os problemas, mas conhecido como Félix.

Saímos andando, desviando da vistas de algumas câmeras que tinha por lá, assim que chegamos no andar de baixo, fomos direto para o portão de entrada/saída, como já era pouco tarde, o porteiro não estava lá, e o portão estava trancado.

– Então senhor espertinho, por onde vamos sair?

– hm... Vem comigo! – Ele segura minha mão e me puxa para o fundo do internato – Lembra desse muro? – Sorrio.

– Já tentei fugir por aqui.

– Pois é, e agora é a hora de fugir de novo.

– Cuidado, o diretor pode nos dar castigos. - Rimos.

– Tudo bem, eu sobrevivo a mais um, agora pula. – Ele junta as mãos para que eu pisasse nelas.

Sorrio e coloco meu pé, ele dá impulso e eu me seguro no muro, coloco forças nos braços e consigo ficar em cima dele.

– Agora vem você!

– Poderia me dar a mão?

– Não! Você é pesado, foi bom te ver. Tchau David! – Pulo do muro, saindo do outro lado, era um lugar deserto, mas nada que desse medo.

– Emily, volta aqui! – David grita.

– Tchau Carter! – Olho para trás e ele já estava em cima do muro. Começo a correr, não sei o que eu estou fazendo, apenas meu instinto disse para que eu corra.

Olho para trás e David corria.

– Volta aqui Moore.

– Vem me pegar Carter.

Continuo correndo, pouco longe eu vejo um penhasco, ou sei lá o que era aquilo. Eu queria chegar lá, devia dá uma bela vista para a cidade. Já que esse internato ficava em um dos pontos altos da cidade.

– Volta aqui Emily!

– Se quiser, vem me buscar – Continuo, olho para trás e ele já estava pouco perto de mim, como ele corre rápido, mas também, ele joga.

Corria rindo, não sei por quê. Estava perto do penhasco. E eu queria ir até lá.

Começo a subir, e David vinha atrás.

– Emily, pode parar, não é ai que eu queria te levar.

– Então para de me seguir e volte para a casa, mamãe pode brigar.

Continuo subindo, e assim que eu já estava em cima, começo a correr até o fim, mas quando eu estava perto, uma mão me segura, me puxando para mais perto com a mão em minha cintura e colando meu corpo colado ao seu.

– Tá afim de morrer Emily?

– E se eu disser que sim David? – Ele olha em meus olhos e balança a cabeça negativamente.

– Você tem problemas super sérios.

– É, eu sei.

Sorrimos, o sorriso dele até que era bonitinho, nada demais, ainda preferia o do Guilherme, o abraço do Guilherme, e tudo dele. Mas digamos que o David é mais... Não sei, mas ele também tinha o que faltava em mim. É, vamos fingir que eu não disse isso e conserve a minha opinião de não precisar dele.

– Será que posso? – Ele pergunta com a mão em meu queixo e puxa meu rosto para mais perto dele.

– Não sei, eu posso ser o seu maior erro.

– Mais vai ser meu único erro que beija muito bem – Sorrio.

– Só dessa vez.

– E da próxima.

– E da próxima. Agora para com esse momento clichê e me beija logo – Ele ri e me segura mais firme contra seu corpo, e aproxima meu rosto do dele, sem muita cena, ele me beija.

O meu único problema é o David, ao mesmo tempo em que eu quero que ele pare de “investir” em mim, eu quero que ele esteja comigo, mas não como... Um amor. Na verdade eu não sei como eu quero que ele fique comigo, porque ao mesmo tempo em que eu não quero ter nada com ele, e quero ter algo com ele.

Ficamos sentados no alto do penhasco observando a lua, e as luzes da cidade que de cima de penhasco dava uma boa vista, ficamos por lá boa parte da noite, e até da madrugada.

Mas não diria que foi ruim, porque eu estava gostando daquele momento.

– Eu gosto de você Emily...

– Também gosto de você David... Mas apenas como um amigo.

– Uma amiga que me dá muito trabalho.

– Muito?

– Muito!

– Mas você gosta.

– Nem tanto... – Sorrio e dou um empurrão nele. Ele ri.

E assim foi o resto da noite, sentados em um penhasco, tendo uma das mais clichês até as mais sérias conversas.

Não estava tão ruim como eu imaginava que o David fosse. Estava apenas aproveitando cada momento que eu podia, antes que algum desastre acontecesse.


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Notas finais do capítulo

Espero que lembrem das notas iniciais, eu disse sobre o capítulo está uma merda. Mas eu não tenho basicamente toda a culpa. Certo?
Bom, não tenho muita coisa para dizer, só que estamos na contagem dos últimos capítulos, e que esse capítulo foi um spolier e tanto. Sentindo falta do Félix? Pois bem, ele irá aparecer logo, logo. E gostaria que se preparassem para uma notícia no próximo capítulo, mesmo estando tão obvio. Sobre o acidente que eu venho comentando desde o meio da fic, ele não foi descartado, e irá acontecer :) E no capítulo ficará bem obvio com quem irá acontecer esse "acidente". E bem, falta apenas 1 capítulo para ele, a menos que eu separe em dois, mas acho que não. Mas chega de spolier certo?
E não vou escrever TUDO que eu escrevi no início, porque eu tenho que responder os reviews atrasados, mas pensem bem, certo? A MÃO NÃO CAI, OS DEDOS NÃO APODRECEM, VOCÊS NÃO TEM PESADELOS A NOITE, SE DEIXAREM APENAS UM "LEGAL" NO COMENTÁRIO. Porque se não estiverem gostando, me digam, eu paro aqui mesmo ok?
Bom, até o próximo que eu vou tentar fazê-lo ficar bom, e nele tem uma coisinha que vão gostar. Eu acho.
Mas ok, vou lá responder os reviews atrasadinhos.
Beijos para quem comentar... E OUTRO PARA A BOOW :3
Ps: Recomendações e Favoritos, são bem vindas ♥