POV ELENA

Eu não acredito que Damon aceitou iria ter que fazer par romantico com ele, so de pensar nisso meu estômago embrulhava Damon sendo romeu nem nos meus piores pesadelos meu chão caio instantaniamente teriamos um ensaio na ultima aula na verdade seria mais teste para a professora ter certeza que escolheu certo Bonn e Car tentavam me acalmar a todo custo em tentativas em vão.. droga tinha que ser Damon isso era ridiculo e patetico provavelmente ele não sabia uma frase sequer da peça. Estava no banheiro retocando o meu lápis de olho quando vejo as duas cascavéis entrarem 

- Ora ora ora se não é a Ladra de namorados!- Katherine disse me olhando e eu a olhei incredula pelo reflexo no espelho 

- Não entendi, seja la o que é se vem da sua boca não me importa agora se me der licença. -disse tentando sair mais ela entrou na minha frente me irritei profundamente com aquilo.

- Fique longe do meu Damon, ok ele é meu e de mais ninguem.- Ela disse possessivamente eu a olhei e semi-cerrei os olhos 

- Ahh serio? Não vejo aliança de compromisso no seu dedo queridinha, e não vejo Damon te beijar muito menos ter o minimo de respeito por você, agora se você é uma louca obcecada por alguem que não suporta a tua voz,você é digna de pena Katherine.- Ta da onde diabos eu tirei coragem para dizer tudo isso Katherine me encarava boquiaberta procurando respostas mas ela se calou, ok eu sei peguei pesado mas ela precisava escultar algumas verdades.

-Vai se arrepender amargamente disso.- disse Alice vendo que deixei Katherine em estado de choque

- Se me dão licença tenho um romeu para amar.- disse sarcasticamente mas rindo amargurada ja que Damon era o o "romeu".

Segui para o auditorio e la havia um palco e lá estava o moreno com algumas folhas na mão estudando cada parte da folha, ele deu mais uma olhada e fez sinal negativo com a cabeça. Iria ser hilario Damon se atrapalhando em meio as frases

- Insuportavel não que veio mesmo!- disse o olhando.

- Isso e jeito de tratar o seu futuro marido?- o olhei com cara de duvida e ele continuou - na peça nos dois vamos casar, achei que saberia isso senhorita dona da verdade.- ele disse e eu o olhei incredula.

- você é ridiculamente infantil Salvatore.- disse tentando parecer seria

- Bom vamos ver se Elena e Damon se dão bem no papel pelo menos.- minha professora zombou e revirei os olhos e soltei uma leve risada - Damon você começa!- Ela disse e nós endireitamos a postura entrando no personagem Car e Bonn estavam lá torcendo pra que Damon errasse tudo. Damon me puxou para o centro do palco e la ele começou:

-Se minha mão profana o relicário em remissão aceito a penitência: meu lábio, peregrino solitário, demonstrará, com sobra, reverência.. - o olhei estranha pois nunca pensei que Damon gostasse de Shakespeare muito menos soubesse sonetos e falas perfeitamente bem decoradas e compreendidas.

-Ofendeis vossa mão, bom peregrino, que se mostrou devota e reverente. Nas mãos dos santos pega o paladino. Esse é o beijo mais santo e conveniente.- Continuei a recitar a minha parte era estranho estar ali com ele logo o garoto do qual eu sentia repulsa total

-Os santos e os devotos não têm boca?- Ele disse dando o sorriso incrivelmente sexy de lado FOCO ELENA FOCO dizia para mim mesma.

-Sim, peregrino, só para orações.- tentei me concentrar o maximo possivel para não sair da personagem.

-Deixai, então, ó santa! que esta boca mostre o caminho certo aos corações.- Ele disse essa parte e me deu vontade de rir mas ele me olhava diferente havia uma sintonia se assim que posso dizer.

-Sem se mexer, o santo exalça o voto.- estava dificil me concentrar com Damon olhando dos meus olhos para minha boca e da minha boca para meus olhos.

-Então fica quietinha: eis o devoto. Em tua boca me limpo dos pecados. - Damon começou a se aproximar, o meu Deus ele estava perto de mais senti seus labios se selarem ao meu e uma onda eletrica tomou conta do meu corpo e me arrepiei por inteira, o que diabos estava acontecendo comigo meu estômago havia borboletas, sua mão foi para minha cintura e as minhas para sua nuca, o beijou era calmo e ele quis aprofundar o beijo cedi esta totalmente a merce do idiota do Salvatore.

-Que passaram, assim, para meus lábios.- disse afastando sua boca de mim todos nos olhavam espantados mas eu não liguei era só mais uma fala só mais uma e eu poderia sair correndo daqui antes que eu me atracasse novamente com Damon.

-Pecados meus? Oh! Quero-os retornados. Devolve-mos.- ele disse e me beijou novamente mas dessa vez foi urgente jamais havia sentido tamanho desejo em um beijo antes mas dessa vez foi profundo porem havia luxuria escultava os alunos gritarem e aplaudirem estava esperando uma bronca da minha professora mas ela sorria nos separei por falta de ar que naquele momento estava escasso, olhei em volta e todos me aplaudiam não sabia se o que eu estava sentido era raiva por Damon ter me beijado ou agradecimento pois eu acabei de ser a escolhida definitiva.. 

Depois do pequeno show que eu e Damon demos conversamos com a professora e com os outros alunos e chegou ao fim daquela aula cansativa e um tanto quanto interessante todos ja sairam do auditorio Bonn e Car me olhavam com o tipo de olhar "precisamos conversar" ela tinham ido com a professora para falarem sobre o figurino os alunos foram embora inclusive Damon e eu fiquei ali estudando as nossas falas recitava em alto e bom som quando senti que alguem me olhava olhei para tras... Droga Katherine! 

- O que você quer?- perguntei impaciente aquela garota era maluca

- O meu Damon de volta.- mas o que?

- Desculpe não esta comigo!- disse e ela veio pra cima de mim e eu a empurrei e ela me empurrou com força para trás e drogaaa! ferrou eestou no palco e não senti no chao ainda não pode ser senti minha costas e minha cabeça baterem com violencia no chão apenas escultei uma coisa

- ELENA!!! Katherine sua vadia o que fez?- não podia ser Damon  estava mole no chão não conseguia me mecher meus sentidos estavam sendo perdidos senti sendo levantada por Damon.

- Lena fica calma vai ficar tudo bem, eu vou cuidar de você!- ele falava mas parecia que ele estava mais nervoso ele me levou até o seu carro e deitou o banco do carona e saio dirigindo feito um doido depois só me lembro dele me olhar e dizer:

- Não, você não pode me deixar tambem!.- podia jurar que vi uma lagrima escorrer de seus olhos e adormeci com aquela imagem.