Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 17
Perdendo... Ou não!


Notas iniciais do capítulo

Oi u.u
Aqui está o capítulo com uma coisa que somente UMA leitora notou... Achei que todas iam notar, mas somente uma comentou isso... hihi.
Esse capítulo não está bom, mas não está ruim, eu acho '-'
Não se preocupem com os beijos, eles estão pertinho hehehehe.
Obrigadinhas as meninas que deixaram a opinião no capítulo passado. Eu vou responde-los agora.
Boa leitura



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Acordo sobre algo, não muito macio, mas também não tão duro... Abro os olhos, e era o David.

– Eca! – Exclamei assim que eu levantei.

Por que eu estava deitada sobre o peito de David eu não sei.

Olhei em volta do quarto, e olhei para mim. Estou com a blusa do David, olhei para o chão, minhas roupas estão jogas pelo chão, olhei para David, e ele estava somente de cueca. Dei um grito alto, muito alto.

– O que foi Emily? – Ele acorda assustado, e quase cai da cama, ele fica de pé, eu levanto segurando a blusa e vou em direção a ele.

– O que foi vez seu idiota? – Começo a bater nele – Você se aproveitou de mim? Você é um cafajeste, seu idiota, você bebeu foi? – Bato mais, eu adoro bater no David, é tão bom ver o sofrimento dele.

– Para Emily, eu posso explicar. – Ele se afasta tentando se proteger com as mãos.

– Não precisa explicar nada, está tudo visível, você se aproveitou de mim só porque eu estava bêbada.

– O que? NÃO!

– Não? Como não? Tudo se encaixa David, olha para mim, olha para você, olha para o quarto. – Eu aponto por tudo envolta e volto a bater nele – Idiota.

– Não Emily – Ele segura meus braços – Calma, eu sei explicar tudo.

– Explique para o seu próprio bem.

– Primeiro, quem bebeu foi você.

– O que? Eu não bebi, quer dizer... Só um pouquinho – Tento me lembrar de algo, mas nada vinha à mente.

– Claro que bebeu, e não foi só um pouquinho – Ele solta meus braços – Não me bata, senta... Eu vou te explicar.

– Antes senhor aproveitador, eu vou vestir a roupa.

– É o melhor que tem a fazer. Para o nosso bem – O ignoro completamente e vou para o banheiro, visto uma roupa e volto, e pelo bem da humanidade, ele estava vestido também. Tá, isso não é tão bom assim. Mas ignore.

– Agora conte. – Digo, ele suspira e começa.

– Bom... Emily. Acontece que ontem, quando estávamos na festa da Maria.

– A biscate que você pegou. – Ele revira os olhos.

– Menos ciúmes, por favor.

– Não é ciúmes.

– Imagina se fosse.

– Eu apenas disse a verdade.

– E é a verdade de que você está com ciúmes de mim.

– Conta logo.

– Você quem começou.

– Dá para contar?

– Tudo bem. Enfim, quando estávamos lá, você bebeu todas, mas todas mesmo, você ficou tão bêbada, que subiu em uma mesa e ameaçou tirar a roupa na frente de todos os homens que tinha lá, todos estavam babando em cima de você, eu tentei te tirar, mas ai você começou a subir mais a roupa.

– Eu não fiz isso.

– Ainda não terminei.

– Vai...

– Então, eu consegui te tirar de cima da mesa, e te trouxe para casa, você começou a dizer que queria me beijar, que se eu quisesse você tiraria a roupa para mim, eu te dei banho e... – Eu joguei um travesseiro nele

– Você fez o que? – Perguntei gritando.

– Calma.

– Ficar calma? Você me deu banho seu idiota, você me viu nua você... Idiota – Dou mais tapas nele.

– Não Emily, eu não te vi nua... Eu te deixei com lingerie... Que a propósito... Era super sexy.

– Cala a boca David, quer dizer... Continue...

– Então, eu te dei banho e te mandei vestir uma camisa, eu virei de costas para você vestir, e quando eu me virei você estava sem sutiã – Fiquei boquiaberta, eu não pude ter feito isso – Eu não olhei, quer dizer, eu vi rápido, mas nada de se dizer, uau... Seios Moore.

Mostro o dedo médio para ele.

– Você vestiu a blusa depois de me encostar à parede, quase me estuprar... Enfim, dormimos, e antes você disse... “Estou sem calcinha”.

– Eu não fiz isso, eu não pude ter feito isso... Como é que eu queria te beijar?

– Sim, você queria meu corpo nu.

– Você é idiota, por que me deixou fazer isso?

– Eu tenho culpa de que você não sabe controlar a bebida?

– Sim. Argh David, eu quero te matar!

– Por você ter abusado de mim?

– Sabe de uma, eu tenho que esquecer isso, eu tenho que eliminar tudo de minha mente, eu não posso... Ai... Como eu pude fazer isso?

– Bebendo, mas sabe o que eu notei...

– Ah não! Vai começar.

– Dizem que os bêbados e as crianças são os únicos que dizem a verdade sem pensar.

– O que?

– Você quer me beijar Emily.

– Eu não quero te beijar.

– Mas é claro que sim, você quer tirar a roupa para mim.

– Se você tocar nesse assunto com alguém David, nenhuma garota poderá tirar as roupas para você, porque você não terá nada que usar com elas.

– Emily... Não ameace tirar o que você pretende usar.

– Me chame de louca na hora.

– Pode deixar, vou anotar.

– Eu não vou fazer nada com você.

– Tá, já que você está dizendo eu não irei te contrariar.

– Eu estou com fome... E dor de cabeça.

– Imagino. Depois de implorar tanto por um beijo meu...

– Para com isso, eu estava bêbada.

– Mas estava dizendo a verdade.

– David, entenda uma coisa... Quando eu estou bêbada eu só digo coisas sem sentido, eu digo merda com merda, eu não falo nada que é verdade.

– Ah... Mas é claro... – Alguém bate na porta. David vai até ela e abre.

– David... – A mãe dele entra – Tem uma tal de Maria lá em baixo.

Ele me olha como se eu fosse fazer algo com ele... Mas o que eu posso fazer?

Eles estão ficando... Espera... Eles ficaram...

– É ISSO!

– Hã? – Os dois me olham assustados.

– Senhora Carter, eu gostaria que a senhora desse licença rapidinho...

– Ok! – Ela sai.

– Você perdeu.

– O que?

– Você perdeu a aposta, você ficou com a Maria.

– O que?

– Você ficou com a Maria, David, e na aposta você não podia ficar com outra menina – Ele fica em silêncio por alguns segundos, totalmente paralisado – Você não tem mais que me beijar...

– Eu não pude ter feito isso.

– Pois é meu amigo... Você fez.

– Como? Por quê?

– Olhe pelo lado bom, você não precisará mais me beijar.

– Tenho que falar com o Luther.

– Mas falar o que?

– Eu preciso falar com ele.

Ele sai do quarto, eu vou atrás.

– David, espera... David o que você vai falar com ele? – Ele desce as escadas e vai sai pela porta ignorando completamente a presença da Maria, da mãe, e me ignorando por completa.

– O que aconteceu? – A mãe dele pergunta.

– Eu e seu filho terminamos, e a propósito... Eu não estou grávida – Ela fica boquiaberta.

– Como é?

– Sim, você não vai ter um neto, não tem uma nora, e agora seu filho está livre.

Digo subindo, mas...

– Como assim? Você e o David estavam namorando? – Olho para trás.

– Pois é... Pessoas comentem erros, não é? – Ignoro e continuo subindo.

Arrumo as minhas coisas e depois de uns dez minutos eu desço.

– Dá para explicar isso direito? – A mãe dele pergunta.

– Olha só, seu filho e eu não nos amamos, e isso não vai rolar, eu não estou grávida, e fim. Só isso.

– Mas... Eu pensei que finalmente o David tomou jeito.

– Infelizmente as coisas não são como queremos, não é? – Sorrio – Foi bom te conhecer, até nunca mais. – Aceno e saio.

[...]


Estava dentro de um táxi, voltando para o internato, eu poderia está fugindo, mas eu preciso voltar, e falar com o Luther, preciso saber o que o David fez...

E eu ainda não tinha nenhuma noticia, eu não tinha o numero de telefone dele, nada, então a única coisa que eu poderia fazer era esperar. Somente esperar.

Chego ao internato, pago o taxista e ando até o portão.

Entro e vou direto para o meu quarto. Pego o celular e disco o numero do Luther.

Chamou, chamou, mas ele não atendia.

Depois começou a dar desligado. Não que isso me preocupasse, eu queria saber o que o David estava fazendo, e por que ele se preocupou tanto em ter perdido a aposta? Garoto mais estranho, ao invés de está feliz com o que aconteceu, não... Está revoltado.

[...]

Mas horas passaram e nada do David, nem do Luther.

– Que saco... – Bufo me jogando na cama.

– Emily? – Alguém chama ao lado de fora.

– Quem é?

– A Renata.

– Entra.

Ela abre a porta e senta ao meu lado.

– O que foi? O que rolou esse final de semana?

– O David, só isso...

– O que foi? O que ele fez?

– Nada que preste, quer dizer... Ele perdeu a aposta.

– Sério? Como?

– Ele ficou com outra garota.

– Senhor... Por que ele fez isso?

– Pergunta para ele.

– O que você vai fazer?

– Esperar... Ele saiu igual a um maluco da casa dele, dizendo “eu preciso falar com o Luther”.

– Ele deve pedir a aposta de novo. – Ela ri.

– Ele não está nem doido de fazer isso, nem faz sentido...

– Ele pode está querendo te beijar. E você não sabe.

– Ele queria me beijar, mas a aposta acabou, fim. Ele perdeu e ponto para Emily.

– Não comemore muito cedo...

– Eu vou comemorar sim... Eu não vou ter que ser forte e resistir ao David...

– Espera... Como assim? Você acabou de admitir que ele é irresistível!

– Renata... Não foi você quem dormiu com o garoto de cueca ao seu lado - não que eu nunca tivesse dormido assim -, não foi você quem teve que ver aquelas “curvas” e simplesmente ignorar o fato de que era só você pedir, e você poderia fazer tudo, mas eu tive que resistir, era o David, então...

– Entendi, então quer dizer que se não fosse o David... Você deixaria rolar?

– Exatamente.

– Sei... Sei... Mas agora senta ai, e me conta tudo o que rolou esse final de semana.

Começo a contar tudo, exatamente tudo, para ela, claro que doeu falar que eu praticamente pulei no colo do David para ele... Bom... Realizar seus sonhos de prazer comigo.

Ela riu de tudo. Não parava de zombar da minha cara.

– Para, isso não é engraçado.

– Ah! É claro... Você falando “To sem calcinha” para o David deve ter sido bem sem graça.

Continuei contando tudo e quando terminei ela levantou.

– Agora eu já me atualizei de tudo, eu já vou.

– Que tipo de amiga é você?

– Ah! Agora eu sou amiga?

– Quando eu não falo que é minha miga reclama, quando eu falo que é reclama? Me explica.

– Tudo bem, eu vou indo, daqui a pouco o David pode chegar – Ela abre a porta e David invade o quarto.

– O que é isso?

– Eu preciso falar com você.

– Fui! – Renata diz e sai.

– O que é? – Pergunto, ele entra e fecha a porta se aproximando de mim, eu me afasto.

– Eu falei com o Luther... – Ele se aproxima mais. E eu continuo me afastando.

– Eu sei, você saiu da sua casa “eu tenho que falar com o Luther”. – Ele aproxima mais.

– Então... Eu ainda não perdi.

– O que? Como é? – Me afasto.

– Ele disse que não se lembra de ter me visto com a Maria, então ainda está de pé.

– Como assim? Mas eu vi, eu sei e todo mundo sabe disso.

– Sim, mas ele estava bêbado, e esqueceu.

– Isso é impossível, você deve ter manipulado ele.

– Não, eu apenas estou falando a verdade Emily.

– Não pode ser, eu quero que isso acabe David.

– Então me beije, fácil.

– Eu não estou nem louca de te beijar.

– Então eu acho que vai ter que me aguentar mais um pouquinho Emily.

Olhei bem para ele e respirei fundo.

– Escuta David. Para que essa “fixação” em me beijar? Afinal... O que você ganha com isso?

– Dinheiro.

– Você está fazendo isso SÓ pelo dinheiro? – Ele me encara e depois franzi o cenho.

– Mas é claro que sim.

– E se não estiver?

– Eu estou Emily. Eu apenas quero ganhar a minha parte por ter te beijado.

– Não sente nada por mim?

– O que?

– Não sente nada por mim?

– Não, porque a pergunta?

– Ótimo...

Pensei mais de um milhão de vezes e ele continuava me encarando esperando alguma reação minha.

– Se é somente pelo dinheiro, e você não sente NADA por mim... – Pensei mais um pouco – Eu te beijo.

Ele ficou sério por alguns segundos, e depois sorriu pelo canto dos lábios.

– Tão fácil assim?

– O que quer que eu faça? Se eu não ceder logo eu sei que você não vai desistir, e nunca vai conseguir.

– Você que acha.

– Eu tenho absoluta certeza. Vai me beijar ou não?

– Calma Emily...

– Estou com pressa...

– Percebi. Mas... Antes se apaixone por mim. – Reviro os olhos.

– Se você não adiantar, eu... – Ele me puxa pela cintura, mas antes que nossos lábios se tocarem eu paro.

– Mas... – Dessa vez ele que revira os olhos.

– Metade do dinheiro... Vem para minhas mãos.

– Não!

– Sim!

– Não!

– Então você não me beija – Eu me afasto, mas ele me puxa de volta.

– Tá, metade é seu.

– Ótimo... – Sorrio, olho para David.

– Então?

– O que?

– Vai!

– Para onde?

– ME BEIJA!

– Ah... Tá.

Ele se aproxima. E eu começo a sussurrar junto com ele

– Apenas um beijo – Eu começo

– Sem sentimentos.

– Apenas por interessa financeiro.

– Sem envolver nada, apenas beijos.

– Beijo.

– Apenas um beijo.

Chegamos bem mais perto um do outro, ele leva sua mão para meu rosto, eu fecho os olhos. Eu vou beijar o David, que nojo.

E... O beijo não rola.

– Oi Emily, eu... – Nos separamos e olhamos para a porta. Luther estava lá – Vocês iam se beijar?

– O que você acha Luther? – David bufa. Afasto-me, merda. Eu estou corada.

– Foi mal... Eu... Vim procurar a Emily e... Vocês iam mesmo se beijar? – Ele franziu o cenho.

– SIM LUTHER! – Respondemos ao mesmo tempo.

– Eu não sabia que os dois finalmente iam se comer, foi mau ai tá, eu vou sair.

Ele fecha a porta e vai embora, olho séria para David.

– É... – Ele diz.

– É...

– Acho que eu vou indo...

– É o melhor que você pode fazer agora... – Ele anda até a porta e a abre.

– O que vamos fazer?

– Agora é por sua conta... – Ele abre o meio sorriso.

– Tentarei.

Ele sai fechando a porta.

Jogo-me a cama e passo a mão pelo rosto.

O que foi que deu em mim? Eu ia beijar o David...

Pois é... Eu acho que não me meter em encrencas me faz ficar mansinha demais.


Tipo a ponto de beijar o David.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Eu sei que está ficando chato, mas o beijo vai rolar quando vocês menos esperarem, e não vai demorar, não vou dar spoiler aqui, mas enfim... hehe, já vai rolar, e para as que querem coisas mais "quentes" aguardem, o desejo de vocês vão se realizar, calma, calma baby .-.
Espero que tenham gostado.

Sabe o que cairia bem? Uma recomendação hehehe. Não estou pedindo, apenas dando a minha opinião e_e
Beijinho da Bia :*