Para Sempre Seu - Vampiro... escrita por Snow


Capítulo 1
O garoto misterioso


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Boa leitura



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“A realidade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil falhas. Mas com meu coração, que ama o que eles desprezam e apesar do que vê, adora se apaixonar”. – Shakespeare.

Minha escola sempre foi igual. Mesmos alunos, mesmos professores, mesmos grupinhos. E não vou dizer que não tinham garotos ou garotos bonitos, tinham, mas eram tão desinteressantes como as notas que tiravam. Por pura ironia, era nisso que seu estava pensando quando entrou uma garoto na sala de aula.

- com licença professora – ele disse.

- oh, bom dia. Bem, esse é o aluno novo, você pode se apresentar – disse Sra. Morgana (bruxa, como a chamamos).

- huum... meu nome é Damon Salvatore.

- seja bem vindo rapazinho. Pode se sentar onde preferir.

Desde que não fosse atrás de mim. Justamente onde ele se sentou!

- oi. – ele disse ao se ageitar na cadeira.

- oi – respondi.

- qual é o seu nome?

- Elena.

- prazer. – não respondi.

Eu sei que eu posso estar parecendo grossa ou coisa do tipo, mas quando você encontra um garoto de lindos cabelos pretos, olhos incrivelmente azuis, com roupas completamente estilosas, você pode imaginar que ele é so mais um rostinho bonito.

Sim, eu sei que estou generalizando.

Na hora do almoço, estávamos sentados, Caroline, Mat e eu quando o ser-Deus-Grego, se senta, bem na nossa mesa.

- oi, posso sentar com vocês?

- claro! – Caroline se ajeitou na cadeira.

- já ta sentado não é mesmo? – respondi.

Ele sorriu. Mat fez cara feia para mim.

- quem é essa delícia? – Caroline sussurrou.

Tenho quase certeza de que ele ouviu, por isso deu um sorriso torto e disse:

- eu sou Damon, cheguei hoje na escola.

- hum, sou Caroline.

- Mat.

- já sabe. - falei.

- então, de onde você é Damon? – Caroline perguntou interessada.

- Centralia - Pensilvânia

- uau e o que te trouxe aqui? – Mat perguntou. Só eu não estava interessada na vida do garoto?

- é que eu viajo muito.

- incrível! Por onde já passou? – Caroline apoiou o rosto nas mãos.

- Bulfrog, Strawberry, Dooley, Treece, Bodie, Pyramiden...

- caramba!

Estranho... Nunca ouvi falar de quase nenhuma dessas cidades.

Franzi o cenho e olhei para baixo.

- e vocês? São daqui mesmo?

- sim.

- infelizmente... - Caroline sempre quis conhecer lugares diferentes.

O resto do almoço consistiu em uma pesquisa detalhada sobre a vida do misterioso Damon. E o resto do dia, em ouvir como a Caroline achou ele perfeito e todas as garotas estavam babando por ele.

Sinceramente, não me convenci. ‘a alguns anos atrás, quando Damon tinha 12 anos (hoje ele tem 19) perdeu os pais em um incêndio. Foi para um orfanato da igreja e lá cresceu, e viajou com o padre para todos esses lugares – desconhecidos – e hoje, veio parar nessa escola, tão longe da sua cidade natal. ‘ Estranho. Tanto que quando cheguei em casa peguei o computador e pesquisei

‘Centralia’

“Centralia - Pensilvânia (EUA): Assim como outras tantas cidades fantasma, Centralia nasceu devido à mineração de carvão. Mas, ao contrario das outras, não foi o esgotamento mineral que levou o seu abandono. Um acidente em 1962 provocou um incêndio em uma das minas, o fogo se espalhou pelos túneis que se estendiam por todo o subsolo. Apesar dos esforços do governo, o fogo não foi apagado e, quase quarenta anos depois, ainda queima sob o solo. Especialistas dizem que o fogo pode queimar ainda por até 500 anos. Os gases tóxicos expelidos provocaram a evacuação da cidade, que ainda mantém algumas construções e suas ruas asfaltadas.”

Estava boquiaberta. O que?

Ele deveria ter 51 anos agora! Não espera, +12, era pra ser 73! Como assim?

“A cidade que inspirou Silent Hill

“Em 1981, Todd Domboski, um garoto de 12 anos, caiu em um buraco de 46 metros de profundidade que surgiu repentinamente sob seus pés. Só foi salvo graças a seu primo, Eric Wolfgang, que conseguiu retirá-lo do buraco rapidamente. Foram medidos níveis letais de monóxido de carbono, além do vapor quente neste buraco. O garoto relatou que sentiu-se como se estivesse caindo no inferno.”

Que droga é essa?

Não dizer o que senti na hora. Medo, raiva, curiosidade. Amanhã eu falaria com esse estranho, e ele me contaria direitinho sua história.

Dormi muito mal a noite e acordei com várias dores no corpo. Acordei várias vezes durante a noite me lembrando do Damon, da história que ele contou, naquela cidade...

Quando cheguei na escola, a primeira coisa que eu fiz foi procurar Damon Salvatore.


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