Liz Ou A Guardiã escrita por CR


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi! Muitas desculpas por demorar tanto tempo a postar, mas aqui está mais um capítulo fresquinho

Boa leitura!



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Capítulo 16

A partida de Lothlórien

Liz e o resto da Irmandade preparavam as suas coisas lentamente pois, no dia seguinte, partiriam de Lothlórien. Aquele mês havia sido um mês ótimo, mas não poderia durar para sempre.

- A paz é passageira… - Suspirou ela e os olhos de Boromir pousaram em si.

- Liz, alegra-te, pois estamos a avançar para cumprir a nossa missão! – Ele disse, abraçando-a de lado e olhando-a.

- E é isso que me aperta o coração. Quanto mais avançamos, mais perigos corremos.

Boromir apertou-a fortemente, beijando-lhe os cabelos. Liz sorriu suavemente.

- Amo-te! – Boromir sussurrou contra os seus cabelos.

- Eu também te amo! – Ela sussurrou igualmente e Boromir olhou-a profundamente, ele sabia que não da mesma maneira que ele.

- Vamos dormir. – Aragorn fez-se ouvir. – Vamos ter uma grande noite de descanso para amanhã estarmos bem fortalecidos, tanto de corpo como de alma.

Todos se começaram a deitar. Liz deitou-se de barriga para cima entre Boromir e Aragorn, olhando para o alto e cobrindo-se totalmente com as cobertas.

Ela sabia que a partir do dia seguinte, tudo ficaria ainda mais negro. Ela tinha esse pressentimento, pois a missão estava cada vez mais próxima de ser concluída. Estaria a mentir se dissesse que não tinha medo. Ela estava temerosa, não só pela vida dos habitantes da Terra-Média, mas também pela sua própria, pois ela não podia pensar somente nos outros, também devia pensar em si.

- Liz, paz! – Aragorn sussurrou, apertando-lhe a mão e sorrindo.

- Gandalf já não está connosco e temo que percamos mais alguém.

- Paz, Liz…- Aragorn disse de novo, apertando-lhe ainda mais a mão.

Liz fechou os olhos, tentando pensar no que aquela missão tinha de bom, apesar de todas as trevas que os esperariam, e a paz surgiu. Porque, na verdade, a paz surge nos momentos em que mais precisamos dela, e aquele era um momento em que o seu espírito precisava de ter paz. Mas não só o dela… Como Guardiã do Anel da Última Esperança de Paz, Liz tinha o poder de emanar uma energia própria, que fortalecia as pessoas com paz e esperança. Era uma coisa inata nela e, mesmo quando Liz tinha medo, era transmitida, pois ela simplesmente aparecia de algum recôndito escuro do seu ser. Nesse momento todos os presentes ali estavam carregados de paz de espírito e esperança.

Liz acabou por adormecer envolta por aquela energia que ela própria emanava.

A meio da noite, porém, algo a acordou e Liz abriu os olhos, tentando perceber o que se passava.

- Frodo e Sam acabaram de sair. – Ela sentou-se ao ouvir a voz de Legolas, que estava sentado e parecia ter também acabado de despertar do seu sono élfico.

- Galadriel… - Foi a única resposta de Liz, e Legolas assentiu, confirmando.

Liz deitou-se de novo, pensando que tipo de teste Galadriel estaria a fazer ao portador do Anel, mas depois de tudo, confiava na Elfo e que ela resistiria ao poder do Anel Um.

- Liz…

Ela sentou-se de novo, olhando para Legolas que a havia chamado e a olhava.

- Liz, eu quero… Eu quero pedir-te desculpa pelo que eu te disse quando tu tentaste falar civilizadamente comigo. – Ele falou. – Eu fui muito rude, e disse coisas que nunca pensei dizer. Faltei-te ao respeito como nunca pensei fazer com ninguém. Peço-te perdão por isso. – Ele abaixou o olhar, encarando os seus pés. – Eu percebo que haja pessoas diferentes e que é possível que eu exagere muito sobre o que a ti te diz respeito. Tu fazes aquilo que achas que é melhor, e sei que gostas verdadeiramente de todos nós, até de mim, que tanto desprezo te guardo. No entanto, sinto-me triste porque consigo perceber que tu pensas em abandonar-nos assim que a missão estiver terminada, pois para ti o que mais importa é o poder. Talvez acabes por casar com Boromir, ele tem um futuro glorioso pela frente, mas acho que tu queres uma vida melhor do que a de mulher de capitão. Talvez encontres um rei que te queira, o que não será difícil.

- Pedes-me desculpa por me teres tratado como uma interesseira, mas continuas a dizer que o sou. – Liz afirmou. – Lamento, Legolas, mas esse é um falso pedido de perdão, por isso não merece qualquer cedência de minha parte.

- Falso seria se tivesse mentido e dito que não te acho uma interesseira… Eu peço-te perdão pelas minhas palavras rudes.

- As tuas palavras magoaram-me, Legolas, não por terem sido rudes, mas por não trazerem verdade com elas. Queres tentar de novo? – Perguntou ela.

- Eu já te pedi perdão por aquilo que achava que devia ter pedido. – Ele estava igualmente irritado.

- Quando se pede perdão a uma pessoa é porque te importas o suficiente com ela, mas não é isso que se passa contigo… Tu só me estás a pedir perdão porque queres pensar que és uma pessoa melhor. No entanto, se fosses, não magoarias tanto alguém como eu. – Legolas ergueu a sobrancelha. – Eu não sou uma pessoa má, muito pelo contrário, eu sou realmente boa, altruísta, amiga, e nunca fiz mal a alguém propositadamente.

- Quanta humildade, Liz… - O tom do loiro era sarcástico.

- Eu gosto de ti, Legolas, acho que és uma pessoa fantástica, e não acho isso por apenas seres um Elfo. Eu acho mesmo que tu és incrível! Mas magoas-me muito, e isso faz com que, a cada dia que passa, eu te despreze e te guarde um pequeno ódio que eu tenho medo que expluda. – Liz mordeu o lábio inferior. – E eu não sou assim, eu já me dei conta que não sou a criatura mais indicada para odiar alguém.

- Boa noite, Liz! – Legolas deitou-se e Liz fez o mesmo, respondendo:

- Boa noite, Legolas.

A Irmandade já estava pronta para partir, mas antes disso, Galadriel ofereceu uma taça de vinho a cada um e propôs um brinde de boa viagem. No entanto, quando beberam, ordenou que se sentassem na relva e ela e Celeborn sentaram-se nas cadeiras.

- Bebemos pela despedida e as sombras adensam-se entre nós. – Disse ela. – Mas, antes que partam, eu e Celeborn temos presentes para todos vós. – Ela olhou para Aragorn. – Para ti, o líder do grupo, oferecemos esta bainha feita à medida da tua espada.

A bainha que ela lhe estendeu era coberta por uma gravura de flores e folhas feita em ouro e prata e que trazia inscrito, em runas élficas formadas por muitas pedras, o nome de Andúril e a linhagem da espada.

- A espada que for desembainhada dela não será manchada ou quebrada, mesmo na derrota. – Disse Galadriel. – Há alguma outra coisa que desejas de mim? Pois a escuridão irá separar-nos, e pode ser que não nos encontremos de novo, a não ser longe daqui, numa estrada que não tem regresso.

- Conheces todos os meus desejos, senhora Galadriel…

- Sim, conheço. – Ela respondeu a Aragorn. – Mas o tesouro que procuras não me pertence e só atravessando a escuridão é que poderás chegar até ele. – Galadriel sorriu. – No entanto, talvez isto te possa aliviar o coração, pois foi deixado aos meus cuidados por alguém para que te entregasse…

Então ela ergueu uma grande pedra verde clara, cravada num broche de prata, moldado na forma de uma águia com as asas abertas e a pedra brilhou como o sol através das folhas na primavera.

- Esta pedra dei a Celebrian, minha filha, e ela a sua própria filha; e agora ela chega até ti como um símbolo de esperança. Assume neste momento o nome que foi prenunciado para ti, Elessar, Pedra Élfica da casa de Elendil!

Então Aragorn fixou o broche sobre o peito, e aqueles que olhavam para ele ficaram admirados, pois não tinham ainda notado a sua altura e a sua postura de rei, e tiveram a impressão de que muitos anos de luta caíram de seus ombros.

- Agradeço-lhe pelos presentes que me deu - disse ele - ó Senhora de Lórien, de quem nasceram Celebrian e Arwen, Estrela da Tarde.

A Boromir Galadriel deu um cinto de ouro, olhando-o bem nos olhos. A Merry e a Pippin deu um cinto de prata, pois achou-os dignos do mesmo presente, vendo neles uma grande amizade.

- A ti, Legolas Greenleaf, filho de Thranduil, dou este arco.

O arco que ela lhe deu era igual aos usados pelos Galadhrim, mais comprido e robusto que os arcos da Floresta das Trevas, e cuja corda era feita de fios de cabelo élfico. Vinha acompanhado de um feixe de flechas.

- E um conselho sábio. – Ela avisou. – O fim está à vista, não sei se acabará por te apanhar demasiado depressa, por isso, penso que devias seguir o teu coração.

Houve um estranho momento depois daquela afirmação, mas ninguém nada disse até Galadriel falar de novo, desta vez encarando Liz:

- A ti, Liz, dou um arco igual com a certeza de que o usarás bem. – Liz sorriu, agradecendo e Galadriel olhou-a longamente. – O teu interior eu vi e uma criatura fantástica tu és e, mais cedo ou mais tarde, vais aprender que tu és muito mais do que aquilo que as pessoas dizem de ti.

- Obrigada, Senhora Galadriel!

- Para ti, Sam, dou esta caixa, que contém terra dos nossos jardins. Ela não te salvará dos perigos que enfrentares, mas, se algum dia regressares a casa, poderás espalhá-la no teu jardim e ele florescerá como nenhum outro jardim. Assim, poderás recordar-me e teres uma visão distante de Lórien, que viste apenas no Inverno, porque a nossa primavera e o nosso verão já passaram e nunca mais serão vistos de novo, a não ser em recordações.

Liz olhou para Celeborn e viu tristeza no olhar dele e ela percebeu porquê.

- E que presente um Anão pediria aos Elfos? – Perguntou Galadriel, voltando-se para Gimli.

- A mim chega-me ter visto a senhora dos Galadhrim e ter ouvido as suas gentis palavras.

- Revela o teu desejo, Gimli, filho de Glóin, pois não deves ser o único a ficar sem presente!

- Nada, a não ser que talvez... a não ser que seja permitido pedir, não, desejar um único fio de seu cabelo, que ultrapassa o ouro da terra como as estrelas ultrapassam as joias da mina. Não peço tal presente, mas a Senhora me ordenou que revelasse meu desejo.

Os elfos se agitaram e murmuraram atônitos, e Celeborn observou o anão admirado, mas a Senhora sorriu.

- Diz-se que o talento dos anões está nas suas mãos e não nas suas línguas – disse ela. – Mas não se pode dizer o mesmo de Gimli. Pois ninguém jamais me fez um pedido tão ousado, e ao mesmo tempo tão cortês. E como posso negá-lo, já que fui eu quem ordenou que ele falasse? Mas, diz-me, o que farias com um presente desses?

- Guardá-lo-ia como uma relíquia, Senhora - respondeu ele -, em memória das palavras que me disse em nosso primeiro encontro. E se eu algum dia regressar às fundições da minha terra, será colocado num cristal indestrutível, para ser a herança de minha casa e um testemunho de boa vontade entre a Montanha e a Floresta até o fim dos dias.

Então Galadriel desfez uma das suas longas tranças e cortou três fios dourados, colocando-os na mão de Gimli.

- Estas palavras acompanharão o presente - disse ela. – Não vou predizer, pois todas as predições são vãs nestes tempos: de um lado está a escuridão, e do outro só há esperança. Mas se a esperança não falhar, então digo-te, Gimli, filho de Glóin, que as tuas mãos vão encher-se de ouro e, apesar disso, o ouro não te dominará.

- E tu, Frodo, Portador do Anel - disse ela voltando-se para Frodo. - Dirijo- me a ti por último, embora não sejas o último em meus pensamentos. Para ti, preparei isto.

Ergueu um pequeno frasco de cristal: brilhava quando ela o virava em sua mão, e raios de luz branca emanavam dele.

- Este frasco - disse ela - contém a luz da estrela de Eärendil embebida nas águas de minha fonte. Brilhará ainda mais quando a noite cair ao seu redor. Que essa luz ilumine os lugares escuros por onde passares, quando todas as outras luzes se apagarem.

Frodo aceitou-o, e por um momento, enquanto ele brilhava entre eles, viu Galadriel novamente como uma rainha, grandiosa e bela, mas não terrível. Fez uma reverência e não soube o que dizer.

- Agora, uma última notícia para vós. – Celeborn sorriu ao falar. – Doe, Rei Eterno dos Elfos, pediu que voz comunicasse uma intenção que Eru lhe fez chegar e que será concretizada brevemente.

- E que intenção é essa? – Perguntou Merry.

- A cada um de vocês que chegar ao fim de sua missão com vida, será dada a vida eterna e outra vida eterna vocês poderão dar àqueles que amam acima de tudo. E vossa linhagem terá também vida eterna, até que vocês decidam partir para as Terras Imortais. – Ele respondeu. – Com algumas exceções entretanto. Liz não terá direito a ela.

- Por que não? – Perguntou Aragorn sem entender.

- Liz não era suposto ter ido nesta demanda. – Celeborn falou seriamente. – E ela também não será dada a Legolas, porque vida eterna ele já possui, ou a Gandalf, se bem que isso não interessa agora.

Liz sorriu, vendo mesmo que algo assim iria acontecer. Na verdade, estava feliz por todos. Ela, de qualquer modo, já tinha vida eterna e eles também mereciam, se assim quisessem.

- Vamos! – Aragorn disse.

A Irmandade dividiu-se em três barcos: Aragorn ficou com Frodo e Sam; Boromir com Merry e Pippin; e Legolas, Liz e Gimli ficaram num terceiro, que transportava também a maior parte dos mantimentos que os Elfos lhes haviam oferecido.

Enquanto os barcos eram remados pelo rio, a Irmandade ouvia a voz de Galadriel que cantava uma música em língua élfica antiga:

“Ai! lauriê lantar lassi súrinen,

Yéni únótimê ve rámar aldaron!

Yéni ve lintê yuldar avánier

mi oromardi lisse-miruvóreva

Andúnê pella, Vardo tellumar

nu luini yassen tintilar i eleni

ómaryo airetári-lírinen.

Sí man i yulman nin enquantuva?

An sí Tintallê Varda Oiolossêo

ve fanyar máryat Elentári ortanê

ar ilyê undulávê lumbulê;

ar sindanóriello caita morniê

i falmalinnar imbê met, ar hísiê

untúpa Calaciryo míri oialê

Sí vanwa ná, Rómello vantva, Valimar!

Namarië! Nai hiruvalyê Valimar.

Nai elyê hiruva. Namarië.

A música cessou e a visão da terra também e a Irmandade suspirou.

- Tão bela melodia… Tão triste despedida! – Liz sussurrou para si.

- Olhei pela última vez para aquela que era a mais bela – disse Gimli a Legolas. – Daqui para frente, não chamarei nada de belo, a não ser o presente que ela me deu. – Colocou a mão no peito. – Diz-me, Legolas, por que vim nesta missão? Mal sabia onde o maior perigo estava. Elrond estava certo quando disse que não podíamos prever o que poderíamos encontrar. O flagelo no escuro era o perigo que eu temia, e esse perigo não me demoveu. Mas eu não teria vindo se soubesse do perigo da luz e da alegria. Agora, com esta despedida, sofri meu maior ferimento, e não poderia haver pior nem mesmo que eu tivesse de ir nesta noite, diretamente ao encontro do Senhor do Escuro. Pobre Gimli, filho de Glóin!

- Não - disse Legolas. – Pobres todos nós! E todos os que caminham pelo mundo nestes últimos tempos. Pois assim são os estados deste mundo: encontrar e perder, como parece àqueles cujo barco está na corrente veloz. Mas considero-te um abençoado, Gimli, filho de Glóin, pois a tua perda sofreste de livre e espontânea vontade, e poderias ter escolhido outro caminho. Mas não abandonaste os teus companheiros, e a menor recompensa que poderás ter é que a memória de Lothlórien permanecerá sempre viva e imaculada no teu coração, e não se vai apagar nem envelhecer.

- Talvez - disse Gimli. - E agradeço por tuas palavras. Palavras verdadeiras, sem dúvida; apesar disso, todo esse consolo é frio. A lembrança não é o que deseja o coração. É apenas um espelho, mesmo que seja cristalino como Kheled-zâram. Pelo menos, é isso que sente o coração de Gimli, o Anão. Os Elfos podem ver as coisas de outra forma. Na verdade, ouvi dizer que para eles a memória é mais semelhante à realidade do que ao sonho. Não é assim para os Anões.

- No entanto, mais vale recordar algo que tivemos do que algo que não tivemos, pois sabemos com mais exatidão como foi real. – Liz falou para Gimli. – As recordações são frias e pouco consolo trazem, com isso eu concordo, pois Elfo não sou. No entanto, gostaria de poder recordar mais do que aquilo que eu recordo, pois significaria que tinha tido uma vida cheia de alegria. Quem me dera ter maiores alegrias antes do fim!

- Maiores alegrias do que conheceres Galadriel e Lothlórien? – O Anão perguntou um pouco indignado.

- Sim, mestre Gimli, pois, apesar da beleza de Galadriel, com ela não encontrei o que procuro. – Liz olhou para a água. – Triste é a vida de quem nunca alcança a meta.

- Oh, Liz… Encontremos consolo um no outro então. Eu de consolo preciso por ter perdido meu maior tesouro.

- E eu por o meu ser inalcançável, apesar de tão perto. – Ela olhou o reflexo de Legolas na água, que parecia refletir seriamente em alguma coisa. – Mas tal consolo temos de adiar, pois o nosso barco está pesado e temos de o remar.

Agradecimentos:

Quero agradecer a todos os meus leitores, 27, e aos 17 que favoritaram a história. Deixa-me realmente feliz.

Em particular, agradeço aos que comentaram:

Aline Rosa Martell: Muito obrigada pelo seu comentário. Foi curto, mas de tal maneira eficaz que meteste a escritora, moi, a chorar. Muito obrigada! Sim, as coisas vão melhorar.

Tathiane Rodrigues de Souza: Muito obrigada pelo comentário! Eu fico muito agradecida que indique a minha história. Quantos mais leitores, maior é a minha felicidade. Sobre aquela ideia de fazer mais capítulos extra sobre esse período de Liz em Mirkwood ainda é realmente uma ideia...

Quel: Muito obrigada! O Legolas é um bom elfo, mas estúpido por vezes, cruel. A Liz mexe com ele, e ele não gosta muito disso. Paciência é a palavra de ordem entre os dois

Ynah Potterhead: Muito obrigada! Eu tive muita vontade também, mas sem Legolas não há história, não é? Agora, calma... Isto entre os dois é aos poucos.

Park Soo Ah: Muito obrigada pelo comentário! O Legolas é um abusado e o Boromir é um querido! Mas, eu prometo que vou pensar no seu pedido com carinho!

KingSlayer: Muito obrigada pelo comentário! Sempre que alguém me compara ao Professor Tolkien, algo em mim nasce de novo. Alberto Caeiro, um heterónimo de Fernando Pessoa, dizia "sinto-me nascido a cada momento/para a eterna novidade do mundo". Eu sinto-me nascida de novo cada vez que leio um comentário assim. Muito obrigada!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?

Comentem!

Kiss kiss,

CR, a autora