A Viagem Da Morte escrita por Fenix , Matthew Sparks
Após isso, Caren e Carol ouviram um barulho, Carol foi um pouco á frente e olhou para baixo. O assassino estava lá, segurando uma faca que apenas tinha poucos pingos de sangue.
- CAREN! – Gritou Carol.
O assassino olhou atentamente para as duas, o medo tomava conta de Caren e Carol, suas mãos tremiam, suas pernas estavam ficando bambas. O assassino começou á subir as escadas lentamente, um passo lento porém pesado, o assassino não tinha pressa. Ele apenas queria ver o medo nos olhos das pessoas.
- CORRE! – Gritou Caren.
As duas correram em direção ao quarto mais próximo, o assassino estava se aproximando. Os passos eram ouvidos de longe.
- RÁPIDO – Gritou Caren.
O assassino começou a acelerar o passo, porém por sorte as duas já tinham entrado no quarto, Caren fechou a porta rapidamente e ficou encostada nela.
- Tem que ter uma saída.. – Disse Caren consigo mesmo.
- Podemos pular! – Disse Carol apontando para a janela.
Não se passou nem meio segundo depois que Caren falou quando uma faca atravessou a porta. Caren gritou assustada, ela saiu da porta e foi em direção á janela. O assassino chutava a porta com muita força.
- Não temos outra escolha!.. Vai você primeiro! – Disse Caren.
Carol assentiu e tentou abrir a janela porém ela estava emperrada,
- TÁ EMPERRADA! – Disse ela.
Carol tentou novamente e a janela finalmente se abrirá
A porta estava se quebrando, alguns pedaços de madeira estavam caindo no chão.
- Você tem que pular! – Disse Caren.
Carol assentiu e saiu da janela, a altura era consideravelmente alta, porém não causaria danos. O ar batia no rosto de Carol que gritava, o grito dela se tornou mais alto quando ela bateu no telhado do andar de baixo e após isso ela se encontrou com o chão. Seu rosto tinha um corte que ardia muito.
No andar de cima, a porta finalmente tinha quebrado e o assassino entrou correndo no quarto, Caren se preparava para pular quando o assassino pegou seu braço.
- NÃÃÃÃÃÃÃO – Gritou Caren.
Ele puxou ela violentamente no chão, fazendo ela cair, ele ia se aproximando lentamente de Caren, enquanto ela tentava se afastar cada vez mais.
- FIQUE LONGE DE MIM SEU DESGRAÇADO! – Berrou ela. – Porque não tira logo essa máscara seu covarde?
O assassino parou e começou a olhar Caren de todos os ângulos possíveis, Caren aproveitou a deixa e chutou a perna do assassino o derrubando, rapidamente ela se levantou e saiu do quarto.
Ela descia as escadas rapidamente, seu objetivo era chegar á porta.. Viva.
- Caren? –Perguntou Jeniffer.
Caren parou de correr e disse para Jeniffer, ofegante:
- Temos que sair daqui, o assassino ta lá no quarto!
- O que!? – Perguntou Jeniffer surpresa.
- Vamos logo.. Temos que saber onde ta a Carol e o Felipe. – Disse Caren pegando Jeniffer pelo pulso.
...
Do lado de fora, Felipe viu Carol deitada no chão, ele arregalou os olhos e gritou:
- CAROL!
Ela olhou para o lado e viu Felipe correndo em sua direção, Carol começou a se levantar com muita dificuldade, Felipe ajudou Carol a se levantar e deu um abraço apertado nela.
- Meu deus, você está bem?... O que houve? – Perguntou Felipe.
- Eu to bem.. Quero dizer, to viva.. Ai droga. DROGA, CADÊ A CAREN? CADÊ A CAREN?
- Carol, o que estava havendo? Me diz! – Perguntou Felipe
- Tem um maluco com uma máscara lá dentro.. Meu deus, eu acho que ele pegou a Caren. – Respondeu Carol.
No andar de cima, o assassino se levantou e apertou a faca com mais força.
- Ai droga! – Disse Felipe. – Fique atenta.
Os dois iam em direção á porta da casa quando viram Caren e Jeniffer saírem correndo.
- Vocês estão bem? – Perguntou Felipe.
- Temos que sair daqui rápido, Gordon está vindo atrás da gente! – Disse Caren.
Carol olhou para o lado e viu o assassino descendo as escadas.
- GALERA! – Gritou ela apontando para a casa.
- Ai merda! – Disse Jeniffer.
- O CARRO!.. – Disse Caren.
- Droga.. A chave ta dentro de casa! – Disse Felipe.
- O QUE!? – Gritou Jeniffer.
- Não vou voltar para pegar a chave. – Disse Felipe rapidamente.
- Temos que sair daqui agora! – Disse Caren.
- Vamos pelo depósito abandonado, tem uma saída por lá! – Sugeriu Felipe.
- Está muito escuro.. Felipe, tem certeza? – Perguntou Carol.
- Vamos logo! Não temos outra escolha! – Disse ele correndo em direção ao depósito.
O assassino finalmente tinha saído da casa, Felipe chegou ao depósito e disse para as garotas.
- Eu vou chamar a atenção dele, vocês saem daqui!
- Felipe não.. É o único que não sabe sair por lá. – Disse Carol. – Eu vou distraí-lo.
- O que!? Carol, não..
- Felipe, só você sabe sair daqui! – Disse Carol.
Felipe assentiu, porém antes de ir deu um último beijo em Carol.
- Eu vou ficar bem.. – Disse ela.
- Carol... Não.. – Disse Felipe chorando.
- VÃO LOGO! – Ordenou Carol
Jeniffer, Caren e Felipe saíram correndo em alta velocidade, o assassino se aproximava lentamente e olhou para Carol que estava sozinha.
- PODE VIR SEU DESGRAÇADO! – Berrou ela.
O assassino começou a acelerar o passo, Carol entrou rapidamente no celeiro, antes de se afastar mais ainda ela se virou e berrou para o assassino.
- EI SEU DESGRAÇADO, VEM ME PEGAR!
Ele entrou no celeiro, o assassino não tinha pressa em matar as suas vítimas, seu andar era lento porém pesado, Carol continuou á correr pelo celeiro tentando distrair o assassino. O assassino olhou ao redor do celeiro e achou uma serra elétrica que estava jogada no canto direito do local. Ele andou lentamente até a serra e a pegou, Carol aproveitou a deixa e se escondeu atrás de alguns fenos que estavam empilhados, havia uma fresta para ver o que o assassino estava fazendo, querendo não arriscar Carol se abaixou e começou a engatinhar pelo celeiro. O assassino estava bem a onde Carol começou a engatinhar, ele ligou a serra elétrica e cortou um dos fenos, quase cortando a cabeça de Carol.
- AAAAHHHHHH! – Gritou ela.
Carol se jogou para outro feno, dessa vez sem o assassino ver, seu coração batia cada vez mais rápido e a sua testa escorria suor, Carol ouviu os passos do assassino se afastar e se acalmou um pouco, porém ela ouviu o barulho da serra e não teve tempo para se mexer e sentiu algo cortando violentamente o seu pescoço, a única coisa que Carol sentiu foi uma imensa dor, foram questão de segundos até a cabeça de Carol ser decepada, o sangue escorria pelo chão e manchava a camisa de Carol, a sua cabeça rolava para o outro canto do celeiro. O assassino desligou a serra elétrica que estava ensangüentada.
...
Do lado de fora, Caren e os outros entravam rapidamente pela saída alternativa do local, Jeniffer foi a primeira á sair, Caren ia entrando porém parou no caminho e olhou para trás, vendo Felipe de cabeça baixa.
- Não pode mais salvá-la! – Disse Caren. – Olha, eu sei que você ta passando... Felipe eu realmente sei... Não podemos fazer nada por ela... Eu sinto muito... Mas temos que continuar!
Felipe concordou e seguiu Caren, que foi correndo em direção á porta.
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