Kingu escrita por Van senpai, Amaterasu Mordekaiser


Capítulo 3
Três caminhos se encontram.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente saiu pra felicidade do povo! Kingu capítulo três! Muuahauhauaha!Antes de mas nada vou deixar aqui alguns links:Espada de Van: http://imm.io/1dRKOEspada de Luiz: http://imm.io/1dRKYEspada de Draig:http://imm.io/1dRLh



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O vento fresco do norte batia nas folhas da arvores, fazendo-as balançarem e forma linda e majestosa, o clima relativamente estava muito bom, qualquer pessoa poderia aproveitar este vento refrescante e andar um pouco pela gigantesca cidade de Sora, dar uma pequena corrida no parque daquele setor, ver a pessoas irem e virem normalmente, como se tudo fosse assim há muitos é muitos anos. Sora era uma prestigiada cidade do Japão, tendo sua inauguração há vinte anos, ninguém nunca soube quem fundou a cidade Sora, nunca ouvira falar de tal pessoa que hoje passou a ser uma lenda. Na verdade a própria cidade era desconhecida para seus habitantes, não havia arquivos ou coisas do gênero falando sobre a cidade Sora, até mesmo o motivo do nome dela era desconhecido, alguns acreditavam por terem prédios tão altos que ultrapassavam os céus ou pelo fato de estranhos acontecimentos estarem acontecendo recentemente envolvendo jovens de todos os tipos.

Colégio Uingusu, um dos melhores da cidade, professores altamente treinados e capacitados, ótimo rendimento escolar tendo alunos considerados por muitos como “gênios”, esses sendo do mais alto nível de Uingusu, recebiam um tratamento e ensinamentos um tanto diferentes dos demais que não são muito aptos, assim como Van. No todo havia doze jovens destacados como “gênios” em Uingusu, maioria deles de origem desconhecida.

Horas antes de Mirã ser ativada...

A única palavra de definiria o que o garoto sentia naquele momento era “tédio”, para Van era algo completamente tedioso ouvir uma mulher na frente de vários alunos recitando frases de um livro em suas mãos, mas algo ainda não saia de sua cabeça, aquele momento aonde ele vinha em direção ao colégio e aquela sensação aterrorizante que sentiu, parecia estar frente a frente com a morte por alguns segundos, mas também havia outro motivo para estar pensativo, Luiz não comparecerá realmente ao colégio, não sabia qual razão ele tinha para faltar, Van então se lembrou do nervosismo de seu amigo ao telefone, algo havia acontecido.

O que diabo foi aquilo? Estou começando a ouvir vozes agora?” – Pensava Van olhando pela janela ao seu lado. – “Sonhos estranhos, vozes, intenções assassinas, acontecimentos irracionais, o que mais pode acontecer?”.

Van-san, poderia me dizer o que aconteceu na época do feudalismo? – Pergunta uma voz, Van se desprende de seus pensamentos para olhar a pessoa a quem chamou seu nome. – Pode me responder? – Dizia a professora olhando severamente para ele.

– Ah... Er... – Gagueja o garoto, não tinha ouvido nada nem sequer uma palavra que sua professora o disse.

Preste mais atenção, suas notas não uma das melhores! – Adverte ela olhando para ele, o mesmo apenas desvia o olhar dela para a janela. – Continuando... – Diz a professora prosseguindo com sua aula.

Van volta a fitar a janela, olhava para o céu, imenso é azul, trazia consigo as sensações há muito tempo esquecidas, quando sua mãe ainda estava viva junto com ele, moravam no campo, sem quaisquer contanto com a civilização da cidade, mas então, aquele homem apareceu, o manto negro cobria-lhe o corpo, mas algo marcante era o longo cabelo negro, seu olhar não demostrava qualquer emoção, viu sua mãe o olhar de forma supressa, até hoje ele nunca entendeu a conversa que aqueles dois tiveram.

– Van! Van! Acorda! – Gritava uma voz bem ao lado do ouvido do garoto, o mesmo se ergue a cabeça, não havia notado que dormirá. – Como que passar de ano se nem ao menos consegue ficar acordado na aula? – A voz continuava a falar, um tanto fina, parecia uma voz feminina.

– Não me enche Rose, só porque você é uma veterana não quer dizer que deve ralhar comigo. – Argumenta Van se alevantando da carteira onde estava.

Rose, uma veterana de Uingusu, sendo uma das poucas a ser considerada uma “gênia”, pele morena, uma altura média para garotas normais, tendo o cabelo levemente cacheado, conheceu Van no mesmo ano em que ele entrou no colégio, ela estava uma série adiantada que ele, para ambos chegou até ser irônico como Van, Rose e Luiz se conheceram.

– Não sei se você ouviu, mas o sinal já bateu faz tempo! – Ralha ela olhando seriamente para o garoto, o mesmo responde com um suspiro. – Cadê o Luiz? Ele estava me devendo o dinheiro que dei a ele para comprar aqueles mangás. – Observa ela.

– Ele faltou hoje, disse que iria te pagar amanhã. – Responde o garoto de cabelos rebeldes indo em direção à porta da sala.

Uma das horas mais movimentadas daquele colégio era o intervalo, de cima parecia ser um formigueiro, com um monte de jovens indos e vindo para todos os cantos possíveis, no centro de Uingusu ficava uma bela arvore de Sakura¹, mas também tinha uma grande cumulo de jovens por lá.

Van e Rose andavam pelo corredor, alunos de outras series conversando animadamente, alheios a quase tudo em sua volta, mas de vez em quando alguns garotos olhavam para Rose lhe mandando cantadas um tanto quanto ruins e algumas olhadas, a mesma ignorava praticamente todos ali, Van parecia o mais alheio a tudo, desde que chegou a Uingusu hoje ele andava meio aéreo.

– Van-senpai! Van-senpai! – Van para de andar e olha para trás.

– O que foi Yui? – Pergunta Van para a garota.

Hana era mais nova que Van, tendo entrado este ano em Uingusu, tinha cabelos loiros que chegavam até a altura do busto, olhos verdes, um pouco baixa para uma garota da idade dela, seu rosto estava um pouco avermelhado.

– E-eu vim agradecer por você ter me ajudado ontem. – Di ele se curvando.

– Ajudar com o quê? – Pergunta Rose entrando na conversa.

– Kumo e a galera dele. – Responde Van simplesmente.

– Si-sim, eles me cercaram em um beco próximo daqui. – Informa Yui olhando para Rose. – Então Van-senpai apareceu e me mandou correr.

– Metendo onde não é chamado Van? – Rose olha para o garoto seriamente, Van dá um pequeno passo para trás.

– Meu senso de ajuda falou alto... – Defende-se o garoto.

– Sabe que você pode estar encrencado não é? Kumo é o filho do diretor! – Rose avisa o garoto.

– Algum problema Van-senpai, Rose-senpai? – Pergunta Yui sem entender o que eles estavam falando.

Rose dá um breve suspiro.

– Yui, como você é nova por aqui, não deve conhecer o Kumo. – Rose respira e retorna a falar. – Ele é o filho do diretor do colégio, ele usa essa vantagem para se mostrar que manda em tudo, o único que já bateram de frente com ele foi o Van e o Luiz sem ter medo de serem expulsos. - Informa ela, Yui olha para a garota a sua frente surpresa.

Van-senpai se meteu em problemas por minha causa?” – Perguntava-se a garota, então quando foi olhar para onde Van estava parado.

– Me desculpe se você se meteu em problemas por minha causa! – Yui se curva em frente a Van, o garoto apenas da um pequeno suspiro.

– Não precisa disso, aquele idiota teve o que merecia. – Van se vira para o corredor. – Bom, vou indo, se cuide Yui. – Se despede andando em direção à escada que daria para o primeiro andar.

– Ei Van! Espera! – Grita Rose correndo em direção ao garoto deixando Yui para trás.

O pátio do colégio era bem espaçoso, onde as maiorias dos alunos se encontravam e conversavam banalidades, o lugar era um dos mais desejados por todos por estar arvores de sakura, alunos corriam para poder se deitar e tirar um cochilo debaixo de suas sombras.

– Ei Van, como que você soube que Yui esta no beco? – Pergunta Rose olhando para Van desconfiada, o garoto percebe a intenção dela e olha para o outro lado. – Vai me responder? – Insiste ela.

Os dois param de andar, ficando no meio do pátio de Uingusu, Rose olha para o garoto que permanecia imóvel, Van olha fixamente para a pessoa a sua frente, sabia que não viria coisa boa dele.

– Kumo... – Sussurra Van, o garoto olha para ele abrindo um logo sorriso psicopata, seus olhos não demostravam mais vida ou qualquer brilho, ele estava completamente insano.

– Kumo?! – Indaga Rose supressa por ouvir aquele nome.

– Está pronto para morrer... Van? – Kumo gargalha que nem um louco, em sua mão direita estava um pequeno frasco arroxeado. – Vou fazer você pagar pela humilhação que você me fez! – Grita ele chamando a atenção de todos ali, e retirar a tampa do frasco bruscamente e toma seu conteúdo.

O céu começa a mudar de coloração, o tom azulado agora era substituído por um vermelho sangue, tudo pareceu ficar em preto e cinza, as pessoas que estava no pátio começaram a sumir como se nunca estivessem lá, deixando somente Rose, Van e Kumo.

Longe dali uma explosão acontece em um dos apartamentos nos arredores de Uingusu, uma gigantesca fumaça sai de um dos andares, de lá duas silhuetas saem rapidamente pousando no chão.

– Só isso o filho de Makoto pode fazer? Achei que ele tivesse realmente levado a sério a sua palavra! – Indaga o homem de cabelos alaranjados, seu olha pretensioso pousava no garoto loiro a sua frente. – Olha, parece que aquele humano bebeu a essência do Ragnarok. – Comenta o alaranjado vendo céu mudar de cor.

– Cala boca Kasai, não devo ouvir palavras de um Rei que virou as costas para aquilo que devia proteger! – Diz o garoto de longos cabelos loiros presos em um rabo de cavalo, parte de sua blusa estava chamuscada por causa de uma enorme bola de fogo que o Rei dos Dragões o jogou, resultando na destruição de seu apartamento.

A rua estava completamente deserta, não havia sinais de qualquer outra pessoa por perto, mas para as pessoas que se encontravam ali podiam sentir a presença de outros no mirã. Kasai alevanta sua mão criando em seguida outra bola de fogo.

– Vamos Luiz, seu gelo poderá aguentar as minhas chamas? – Desafia Kasai lançando a imensa bola de fogo para cima do garoto.

As chamas derretiam tudo em que chegavam perto, até mesmo o afasto começou a derreter pelo contato, o ar chegava a ficar pesado por causa do calor que impregnava no ar.

– Fale menos e lute mais! – Luiz toca no chão criando uma enorme muralha de puro gelo, as chamas do Rei dos Dragões atingem o gélido muro, a força do impacto faz o gelo rachar aos poucos, as chamas se extinguem logo em seguida.

– Parabéns! Você foi um dos poucos que aguentaram as minhas chamas! O poder de sua família realmente é forte como dizem as lendas – Kasai aplaude o garoto, Luiz arfava pesadamente, aguentar aquele ataque foi quase como ter que aguentar o peso do mundo em seus braços. – Garoto, eu queria te matar agora mesmo, mas Gadved me disse para conseguir o máximo de pessoas como você nosso lado, então eu vou lhe pergunta mais uma vez, você vai querer lutar no nosso lado por um mundo de paz?- Pergunta Kasai para ele, o mesmo respira profundamente tentando puxar o máximo de oxigênio possível para seus pulmões.

– Eu sei o que vocês malditos planejam fazer, usar o objetivo de vocês para não perderem seus queridos tronos e ainda por cima ter a humanidade como seus animais de estimação! – Responde Luiz se alevantando do asfalto. – Não sei quantos vocês já conseguiram, mas eu não vou me aliar a vocês! – Grita Luiz alevantando seu braço direito para cima, o vento começou a mexer violentamente, a temperatura caiu consideravelmente. – Vamos retalhar Rebellion!– uma grande quantidade de gelo começou a circular a mão do garoto, de sua mão formava um pilar que subia verticalmente, algo de dentro do pilar começava a se formar, então o gelo se quebra revelando uma gigantesca lâmina de aço com uma caveira amostra.

– Você ainda não entendeu, a humanidade está destruindo nosso lar, esta destruindo tudo aquilo pelo qual lutamos! Eu e você sabemos que somos diferentes deles, não vai realmente querer trocar de lado? – Insiste mais uma vez Kasai olhando para o garoto.

– Minha família passou gerações ao lado dos Reis, nosso dever é manter a paz, destruiremos qualquer um que a ameace, incluindo os próprios Reis. – Fala Luiz apontando Rebellion para Kasai, o mesmo suspira.

– Realmente acha que pode me vencer? Mesmo você sendo um dos próximos Reis, acha mesmo que pode vencer o Rei dos Dragões com essa espadinha de nível tão baixo? – Perguntava o homem rindo de suas próprias perguntas. – Parece que não somos mais temidos, então vou ser bonzinho com você, vou te matar sem usar minha relíquia.

– Cale a boca e lute! – Grita Luiz avançando contra Kasai.

O garoto tenta um corte horizontal com usa lâmina, o golpe foi tão rápido que se podia ouvir o som do metal se movendo no ar, mas para supressa de Luiz o Rei dos Dragões havia se abaixado no último momento, desviando de seu ataque direito, o garoto flexiona seu braço apontando Rebellion para o homem em uma tentativa para conseguir acerta-lo, Kasai rapidamente move seu tronco para esquerda desviando novamente do ataque, mas não pode percebe o chute que Luiz lhe deu em seu rosto usando a perna esquerda, fazendo-o quicar algumas vezes no chão até parar em um distancia segura.

– Fala muito e luta pouco não é Kasai? – Zomba Luiz ajeitando sua lâmina.

– Moleque interessante você, sua velocidade é impressionante! Mas será que consegue me acompanhar agora? – Diz Kasai sumindo logo em seguida do campo de visão de Luiz.

Para onde ele foi?” ­– Perguntava-se Luiz olhando para todos os lados possíveis, não havia sequer rastros de energia, aquela velocidade não era uma habilidade, era sua real velocidade adquirida em anos. – “Droga, esquerda, direita, cima, embaixo?” ­– O garoto e tirado de seus pensamentos por um soco do nada o fazendo cambalear para trás. – De onde veio isso? – Luiz recebe mais três socos, dois em seu estomago e um em seu rosto, o fazendo um pequeno filete de sangue sair de sua boca.

– Vamos garoto! Pensava que você era melhor! – Diz somente a voz de Kasai, porque não era possível ver seu corpo, era como ouvir um fantasma.

– Não me ferra! – Exclama Luiz cuspindo um pouco de sangue. – Vamos ver se é então rápido mesmo! – Luiz finca Rebellion no chão, dela saem uma espessa nuvem branca, tudo que aquela nuvem tocava se colega instantaneamente, deixando praticamente toda rua coberta de gelo. – Cadê você?!

– Aqui! – Grita uma voz decima do garoto, o mesmo rapidamente olha para acima da sua cabeça vendo Kasai caindo do céu em sua direção com um potente soco armado.

Luiz segurava na bainha de sua espada firmemente e atira do chão e a coloca a frente de seu corpo apontando para o golpe de Kasai, o golpe acerta em cheio a lâmina fazendo o gelo abaixo dos pés do garoto quebrar, Luiz segurava fortemente a sua lâmina, nunca acharia que um simples soco dele fosse tão devastador.

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Uma pequena brisa passa entre os três que restavam no local, os olhos do garoto de cabelos rebeldes se fixavam no outro garoto a sua frente, algo de diferente vinha dele, um cheiro forte de enxofre e também uma forte intenção assassina, Rose olhava para Kumo surpresa, Van também sentia a mesma coisa, aquele garoto exalava o cheiro de morte.

– O que esta acontecendo Van? – Pergunta Rose para o garoto, mas tudo que ganhou fora o silêncio. – Van? – Chama ela novamente.

Aquela sensação de antes, será que era ele?” ­– Pensava Van tenso, estava sentindo a mesma sensação de quando caminhava para Uingusu, sua intuição o dizia para correr para o mais longe possível, mas suas pernas não respondiam aos comandos.

O corpo de Kumo parecia estar tendo um ataque epilético, a carne de suas costas são arrancas por gigantescos tentáculos, seu braço direito e substituído por uma lâmina longa, metade de seu rosto já não tinha mais pele deixando a amostra sua carne que ia lentamente apodrecendo, seus olhos agora não passavam de uma imensidão negra.

– Eu... Vou... Te matar! – Grita o que seria Kumo indo em direção aos dois, as pernas de Van não se moviam , faltava pouco para o impacto, então, rapidamente Rose se joga encima do garoto, fazendo Kumo passar direito por eles e acerta a parede criando um gigantesco buraco.

– Droga Van, o que esta acontecendo? – Pergunta Rose rapidamente para o garoto o ajudando a se alevantar. – Temos que correr!

– Droga! O que diabos esta acontecendo?! – Indaga Van totalmente confuso correndo ao lado de Rose indo em direção ao corredor principal, tentando desesperadamente escapar da criatura que antes era Kumo.

Ambos entram na primeira sala que veem, fechando-a com mesas e cadeiras do local para tentar impedir que Kumo entrasse.

– Pra onde foi todo mundo? O que droga esta acontecendo? Porque Kumo virou uma criatura tirada de filme de terror que quer nós matar?! – Indagava Rose andando de um lado para o outro nervosamente.

– Acha que eu sei? Aquela droga que me matar! Me! – Exclama Van assustado.

– Temos que achar alguém! – Sugere Rose para seu companheiro.

– Aquilo vai tentar matar agente se sairmos daqui... – Rebate Van, o mesmo para o que iria falar. – Eu tenho uma ideia.

– Qual?

– Você tenta achar alguém, enquanto eu sirvo como isca, ele provavelmente não vai poder ir atrás de nós dois! – Sugere Van indo em direção à porta e começando a retirar as mesas e as cadeiras que formavam a barricada.

– Mas isso é loucura! – Retruca Rose segurando a mesa que Van estava puxando.

– Não temos para pensar nisso! – Exclama Van. – Não sabemos o que esta acontecendo, mas temos que pensar em algo para podermos sair dessa enrascada! Ele esta focado em mim, você deve sair do colégio e procurar ajuda! – Rose sabia que as palavras de seu amigo tinha cabimento, mas era muito arriscado servir de isca para aquela “coisa”.

– Esta bem. – Respondi Rose, mesmo não querendo apoiar aquele plano suicida, mas parecia ser a única saída.

Van retira a última mesa que bloqueava a porta e a abre lentamente para ver se Kumo ainda estava por perto, vendo nenhum movimento ele começa a correr em direção novamente ao pátio de Uingusu, aquele lugar certamente Kumo o poderia ver.

– Cadê você Kumo? Seu desgraçado maldito! – Grita Van o mais alto que pode, de cima do terro do colégio, aparece Kumo.

– VANNN! Eu vou te matar! – Grita Kumo com uma voz grossa e com um forte timbre, ele avança rapidamente contra Van tentando corta-lo com seu braço-lâmina, mas o garoto consegue escapar se jogando para a direita, fazendo Kumo corta uma das arvores dali.

– O seu trouxa, você errou! – Zomba Van, sabia que a cada vez que zombava dele seus movimentos se tornavam cada vez mais agressivos e imprevisíveis, ele somente conseguiu se desviar do golpe por saber a rota que a lâmina traçaria.

– Vou corta todos os seus membros, partir você em dois e devorar suas entranhas! – Vocifera Kumo tentando novamente acerta Van, mas o mesmo escapa de seu golpe começando a correr até uma distancia segura entre os dois.

Vamos Rose, vou acabar morrendo aqui!” – Pensava Van enquanto corria de Kumo, o mesmo ia atrás do garoto como uma fera caça sua presa, seus olhos somente miravam no garoto a sua frente, ele faria de tudo para poder mata-lo.

Enquanto isso Rose tentava de todas as maneiras possíveis encontrar uma saída, mas parecia que todas as portas estavam trancadas, tentou todas as portas de emergências que sabia, mas como o esperado da primeira, todas estavam trancadas.

– Droga, droga, droga! – Rose mais uma vez se deparava com uma porta trancada, era estranho ter as portas de emergências trancadas, nunca ocorreu isso, ou será que Kumo havia planejado isso.

Um forte tremor faz Rose parar de pensar e tentar outra porta, talvez a última delas.

Corria o máximo que podia para a outra extremidade do colégio, no total havia dez saídas de emergência, mas estranhamente quase nenhuma delas estava aberta, outro tremor que cada vez mais ficava agressivo. Continuava a correr em direção a porta, mas fora impedida pelo próprio Kumo ao quebrar o chão, olhava para Rose como um cão na frente de um suculento file, a mesma cai com o susto, não havia qualquer coisa que poderia usar como arma e nem ao menos sabia como ele havia chegado ali, era para Kumo estar atrás de Van, a não ser.

Será que o Van...?” – Kumo alevanta seu braço-lâmina em direção a garota, a mesma só espera ter uma morte rápida, mas logo estranho o golpe ter demorado, Rose abre os olhos e vê Van encima de Kumo, tentando de todo jeito tira-lo dali.

– Rose! – Chama Van enquanto segurava a cabeça da criatura. – Por que ainda esta aqui?! – Exclama Van surpreso de ainda vê-la ali.

– Todas as portas de emergência estão trancadas! Estamos presos aqui! – Grita Rose.

– Mas que... – O garoto não pode terminar de falar, pois uma dos tentáculos da costa de Kumo conseguiu o segurar, o mesmo olha para o garoto preso em um dos seus tentáculos e sorrir de forma macabra.

– Van! – Grita a criatura jogando com toda força o garoto pela parede do seu lado esquerdo, Van e jogado do primeiro andar e cai novamente no pátio de Uingusu, o mesmo quica algumas vezes no chão. – Você... Próxima... – Diz Kumo para Rose, a mesma tenta mexer qualquer parte de seu corpo, mas nenhuma delas respondia a suas ordens, ela só pode ver o garoto pula do primeiro andar e ir em direção a Van.

Droga, será que vou morrer aqui?” – Pensava Van alevantando sua cabeça e tendo a visão do que antes era Kumo. – “Sabia que algo de ruim iria acontecer, mas não achava que era a minha morte.” – Ironiza ele. – “Se morrer aqui não vou poder ir atrás do assassino da minha mãe, mas eu estou todo quebrado, as maiorias dos meus ossos estão todos partidos!” – Analisa ele enquanto tentar mexer alguma parte de seu corpo, sem resposta. –“Puta merda, agora realmente estou ferrado.”.

Kumo ficava cada vez mais próximo do corpo estirado do garoto, estava sedento pelo sangue de Van, queria-o partir ao meio e ver seu sangue jorrar com um chafariz, o faria pagar por toda humilhação que ele o fez passar, ele então estica seu braço-lâmina para cima e vai em direção à cabeça do garoto. Tudo ali pareceu ficar em câmera lenta, Rose somente podia ver a lâmina ir em direção a Van, o garoto somente esperava pela sua inevitável morte e Kumo ansiava por sua lâmina corta o crânio de Van em dois, mas para surpresa de Kumo uma bola de fogo o acerta fazendo-o ser jogado para trás e acerta uma arvore de Sakura, Van com muita dificuldade olha para a direção de onde veio à misteriosa bola de fogo, do térreo do colégio, um garoto de cabelos arrepiados e alaranjados girava uma corrente ninja.

– Cara, se eu não tivesse aparecido você estaria encrencado! – Afirma o alaranjando saltando de cima do colégio até o pátio sem ter nenhum dano por conta da altura.

– Quem... É... Você?! – Vocifera Kumo jogando a arvore para longe, seu olhar de ódio repousava no garoto a sua frente.

– Eu? Meu nome é Draig, e você vai voltar por lugar de onde veio! – Se apresenta ele correndo em direção a Kumo balançando freneticamente a sua corrente.

– Não... Se... Meta! – Kumo parte para cima de Draig.

A criatura tenta um corte vertical visando acerta o peito de Draig, o mesmo se esquiva impulsionando seu corpo para a direita, rapidamente ele joga lâmina de sua arma contra a carne de Kumo, perfurando seu ombro esquerdo e tirando um grunhido de dor da criatura, Draig puxa a corrente fazendo um enorme corte que ia do ombro até o quadril de Kumo, vertia muito sangue do ferimento.

– Seu... Desgraçado! – Kumo usa um de seus tentáculos para acerta o garoto, mas todas as tentativas Draig conseguia se esquivar com perfeição.

– Ei você! – Draig aponta par a Rose, a mesma se assusta com o chamado daquele estranho. – Leve seu amigo para longe daqui, eu não posso aguentar ele por muito tempo!

Rose não podia questionar, deveria aproveitar aquela chance e tirar Van dali, ambos só atrapalhariam Draig, fazendo se focar em acabar com Kumo e também tentar proteger ela e Van. Sem questionar a garota corre em direção ao seu amigo caído no chão do pátio.

Droga, ela tinha que esta logo no primeiro andar?” – Draig olha para o garoto caído. – “Parece que esse cara que matar o garoto ali, porque será?” – Kumo partir para cima de Draig, seu corpo se desfigurava a cada segundo, agora ele era um monstro.

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Girava enorme espada rapidamente, fazendo com que a bola de fogo se apagasse por causa do vento que a rotação da lâmina fazia, Luiz arfa pesadamente, quase nenhum de seus ataques de gelo fazia dano sobre Kasai e a única forma de golpear ele era um ataque direto, mas era muito arriscado por causa da velocidade insana do Rei dos Dragões.

– Já cansou? Pensava que aqueles que tentariam nos matar nós trouxe-se pelo algo interessante. – Comenta Kasai parando a alguns metros a frente do garoto loiro.

Luiz respira profundamente.

– Você só foge, pensava que os reis eram mais corajosos. – Zomba o garoto, Kasai sente seu ego ser machucado, então e um rápido movimento ele desaparece do campo de visão de Luiz novamente.

Droga, de novo.” – Kasai aparece na sua frente, Luiz não pode defender o potente soco que levou em seu queixo fazendo-o voar verticalmente.

– Vou fazer você sentir medo! – Grita Kasai aparecendo encima do garoto e acertando com uma bola de fogo, Luiz e jogado contra o chão bruscamente, fazendo criar uma cratera e Rebellion cair a metros de onde ele se encontrava. – Vamos acabar logo com isso. – O loiro olha para o alaranjado, o ar começou a esquentar e ficava mais pesada a cada segundo, atrás de Kasai um enorme dragão feito de fogo tomou forma, os olhos do alaranjado estavam amarelados, ele alevanta seu punho direito e o enorme dragão acompanha seu movimento.

– Hora de dormir! – Kasai vai para cima do garoto, Luiz tentava de alguma forma se mexer, mas seu corpo parecia estar adormecido, não podia usar pelo menos uma barreira de gelo para diminuir o dano, já que ele precisava tocar em algo para transforma-lo, tudo passa em câmera lenta para os dois, o punho se aproximava cada vez mais do corpo do garoto que somente podia olhar para o golpe que levaria sua morte.

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Rose se aproximava de Van aos poucos, olhou novamente pra a batalha feroz entre Draig e Kumo, parecia que a criatura estava levando vantagem sobre o garoto, Draig usava sua corrente para ataques a longa distancia, mas sempre eram defendidos por Kumo usando um de seus tentáculos.

– Vai logo garota! – Grita Draig rodando novamente sua corrente, mas agora com mais força fazendo atear fogo. – Chupa essa! – O alaranjado lança uma bola de fogo para cima de Kumo, mas o mesmo se defende novamente.

– Vamos Van, alevanta! – Pedia Rose tentando alevantar o garoto caído, mas parecia que ele não estava mais consciente.

– VAN! – Grita novamente Kumo, parecia que a vingança contra Van era a única coisa que o motivava naquele momento, a criatura avança para cima dos dois, mas e impedido pela corrente de Draig que segura sua lâmina. – Sai... Do... Meu caminho! – Ele segurava a corrente com o outro braço, Draig olha surpreso para ele, não achava que uma criatura como aquela pudesse pensar, então em um movimento rápido Kumo joga o alaranjado para a parede, o fazendo criar um buraco. – Van! – Agora sem ninguém para impedi-lo ele avança com toda velocidade para cima daqueles dois, Rose estava paralisada, ela podia correr e deixar Van ser morto ou ficaria e tentaria lutar, mesmo esta última sendo algo inútil.

– VAN!

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Vou realmente morrer aqui?

Posso descansar com a minha mãe...

Mas, e Rose?

Não posso deixa-la com aquilo

Van, o que fazemos quando caímos?

Nós alevantamos e tentamos novamente

Porque temos que nós alevantar?

Porque temos um sonho pelo qual nós acreditamos

Lembra-se do meu nome Van?

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Acorde Dann! – Grita Van, Rose e jogada no chão pela força do vento que se fez ao redor do garoto, um forte feixe azulado se faz de onde o garoto estava, cortava o céu vermelho sangue, ele estica seu braço direito para frente, parecia segurar algo, então, uma luz azulada cobre sua mão, tomando a forma de uma espada.

– Quer dizer que esse garoto também e que nem eu? – Perguntava-se Draig olhando o feixe que cortava o céu de dentro da cratera.

– Van... O que é você? – Sussurrava Rose vendo Van.

O cabelo do garoto antes negro agora tinha uma coloração branca, a cor de seus olhos se igualava a cor do céu naquele momento, vermelho, asas se formam em suas costas, derivando de vermelho e preto, o feixe diminui de tamanho até desaparecer.

– Vou lhe dar um aviso Kumo, suma da minha frente e não o matarei. – Disse Van seriamente, seu olhar e até mesmo sua voz estavam diferentes.

– Vou... Te... Matar! – Kumo ignora o aviso de Van e avança em direção ao garoto, em seguida tudo aconteceu tão rápido que nem mesmo Draig fora capaz de ver.

Kumo olhava para o lugar onde deveria estar seu braço esquerdo, o sangue antes vermelho agora azul jorrava fortemente fazendo se espalhar pelo chão, o som de algo caindo em contato com o concreto e ouvido, Kumo se vira lentamente para a direção do som e vê seu braço decepado. A criatura grunhiu pela dor de seu braço perdido.

– Ma... Ldito! – Ele se vira lentamente para Van, o mesmo permanece parado, um filete de sangue se encontrava sobe Dann.

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Dance Kazemori! – Grita uma voz, o dragão e acertado por algo fazendo o ser jogado para trás e em seguida desparecer no ar, Kasai olha para onde veio o grito, olhando surpreso para a pessoa.

– Matheus... – Sussurra Kasai vendo seu irmão parado a alguns metros a sua frente, empunhava Kazemori, a lâmina dos ventos.

– Kasai, sai de perto do garoto. – Fala Matheus friamente enquanto movia sua Katana lentamente para sua bainha.

– Pensava que estava ocupado indo atrás do outro garoto. – Fala Kasai se distanciando de Luiz.

– Vagner já está cuidando disso, além do mais, eu sabia que você estaria aqui, o Mirã precisa de pelo menos três reis para ser ativa. – Informa o Kuroi Tenshin andando em vagarosamente em direção a seu irmão. – Agora suma! – Matheus, assim como o vento, desaparece no ar, ser tornando algo invisível.

Kasai não pode se defender de um golpe em seu estomago, o fazendo ser lançado para trás, Matheus reaparece atrás de sua costa, segurando sua cabeça é a jogando fortemente no chão, fazendo uma cratera ser aberta e uma nuvem de fumaça se alevantar.

– Ei garoto. – Chama Matheus aparecendo ao lado de Luiz, o mesmo olha para o homem de manto negro. – O fogo de Kasai paralisa aqueles que não aguentam as suas chamas. – O Rei coloca seu dedo indicador na testa do garoto. – Pronto, acho que agora você pode se mover. – Luiz se alevanta aos poucos, não sabia se aquele homem a sua frente era um amigo ou inimigo, apesar de que o que aconteceu recentemente desmentisse de ele ser um inimigo.

– Quem é você? – Pergunta o loiro esticando seu braço e fazendo Rebellion ir para em sua mão.

– Eu sou Matheus, líder da Kuroi Tenshin. – Responde Matheus se virando para Kasai, chamas violentas saiam de dentro da cratera. – Não sou seu inimigo, estou aqui para ajudar, assim como seu amigo.

– Amigo?

– Um garoto chamado Van.

As chamas do buraco tomaram a forma de um gigantesco dragão, Kasai saia de dentro da cratera andando normalmente, mas seus cabelos alaranjados agora pegavam fogo, asas feitas de suas chamas se formavam nas suas costas.

– Vou aproveitar para matar você também, Matheus. – A voz de Kasai saia grossa, a cada passo seu o chão rachava.

– Por mais que eu queira te matar também, agora eu não posso. – Matheus segura no ombro de Luiz, o mesmo o olha supresso. – Nós vemos em breve. – Tanto Matheus quanto Luiz foram rodeado por um tornado que impossibilitava qualquer contato visual.

– Você os perdeu de vista, Kasai. – Comenta uma voz vinda de trás do Rei dos Dragões, o mesmo suprime suas chamas.

– Cale a boca, Woo. – Responde Kasai se virando para trás dando de cara com o Rei do Tempo. – Onde você estava esse tempo todo? Se tivesse aparecido antes poderíamos ter matado aquele garoto! – Exclama Kasai visivelmente irritado.

– Não jogue sua frustração para cima de mim, você perdeu por confiar de mais nas suas habilidades de Rei, que deixou de treinar como os outros. – Argumente Woo andando em direção a Kasai. – Rin acabou de ser derrotada e parece que o garoto das asas de Tsubasa acaba de despertar.

– Então não podemos fazer mais nada?

– Sim, vamos voltar, ainda temos alguns recursos que podemos usar, como o “Prisioneiro” – Woo toca no ombro de Kasai e ambos desaparecem no ar por um buraco dimensional.

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Kumo tentava acerta Van com o único braço que tinha, o mesmo conseguia se defender de todos os ataques usando sua espada como escudo, o garoto parecia poder prever todos os movimentos de Kumo, por isso se tornou fácil se esquivar dos ataques da criatura, parecia que Kumo havia ficado lerdo der repente. Draig tentava acerta Kumo com sua corrente, mas todos eram defendidos pelos tentáculos em sua costa. Aquilo não levaria a lugar nenhum se continuasse assim.

– Ei o alaranjando! –Grita Van chamando a atenção de Draig, o mesmo se esquiva de um tentáculo cortando-a com a lâmina de sua corrente.

– Eu tenho um nome... – Diz o alaranjando pousando ao lado de Van – E o nome é Draig!

– Certo Draig. – Diz Van erguendo Dann. – Mesmo não te conhecendo, você e o único aqui que parece combater ele.

– Mesmo não sendo forte o suficiente, parece que esse é mais resistente que os outros. – Responde Draig olhando fixamente para Kumo, que parecia tentar retirar seu braço-lâmina que estava fincada no chão.

– Eu não o que esta acontecendo comigo, mas se eu e você não acabarmos com ele agora a Rose vai estar em perigo. – Fala Van segurando firmemente Dann em suas mãos.

– Aquela garota? Sua amiga por acaso? – Pergunta Draig.

– Sim, vai ajudar ou não? – O garoto questiona novamente Draig, o alaranjado sabia que devia cooperar com Van para poder derrotar Kumo, mesmo sendo que ele acabará de despertar suas habilidades.

– Só não me atrapalhe. – Diz Draig indo para cima de Kumo, a criatura se virá para a direção do mesmo avançado com toda sua fúria.

– O mesmo para você! – Retruca Van avançando também contra Kumo.

Draig usa sua corrente visando acerta um de seus tentáculos, já que esses impediam a maioria de seus ataques, sua arma se fixa em um dos tentáculos, perfurando sua carne e fazendo Kumo grunhir, Draig puxa fortemente sua corrente fazendo com que o tentáculo fosse arrancado de suas costas, fazendo jorrar bastante sangue. Kumo se vira para a direção do garoto de cabelos alaranjados e um o seu último tentáculo – no total era três, para acerta Draig, o mesmo estando no ar não poderia se esquiva r do golpe, fazendo ser arremessado para longe. Van pula por cima de Kumo passando por sua cabeça e chega a suas costas, em um único movimento horizontal ele corta o último tentáculo de Kumo, deixando somente com a longa lâmina que era seu braço direito, o garoto salta das costas da criatura.

– Draig! – Chama Van pelo seu novo companheiro, sem resposta. – Droga Draig! Não e hora para ficar cochilando! – O começou a ficar pesado novamente, que nem como foi quando Kumo bebeu o conteúdo daquele recipiente.

– Esse cara já me encheu o saco! – Fogo sai do buraco na parede, já achava ridículas as vezes que fora jogado contra uma parede somente em um dia, iria acabar com aquilo agora. – Queime Doragon! – Grita Draig tendo seu corpo envolto de chamas alaranjadas, a pressão de ar ao seu redor fazia com que algumas pequenas pedras se alevantassem. – Não fique parado me olhando, invoque seu poder! – Clama o alaranjado passando que nem um flash por Van e acertando um potente soco em Kumo, jogando bruscamente no chão.

Kumo somente grunhia pela dor que sentia de ter sua carne queimada pelas chamas, não conseguia se defender da maioria dos ataques de Draig por que sua velocidade era inferior à dele, mas ainda podia revidar atacando todos os lados possíveis, mas a dificuldade só aumentava por ter várias partes de seus membros cortados fora.

– Eu... Irei... Te matar... Van! – Grita Kumo tendo seu corpo começado a se desfigurar completamente, seu corpo aumenta de tamanho avassaladoramente, fazendo com que parte de Uingusu fosse destruída por causa de seu tamanho monstruoso.

Aquilo não era mais Kumo, agora era um demônio sedento por sangue.

– Por que tudo dificulta para mim? – Perguntava-se Draig pulando para o térreo do colégio.

– Não e só com você. – Responde Van pulando ao lado do alaranjado, ambos olham para a enorme criatura a sua frente. – Então, o que acha? Agora ele deve uns trinta metros. – Comenta Van.

– Quando eu invoco Doragon eu tenho certo limite de tempo até eu me desgastar, a pele dele e muita resistente contra meus ataques direitos, mas minhas chamas enfraquecem a pele e deixam a oportunidade de conseguir mata-lo – Analisa Draig de forma séria. – Eu posso abrir uma brecha na defesa dele, mas você pode ser o único que conseguir acerta além da pele, mas para isso você tem que atingir com toda sua força, consegue? – Pergunta ele, Van olha novamente para a criatura então olha para o horizonte, podia ser seus olhos o enganando, mas podia jurar que estava vendo ao longe algo como adagas flutuando no ar. – Está me ouvindo? Não temos muito tempo! – Indaga Draig tirando Van de seu transe.

– Certo você enfraquece, eu ataco! Simples! – Resume Van voltando a olhar para a criatura gigante.

Draig corre em direção ao que seria Kumo, pulando entre o resto do térreo e o outro, sabia que sua transformação não duraria muito tempo e que agora só lhe restava alguns minutos até chegar ao seu limite. A criatura não sabia o que fazer, apenas permanecia parado, Draig aproveita essa chance para subir encima de suas costas usando sua corrente, a lâmina se fixa na carne da criatura, o alaranjado se joga no ar e puxa a corda como se fosse um cipó se impulsionando em direção as gigantescas costas. A criatura sente a movimentação em sua retaguarda e começa a se remexer bruscamente, dificultando a subida de Draig até o ponto onde ele enfraqueceria, para surpresa do garoto, de suas costas saiam outras criaturas, se assemelhavam a mini versões de Kumo antes de se transforma na gigantesca criatura.

– Que merda! – Resmunga Draig subindo pelas costas da criatura e contra-atacava as criaturas que o tentavam impedir de chegar até o topo da cabeça de Kumo.

Na outra ponta do térreo, Van segurava Dann firmemente, uma aura azulada se formava em torno do garoto, ele não sabia de onde ou como vinha aquele poder, mas sentia que podia usa-lo como quisesse e como queria, concentrava toda aquela magnifica energia envolta de sua lâmina, Van esperava somente pelo sinal de Draig para poder atacar com toda força que tinha naquele momento.

Se tudo que me resta e acabar com isso, então eu acabarei!” – Pensava Van enquanto permanecia de olhos fechados acumulando o que podia de sua força.

Draig passava pela costa do gigante como um raio alaranjando, desviava das criaturas rapidamente, não podia perde tempo se distraindo em ter que derrubar um por um, a vida de alguém não ligado ao mundo caótico dos Reis ou dos escolhidos, ela era uma inocente. Draig acelerava seus passos, estava perto do topo da cabeça do tal Kumo, usaria sua corrente envolta de chamas para criar uma enorme cicatriz em suas costas, assim permitindo Van atacar com força total e talvez conseguir mata-lo.

– Agora ou nunca! – Grita Draig correndo pela nuca do gigante e dando um enorme salto, sua mão direita, onde segurava sua corrente se incendeia. – Doragon sen honõ no nenshõ!* – Exclama Draig caindo em queda livre pelas costas do gigante, a lâmina de sua corte cortava a pele de Kumo em linha reta e por onde passava as chamas dominavam, queimando tudo o que podiam, a criatura se vira, deixando amostra o ponto mais fraco de seu corpo, o coração– Van agora! – Draig dá o sinal caindo em direção ao que restou do pátio de Uingusu.

Kaze kuchiku Dann!*– Exclama Van girando Dann em uma velocidade insana, o vento começava a ficar violento levando pedaços grandes de concretos que haviam caído do térreo ou faziam parte do mesmo, a lâmina antes de cor cinza ganhava a tonalidade azulada por causa da velocidade da rotação que era girada.

Van salta do térreo indo em direção ao peitoral da criatura, as chamas de Draig se espalhavam rapidamente, enfraquecendo-a a ponto de Dann poder ultrapassa-la e ferir mortalmente Kumo, Van chegava mais perto, sentia seu corpo completamente leve, quase igual a poder voar com um pássaro, podia sentir o vento bater em seu rosto, o embriagando com aquela sensação de paz e harmonia, mas então, ele abre seus olhos, em um único golpe, ele finca Dann bem no peito de Kumo, onde seria o seu coração, a criatura grunhiu sobre a dor que estava experimentando, ele não consegui sequer se mover, seu tamanho havia diminuído demais seus movimentos e qualquer raciocínio que ainda tivera do Kumo humano, Van retira a espada e pula para o pátio junto de Draig, a criatura cai para trás vagarosamente criando um forte terremoto ai ter contanto com o chão.

– Estou morrendo de cansaço agora. – Comenta Draig jogado no chão.

– Somos dois, vamos achar a tal Rose e... – Draig olha para o céu, se surpreendendo, ele ainda continuava vermelha, a criatura não havia morrido. – Van sai dai! – Grita o garoto, Van andava em direção a ele e o olha de forma estranha, logo atrás do garoto algo se alevantava, erguia algo parecido com o braço-lâmina de Kumo, mas quase totalmente desfigurada.

– VAN! – Grita aquela coisa perfurando o estomago de Van, o garoto olha surpreso para a lâmina que ultrapassava sua barriga, começou a cuspir sangue, ele não podia se mover, Draig tentava se alevantar e ir em direção ao seu companheiro, mas toda tentativa resultava em fracasso, seu corpo estava demasiadamente fraco após usar a força total de sua arma, a criatura ergue outro braço-lâmina e mira em Van, tudo Draig podia faze era simplesmente ver Van morrer.

– Mor.. Rar! – Grita novamente a criatura preste a matar Van, mas alguém o impedi, uma manto negro cobria-lhe o corpo e sua velocidade não podia ser acompanhada para se ver o rosto.

– Desculpe amigão, mas você não foi convidado para a festa. – Diz o homem de cabelos curtos cortando o braço da criatura como se cortasse manteiga, em suas costas, escrito em Kanji em sua capa esta “Sétimo Rei”, Draig olhou para ele surpreso, faria quase quinze anos que não via a Kuroi Tenshin novamente.

– Você esta bem? – Pergunta uma garota de mais ou menos dezessete anos, cabelos longos de cor castanhas e lisos, usava um manto negro parecido com o do outro homem.

– Não se preocupe comigo! Cuide do outro garoto! – Grita Draig para a garota, a mesma olha para onde seu companheiro estava e arregala os olhos.

– Me deixa acabar com isso. – Diz o homem do manto negro fazendo um corte horizontal, decepando o que seria a cabeça da criatura. – Ei garoto! – Exclama ele ao ver o garoto cair no chão.

– Um ferimento grave no estomago, temos de leva-lo para a mansão Vagner-sama! –Diz a garota se aproximando de Van e analisando seus ferimentos.

– Enquanto ao outro Rin? – Questiona Vagner olhando para Draig, logo atrás dele outra garota aparecia encostada na parede, desacordada.

– Ele esta bem, só esta exausto por usar seu poder em excesso, mas este daqui precisa de tratamento urgente! – Exclama Rin, Vagner então guarda sua relíquia e alevanta a mão direita, fazendo todos desaparecerem dali.

O céu voltava a ter sua cor original, as pessoas olhavam confusas para a destruição que seu colégio havia levado misteriosamente e também o desaparecimento de Van e Rose.

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Abria seus olhos vagarosamente, a luz que escapava da janela ofuscava sua visão fazendo-o cobrir com sua mão, após se acostumar com a claridade do lugar, o garoto olha ao seu redor, parecia um quarto ocidental, enormes janelas na parede a sua direita e também uma extensa cama onde estava deitado, o mesmo tenta se alevantar, mas e impedido por um dor em seu estomago, ele retira o lençol que o cobria vendo uma enorme faixa que cobria todo seu estomago, não se lembrava de como foi para ali, tudo que se recordava era de ver Draig gritar seu nome e ver uma lâmina atravessando sua barriga, então aquilo não foi um sonho.

– Draig! – Exclama o garoto tentando sair da cama, mas novamente a dor voltou, o impedindo.

A porta se abre revelando Rin com uma bandeja em mãos.

– Van-san, por favor, não se mexa muito, seu ferimento ainda não esta cem por cento curado! – Exclama ela deixando a bandeja no criado-mudo da cama e indo em direção a Van, o ajudando a se alevantar.

– Onde estou? Onde esta Rose e Draig? – Questionava Van de todas as formas possíveis.

– Se acalme Van-san, por favor, se deite. – Pede ela ao garoto.

– Quero sabe onde estão eles! – Exclama Van voltando a se alevantar, ignorando a dor indo em direção à porta, Rin somente vê o garoto sair do cômodo, a mesma suspira pesadamente.

O garoto se arrastava pelas paredes da imensa mansão, procurava por qualquer pessoa que estivesse no local tirando aquela garota, mas todos os cômodos que entrava estavam vazios, ele começou a se desesperar até então ouvir vozes vindas de uma sala em partícula, sua porta talhada em carvalho de cor marrom-escura, com o símbolo de asas negras a detalhava, Van respirar profundamente, engolindo toda dor que sentia naquele momento por causa de seu ferimento, ele toca na fria maçaneta e a gira, abrindo a porta.

– Hã? – E tudo que Van consegue dizer ao se depara com Draig, Luiz e Rose sentados em um sofá enquanto comiam algumas guloseimas em uma bandeja, ao fundo da sal, atrás de uma enorme mesa maciça, dois homens se encontravam olhando para ele, um de cabelos curtos e outro de longos cabelos negros olhavam para ele, pareciam não estar surpreso com a presença dele. – Rose, Draig, Luiz, o que estão fazendo? – Pergunta ele, Rose se alevanta do sofá e vai em direção a Van, o recebendo com um cascudo. – Oi! Porque fez isso? – Choramingava ele massageando o local do golpe.

– Seu idiota! Não viu que esta ferido? – Argumenta Rose extremamente seria.

– Ainda não me responderam o que estão fazendo aqui? – Questiona mais uma vez Van, Draig e Luiz apenas ficavam em silêncio, assim como Rose.

– Você deve ser Van. – Diz o homem de cabelos longos. – Este ao meu lado se chama Vagner, e eu sou Matheus, o fundador da Kuroi Tenshin e Rei do vento.

– Rei do vento? – Pergunta Van sem entender.

– Você, Draig e Luiz, são três escolhidos dos noves para salvarem a humanidade de nossos irmãos. – Fala Vagner. – Vocês três agora tem uma importante missão, de proteger a humanidade custe o que custar!

–-------------------------------------- Kingu: Kuroi Tenshin --------------------------------------------




(Clã Dos Anjos Negros) -黒い天使の一族

–---- Mais que escritores, Uma familia! -----


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Notas finais do capítulo

*¹: "Queime dragão das mil chamas"*²:" O vento destruidor Dann"Deixem Reviews pelo amor de Van!