Confiar escrita por Mrs Dewitt


Capítulo 36
• Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Voltei *-* Desculpem a demora, muita coisa aconteceu desde que eu postei pela última vez... kkk
Bom, façam bom proveito, faltam só mais dois capítulos!



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– Se eu me atirasse daqui, você me salvaria? - Ele passou o braço pela cintura dela.

– Você não vai se atirar, Draco. É muito egocêntrico. Se ama demais para isso.

Draco a fitou, os olhos cinzentos. De repente, sua pele começou a entrar nos ossos, os cabelos loiros rareando. A vida se esvaindo dos seus olhos. Um esqueleto estava parado ao lado dela, com um braço na sua cintura. Hermione tinha a impressão de que ele sorria. O esqueleto aproximou o rosto do dela e sussurrou em seu ouvido.

– Só não se esqueça de que eu matei Belatriz Lestrange.

E se atirou do penhasco, mas ao chegar a água, já não era mais um esqueleto, e sim um buquê de flores. Hermione se olhou e viu que usava um vestido de noiva, e de repente ela estava em uma igreja, e Lúcio Malfoy a esperava no altar. Voldemort segurava a Bíblia, usando uma batina e...

– Hermione – Uma voz a chamou. Hermione percebeu que estava deitado em uma cama, debaixo de um cobertor. Era quente. Ela resmungou alguma coisa e se enroscou no cobertor. – Hermione, está me ouvindo? – A voz chamou de novo. – Droga Weasley, você disse que ela tinha acordado.

“Weasley? Ah sim! Gina!” Um punhado de lembranças voltou para a sua mente. Ela se sentou na cama, rápido demais. Sua cabeça girou.

– Calma. – Uma mão a empurrou de volta. – Você precisa descansar.

Hermione procurou o dono da voz, e encontrou Malfoy sentado na beira da sua cama. Ela sorria para ela. Ainda estava pálido e escaveirado, várias cicatrizes no rosto e nos braços a mostra, mas havia vida em seus olhos.

– Você me assustou. Está dormindo a dois dias. Pensei que não fosse mais acordar.

Hermione deu um tapa no braço do garoto.

– E você, como está?

– Estou bem. Depois de ser torturado três dias seguidos, me sinto melhor agora. – Ela se forçou a sorrir. – Achei que nunca mais fosse ver você.

– Não diga isso. – Ela se levantou de novo, e aproximou seu rosto do dele. – Nunca mais ninguém vai nos separar.

Hermione olhou para o garoto, seus olhos nos olhos cinzentos do namorado. Aliás, eles já nem eram mais só namorados. Precisavam um do outro, não poderiam mais viver sem o outro. Ele aproximou seu rosto do dele, e se beijaram. A garota entrelaçou seus dedos no cabelo do garoto, e Draco a puxou para o seu colo, a segurando pela cintura. O familiar gosto de menta; Hermione não poderia mais viver sem ele. Ele a puxou para mais perto.

– Ahãm. – Alguém pigarreou. Hermione se separou do loiro e olhou ao redor. Reconheceu o quarto deles no Largo Grimmauld, e viu que Gina e Harry estavam sentados nas poltronas em frente à lareira. Ela corou.

– Que bom que você está melhor Mi. – Harry se virou. – Agora, que tal nos contar o quê aconteceu na floresta.

Hermione empalideceu. “Na...na floresta?”

– E..eu, eu estava com a Belatriz, estávamos duelando. Não sei dizer como foi, mas sei que uma hora nós estávamos em volta de um lago, que tinha ali perto, e ela lançou um feitiço e errou, e eu aproveitei a oportunidade e lancei um feitiço nela e....

– Qual feitiço? – Gina interrompeu.

– Petrificus Totallus. E ela congelou ali, na beira do lago. E aí começou a balançar e aí... – Hermione escondeu o rosto na base do pescoço de Malfoy. – Afundou.

Harry, Gina e Draco congelaram.

– Você... matou Belatriz Lestrange? – Harry media as palavras cautelosamente. Hermione assentiu.

– Isso é demais! Parabéns, nossa Granger, você se superou. – Draco deu um beijo no topo da cabeça dela. Ao ver que a garota ainda estava rígida, completou. – Não foi culpa sua, Granger. Não foi culpa sua. – Draco começou a balançar ela, como se fosse um bebê. Hermione não pode deixar de rir. – Já passou agora. Temos coisas mais urgentes pra planejar.

– Tipo...? – Harry se virou novamente em direção a eles, a cabeça girando. Hermione tinha matado Belatriz Lestrange, sem querer. O garoto ficou irritado. Era sua vingança, ela matara seu padrinho, não tinha nada a ver com ela. Ele socou o braço da poltrona e encarou Gina. A garota sorria abobada.

– Que foi, Gina? – Harry perguntou, erguendo as sobrancelhas.

– Você não ouviu? – Os olhos de Gina brilhavam como fogos de artifícios. – O Draco e a Mi vão se casar!

– Hã?! – A cabeça de Harry girou. “Que droga é essa? Eles não estão nem à um ano juntos!” Ele via espirais roxas e verdes no papel de parede da sala, sentiu ânsia de vômito. “Como Rony reagiria?”. Ele piscou. Hermione estava ajoelhada na sua frente.

– Que foi Harry? Quer que eu faça um chá? – Ela fitava os olhos verdes do garoto.

– N... não, tudo bem. Parabéns para vocês! – Ele se forçou a sorrir, Hermione abriu um sorriso escancarado, Draco ergueu o polegar em sinal positivo lá trás. – Eu vou pro meu quarto. – Harry se levantou. Ele dormia no quarto de Sirius. Subiu as escadas e trancou a porta. Precisava pensar.

– Eu vou... – Gina corou. – Vou deixar vocês sozinhos. – Gina saiu e fechou a porta, cantarolando uma música de casamento. Hermione riu e se ajeitou no colo do loiro.

– E aí, você tem certeza disso? – Ela arrumou uma mecha do cabelo.

– De que eu quero passar o resto da minha vida com você? É, tenho sim. – Ele lhe deu um beijo leve. – Você também, certo? Na verdade, você não tem escolha. Vai casar comigo de qualquer jeito. – Eles riram. – Amanhã vamos a Hogsmeade comprar seu vestido, e eu vou comprar um terno novo.

Hermione torceu o nariz.

– Já ouviu falar que ver a noiva, ou o vestido, antes do casamento dá azar?

– Já. Por isso a Weasley vai ir comprar com você. – Ele riu.

– Eu estava pensando... – Hermione franziu a testa. – Nada, deixa.

– Que foi? – Draco a fitou.

– E se a gente usasse o Salão de Hogwarts para a cerimônia? – Hermione mordeu o lábio, esperando a reação do loiro.

– Seria genial! – Ele riu. – Vou mandar uma carta para a Minerva ainda hoje. Podia ser... Dia primeiro de setembro? No primeiro dia de aula? – Hermione riu da ideia do namorado.

– É, pode ser. Ao invés de discurso, vamos ter um casamento. Vai ser lindo. – Os dois riram. – E temos que mandar os convites.

– Quem você quer convidar? – Ele passou a mão nos cabelos da garota.

– Os membros da Ordem, os meus pais, os seus pais, os Weasley’s... – Ela corou “Será que eles viriam? Como reagiriam?” – Hãm... Sei lá. – Hermione deu de ombros. – E você?

– Ninguém. Todos os meus amigos estudam em Hogwarts. Vão estar todos lá.

– E onde nós vamos morar? – Hermione sorriu diante da expectativa de passar o resto da vida naquela doideira que fora aquelas semanas passadas no Largo Grimmauld. Draco franziu o cenho.

– Não tinha pensado nisso. Amanhã eu resolvo. – Ele sorriu. – Sra. Malfoy.

Hermione sorriu, fitando os olhos do garoto. Ela tinha certeza de que o amava, e de que seriam felizes. Qualquer problema doméstico que teriam não seriam nada comparado ao que tinham passado nesses últimos dias. “Seu Draco” Ela pensou. “Meu para sempre


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Notas finais do capítulo

Críticas, sugestões, dúvidas, ameaças, assédio a escritora...?
AUHEUHAEUHAEUHEAUHEUHEUHAE