Memories Of A Summer Love escrita por Ana


Capítulo 4
Relembrando


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Acordei assim de repente, me levantei calcei as minhas pantufas e fui no banheiro. Depois de penteado meu cabelo, rosto lavado e trocado de roupa, desço para tomar café. Chegando lá encontro Nicolas devorando seu café da manhã, ele ainda estava de pijama e seu cabelo todo bagunçado. Como esses garotos são relaxados. Vovó me vê e diz:

– Bom dia Julia, junte-se a nós para tomar café – Diz ela toda sorridente

– Bom dia – Respondo puxando uma cadeira e me sentando logo em seguida. Nicolas olha para mim lambuzado de bolo de chocolate.

– Bom dia – E então sorri com pedaços de bolo nos dentes ele sabe que aquilo me irrita profundamente.

– Bom dia – digo engolindo aquela vontade de agarrar ele pelo pescoço. Ele sorri, porque sabe que o plano dele deu certo. Garotos, são todos tão imaturos.

Depois que tomamos café, vovó pediu a nossa ajuda para organizarmos a casa. Nicolas fez birra, mas isso não adiantou com a vovó ela é mais difícil de ser convencida. Ele sobe de mal gosto para arrumar seu quarto, enquanto a mim apenas ria da cara dele, no topo da escada, quando ele me viu dando risada me mostrou a língua e entrou no seu quarto batendo a porta logo em seguida, escuto vovó resmungar. Hoje ele terá problemas.

Entrando no meu quarto percebo o quão lindo ele é, ele tem paredes rosa, o lustre era simples porém tinha um charme, a cama era de casal, tinha os lençóis azuis bebê e ao lado um criado mudo com um abajur em cima, ele era todo roxo, nem tão perto da janela estava o meu guarda-roupa, ele era marrom e tinha uns detalhes que pareciam ter sido feito a mão, era tudo lindo. Após algumas horas trancada no meu quarto, o reorganizando. Escuto batidas na porta, a abro e vejo vovó me chamando para ela terminar de contar a historia. Ainda bem que ela me chamou no momento em que havia terminado. Fomos para a poltrona e nossas almofadas, que já eram nossos lugares registrados, vovó sentou em sua poltrona preta e macia e enquanto eu sentava na minha almofada roxa e Nicolas na sua almofada azul. Acho azul uma cor estranha.

– Bom onde paramos ? – Perguntou vovó fazendo uma cara de pensativa

– Quando você havia chegado na boate – Diz Nicolas todo alegre. Garoto bobo

– Ok, vamos voltar então

– “ Ao chegarmos na boate entramos rapidamente, até que não houve tanta burocracia. No momento em que entramos vimos luzes brilhantes de todas as cores e casais se beijando calorosamente (PS: Nessa parte Nicolas fez cara de nojo e vovó o repreendeu com o olhar).

“ Larissa me puxou até o bar e pediu uma bebida para nós. Nos sentamos, enquanto bebíamos olhávamos o lugar. Até que era bem espaçoso e luminoso.Alguns minutos se passaram e um rapaz moreno dos olhos castanhos apareceu e convidou Larissa para dançar, ela olhou para mim e eu concordei com a cabeça, afinal ela queria mexer o esqueleto (PS: rimos nessa parte, vó também )

Depois de algum tempo vi que hoje eu não dançaria e então resolvi voltar embora. Com muito sufoco consigo sair de dentro da boate, infelizmente começou a chover e como não podia mais entrar tive que procurar meu carro embaixo daquela chuva.

– Droga, onde está o meu carro ? – Pergunto apertando freneticamente o botão do alarme. Até que o avisto, vou em direção a ele mas uma pessoa se esbarra em mim me derrubando no chão e assim acabei me molhando toda, enquanto aquela pessoa ria da minha cara, mas deixei barato, dei um chute no joelho dele e fui cheia de marra para o meu carro, e lá no fundo escutei alguns berros que deduzia que seria dessa pessoa. Dei um sorriso e entrei no carro, mas eu sei que não podia ir embora, Larissa iria embora como. Tento ligar inúmeras vezes para o celular dela, mas ela não atende, até que quando estava acabando minhas esperanças ela atende.

– Amor, onde você está ? – Ela pergunta, e percebo que estava um pouco bêbada.

– Estou no estacionamento, vamos embora.

– Embora ?. Mas agora que a festa estava ficando boa – Diz ela toda manhosa do outro lado

– Agora sim, esta chovendo e esta tarde e eu estou toda molhada então saia logo.

– Porque ta molhada ? – Pergunta ela dando risada, não me segurei e também dei risada.

– Vamos Larissa, eu te espero na porta.

– Ta bom, to saindo e ah o – Escuto ela perguntando o nome de alguém – Ah, o Henry vai embora com a gente. Tchau - Não tenho nem tempo de responder. Sinto um certo medo depois que Larissa me avisa sobre ele, afinal nem o conhecemos, ainda bem que trago sempre um spray de pimenta. Depois de algum tempo esperando resolvo sair do carro, a chuva havia dado um trégua, saio mas percebo que fazia muito frio. Congelando de frio vou até a porta da boate e vejo Larissa saindo abraçada com o tal de Henry, os dois pareciam alterados. Chego até eles, Larissa começa a rir da minha situação e Henry também. Não dou bola. Consigo levar eles até o carro, mas antes de irmos, escuto a mesma voz que gritava para mim, chamando por Henry,o mesmo olha para trás e grita.

– Mano, to indo embora quer vir junto ? – Ele berra de volta

– Quero sim, essa boate já deu – Falou se aproximando cada vez mais até que me reconhece e me pergunta todo ríspido.

– Porque me deu um chute sua louca ? – Perguntou fazendo me virar para ele.

– Porque você riu da minha situação e ainda nem me ajudou a levantar, seu babaca – Digo batendo a bolsa diversas vezes nele.

– Ah por isso, mas ainda não vi motivo – Olho para ele com um olhar que ele logo entende (PS: vovó imita um daqueles olhares dela e nos faz rir).

– Ta bom eu entrarei no carro e não falarei nada no caminho inteiro – Diz ele já entrando, não falo nada porque ele algo do acompanhante da Larissa, daí se eu falasse iria dar problema, então é melhor suportar.

Depois de um hora de cantoria de dois bêbados, chegamos em casa. O cara que riu de mim me ajudou a leva-los para cima. Pegamos o elevador e foi lá dentro que eu pude vê-lo melhor, ele tinha cabelos negros como o meu carro, lábios finos e desenhados como um artista que eu adorava quando era mais jovem e tinha olhos castanho quase mel. Quando ele percebe que estou o olhando pergunta o que esta acontecendo e eu respondo rapidamente:

– Nada apenas estava te vendo, não pode é proibido ?

– Claro que pode, gamou em mim não foi ?. Há pode falar mulher nenhuma resiste a este charme todo – No momento em que ele falou isso piso com a ponta do meu salto em seu pé, ele da um grito que assusta os dois bêbados e eu apenas dou risada, ele me olha furioso, viro o rosto e continuo rindo, até que o elevador abre as portas e vejo que chegamos em casa. E por mera coincidência ele mora no mesmo corredor que eu.

– Olha só quem será a minha vizinha, a garota nervosinha – Diz ele todo cheio de graça.

– Um vizinha muito gostosa por sinal – Digo, ele sorri envergonhado. Bingo, ele é um mulherengo safado. – Bom vizinho agora terei que entrar até outro dia – Falo mandando beijos e arrastando Larissa para dentro, apenas o vejo empurrando seu amigo para dentro e acenando. Entro e fecho a porta.

Fico ali sentada no chão rindo de tudo que aconteceu hoje, até que percebo que o estado que eu estava poderia me dar uma gripe danada, mas antes eu tinha que acordar a Larissa, depois de muitas tentativas eu opto por uma mais radical e jogo água no rosto dela que acorda toda assustada. Após contar a ela toda a historia ela sobe para o quarto dizendo que iria tomar banho, não escuto o barulho do chuveiro e então decido ir atrás dela e quando entro em seu quarto vejo que ela estava dormindo toda torta na cama. Fico com pena e a deixo dormir, tiro os sapatos, a endireito na cama e a cubro e a deixo dormindo enquanto vou tomar banho. Resolvo colocar uma musica para deixar o clima mais agradável (http://www.youtube.com/watch?v=kFfKb_WEkCE), sub para meu quarto pego roupa e vou para o banheiro. Tomo banho lentamente, seguindo rumo da musica , saio, me seco e me visto. Escuto a campainha tocar, vou abrir a porta e vejo que era nosso vizinho, sinto uma certa vergonha pois a roupa que eu estava era de pijama, peço para ele esperar um segundo enquanto subo para pegar uma blusa,depois de vestida a blusa pergunto o que ele quer.

– Meu amigo acordou e quer saber o nome da sua amiga – Diz ele sem graça

– É Larissa, não acredito que ela não disse o nome – Respondo dando risada, ele ri junto e então o silencio reina ficamos uns minutos assim quando eu resolvo quebra-lo dizendo que estava cansada e que iria dormir.

– Tudo bem, bom então boa noite, até mais – Ele diz saindo da porta aceno e digo-lhe boa noite e fecho a porta vou para o meu quarto arrumo a cama e vou dormir e eu tinha certeza de que amanha teremos alguns probleminhas, porque acho que Larissa não se lembrará de nada. Deito na cama e adormeço”..

– Bom crianças, já esta tarde e vocês precisam tomar banho para dormir, amanha teremos mais – Diz mina vó se levantando e pedindo para que nos levantássemos.

– Ah vovó, mas um pouco por favor, eu quero saber o nome do cara que riu dela – Falou toda manhosa.

– Não, não amanha eu falo, vamos dormir. – Relutando eu subo e tomo banho primeiro, mas sem ser interrompida um monte de vezes pelo Nicolas e quando saio ele estava sentado na porta.

– Até que enfim, pensei que não iria mais sair – Diz ele todo nervoso mostro a língua para ele e vou para o meu quarto arrumar minha cama para dormir.

Depois de tudo pronto, como que por coincidência vovó aparece para me dar boa noite e me dá um beijo na testa a desejo boa noite, e antes dela sair digo:

– Vó, amanha eu vou descobrir o nome do cara chato do estacionamento ?

– Vai sim, agora descanse – Ela diz me fazendo um aceno e sai fechando a porta, apago o abajur e acabo dormindo e sonhando mais uma vez com a historia da vovó.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura
Pijama da Ana - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=89960717&.locale=pt-br



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