A Promessa Do Yin Yang ( EM HIATUS ) escrita por Thalia Tsukiyomi
Notas iniciais do capítulo
Depois de muito tempo decidi fazer um capítulo.
A História De Quando Tudo Começou vai ser dividida em partes, pois é sobre quando Ikuto e Amu eram crianças.
Espero que gostem õ/
Há muito tempo atrás...
Uma linda garotinha de cabelos curtos numa tonalidade rosa, seus olhos dourados que nem ouro com o seu vestido branco de mangas curtas e cheio de babados, em uma de suas mãos uma pequena cesta com uma fita rosa em volta da borda e os seus pequenos pés estavam descalços. A mesma corria pelos corredores daquele enorme e belíssimo castelo branco.
Sim, aquele era o castelo dos céus onde todos os anjos viviam em harmonia e alegria.
– Bom dia mamãe. - Cumprimentou a pequena.
– Bom dia Amu-chan. – Respondeu a sua responsável. A mesma tinha cabelos castanhos claros abaixo dos ombros, olhos dourados que nem de sua filha, porém escondia por trás de uma armação de óculos de grau. – Aonde vai?
– Colher flores. – Respondeu a menina com um sorriso. A mesma voltou a caminhar saltitando enquanto cantarolava.
Enquanto isso...
Um garotinho que aparentava ter 12 anos, cabelos azul escuro, olhos safiras trajava roupas simples como um short preto e uma camiseta também preta. O mesmo se levantava do chão enquanto passava as costas de um de seus braços em seu nariz que sangrava. O mesmo encarava um rapaz mais velho, cabelos pretos e olhos vermelham o mesmo sorria.
– Que foi maninho? Não aguenta mais? – Perguntou Akito encarando o seu irmão mais novo. Ambos estavam treinando como todos os dias.
– Cala essa boca idiota!! – Ikuto como era chamado o pequeno, correu até o mais velho, tentando o acerta, e claro, em vão. E assim recebendo um murro em sua barriga.
– Podem parar! – Gritou o rei Tsukiyomi Aruto, pai dos dois garotos e de uma menininha loira que estava ao seu lado. Ikuto é uma copia fiel de seu pai. O mesmo se levantou da cadeira que estava e se aproximou dos dois rapazes e logo em seguida deu uma tapa na cara do menor. – Ikuto você é um príncipe, filho meu. E mesmo assim não consegue encostar em seu irmão?!
Depois dos sermões que ele levou saiu dali correndo e logo atrás de si a sua irmã mais nova o acompanhava...
– Ikuto-nii. – Chamou a loirinha tentando acompanhar os passos do garoto. – Ikuto-nii aonde você vai?
– Ficar sozinho em um lugar bem longe. Agora vá embora Utau! – Disse ele virando para a menina, a mesma com a cara emburrada o obedeceu.
....
– Amu-chii, mas lá é proibido! – Exclamou uma garotinha de marias-chiquinhas curtas num tom castanho claro.
– Só que lá é onde nascem as mais belas. – Respondeu meio corada. Depois alisou a cabeça da mais nova. – Não demorarei.
A rosada acenou para a pequenina e logo voltou a caminha pelo o jardim. Não caminhou muita para chegar onde queria: A Divisória. Onde tinha uma árvore grande, uma metade bem viva, com folhas bem verdes e a outra metade só os galhos secos.
A Divisória é onde divida o céu e o inferno. O céu com seu gramado verde e florido, com árvores cheias de frutos sempre bem iluminadas, já o inferno tinha o mato queimado, arvores sem folhas e sempre escuro ou vermelho...
A garota Amu tinha razão, ali era onde nasciam as mais belas flores, e quando chegou perto da A Divisória alargou um sorriso mais durou pouco, pois a mesma via pequenas pedrinhas sendo jogadas, e onde elas caiam, meio que perdiam a vida e em alguns segundos voltava a crescer. Então ela olhou para a direção de onde vinham as pedrinhas, e lá estava: um garoto de cabelos de cabelos azul escuro no outro lado, o mesmo estava sentado encostado a árvore na parte seca, enquanto jogava mais uma pedrinha só que com mais força e a rosada se desvia.
– Hey! Não faça isso! – Amu meio que gritou. – Você está machucando as plantinhas daqui!
– Quem se importa? - Retrucou o mais velho jogando novamente mais uma pedrinha.
– Eu me importo! – A menina sem pensar pegou uma das pedrinhas dele que estava por perto de si e jogou contra o menino, o acerta na cabeça.
– Pirralha! – O menino se levantou a encarando. – Você me acertou!
– Você que começou. – Disse ela cruzando os braços e batendo o pé.
– Tsk! – Ikuto sentou-se novamente. – Pensei que a sua raça não pudesse machucar ninguém.
– Você sentiu alguma dor por acaso? - ela arqueou uma de suas sobrancelhas enquanto se sentava ao lado do menino.
– Err... Na verdade não... – Admitiu. Pela primeira vez que foi atingindo não sentiu nenhum tipo de dor.
Ficaram em silêncio. Não sabiam o que conversar. São dois seres de raças diferentes.
Um anjo e um demônio, sentados um ao lado do outro, é algo impossível. Só vendo para ser verdade... Logo a rosada reparou a testa do garoto, havia um corte em sua testa.
– Você está machucado... F-Foi eu? – Perguntou a rosada com lágrimas em seus olhos.
– Na-Não! Claro que não! – Respondeu rapidamente, assim que viu a garota se sentindo culpada. – Isso foi do treinamento.
– Treinamento?
– Uhum. Todos os dias eu treino com o meu irmão mais velho. – Explicou. – Como somos filhos do Rei, e o Akito meu irmão é mais forte, os cortes que ele faz em mim demora pra cicatrizar.
– Isso deve doer... – murmurou.
– Ah, nem tanto. O que você veio fazer por aqui? Aqui não é considerado um lugar proibido?
– Eu esqueci completamente o que eu realmente vim fazer. – ela se levanta e o garoto também, ambos ficaram frente a frente sem sequer passar para o lado oposto da fronteira. – Me chamo Hinamori Amu. – rosada coloca a sua mão em uma espécie de uma barreira.
– Tsukiyomi Ikuto. – Disse o rapaz também pondo a sua mão no mesmo local da garota.
Isso fez com que tantos os pássaros do lado de Amu voassem quantos os corvos do lado de Ikuto também.
– Tenho que ir. – Falou Amu retirando a mão ao sentir algo que não sabia muito bem o que era. – Podemos nos ver algum dia. – O menino nada respondeu, Amu sorriu pra ele, pegou sua cesta e saiu de lá correndo.
Mal eles sabiam que esse encontro inesperado eles se tornariam inseparável, como o Yin Yang, o bem o mal.
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É bem pequeno o capítulo, mais o máximo que pude fazer.
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