Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 5
Gemialidades Weasley


Notas iniciais do capítulo

ai está, obrigado pelos coments e um segundo leitor não está comentando e eu gostaria de saber quem é e o que pensa....



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POV.: Bi Stevenson

Eu estava pronta para apertar Kate com toda a força de tanta alegria (mesmo que não soubesse escolher times de quadribol). Ela odiava quando eu apertava demais, por isso era divertido, ela sempre tinha um jeito de me irritar, é bom contar com esse trunfo.

Mas algo me impediu, vários “algos”, todos que estava dentro do tribunal nos seguiram, fomos abraçadas, tivemos nossas mãos apertadas e beijadas, recebemos elogios, ouvimos coisas que não faziam o menor sentido. Obviamente todos estavam felizes por não sermos uma ameaça, afinal, ninguém ali queria mais guerra.

Quando nos vimos novamente sozinhas com Severus, ele nos sorri, orgulhoso.

– Vocês foram ótimas, se saíram melhor que a encomenda, não podiam ter sido mais inocentes e reais. Estou orgulhoso de vocês duas – Kate corou de alegria. O herói dela estava orgulhoso de nós, era a realização de seu maior sonho, com certeza – E merecem m premio. Digam qualquer lugar do planeta, qualquer coisa que desejam, eu faço, levo vocês, compro, roubo, não importa, só digam.

– Qualquer lugar? – perguntou Kate – Mesmo? O inferno se quisesse?

– Oh, inferno pra ter cão! Ótima escolha de palavras irmã! Como sempre.

– Ah, cala a boca!

– Sim – interrompeu Severus, antes que nos matássemos –, o inferno talvez, mas acho que irai precisar de alguns dias para descobrir como chegar lá.

– Azkaban é tão difícil assim? – lhe dei uma cutucada – Não queremos ir para o inferno, Sev, apenas nos deixe pensar, um pouco – não que precisássemos, no exato momento que nossos olhos se encontraram, sabíamos onde queríamos ir – Gemialidades Weasley – disséssemos juntas, batendo a mão na da outra.

Severus deixou os ombros caírem, dando a entender que ele preferia o inferno.

– Por favor! – Kate sacudiu sua manda, só para ser chata como ela mesma – Foi o único lugar em que anda não fomos e você disse qualquer lugar! Vai dizer que prefere uma viagem ao inferno a uma loja de logros e travessuras? – por um segundo pensei em convencê-la a mudar de idéia. Kate em uma loja de logros e travessura? Preocupante.

– Certo! – Severus se rendeu, erguendo as mãos – Mas, já vou avisando, vocês não vão gastar toda a sua fortuna essas besteiras. Pelo menos, um de nós três tem que ser responsável aqui, mesmo que seja a pessoa encarregada de fazer isso.

Kate me olhou, no fundo de seus olhos, algo me gritava que aquilo ia dar em algo muito ridículo, desmoralizante e hilário.

– Ouviu, imã? Nós temos uma fortuna. Estou a me sentir diva – ela sacudiu o cabelo vermelho e o jogou para frente.

Bate cabelo?! Essa foi realmente baixa, pensei, Imitar a Joelma já é demais para minha cabeça perturbada. Mas quem se importa?

– Ouvi, irmã – lhe dei a mão e fiz minha mais graciosa reverencia, como uma princesa, prestes a dançar em seu casamento com o príncipe encantado – Me sinto rica! Ryka com Y e com K! Muito melhor que sua patética encenação com a Joelma.

Ela fez uma careta, mas assentiu, reconhecendo o quão baixo tinha ido. Logo estávamos rindo das besteiras. Então ela se virou para Severus, pronta para dar o cheque-mate das nossas besteiras.

– E a fortuna Prince, Sev, ela nós podemos gastar com nossas besteiras, afinal, você acaba de pegar a responsabilidade de ser responsável só para você. Eu estou limpa.

Ele revirou os olhos e nos guiou para fora dali, mas eu pude ver um pequeno sorriso em seu rosto, indicando que nem ele era imune a nós. 

POV.: Kate Stevenson

Não dormi. Não poderia nem se quisesse. Mal podia esperar para comprar tudo que já tinha visto nos livros e que desejara. Kit mata-aula, um minipuf, alguns fogos de artifício, varinha falsas...

Ei, será que eles ainda vendem...

– Oi, Beatrice! – me virei para ela, sabendo que também não conseguiria dormir, mas não me respondeu – Sua pentelha, sei que está acorda! – ela se virou para mim, fazendo um muxoxo, a luz da lua que entra pela janela mostra que não tinha um traço de sono em seus olhos – Será que ele ainda vende marcas negras comestíveis? – Fiz voz de bixa má e alegre (não é o Voldy) – Adoro uma Marca Negra!

– Eca! É sério que você disse isso? acho que a ida ao ministério mexeu com os poucos neurônios que lhe restavam. Sem contar que deve ter um gosto horrível! Seria como lamber o braço de Belatriz – estremeço involuntariamente.

– Pois saiba que eu colocaria uma Marca Negra – respiro fundo, dando ênfase – Eu colocaria uma Marca Negra na testa – ela vacila por alguns segundos – Muito mais fashion que no braço, ultima moda na seção mais sombria de Azkaban, as bixas más de lá lançam tendências! – Bi colocou a mãos na boca, segurando o riso – Agora imagina comigo: Mulciber de Marca Negra na testa, cara, que ridículo! E o Lúcio? Meu Deus! Chapinado, oxigenado e com a Marca Negra na testa! Muito gay!

– Você é loca!

– Como se você não fosse, não é Srta. Ryka com Y e com K?

Um travesseiro passou direto por minha cabeça e bateu contra a parede. Mira ótima que tinha minha irmã!

– Errou! – comentei.

– Ei, foi você que começou com essa história. Se bem que eu não tenho culpa, afinal, não pedi para ter nascido para brilhar – ela ergue a cabeça e faz uma cara arrogante. Arremesso a travesseiro de volta, que bate direto no seu nariz.

– Gol! E saiba, ó ser purpurinado, que eu nasci diva! Com Y! E você sabe, né? Não se torna diva se nasce diva, é uma criança em um milhão!

Ela sorri e ergue o polegar.

– S            ei. Deve ser genético, afinal, o Voldy também era diva, ele tinha Y e tinha W.

– Uh... – me encolhendo com a comparação e com o W que é muito pobre – Cai na real, o Voldy não era dywa! Ele era bixa má e barraqueira, tem diferença. Não sei nem como é possível nossa existência! Ele não tinha cara de quem gostava da fruta.

– Pelo Amor de Deus! Parem de falar tanta besteira e durmam! É tanta asneira que dói! – reclama a voz grossa de Severus num dos cantos escuros do quarto, onde a luz da lua não chega. Congelo e arregalo os olhos para Bi – e, Kate, não me venha com essa de comer Marca Negra, ou de fazer qualquer coisa com uma Marca Negra.

Corei. Que inferno...?  

– O que você esta fazendo aqui, Severus Snape?

– Fiquei sem sono e resolvi vim dar uma olhada com vocês, para ver se estavam se dando bem com as camas e com a luminosidade da Lua. Acontece que as duas pestes estão acordadas e falando besteira, só para variar um pouco. Vão dormir!

No dia seguinte Sev parecia mais cansado que nós duas, sãs olheiras estavam profundas, seus movimentos lentos e vez por outra ele segurava um bocejo. O que o deixava mais adorável.

– Há! – apontei o dedo para ele, sua sobrancelha se ergueu lentamente e bocejou – Isso é para você aprender a não invadir o quarto dos outro à noite.

– Deixa de ser chata – Bi me deu um empurrão e se sentou do outro lado da mesa, longe do meu alcance, me dando língua. Eu quase não tive reação, era muito estranho quando ela acordava tão imatura quanto eu – Severus, quando vamos sair?

– Depois do café da manhã, vai estar mais vazio e acabamos logo com isso. quero voltar para casa o mais rápido possível.

– Vai nessa! – pego ma tortilha e tomo um golo do suco de abobora – Aposto que só voltamos na hora do almoço, só saio de lá com um minipuf.

– Eu mereço mesmo – Sev nega com a cabeça tomando um gole de seu café – Quero ver você manter um minipuf vivo com uma cabra de mascote.

Vacilo, deixando meu sorriso cair, Bi começa a rir da minha cara. De vez em quando eu fico pensando: eu sou tão idiota assim?

– Não tinha pensando nisso.

Sev revira os olhos.

– É obvio.

Eu travo, meus olhos se encontram com os de Bi e caímos na gargalhada juntas, deixando-o com a cara de tacho que eu amo.

Pois é, Sev tinha razão. O Beco Diagonal estava vazio, devia ser contra a lei bruxa fazer compras à sete da matina. Espera... O que eu estava fazendo fora da cama às sete da matina?

Bi ignorou meu olhar mal-humorado e me arrastou para dentro da loja, correndo comigo, Sev só nos acompanhou apenas com o olhar, eu duvidava que desviasse, nem que fosse por um segundo seus olhos protetores de nós.

A loja é mais do que eu imaginava, era mais que perfeita, com seus três cintilantes andares de pura throllagem, seu cheirinho de fumaça, como se tivessem acabado de soltar fogos dentro dela, a escada em caracol que permitia que víssemos o teto de vidro que mostra dois gêmeos ruivos montados em vassouras. Ao invés de se juntar a mim numa exploração conjunta pela loja, Bi soltou minha mão e correu escada a cima para pegar o que mais queria.

– Também te amo, irmã! É agradável ter sua companhia! – gritei e comecei a explorar (pegando uma cesta enorme para colocar tudo o que eu queria.

Ali tinha as mais simples throllagens bruxas com também as trouxas melhoras com magia, algo que ia além do jogo da forca, da amarelinha 3D e o jogo da velha.

– Busca pé – li a caixa, lembrando de como as pessoas tinham gritado quando eu soltei um em uma das festas da escola, papai tinha ficado furioso, e eu tinha sido suspensa por dois dias. Aquilo ali devia ser pior – Isso no banheiro das meninas vai dar em merda.

Coloquei duas caixas na cesta (uma pra mim e uma para Bi). Assim como os fogos de artifício (Jorge tinha comprado o Prof. Filimbusteiro), kit mata-aula (agora com pastilhas da garganta inflamada, e as balas de diarréia), o multicolor (você em todas as cores!), luvas que deixam suas mãos invisíveis, varinhas de brinquedo, a espada falsa de Grifindor (vira uma cobra de dois metros quando brandia), Marcas Negras comestíveis, telescópio esmurrador, detonadores-chamarizes (como devia ser o eco no corredor da Lufa-lufa, pó escurecedor instantâneo, falsa mão da gloria (deixa a pessoa momentaneamente cega), aleivoso removedor de espinhas (causa mais delas), baratas e ratos de brinquedo realistas o bastante para assustar qualquer um, e cabeça encolhida (você vai querer deixá-la menor!).

– Devia levar uma poção do amor – a voz de Jorge tão perto assim do meu ouvido me faz ficar rígida e apontar a varinha para seu peito – Calma! Não me amaldiçoe! – ele ergueu as mãos com as palmas viradas para mim – Eu só estava pensando: o que essas garotinhas fazem aqui, sozinhas? Podem encontrar alguém potencialmente perigoso! Eu poderia ajudar em alguma coisa?    

– Ha-hã, potencialmente, com certeza! – abaixo e guardo a varinha – Sev estava logo atrás da gente, deve ter parado para comprar alguma coisa. Mas não importa, não estamos em perigo aqui, estamos, Sr, Weasley?

Isso o deixou desconcertado, talvez o questionamento por trás do questionamento tenha tirado sua confiança.

– Não, é claro que não. Minha loja é muito segura. Diga, por que está levando dois de cada?

– Hã... – aponto para cima – Minha...

– Kate! – Bi se escorou no corrimão que limitava o andar de cima e olhou para baixo – você precisa ver isso! – então reparou no ruivo – Ah, olá Sr. Weasley!

– Olá, Beatrice! – ela corou e ele riu baixinho. Derrubei uma barata mágica ao lado de seu sapato, ela começou a subir por sua perna e corri escada a cima.

– Kate! – reclamou Bi, mas logo percebeu que o ruivo estava rindo enquanto saltitava com a mão na cueca, tentando tirar o brinquedo das calças. Throlladores se entendem, o que posso fazer?

– O que vai comprar, baixinha? – peguei sua cesta, notando que ela também pegara dois de cada, nunca se esqueceria de mim.

Tinha Campo Minado (erre e se exploda!), bombinhas de estalo, tatuagens falsas que falavam e se mexiam, lentes de contado quer mudam de cor, sangue falso extremamente realista, quebra-cabeça enfeitiçado para ser impossível de montar, impaciência (o jogo de cartas impossível de ser vencido, vomito falso (pra que ela queria aquilo?) aviõezinhos de papel que flutuam por horas (provavelmente baseado no sistema do ministério); tinta de cabelo que muda de cor com a temperatura (mexas muito fodas!) e um mini-meteóro-chinês (pensa que eu não peguei um rabo-córneo para mim? Vou chamar de Ares.

– Vamos lá para cima? – peguei sua mão e a guiei escada a cima. Era a seção dos bonecos e enfeites Throlladores ou essenciais. Pegamos dois bonecos cheios de cicatrizes que viram lobisomens na lua cheia, que foram colocados em gaiolas; dois pequenos pesos de papel que mudam de cor de acordo com o humor da sala; mini-espelhos de Ojesed que mostram a lembrança mais feliz da pessoa que primeiro se olha nele, como um porta-retratos; gemidos de alarme, duas pequenas bonecas da murta que, quando colocadas dentro de algum lugar gemem quando uma pessoa não autorizada tenta abri-lo; dois pequenos espelhos de inimigos; bisbilhoscópios; pântano portátil (que não tem nada a ver com o resto!); e blocos de comunicação, foram baseados no diário de Riddle Bi e eu poderíamos nos comunicar a distancia, só escrevendo no bloquinho!     

– Esses aqui são meus favoritos! – Jorge apareceu novamente ao meu lado e nos mostrou uma das balinhas de estalo. Eram do tamanho da minha unha, muito parecido com a balinha trouxa de festas junina, mas tinha algo mais nela, com certeza.

Jorge a lançou no ar, ela desceu os três andares produzindo um som característico de uma bomba de proporções consideráveis caindo. E, quando alcançou o chão, não produziu a explosão monstruosa que eu estava esperando, não com o fogo e a destruição, pelo menos, mas o som? Uau! Mais parecia mil trovões juntos! Uma batida de um caminhão dezesseis rodas carregando gasolina com uma carreta de cimento!

Bi aperto os ouvido se encolhendo e eu gritei junto com o som deixando a euforia me contagiar, Jorge riu de nós duas com os dedos no ouvido.

– Você é bom cara – gritei, ou pelo menos era o que eu pretendia, não me ouvi muito bem, deveria ter tapado os ouvidos como eles – Você é o heróis de todos os throlladores! – sacudi sua mão com orgulho de representar os irritantes aprendizes – Vou levar varias dessas, mó guerra lá em casa!

– Não na minha casa, com certeza – Sev estava encostado no corrimão, vinha na mão ombros tensos, nos olhando com cautela e desconfiança, era com se achasse que íamos Throllar com ele! Eu tenho cara de veado chifrudo (corno!)? viro um troço muito irado na lua cheia? Pareço um vira-lata? Não!

Corri para lhe abraçar e saltei em seu pescoço, automaticamente ele me tirou do chão e plantou um beijo na minha bochecha.

– Sabe, até agora não vi nada tão Throllador quanto Levicorpos, – não precisa ficar com ciúmes do Jorgito, não! Quando – vai acontecer, com certeza – eu for Throllar alguém vai ser com sés feitiços, tá? Agora eu quero meu dinheiro, você foi no banco, por isso demorou né?

– Como adivinhou?

– I’m Diva!

Ele ri, me dá o dinheiro e Bi e eu corremos escada a baixo para o caixa nos fundos da loja (parando, é claro, para pegar mais quatro caixas de balas de estalo!). No térreo a loja começava a encher de bruxos e seres mágicos de todas as idades e raças. Juro que vi um duende comprar Marcas Negras comenstiveis.

Pagamos e percebi que Sev estava conversando com Jorge como que conversa com um velho amigo. Ownt!... Que lindo! Ele tava socializando!

– A guerra parece ter feito bem a Severus, não é?  – perguntou Bi segurando as sacolas como que segura a própria alma.

– Fez mais mal do que bem – respondo, seria –, para ele e para todos, anda vamos tirar ele da sociedade que isso já esta ficando estranho. Corremos para cima de novo, eu ia perder peso com aquilo – Ei, Sev!  – fiz questão de agarrar sua capa e dar uma puxadinha (me lindo morcegão das masmorras!) e Bi pegou sua mão – Casa!

– Casa! – concordou ele, rindo e assentindo – Weasley – apertou a mão do ruivo.

– Morce... Snape – sorriso Colgate – Tchau, meninas, voltem sempre e cuidado com esses dragões eles mordem. Dêem carne para eles.

– Que dragões? – perguntou Sev, mas já estávamos na porta.

Pov.: Severus Snape                   

Assim que vi as duas entrarem em segurança na loja, fui para o banco. Eu sabia que as duas iriam exagerar, mas elas mereciam, tinham sido simplesmente ótimas no ministério. Tudo o que eu queria era que elas tivessem pedido uma ida à uma livraria, loja de artigos esportivos, até roupas e brinquedos trouxas, como crianças normais, e não uma loja de logos e travessuras.

Já estava com o primeiro pé no salão quando uma mão delicada puxou meu braço.

– Ah, olá, Hermione.

– Bom dia, Severus – ele começou a me seguir e percebi que seria uma longa conversa – Como estão as meninas hoje? – Onde será que ela quer chegar?

 – Do mesmo jeito que estavam ontem – me fiz de sonso. Olhei o duende – Conta Lestrange, por favor.

Ele assentiu e me pediu minha varinha.

– Eu não tive muito tempo para falar com elas , você as tirou de lá antes que eu pudesse conversar, queria muito saber como elas são, ver o que pensam, conhecer as bruxinhas que causaram tanto alvoroço...

Plantando verde para colher maduro...

– São duas criaturinhas loucas e encantadoras.

– E você está encantado – ela sorriu e continuou a me seguir enquanto o duende me guiava para o cofre.

– Estou. Elas são doces, doidas, e apaixonante, merecem toda a minha atenção

– Acha que os boatos são verdadeiros, sua opinião, não o que o Ministério decretou.

Que ótimo! Ela está agindo como se apenas ela não desejasse uma nova guerra.

– Quais boatos? São tantos que metade já está ultrapassada, garota, e a outra metade é apenas fofoca de gente desocupada. Tipo Skeeter.

– Severus, não sou tenho mais dezesseis anos para ser chamada de garota!

Olhei-a bem , era verdade, não era mais aquela irritante sabe-tudo que não abaixava a mão nas minhas aulas. Já era uma mulher, mãe, esposa. Cresceu, como todos os outros. Me senti velho.

Me sentei calmamente no carrinho e ela sentou ao meu lado, sem nem se preocupar em pedir minha permissão. O duende me olhou como se perguntasse: tem certeza que não quer que eu a expulse?, assenti, ele apenas deu de ombros e seguiu.

– Você sabe muito bem de que boatos estão falando! – gritou acima do ruído dos trilhos –, estão dizendo, e sabemos muito bem quem, que elas são as próximas maiores inimigas do mundo da magia. E nós dois sabemos que aquela audiência não serviu de nada para parar os falatórios!

– Não entendo como essa gente consegue pensar nisso, são só crianças! Sem contar que as duas ficam furiosas quando as comparam com o Lorde das Trevas! Elas não tem culpa de terem herdado os talentos do avô! Acredite: Kate teria dado uma surra em Skeeter se Bi não a houvesse segurado – o caro para em um solavanco. Solto atrás do duende e Hermione atrás de mim.

 – Eu teria dado uma surra um Skeeter se fosse comigo e não teria ninguém para me segurar! – Fala isso porque não conhece aquelas duas – Mas, diga, e quanto ao resto da família? Sabe tão bem quanto eu que as duas não são as únicas gêmeas...

– Cale-se! – me viro para ela, ignorando completamente o dragão atrás de mim – Não fale sobre isso! Elas não podem sabe, nunca! Salazar Black está morto! Não vou deixar minha meninas preocupadas com isso, esse fantasma não vai influenciar a vida delas, não mais esse.

Virei-me e caminhei para dentro do cofre. Peguei bem mais que o necessário, mesmo que elas fosse exagerar, não estava pensando quando o fiz, só conseguia pensar em chegar o mais rápido possível às minhas meninas.

– Você é um bom pai! – isso me desconcertou. Pensando bem, era mesmo, aquelas meninas viraram minhas filhas, querendo ou não, eu tinha me tornado pai.

– Ande logo. Eu preciso chegar o quanto antes à superfície – indiquei que subisse no carrinho e a acompanhei. O duende também subiu, testa franzida, como se tentasse entender aquela loucura. – Só nos leve para – falei e não olhei mais Hermione por um tempo tentando me acalmar.

Ele está morto, afirmei para mim mesmo, seria impossível esconder aquela criança por tanto tempo.

– Você será a nova professora não é? – ela assentiu – Poderá observá-las mais de perto.

– Tem razão. Eu lecionarei feitiços, e Neville entrará como professor de Herbologia.

Droga! E mais essa agora!

 – Longbottom também? E o que ele acha das duas netas de Belatrix Lestrenge? Só espero que ele não tente nada de estrupido.

– Ele não as odeia – ela negou com a cabeça, condenando minha desconfiança – Tem mais que bons motivos para ter algo contra elas, mas não acho que vá fazer alguma coisa contra elas. Afinal, é só o Neville.

Assenti, mas segurei seu braço, impedindo que saísse, suas sobrancelhas se ergueram.

– Se Longbottom tentar algo contra minhas meninas, ele é um homem morto e eu quero que diga isso à ele. Porque eu ainda tenho essa Marca Negra por m motivo, e vou fazer esse motivo valer. Entende?

Ela assentiu e seguiu para seu próprio duende.

Andei apressado para a loja, tudo o que eu queria depois daquele estresse era ver o que elas tinha comprado e deixar suas piadas infames me acalmarem. Quando entrei a primeira coisa que ouvi foi uma explosão e um grito agudo. Merda. Corri escada a cima, esperando ver as coisa mais horríveis com minha meninas e não as duas rindo com Jorge Weasley.  

– Você é bom cara – Kate gritou saltitando – Você é o heróis de todos os throlladores! – sacudi a mão de animada demais para meu gosto – Vou levar varias dessas, mó guerra lá em casa!

– Não na minha casa, com certeza – falei, já imaginando o que fariam com minha casa. Kate me analisa bem, como se tentando adivinhar o que eu estava pensando então corre para me abraçar e salta em meu pescoço, automaticamente levanto-a em meus braços e lhe deu um beijo na bochecha.

– Sabe, até agora não vi nada tão Throllador quanto Levicorpos, – não precisa ficar com ciúmes do Jorgito, não! Quando – “quando” não “se” ia ser m longo ano – eu for Throllar alguém vai ser com sés feitiços, tá? – era para eu me senti lisonjeado? – Agora eu quero meu dinheiro, você foi no banco, por isso demorou né?

– Como adivinhou?

– I’m Diva! – ela fez cara de “obviamente!”.

Entrego o dinheiro e as duas saem correndo.

– Então agora o temido morcegão das masmorras é o Sev de duas garotinhas? Que bom que e vivi para ver isso, Sevie! – ele riu e se encostou no corrimão ao meu lado.

– Cale a boca Weasley! Ou eu corto sua outra orelha! – ele ti e se aproxima ficando serio.

– Por que demorou tanto para chegar aqui? Algum problema? Devo ficar preocupado com os dois anjinhos ali em baixo.

– Anjinhos? Não, apenas Hermione Granger me enchendo a cabeça de minhocas! Ela e Longbottom vão para Hogwarts esse ano e eu não sei se posso confiar em Longbottom. Ele tem motivos demais para fazer mal às duas “diabinhas” ali em baixo.

– Entendo – eu rosto fica sério, ficando mais velho, também tinha crescido, parecia que tinha sido ontem que ele e o irmão pentelhavam na minha aula.

As duas subiram de volta, Kate puxou minha capa, aquele sorriso sínico desconcertante, e Bi me pegou pela mão.

– Ei, Sev! Casa! – exigi Kate.

– Casa! – concordo, rindo e assentindo – Weasley – aperto a mão do homem.

– Morce... – fecho a cara – Snape. Tchau, voltem sempre, meninas e cuidado com esses dragões eles mordem. Dêem carne para eles.

Mal sinto as duas me soltando.

– Que dragões? – pergunto, mas elas já tinham corrido para longe.


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Notas finais do capítulo

prox tem livro maldito dos prince!



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