Odeio escrita por En Mi Mundo Violetta


Capítulo 6
Capítulo 6




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Quando fui entender o que estava acontecendo fiquei zonza, e acordei em um lugar muito diferente.

O Lugar era claro, estava deitada em uma cama, quando abri meus olhos meio difícil tentando combater a claridade. Avistei a empregada da escola andando em minha direção.

- Aonde estou?  - Falei levantando-me, ainda um pouco zonza.

- Calma querida você apenas está na enfermaria do colégio. Ficou presa no banheiro por muitas horas, e acabou desmaiando. Um aluno da sua turma escutou seus gritos e te trouxe até aqui.

- Que aluno? – perguntei já de pé.

- Acho que foi aquele  lindinho, o Gustavo se eu não me engano.

- Hmm, preciso agradecer ele.

- Agora vá pra casa e descanse ta bom?

- Pode deixar. – Peguei minha mochila que estava escorada a parede.  Então Gustavo foi quem me salvou. Que interessante. Na verdade MEU DEUS  foi o Gustavo. Mas eu estava com muita raiva da Natasha, mas alguém tão sem poder com eu não podia fazer nada contra aquela popularzinha como ela.

Cheguei em casa e achei um bilhete na cozinha. Era de minha avó e dizia:

 // Bilhete on //

Oi meu amor,  aposto que quando você ler isto já estaremos longe. Sua mãe teve um ataque novamente  e desta vez vamos ter que interna-la, daqui duas semanas talvez tudo será resolvi até lá ira ter que se virar. Bom deixei dinheiro embaixo do travesseiro do seu quarto espero que dê para seu sustento. Todo caso peça emprestado ao vizinho se faltar, depois pagamos ele.  Beijos, se cuida.

// Bilhete off//

A semana passou depressa, eu ia na aula, chegava em casa fazia tudo as tarefas,  tocava violão, dormia, e assim foi ela. A semana do acampamento chegou e o meu animo de participar dele não aumento nem um pouquinho. Antes da viagem comprei alguns biscoitos cookies, batatinhas fritas enlatada e alguns chocolates.  Arrumei minha mala, repelente, protetor solar, alguns shortinhos, regatinhas, entre outras coisas.  Tudo pronto, passei na casa de Lucas para irmos juntos até a escola. Descobri que ele morava alguns quarteirões longe de mim apenas.

No ônibus já abri um pacote de meus salgadinhos e Lucas seu refrigerante, fomos se bobeando até chegar ao acampamento, ou melhor ao meio do mato.  Prometi a mim mesma que eu teria coragem de ir agradecer ao Guto por ter me ajudado.  Descemos do ônibus já senti um odor diferente quando pisei na terra úmida. Senti minhas pernas coçarem já, talvez fosse apenas psicológico não sei.  Quando chegamos ao local onde montaríamos as barracas Natasha fitou me e com aquela cara de nojenta se aproximou de Gustavo e deu um beijo em sua bochecha, ele tentou se desviar e ela deu uma risadinha. Agora olhando em roda percebi que teria que dormir com as garotas alias não poderia dormir com Lucas, seria estranho.   Escolhi ficar na barraca de Alice, eu já tinha ido em grupo com ela uma vez. Era simpática, mas sempre ignorada pois seus pais eram separados e por isso sempre chorava aos cantos.

Quando eu me aproximei de Gustavo para falar com ele, professor Flávio gritou em seu novo megafone que comprou na semana passada na lojinha da esquina por R$ 1,99 ( ele deu todos os detalhes).

- ATENÇÃO ALUNOS, DEIXEM SUAS COISAS POR AQUI E VAMOS ATÉ A TRILHA.  PEGUEM AO MENOS O QUE NECESSÁRIO ÁGUA,  ALGUM ALIMENTO QUE NÃO ESTRAGUE E REPELENTE. AO CASO DE SE PERDEREM BOM, AZAR O DE VOCÊS. VAMOS.

 Peguei o que ele mencionou e fui acompanhando meus colegas a trilha durou muitas horas e parecia que nunca tinha fim, passamos por uma casa abandonada sombria. Não gostaria ficar perdida nem por um segundo, aquela trilha me dava arrepios, quando senti alguma coisa rastejando e roçando meus pés, quando vi era uma aranha gigante comecei a gritar e saí correndo, quando percebi estava perdida no meio do nada, tentei olhar para o lado mas não vi ninguém  gritei o mais forte o possível, mas ninguém escutou.  Quando vi um vulto adiante, brilhante e loiro. NATASHA.

Corri até ela, chegando ofegante perguntei:

- Natasha! Natasha espera. Cadê a turma?

- Voltaram pro acampamento. Eu vim buscar umas frutas,-  ela fez um olhar fuzilante e disse:

-  Lucas te espera lá vem eu e acompanho. – Disse empurrando me o mais depressa possível quando chegamos no meio da mata escura olhei em roda.

- Ele não está aqui – Falei virando-me pra ela.

- Ah não, que pena. Então que tal esperar aqui ? Ali deve ser confortável apontando pra um buraco escuro e fundo que estava centímetros de distância, ela me deu um forte empurrão.

Caí com toda a minha força lá dentro, senti minhas costas doerem e meu cabelo cheio  de terra. Tentei me levantar, com muito esforço consegui. Avistava apenas uma luz clara lá em cima, o buraco era muito fundo. Não sei como não morri com a queda. Lá de cima, escutei a sua voz:

- Aproveita ai princesinha, pode ter tempo de compor a vontade.  

A luz foi se apagando, e percebi já era noite, eu não sabia o que estava por vim. 


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