My Oath To You escrita por Begin Again


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Hey, obrigada pelos comentários no ultimo capítulo, quero abraçar todos



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Ora... Ora!

O coração de Anne para por alguns milésimos de segundos e logo em seguida ela olha para trás e reconhece de onde vinha à voz tão familiar que reconfortava.

— Pelo jeito gostaram da minha indicação.

Samantha havia saído do trabalho nesse horário para relaxar e resolveu passar e falar um ‘’oi’’ para Steve que era o seu velho amigo. A morena vestia seu blazer e uma calça alfaiataria de uma marca cara segurava uma bolça e seu cabelo estava preso, estava muito elegante. Bia que ainda não tinha reconhecida a voz olhou para a mulher fina e logo gritou.

— Tia! –disse alegre dando os braços para Samantha carrega-la.

A morena tirou a pequena do banco e abraçou em seu colo, dava para ver de longe o amor mútuo entre elas.

— Como vai little angel? – disse ainda abraçada.

— Estou bem tia, não vai querer pipocas hoje? A tia Anne disse que você estava trabalhando e não queria fazer pipocas.

— Ela disse? – olhou para a loira que logo corou. — Verdade estava trabalhando, seria um prazer fazer pipocas novamente para você qualquer dia desses ok? Mas hoje não quero pipocas, pois comi algumas ontem e faz mal comer muito delas. – disse rindo.

— E como vai Anne? – a morena perguntou se virando para a loira com um lindo sorriso.

— Estou bem, obrigada e você?

— Bem.

— Horário de almoço?

— Não, pra mim naquela empresa não existe isso. – riram.

— Só estou relaxando, daqui a pouco eu volto.

— Ah sim, claro.

— Pipocas fresquinhas! –Steve gritou e Bia animou-se. Anne pegou o as pipocas e entregou o dinheiro para o homem agradecendo

— Eu vou ter que ir indo – disse Samantha. — Preciso terminar de preparar as entregas hoje, não pode passar de hoje, não queria, mas tenho que ir. – disse com um bico para a pequena.

— Não tia Samantha não vai! – disse pulando no seu colo novamente.

— Preciso ir, mas vamos combinar de fazer pipocas dessa vez na minha casa esta bem? – falou tentando convencer a pequena.

— Ta.

— Vou deixar vocês comendo as pipocas maravilhosas. – disse fazendo cocegas na menina que deu várias gargalhadas se contorcendo.

— Nos vemos depois Anne? – disse mordendo o lábio inferior.

— Sim, claro, qualquer coisa estou em casa.

— Ok.

Samantha se aproximou da loira e depositou em sua bochecha um beijo calmo e macio tirando um pequeno suspiro da loira que nem mesmo Samantha pôde ouvir.

— Tchau.

Samantha foi em direção ao porsche entrou e voltou para a empresa preocupada, temeu que alguma coisa desse errado durante sua saída, mas não, Yako estava em sua mesa e os entregadores passavam com os recibos nas mãos para que ela carimbá-los deu um sorriso para a japonesa e ela sorriu de volta, nada a se preocupar, entrou em sua sala e abriu os arquivos e começou a trabalhar neles, viu que um caminhão ainda não havia chegado sendo que tinha saído à uma hora e sua entrega era no bairro vizinho, mandou logo uma mensagem para o computador de bordo do caminhão e o motorista disse que tinha sido um pneu estourado, mas estava tudo em ordem, já havia trocado e já estava seguindo de volta para a empresa.

Primmmmm Primmmmmm

­— Eai chefinha apaixonada.

— Oi Quinn, espero que esteja bem, porque vou te matar quando chegar na empresa, se não estiver aqui em – olhou no relógio. — Cinco minutos eu te demito, fará horas extras, sim, horas, você poderia ter acabado com a minha tarde sabia? Sua namorada não fecha aquela maldita boca, graças a Deus a Anne não ligou, ‘’Namoram há quanto tempo?’’ Sério Quinn? E outra era nosso primeiro almoço oficial juntas, não era pra ser daquele jeito, eu te odeio.

— Calma Sam, já estou chegando, me desculpa, faço quantas horas extras você pedir só me fala que gostou dos ‘’La Cucaracha’’?

— Foi você?

— Sim.

— Pelo menos fez algo certo.

—De nada, agora vou desligar, até logo.

— Tchau Quinn.

No fim do dia Samantha estava exausta sua cabeça estava doendo tanto a ponto de explodir, Yako já tinha ido embora e ela já estava fechando os últimos arquivos, era um pouco tarde, hoje fora outro dia que havia passado sua carga horária pensou em uma folga no dia seguinte, mas riu em seguida, isso não poderia acontecer, ainda era segunda feira e até o final de semana águas rolariam. Quinn trabalhou duro também, esperou Samantha para saírem juntas a fim de acabar logo com suas horas extras.

— Vamos Quinn? – perguntou passando pela sua sala.

— Vamos. – bocejou.

Samantha seguiu Quinn até a saída, despediu-se dos seguranças e cada uma entrou em seu carro. Na saída do estacionamento um carro surgiu do nada parando colado em sua traseira impedindo que a morena saísse de sua vaga, ela buzinou ligou o pisca alerta, mas nada do carro sair, não demorou muito uma mulher ruiva bem conhecida por Samantha saiu do carro, tentou procurar por Quinn dentro do estacionamento, mas ela já tinha saído, as pernas de Samantha tremeram, sabia oque Verônica era capaz.

­­­— Olá, quem é vivo sempre aparece não é? Fiquei esperando por você a tarde inteira, por que a demora? Trabalhando muito nessa empresa mixuruca?

— Verônica só me deixa tirar o carro. – disse com a mínima vontade de conversar com a ruiva.

— Não, eu disse que ia ferrar com você não disse? – Verônica colocou a mão na cintura apalpando algum objeto estranho.

Com a ação da ruiva Samantha subiu o vidro do carro rápido, viu Verônica apontado à arma em sua direção Samantha deu ré e bateu no carro de trás tirando o mesmo da passagem, acelerou o carro o máximo que podia e saiu cantando o pneu para fora do estacionamento, não ouviu nenhum disparo de bala, a ruiva sabia que se disparasse iria chamar a atenção dos seguranças, Samantha olhou pelo retrovisor e viu a imagem da ruiva com a arma ainda apontada dando uma risada histérica, saiu dali o mais rápido possível deu algumas voltas pelo bairro para ver se despistava a psicopata, mas nada dela, não era burra o suficiente para ficar naquele bairro depois do que tinha feito, a morena tremia muito seu coração estava quase saindo pela boca, Verônica era louca, agora tinha certeza disso. Não podia voltar para casa, não hoje, Verônica poderia estar de vigia e em sua casa seria a primeira a procurar, olhou para o retrovisor de novo e viu que sua testa estava ralada e seu nariz saia um pouco de sangue, no outro dia iria dar queixa, ainda estava muito assustada, oque mais poderia vir de Verônica, se sentia insegura e pensou em um lugar para ficar, pensou em um hotel, mas não te passava nenhuma segurança, virou a próxima rua que encontrou e foi para o lugar que mais sentia segurança.


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Notas finais do capítulo

Verônica má muito má! Gostaram, não? me contem!