Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 4
Pesadelos e Ministros


Notas iniciais do capítulo

comentem!



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POV.: Kate Stevenson

Enrolei-me no chão e me permiti chorar, de vez em quando eu odiava minha irmã!

Quando Sev apareceu para pedir desculpas e foi fofo, eu me derreti, ele era muito adorável e dava vontade de apertar (o que eu fiz), quando minha irmã apareceu, eu quis estrangulá-la, mas logo comecei a brincar com ela, mas é claro que a Srta. Perfeição não sabia brincar.

Ela não sabia como era. Ela só via o fato de eu sempre estar só, ela não via que eu afastava as pessoas que ela me arranjava para amigos porque eles me viam como uma esquisita, como uma ridícula, como um brinquedo sem importância que eles podiam quebrar com muito prazer. Já não bastava tudo isso, ela tinha que empurrar isso bem debaixo do meu nariz? Beatrice sempre foi perfeita: tinha amigos, era legal, seguia tendências, e sempre me deixava sozinha quando era conveniente para ela e para os monstros que a seguiam.

Enfiei-me em um canto escuro do escritório/biblioteca e chorei como se não houvesse amanhã. Logo eu tinha caído o mais profundo sono pós-crise de choro. E olha que eu já tinha tido muitas. Certo, normalmente eu não sonhava nessas coisas, mas eu tive um sonho muito bizarro.

Eu estava em m lugar escuro, úmido, com um cheiro esquisito e com estatuas de cobras por todo o lado, eu conhecia aquele lugar, não sabia o que era, mas já tinha visto aquilo em algum lugar. Na minha frente se desenrolava uma cena no mínimo peculiar. Não tô zoando eu fiquei apavorada, mas falar difícil é tão legal!

Era uma roda de bruxos, eles estavam com vestes negras e varinhas em punho. Acima deles flutuava algo, mas eu não sabia direito o que era, parecia um fantasma, mas estava transparente demais para ser um. No cento do circulo estava uma menininha, não devia se mais velha que eu, ela parecia assustada e com dor. Os magos começaram a murmurar feitiços e a garotinha começou a gritar em desespero, algo estava acontecendo e eu não via o que. A menina pareceu brilhar, assim como o fantasma que não era fantasma sobre eles, logo os gritos dela pararam, estava morta, dava para ver, mas os meus começaram, uma dor começou em meus ossos e se espalhou para o resto do meu corpo, me queimando pouco a pouco. Lembrou-me vagamente a descrição de cruciatos.

Acordei me debatendo e completamente suada, me encolhi e tentei parar de tremer, era só o que me faltava era eu começar a ter pesadelos estranhos (que nem pareciam pesadelos) com adolescentes sendo mortos por bruxos das trevas. Serio descobrir que o Voldy é de verdade não faz bem! Pus-me de pé, o sol nem tinha nascido ainda, acendi as velas (com  minha varinha, claro!) e puxei um livro de poções para ler.

Quando deu dez horas, eu comecei a ficar com fome, peguei o livro (já estava quase terminando) e fui para a cozinha ver se Tal tinha algo para eu comer. Infelizmente, minha irmã tinha tido a mesma idéia que eu.

Vinny saltou em seus braços e a abraçou, feliz em vê-la, elfos domésticos, por que vocês têm que ser tão fofos?

– Bi, por que parece tão triste? – Bi se sentou e eu fiquei o máximo quieta.

– Oh... Vinny, não é nada, eu só falei uma besteira tão grande ontem que é provável que Kate suma por uma semana das nossas vistas – eu já tinha feito isso, papai quase pira. Mas Sev ia me estrangular se eu o fizesse, então melhor não, isso ia dar merda! – Eu odeio quando ela fica brava comigo, porque eu também fico brava comigo mesma. Odeio quando ela desaparece assim, porque eu não posso pedir desculpas, nem sei se ela vai me desculpar.

– Tola – falei fazendo-a saltar e me olhar –, algumas vez eu já te disse que não perdoaria? Bi, é claro que eu te perdôo, é assim que nós fazemos, mas nunca mais faça isso de novo!

Ela colocou Vinny sobre a mesa e saltou no meu pescoço. Oh, criatura pesada...

– Ora, finalmente, vocês duas! – Sev estava parado, encostado na parede do corredor, nos olhando – Eu já estava pensando em intervir. Vamos comer algo, parece que nem tomei café da manhã!

Comemos nossa sopa de almoço e falamos sobre um monte de besteira. E eu tive a idéia mais louca do dia.

– Posso ver a Marca Negra?

Ele parou de mastigar e franziu as sobrancelhas (oh, vontade de apertar e beijar!) e Bi fez ma careta como se dissesse: Entrosada!      

– Claro – respondeu e arregaçou a manga. A marca negra estava quase invisível, era branco no mais branco ainda, devia ter sumido com a morte do Voldy. Passei o dedo por cima, em pensar que quase todos que tinha aquela marca ou estavam em Azkaban ou estavam sob o efeito do beijo do dementador – Está conseguindo ver?

– Estou – respondemos em uníssono e, como se estivesse tudo planejado, nos agarramos a ele. Por um segundo ele hesitou, como se não esperasse um abraço, e não esperava mesmo. Ele nos ergueu e sorriu de lado, muito mais fofo! Não resisti e apertei sua bochecha, o que fez Bi gargalhar e eu receber um ataque de cócegas.

POV.: Bi Stevenson

Ver Severus Snape fazendo cócegas na minha irmã foi demais para mim, não conseguia parar de rir! Depois nós fomos para a sala de estar, Kate começou a ler seu livro de poções e eu um de Artes das trevas, enquanto Severus ficava com o Profeta Diário.

 Assim que ele abriu o jornal seus olhos ficaram arregalados.

– Meninas, venham cá!

Nos levantamos e eu quase caio quando vejo a primeira pagina.

As Netas D’aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado Voltam Ao Mundo Da Magia!

            

Oh, inferno pra ter cão!

Sob a notícia tinha uma foto nossa no Beco Diagonal, nós não parecíamos inocentes, muito menos nós mesmas, tinham usado algum tipo de magia em nossa foto para que parecêssemos bruxas das trevas.

– Mais que inferno! – reclamou Kate – Sério, isso é péssimo! – ela puxou o jornal da mão dele – ‘É do conhecimento de todos a existência de duas netas d’Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado com a Conhecida Comensal da Morte, Belatriz Black’, não era Lestrange?, ‘eu como todos do mundo da magia, fiquei aliviada ao saber que elas estavam bem longe, o mal sempre aflora e eu sei que elas são como o avô, mas, agora, elas serão ensinadas em Hogwarts, onde o próprio Lorde das Trevas estudou. Devemos nos preparar para outra guerra?’ Rita Skeeter vadia! – Severus tomou aquilo de sua mão, antes que pegasse fogo – Não a vi fazer alguma coisa durante a guerra! Como ela ousa nos comparar ao sem nariz?! Eu tenho um nariz tá legal – ela apontou furiosa para o próprio nariz –, minha respiração não é um mistério, sua bruaca!

  – Acalme-se! – ele acariciou se rosto, e o meu, quando viu minha expressão apavorada – Nós vamos ao Ministério hoje, vai ficar tudo bem, não vai ser Rita Skeeter que vai fazer todos odiarem vocês, lembram-se do segredo dela? – assentimos – Pois bem, todos acreditam que é mentira, que ela nunca foi um animago, mas é verdade, só que ela é uma abelha africana e não um besouro, mais perigoso e estranho. Agora sentem-se ai que logo vamos resolver isso!

– Eu tenho uma pergunta! – exclamou Kate, se jogando na poltrona, e eu logo vi, só por seu tom de voz, que isso não ia dar certo. Serio que ela ia liberar o estresse sendo ruim com ele? Severus ergueu os olhos do jornal sem saber onde estava se metendo.

– Qual? – pobre coitado. Sentei-me ao lado de Kate e respirei fundo.

 – Como te chamamos? Porque simplesmente não vou te chamar de professor o tempo todo, na escola até pode ser, eu disse: pode ser! Mas aqui? Não mesmo, nem meus professores eu chamava de professor.

Olhei o chão lembrando-me de suas loucuras, minha maluquinha!

– Uma vez ela chamo o professor “carinhosamente” de coisinha irritante – murmurei, sentindo um sorriso bobo se espalhar por meu rosto – Ele até que gostou, mas teve que lhe dar uma detenção porque ninguém o respeitaria depois disso.

– Adorava ele! – exclamou Kate, rindo.

– Imagino! – respondeu, mal sabia ele que minha irmã transformava qualquer coisa em piada, e abaixou os olhos para o jornal – Podem me chamar de como quiserem

– Pode chamar de Sev?

Ele ergueu os olhos do jornal e eu me segurei para não rir, olhando para o nada. Kate abriu um sorriso inocente.

– Sim... – sua voz saiu exatamente como eu imaginava suas respostas para Umbrige, tentei imaginar isso na frase “É obvio...”, segurei mais ainda o riso e minha irmã pisco algumas vezes se fazendo de muito pura e inocente.

– E de Sev Cute Cute?

Não agüentei e cai na gargalhada.

– Sua cara de pau! – xinguei-a, ela fez beicinho e piscou, pura, novamente – Liga não, ela vai te chamar de Sev e... Sev Cute Cute é como os Snapettes te chamam.

Ele abaixou o jornal e me encarou, opa, será que ele não sabia que tinha fãs? Olhei para Kate, mas seus olhos estavam em Severus, era como se ela visse um mar de possibilidades, não fiquei preocupada, Kate sabia ser cruel (aprendera isso se defendendo dos insultos na escola), mas nunca seria com Severus, ela gostava de mais dele para isso.

– O que são Snapettes?

– A mesma coisa de Severetietes! – respondeu minha irmã, sorrindo.

– Ah, Kate, para com isso! Ele tá com medo da gente. São suas fãs, Severus! – ele ficou mais pálido – Não sabia que tinha fãs?

– Por que eu teria fãs?

– Ai, ai! – exclamou Kate – Por que você não teria? Cara, você foi o maior herói de Harry Potter, todo mundo no mundo trouxa sabe quem é você, o que você fez, porque fez, como fez, todo mundo te ama, todo mundo que assiste Harry Potter 7/2 chora quando você morre, eu choro toda vez que leio a Historia do Príncipe. Cara, tu é foda, por que acha que eu gosto tanto de você? – então ela corou, vendo que tinha acabado de falar “Uma Declaração De Amor Ao Ranhoso” dá para fazer um sertanejo com isso – Vamos logo ao Ministério, está quase na hora! Eu vou me aprontar! – e corre escada a cima. Eu suspirei, e a segui, depois de dar um beijo no rosto de Severus.

POV.: Kate Stevenson

O Átrio, onde tinha acontecido uma das coisas mais legais da serie (vó Bixatriz dando a loca (o que ela era) depois de matar o pulguento), tinha sido reformado (imagino que não seria legal ter aquilo dos trouxas sendo esmagados depois da guerra) então tinham outras estátuas no lugar.

– Quem são? – perguntei para o Sev.

Ele olhou para as estatuas com pouco interesse.

– As Ordens da Fênix juntas e a Armada de Dumbledor... – sua voz minguou e seus olhos ficaram presos na estatua de uma mulher que estava com a mão dada a um homem de cabelos arrepiados. Oh... isso não é legal.

– Cadê você? – então achei. Ele estava imediatamente ao lado direito de Dumbledor, rosto mortalmente sério e varinha pronta para ser usada – Ownt! Que lindo! – Ele me olhou, incrédulo, e Bi orriu. Gente, o meu bebê estava no Átrio do Ministério da Magia, espera, eu estava lá!

Eu estava no Ministério da Magia!

Você tem idéia do que é estar no Ministério da Magia? Não? Pois é um saco, nunca gostei disso daqui, não gostei de notar que eu realmente estava ali. Muita gente chata... Fude, Umbrige, Lúcio, Rufo e...

– Ora, olá, Severus! – cumprimentaram três pessoas bem a nossa frente, um homem alto e magro de cabelos ruivos e expressão desconfiada. Um senhor careca muito magro, com alguns fios vermelhos remanescentes na careca. E Harry. Já comecei a gostar!

Sev nos guiou até eles e nós cumprimentamos Harry com um abraço, realização de um sonho! E que sonho, o homem tinha músculos em baixo das roupas! O ruivo, que eu imaginei ser Rony, nos olhou de cima e eu fechei a cara para ele. Já esperava isso dele. Então me apresentei ao Sr. Weasley.

– Olá, é um prazer – ele apertou minha mão, Sev se afastou com os outros dois e começou a cochichar rápido – Então, vocês estão gostando da nova casa?

– Sim – respondemos em uníssono – Sev é ótimo!

– Sev, é? – ele riu do apelido.

– Pai! – chamou outro homem ruivo atrás dele. Weasley’s tão fáceis de identificar! Aquele com certeza era o Percy porque nenhum outro Weasley trabalhava no ministério e por causa dos óculos – Então essas são as crianças? – ele nos estendeu a mão, formal – Percy Weasley – jura? Nunca poderia imaginar.

Cumprimentamos e Sev apareceu para nos levar para longe, que ótimo, porque o Percy ainda não me passava à garganta, mesmo que a cena de ele voltando para a família na hora do pega-pra-capar seja hilária. Andamos por vários corredores depois de saltarmos do elevador até Severus parar.

Um homem alto, magro e negro saiu de uma sala olhando o relógio e alguns papeis em suas mãos, quando ele pareceu nos notar, ergueu os olhos para Sev e lhe sorriu, então nos examinou minuciosamente.

– Ora, Severus, até que enfim!

– Kingsley! – exclamamos juntas, eu quase não reconheci o homem de terno, mas eu sabia que era ele por causa do brinquinho.

– Olá, meninas, parece que já me conhecem, mas ainda vou preferir que me chamem de Quim – ele deu um sorriso simpático e eu comecei a gostar dele imediatamente – Mas eu não conheço vocês! Sei que uma é Katherina e a outra é Beatrice, mas qual é qual?

– Sou Katherina, mas me chamam de Kate! – exclamei.

– Sou Beatrice, mas me chamam de Bi – disse Bi segurando Almofadinhas bem apertado no peito, Vaílisa se mexeu, desconfortável no meu casaco, ela queria ver o que estava acontecendo, mas não achei que seria legal .

– Ótimo, agora eu não esqueço mais, Bi – ele bateu com o dedo no nariz que Bi – e Kate – acariciou meu rosto e indicou a sala no fim do corredor – É melhor entrarmos, ficará mais confortável para conversarmos.

A sala de Quim era muito legal, mas era simples, tinha a ordem de Merlin dele na parede, uma mesa, uma cadeira, três poltronas e, na parede, as fotos das duas Ordens da Fênix, e daria minha alma por uma (e a de Bi pela outra)! O mais engraçado era o homenzinho encolhido do canto com uma pena e um pergaminho. Nós sentamos e Quim nos olhou, muito serio.

– Meninas, a situação de vocês é meio complicada! – maravilha! O homenzinho começou a escrever, coitado, e se eu falasse mais rápido? – Metade do mundo da magia acha que vocês devem ser vigiadas 24h por dia por serem netas de quem são! A outra metade quer ver vocês mortas ou em Azkaban pelo mesmo motivo. E, é claro, que não faremos nem um nem outro – suspiro de alivio! –, mas vocês serão, examinadas pelo Tribunal da Magia.

– Ridículo! – exclamou Sev, seus olhos pareceram acender de ódio. Oh... ele estava nos protegendo, que lindo! – São só crianças, que elas herdaram talentos, sim, herdaram, mas não quer dizer que vão ser bruxas das trevas!

– Concordo! – exclamamos em uníssono.

– Olhe, o Tio Voldy – Sev me lanço um olhara de: Maluca! –, ficou do jeitinho (que é meio de bixa revoltada, só meio...) dele por ter crescido abandonado em um orfanato trouxa, não quer dizer que ele não tenha culpa de ter sido o que é, ele tem, ele escolheu ser o Lorde das Trevas (o que não é nem um pouco modesto!). Bixatriz era uma infeliz porque era psicopata, sádica e foi ensinada a ser isso desde pequena. Harry – íntimos! –, por exemplo, cresceu sendo menosprezado pelos tios, maltratado, perseguido até mesmo em Hogwarts – olhar mortal para Sev –, mas ainda sim negou tudo a Voldy – e isso soou estranho –, estava disposto a morrer por todo o mundo da magia, morreu, em termos, ou não, essa parte do livro é meio estranha e ele – apontei para Sev – tinha morrido e eu não estava mais prestando atenção em nada. Nós crescemos com um pai amoroso, avós amorosos nunca fomos cruéis (mais ou menos), nunca machucamos ninguém, não acreditamos na superioridade dos sangues puros porque não somos hipócritas como o Tom Riddle, sabemos que somos mestiças e temos orgulho disso! Não é Bi?!

– É! Nosso pai é trouxa, as pessoas que nós mais amamos são trouxas e só temos uma pessoa trouxa que odiamos de verdade, que, no caso, morreu antes de nascermos!

– Que eu teria matado aquele infeliz – sorri inocente, a ironia não me abandona! – Como todos os que maltratam pessoas menores e mais fracas que eles, sendo trouxa ou não.

Severus nos olhou, mortalmente serio, e nós duas lhe lançamos os mais sínicos/inocentes sorrisos, e voltamos a encarar Quim que estava de boca aberta. Isso foi traumático, com certeza. Gêmeas detonam! Literalmente...

– Bem – sussurrou como se esperasse uma chuva de panelas de pressão explosivas (beijo ao checheno!) –, a imprensa está em cima desse caso, como já devem ter visto no Profeta Diário – Sev tapou minha boca e indicou que ele continuasse –, Rita Skeeter vai ter que responder ao ministério por caluniar vocês duas – toma vadia! – Mas eu não posso impedir que outros repórteres, que vão estar na audiência de hoje, publicarem suas interpretações de quem ou o que vocês são. Ainda temos liberdade de imprensa nesse país. Acompanhem-me.

POV.: Bi Stevenson

O corredor longo não podia ser mais familiar, A Ordem da Fênix não era meu livro favorito de Harry Potter, mas aquela cena era inesquecível, Harry e Artur Weasley corriam para a audiência. Era um lugar bem sinistro escuro, sem janelas e com um cheiro de velho e de há muito tempo não usado. Era sinistro estarem usando conosco, era mais do que terrível recebermos quase o mesmo tratamento de Comensais.

– Deixa eu adivinhar – sussurrou Kate no meu ouvido – vamos ter que sentar naquelas cadeiras imundas onde os Comensais se sentaram? Não mesmo, eu não sento lá nem depois que desinfetarem, coisa repulsiva, nojenta, imunda... – então levanto os olhos para Severus – Mas eu ainda te amo, mesmo que você tenha sido um deles.

Severus se inclinou entre nós.

– Obrigado pela parte que me toca – sua voz estava arranhando. Kate riu baixinho – E, sim, é lá mesmo, mesmo que deva ter mais de uma cadeira.

– Vai sim – riu-se Quim, ele sorriu para nós duas e parou à porta, cobrindo-a com o corpo, o que ele achava? Que íamos arrombar a porta para entrar em nosso próprio julgamento? Povo sem noção... Eu o amo de paixão, mas que isso? Deixa disso! – Meninas, tudo relativo a vocês será analisado nas próximas horas – horas? Eu não tenho horas –, suas varinhas, seus poderes, dons, talentos, animais... Kate, cadê o seu bichinho?

Kate corou. Eu fiz uma careta de: oh. inferno pra ter cão!

– Eu vou ser muito reprovada nesse teste – e abaixou a cabeça para o casaco e sussurrou algo em língua de cobra. Quim saltou e recuou contra a porta quando a cobra de olhos laranja o fitou. Severus deixou sua boca cair e também recuou. Kate abaixou mais a cabeça e mordeu o lábio com força. A cobra a olhou e as duas conversaram por dois segundos até que o réptil retornou para dentro do casaco, aquela língua me fazia sentir ameaçada, um arrepio subiu por minha coluna.

Olhei Severus, ele estava lívido, seus olhos, mais astutos que o normal, não saíram de cima do casaco de Kate nem por um segundo. 

– É melhor entrarmos – murmurou Quim e abriu a porta.

O salão era igual ao que e havia imaginado, paredes e chão negros, as cadeira no centro da sala, e o Conselho Bruxo.

A boca de Kate caiu, mas os cantos de sua boca se levantavam.

– Não sei se tenho um ataque de riso ou um cardíaco – sussurrou.

– Nenhum dos dois – murmurou Severus – Comportem-se, eu vou estar bem ali – e se sentou ao lado de Abendorf, com quem começou a sussurrar. Nunca imaginei aquela cena em minha vida, tentei imaginar Severus conversando com Dumbledor bem ali, só a possibilidade fez meu coração acelerar. Teria dado tudo para ter conhecido Dumby 

Dei uma risadinha e corri os olhos por todo o lugar. Harry, Rony, Artur, Molly, os outros Weasleys (o que incluía o gêmeo sem gêmeo mais sexy do pedaço). Uma mulher de cabelos cacheados e castanhos, Hermione, com certeza, seus olhos estavam até piedosos, ela era a racional dali, sem duvida. Um homem com a cara redonda, dentes tortos e olhos frios sobre nós, Neville, ele não devia ser nosso fã numero um, mesmo que eu tivesse certeza que não lembrávamos Belatriz em nada. Outra mulher de cabelos loiros sujos e sorriso lunático, Luna... Todos estavam ali. Nossos heróis. Mas não só os heróis, infelizmente, uma mulher de seus cinqüenta e tantos anos, óculos horrivelmente bregas, roupas coloridas e espalhafatosas e uma pena que flutuava sobre sua cabeça com um bloco de anotações. Rita Skeeter.

Kate fez questão de dar um passo em sua direção, colocando as mangas para cima e rangendo os dentes, sabia que ia rolar barraco se ela não ficasse quieta. Peguei-a pela mão e a sentei em sua cadeira. Coloquei-a na com correntes de propósito, para desviar sua atenção. Ela se contorceu um pouco, com nojo, mas não levantou, e sabia que a primeira coisa que faria quando chagasse em casa seria tomar um banho.

– Luna – sussurrei de canto e Kate sorriu.

– Hermione! Molly, até o – e falamos ao mesmo tempo bem baixinho – Jorge.

E rimos, sem nos conter. Hermione foi a primeira a se encantar, mas logo Harry, Severus, e até mesmo Jorge estava com sorriso cativado por causa da nossa besteira. O conselho inteiro tinha um sorriso de lado no rosto, era como se dissessem: são só crianças.

Quim se ergueu e falou por que estávamos ali, foi um discurso meio grande. Normalmente eu prestava atenção no que os outros falavam, Kate ia me perguntar mais tarde mesmo, mas eu não estava a fim de ouvir aquilo. Só quando ele disse:

– Vamos às pesagens das varinhas... – eu me atinei para o que ele falava. Como assim? Quem é que vai pegar na minha varinha? (Kate faria uma de suas tristes piadas com isso) Abracei a madeira como se minha vida dependesse daquilo. Certo, desde o dia em que comprei minha varinha, eu não andava sem ela, era como se fizesse parte de mim, e me sentia nua sem ela.

Entreguei Almofadinhas para Severus (que se atrapalhou todo e entregou o coelho para Luna)

Olivaras sorriu para mim e pegou minha varinha com mais delicadeza que o necessário, se não eu dava um treco. Depois de dar todas as informações sobre elas (todos fizeram caretas por ser feita de basilísco), Quim me mandou fazer o feitiço mais poderoso que eu conseguia.

– Bem, eu acho que o mais poderoso que eu consigo, que eu li nos livros de Jô Rowling é... – apontei para a parede – Sectumsempra! – três cortes grossos surgiram na parede e todos do tribunal ficaram boquiabertos, Kate aplaudiu e fez as besteiras dela (murmurando: eu bom que não foi Levicorpus, porque da ultima vez você não me ajudou a levantar), Severus abriu um sorriso de lado, Harry gargalhou batendo palmas e todos se inclinaram para frente, para ver melhor – Eu concerto, pode deixar, Reparo – os cortes pareceram retroceder e a parede ficou do jeito de sempre, cinza e fria – eu preferia do outro jeito.

– Muito bem... – sussurrou Quim, mas sua cara não estava exatamente de bem, me encostei na divisória que tinha entre os espectadores e nós. Severus segurou a ponta do meu cabelo, como se dissesse: estou bem aqui, está tudo bem. – Kate sua vez.

Minha irmã saltou de pé e entregou a varinha para Olivaras, o cumprimentando, animada, eu já até sabia o que ela ia fazer. Severus também, seu sorriso caiu e ele fechou os olhos. Kate não era estúpida, sabia que não faria diferença, se fizesse aquilo ali, na frente de todos, como se não soubesse como aquilo era grave, talvez posasse de inocente envolvesse à todos. Mesmo assim era arriscado, ah, todo mundo ia saber uma hora mesmo.

– É uma varinha incrível a dela. O grifo tem muitos significados, força, coragem, poder... Talvez isso queira dizer que ela vá para a Grifinória – murmurou Hermione no ouvido de Severus, mas eu consegui ouvir bem – Deve ser muito poderosa e antiga – ele elevou sua voz – A sua varinha também deve ser poderosa, Beatrice.

Eu coração estava acelerado com a emoção de falar com ela.

– Obrigado. Eu sou sua fã. E não diga que ela vai para a Grifinória que ela pira, quer ir para a Sonserina de qualquer jeito.

– Katherina – Quim parecia nervoso –, mostre-nos o que sabe fazer.

– Claro – ela apontou a varinha para o nada e sorriu, eu poderia até adivinhar o que estava imaginando – Expectro Patronum – e a enorme cobra com asas saiu da ponta de sua varinha.

Oh, inferno pra ter cão! Será que ela consegue controlá-la?

POV.: Kate Stevenson

Todos recuaram em suas cadeiras e eu ri da cara assustada de todos. Severus me observava, zangado, eu ia levar uma bronca (recalque bate e volta, meu amor), Quim e o conselho estavam pálidos, os repórteres escreviam freneticamente e um fleche passou por mim. Skeeter ditava para sua pena apressadamente e eu sabia que precisava dar uma lição nela, mas não agora.

Ergui a varinha e fiz a cobra ficar completamente ereta, de assas abertas, mostrando as presas, depois a cobra me contornou com o corpo, me enchendo com mais alegria do que qualquer outra coisa, se eu pudesse ter uma overdose de felicidade já estaria convulsionando no chão. Fiz com que ela deslize até Quim e tocá-lo com a ponta do focinho, gentilmente.

Foi quando os outros três espectros se uniram à nós: uma lontra prateada, que contornou minha cobra e passou a brincar com ela, eu nem controlava meu patrono, estava encantada demais; um cervo alto com uma bela galhada jeito arrogante trotou na minha frente me rodeando como se me chamasse para uma briga, lhe dei a língua, Tiago Veado Corno Potter, Harry riu. Minha serpente também não gostou dele mostrou-lhe os dentes e deu-lhe as costas; e uma corça, não tão menor, mas milhões de vezes mais graciosa e encantadora. A corça de Lilian, olhei Severus, que estava de pé, assim como Hermione e Harry, um sorriso doce estava ali o deixando mais jovem.

Bi olhava tudo encantada, os olhos com o mesmo brilho que devia estar nos meus, ignorando tudo e todos (inclusive a serpente que eu devia estar controlando), peguei sua mão e a levei para perto da corça. Ela parou, os olhos completamente prateados nos mirando, senti uma euforia insana me invadir e estiquei a mão para ela. Seu nariz se moveu perto da minha mão, Bi também esticou a dela e a corça toco a nós duas, mostrando uma menina, alguns anos mais nova que nós, cabelo parecido com o nosso, só que mais claro e bonito, único, rosto delicado, com algumas sardas e um sorriso apaixonante. Lílian.   

Os quatro e espectros desapareceram e nós caímos sentadas nas cadeiras, eu nunca estive tão energizada na vida.

– Bem, é muito poder – disse uma senhora que estava sentada atrás de Quim – Onde vocês aprenderam tudo isso?

Olhei Bi, ela tinha mais talento naquilo do que eu, particularmente eu mandaria ela para aquele lugar.

– Lemos Harry Potter, a série. Sabemos muitos feitiços, histórias, animais mágicos, provavelmente a historia da guerra inteira, antes, depois, historias pessoas de personagens... Ficamos viciadas nisso, Kate conseguiu seu patrono corpóreo na primeira tentativa, eu nunca tinha tentado sectumsempra, lendo os livros nós entendemos muitas coisas desse mundo. E quanto ao poder – tapei sua boca.

– Certo que o Voldy era um desgraçado, mas ele era bom, em magia, não bom no caráter – me atrapalhei e gaguejei mais que Quirrell – a questão é que podemos ter puxado isso dele, bem, dele e de Salazar – sussurrei no ouvido dela – Bi, eu conto? – olhamos Sev, ele estava procurando alguma explicação em meus olhos, eu devia ter contado para ele, saberia o que fazer – Quer saber? Que se dane! Eu sou ofidioglota.

O silencio tomou o lugar, o encanto se fora, o momento anterior completamente esquecido, até Skeeter estava surpresa. Bi apertou minha mão com força, me dando apoio. Sev começou a se levantar, olhos em Quim e mão na varinha, mas Harry e Jorge o seguraram.

– O que? – pergunto um senhor à minha esquerda.

Engoli em seco, as palavras presas na garganta, e gostaria de estar preparada para aquilo. Foi quando meu casaco começou a se mexer, Vaílisa, sentindo minha agitação, se revirou um pouco e colocou a cabeça para fora.

O salão inteiro recuou em sincronia, e Vaílisa nem é tão grande imagino qual seria sua reação se fosse Naguini. Ela ergueu os olhos para mim:

Algo errado?

– Sim, eu não devia poder conversar com você, eles acham que só bruxos das trevas podem fazer isso. Meu avô foi o pior de todos e dele eu puxei isso e... Vão me condenar por fazer algo assim.

Ela olhou em volta, desaprovando a todos, como se a idéia de eu ser má não lhe descesse a garganta. Bi apertava minha mão com força, estava com medo da reação de todos e o qe a cobra faria.

– Mas não todos, disse outra voz. Ergui os olhos e encontrei os verdes de Harry. Kate, você falar a língua das cobras não a torna má necessariamente. Eu mesmo falo, sei que vou conseguir que todos entendam a situação, você herdou o dom de Salazar, nada mais certo.

– Claro, eles vão pensar: “Ela puxou ao avô, é um perigo, e tem a alma de cobra! Azkaban nela!”.

Ele sorriu e se abaixou na minha frente. Bi apertou a varinha, qualquer movimento brusco que Harry fizesse levaria uma maldição.

– Nós dois sabemos que você não é como ele, eu vou lutar até o fim para impedir qualquer injustiça contra vocês duas. Mas se você for desistir sem lutar...

– Tudo bem, o que vai dizer à eles?

– Você usar meu exemplo pessoal, ser carismático e usar da minha influencia, ele piscou e olhou para Bi – Você também é ofidioglota – ela negou com a cabeça – Bom, isso vai ser difícil – ele se voltou para todos. Percebi que Severus ainda estava sendo preso por Jorge, seus olhos estavam nos Aurores que guardavam as portas – Creio que todos ficaram surpresos com a revelação de Katherina... – varias pessoas assentiram e eu percebi que Luna não estava nem prestando atenção – Bem, eu não. E já esperava que, pelo menos uma dessas meninas, fosse ofidioglota, era obvio para mim que uma delas herdasse o dom de Salazar, afinal, as duas são descendentes dele, e ninguém aqui está tentado mascarar isso...

Sim, e é do conhecimento de todos que apenas bruxos das trevas sabem essa língua maldita – o que é que ela tá chamando de maldita? Bi me segura com mais força –, e ela tem precedentes – sorriu Skeeter.

– Eu vou mostrar para você os precedentes, sua barata velha – Bi segurou meus braços, me impedindo de arrancar os cabelos daquela infeliz.

– Rita – Harry sorriu –, você já usou essa estratégia uma vez. Se desejar desmoralizar alguém que está sob minha proteção até que usar argumentos melhores. Eu mesmo falo a língua das cobras, afinal, tive dentro de mim ma parte da alma de Tom Riddle – eca... – e não sou um bruxo das trevas, se não teria me juntado com Voldemort... E não acredito que o Conselho Bruxo vá julgar uma criança por seus progenitores, pior, o progenitor de sua genitora – falou difícil. Gostei.

– Mas isso não explica o bichinho de estimação. Eu já vi uma parecida com ela, onde foi mesmo? – Skeeter era o que exatamente? O conselho não tinha moral nenhuma, notei.

– Numa loja troixa, com certeza. São animais de estimação muito comuns – não são, não –, principalmente para alguém que deseja ir para a sonserina, ter um animal de estimação não é contra a lei, muito menos ser ofidioglota, se usarem isso contra ela, estarão usando contra mim. É melhor continuarmos com a audiência.

Ele sorriu para nós e se sentou, Severus tinha os olhos, assassinos, em Skeeter, mas não tentou mais nada. Sorri para ele, tentando encorajá-lo a não matar ninguém.

Quim olhou o Conselho, os repórteres então nós duas.

– Ah... Interrogatório, agora – vamos lá.

POV.: Kate Stevenson

Legal, Quim não pareceu gostar da idéia de nos fazer perguntas, a senhora atrás dele fez uma careta quando ele disse interrogatório como se tivesse outro nome.

– Quais são as casas que vocês querem?

Eu disse Corvinal ao mesmo tempo que Kate disse Sonserina.

Ele assistiu e sorriu.

– Por que?

– Sonserina é a casa dos astutos – Kate avançou, os olhos brilhando e o sorriso desafiador e arrogante que a deixavam assustadora –, dos calculistas, homens que vão trás do que querem sem medir conseqüências, onde se faz amizades de verdade, a casa da ambição, a casa de Merlin, do meu antepassado Salazar Slytherin, a casa nobre das cobras, e, claro, por que eu não iria para a casa do maior herói da ultima guerra bruxa: Severus Snape, nosso tutor – Sev corou um pouco, mas sorriu, orgulhoso – É para lá que e vou, custe o que custar.

Quim sorriu de sua determinação. E indicou que eu falasse.

– Corvinal é a casa dos de mente sempre alerta, de pessoas de grande espírito e saber, a casa da sabedoria, do conhecimento, da vontade de saber mais, os de inegável inteligência como diria Havena, por que não? Praticamente me descrevi, sei que vou para lá, tenho certeza – minha voz de elevou de alegria, apenas com a expectativa de entrar por aquelas portas – Sei que vou encontrar pessoas iguais a mim lá, é o melhor lugar pra mim.

Ele assentiu e Severus piscou para mim, sorrindo.

– Em que matérias acham que vão se dar bem?

– Poções e Defesa contra as artes das trevas. Dã – respondeu Kate revirando os olhos.

– Transfiguração e Feitiços – respondi, olhando feio para Kate – Educação mandou um beijo, irmã.

Ela me deu língua. Sempre ficava assim depois de falar sobre a Sonserina.

– Quais seus personagens bruxos históricos favoritos? Não me venham com Havena e Salazar! Nem Dumbledor.

Kate não respondeu, pensando um pouco.

– Merlin – respondi – Ele era bom, muito bom, mesmo que fosse sonserino – dei língua para Kate e ela deu de ombros como se meu insulto houvesse sido ridículo.

– Morgana Le Fray – murmurou – Ela era diva, muito diva, devia ser sonserina também, com certeza alguém assim tão bom não seria Corvinal, eles não saem de suas tocas com medo do mundo e das conseqüências...

Ai.

Todos riram com as implicâncias.

– Que forma um bicho papão tomaria para vocês?

– Que raio de perguntas são essas? – Kate exigiu – Qual o interesse de vocês nisso? As próxima pergunta é: “qual seu ponto fraco?”!

– Kate! – reclamei.

– É serio! Não vou dizer meu maior medo para gente que eu não conheço, sabia que isso pode ser usados contra a gente?

– Tudo bem, esse é o mal da Sonserina vocês são muito desconfiados e não percebem as coisas, o senhor ali atrás – apontei para ele –, está nos analisando desde que chegamos aqui. Dá um tempo e responde ou vamos para Azkaban, esqueceu? – ela ficou arrepiada – Meu maior medo é vez alguém que e amo morrer.

– Ficar sozinha para sempre – resmungou ela – E não gostei da historia de ser analisada.

O senhor sorriu para mim e piscou, cúmplice. Ele se levantou e entregou um papel a Quim, esse leu e pareceu muito satisfeito.

– Bem, o Sr. Seymoer, curandeiro especialista em comportamento determinou que não há nenhum perigo nessas meninas. Eu concordo plenamente, desde o inicio acho essa audiência uma absurdo. Algum membro do conselho tem alguma objeção? – ninguém se manifesta – Declaro essa audiência encerrada, vocês duas podem voltar para casa.

– Valeu – agradeceu Kate e fez uma sarcástica reverencia antes de começar a me arrastar para Severus.

Esse pegou de volta Almofadinhas e o estendeu a mim.

– A propósito meninas – chamou Quim –, qual o time de quadribol de vocês?

– Chudley Cannons – respondi – os melhores claro.

– União de Pudlemere – discordou Kate – Eles são os melhores e todo mundo sabe disso.

– Não é!

– É.

 – Parem vocês duas! – Severus tapou nossas bocas e nos arrastou para fora da sala.


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Notas finais do capítulo

nao ficou do jeito que eu queria, no proximo tem gemialidades



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