A Promessa Do Yin Yang ( EM HIATUS ) escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 2
Capítulo 02 - Mais Uma Vez A Encontrei




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Um rapaz de cabelos azulados, olhos safiras profundos, trajava a mesma roupa preta de logo cedo... o mesmo caminhava sob o luar nas ruas vazias, com as mãos entre seus bolsos da calça. Parecia preso no próprio mundo escuro...

Nem percebeu quando parou de frente de uma simples casa. Suspirou. Retirou sua mão direita do bolso e foi levando até a maçaneta, até que a porta se abriu com uma outra pessoa.

— Já estou indo. Deixarei vocês dois... - da casa saiu um ruivo dos olhos verdes, todo sorridente. Quando viu seu amigo sozinho, seu sorriso desmanchou-se. - a sós...? Hein? onde está a garota? - ele olha para os lados. - você não a trouxe como as outras vezes?

— Entra aí. - disse o moreno.

Ambos os dois rapazes entram e foram para a sala. Sentaram um para a frente do outro.

— Tem alguma coisa errada. - comentou o garoto de olhos safiras, pensativo.

— Claro que tem. Hoje era para a garota está aqui. - disse o ruivo. - Como um replay, lembra?

— Eu sei, Kukai! - o moreno o encara. - eu encontrei ela, só que não senti nada que fosse dela, entende?

— Você não confundiu de garota não? - ele olha para o seu amigo e vê a cara dele. - então quer dizer que você achou uma garota com a mesma aparência da sua garota? Só que você não sentiu nada vindo dela? é isso Ikuto?

— Isso! - confirmou

— Beba o sangue dela! - deu de ombros Kukai se deitando no sofá. - Afinal, você já tomou, não foi?

— sim...

— Agora não se esqueça... - o ruivo se levanta. - Há cada vinda dela a Terra, mais rápido os poderes angelical dela é despertado. - atrás dele, assas negras aparecem. E um grande circulo negro aparecia em seu arredor. - e os "amiguinhos" dela, vem e a leva de volta.

E então, ele desapareceu.

O moreno suspirou e levantou-se. Subiu as escadas e foi para o seu quarto.
Entrou no seu banheiro, retirou suas roupas, ligou o chuveiro e foi para baixo do mesmo.

Debaixo daquela água, com a cabeça baixa, ele pensava sobre o que seu amigo havia falado. E era verdade! Sempre era mesma coisa. A garota para qual fez uma promessa que sempre estaria com ela, ela dava um jeito de ir para a Terra, perdia sua memoria e seus poderes angelicais eram selados, e de alguma forma, quando eram despertados, os outros anjos iam atrás dela, para retirá-la perto daquele demônio! E era sempre a mesma coisa, como um replay da primeira vez que ela fora para a Terra, e desde então, se repedia cada detalhe de tudo! A única coisa que mudava, era o tempo, que sempre diminuía... Mais cedo era despertado os poderes dela, e assim ,ela era levada...

Mas este dia, este dia que foi tão cansativo, havia algo estranho! Ele não a encontrou como fez há anos. Não a encontrou de baixo de uma árvore de cerejeira de um Templo, onde ela gostava de ficar! E quando ele a via, ela estava sempre rezando pelas as almas das pessoas que já se fora...

Porque? Porque não a encontrou como sempre? Porque ele não podia ficar com ela?

Ele apenas queria cumprir sua promessa. Ela foi a única pessoa que se importava com ele... E de alguma forma, ele queria retribuir o favor, por isso que ele fez a promessa que ela queria.

Saiu do banheiro com uma toalha enrolada em sua cintura. Quando levantou a cabeça, viu uma loira de marias-chiquinhas, usavam botas pretas que iam até o joelhos, um vestido vermelho (N/A:. A roupa da transformação).

—O que faz aqui? - Perguntou a loira.

— Eu que deveria fazer esta pergunta. - Disse um pouco irritado com a presença de sua irmã mais nova. Ele vai até o guarda-roupas. - Ele mandou você vim?

— Claro que não. - Ela levantou-se. - Só queria ver ela. Ah, fique sabendo que Ele, não gosta dessa suas atitudes de sempre vim a Terra quando ela está pronta para vim...

— Tsk! Não me importo. - virou o rosto. Sentiu a sua irmã lhe abraçar por trás. - Cuidado pra você não se apaixonar por ela. - Sorriu maliciosamente. - Se você percebeu, ela não está igual como as das outras vezes.

Ela o beijou na bochecha e desapareceu.

Se apaixonar? Ele? Ele nunca havia sentido este tipo de sentimento, mesmo para a garota anjo. Aquele beijo, apenas foi o selamento da promessa. Apenas isso!

ikuto apenas queria cuidar dela, como ela fazia com ele!

Ele se deitou e ficou fitando o telhado de sua casa.

Os cabelos róseos dançavam com o toque do vento gelado da noite, suas bochechas estavam coradas por causa do frio. Suspirou pesadamente. Estava completamente esgotada.

Havia andado o dia inteiro sem rumo algum!

Levantou a sua cabeça para ver onde estava, viu que era uma praça e logo mais a sua frente, avistou um mendigo já velho. E então foi ao encontro dele.

— Ah, finalmente encontrei alguém. Posso me sentar ao seu lado? - Perguntou ela inocentemente. O senhor confirmou com a cabeça. - Obrigada. O senhor é um velhinho muito bondoso. - Disse sentando e colocando a maleta no chão, entre os dois. Suspiro novamente. - Estou tão cansada...

Ela olha para o senhor ao seu lado, o mesmo sorriu, mostrando seus poucos dentes que tinha. A mesma retribuiu o sorriso sem jeito.

— Não tenho um lugar para ir. - Suspirou. - A única coisa de valor que tenho, é o que está na mala...

O senhor olha para a maleta branca, depois para a menina e novamente sorriu. Levantou-se e pegou a mala e saiu correndo.

— Ei! Espere!! - Gritou. E o senhor acenava para a mesma enquanto corria. - Você não é um velhinho nada bondoso!!

O sol batia na pele branca do rosto da garota que dormia no banco da praça. As pessoas que passavam por lá, a olhavam. Com o seu rostinho inocente e infantil, elas tinham pena da garota, pensavam que ela foi abandonada pelos pais ou algo parecido.

Aos poucos, ela foi mostrando o seus lindos olhos dourados, sentou-se calmamente no banco. Algumas pessoas estava a olhando e rindo do estado da garota, fazendo-a corar forte mente e arrumar os seus cabelos. Um barulho vindo do seu estômago, a fez ficar mais vermelha ainda. Pegou algumas moedas de seus vestido, já que sua mala foi roubada, que nela havia suas roupas e o dinheiro que ganhou trabalhando.

Ela viu um garotinho segurando a mão da mãe, e com a outra mão, se lambuzava todo com o seu sorvete de chocolate. Amu olhou para a sua mão, onde havia alguns trocados, e viu que só daria pra comprar aquilo mesmo. Pelo menos, um sorvete distrairia sua fome...

Levantou-se e foi para o carrinho de sorvete, pediu um de morando e deu o dinheiro. Voltou para o banco de onde estava, enquanto lambia a coisa cremosa e gelada. Quando, novamente, ela iria passar sua língua no sorvete, uma outra pessoa fez o mesmo, fazendo a mesma se assustar e melar sua única roupa.

— Prefiro de chocolate... - comentou o rapaz de cabelos azulados e olhos safiras sentando ao lado da gora.

— V-Você? - Exclamou ainda corada.

— O que você faz aqui? - Perguntou ele. Antes que a menina lhe respondesse, uma pétala pequena, na cor rosada, passava diante de seus olhos. O mesmo levantou a cabeça, e viu que estava debaixo de uma árvore Sakura. Sorriu. - Entendo...

Ele a encontrou debaixo de uma árvore de cerejeira. Como sempre a encontrou. Só que, desta vez, foi em um lugar diferente. O mesmo levantou-se, pegou um dos braços da garota e a puxou.

Amu logo sentiu um arrepio onde fora tocada por aquele garoto estranho. Estava tão distraída, que nem percebeu que seu delicioso sorvete, havia caído. Resmungou algumas coisas com o rapaz, que nem se importava.

— Ei, me largue! - Reclamou ela. - Assim você está me machucando...

Parou de andar. Ainda de costas para a mesma, soltou aos poucos o seu fino e frágil braço.

— Desculpe. - Sussurrou. - Só queria te levar para casa...

— Hãn? - Não entendeu. Ela passava a sua outra mão em seu pulso onde doía.

— Não é nada disso que você pensa, idiota! - virou o rosto pro lado. - Eu apenas queria te ajudar. Só isso! - Ele vira para ela, fitou o braço que ela segurava contra o peito. - Te machuquei, não foi?

— Não, tudo bem. Não foi nada. - Sorriu gentil.

Ele virou as costas como se pedisse para que ela lhe seguisse, e assim ela o fez. Depois de alguns minutos de silêncio, eles finalmente chegaram na casa simples. Ele abriu a porta e deu espaço para a garota entrar, logo atrás de si, fechou a orta.

— Não se preocupe com o vaso ao seu lado. - Disse, levemente cansado daquilo que poderia acontecer, mas não aconteceu. Apenas viu a garota olhando um vaso como ele havia dito.

— O que? - perguntou-se pra si mesmo enquanto fitava o vaso.

— Tsk! - Bufou. - *Porque não quebrou como das outras vezes? Porque está tudo distorcido?* - Pensou enquanto caminhava em um corredor, sendo seguido pela a garota.

Amu ficava olhando como a casa era um pouco grande, tinha quase nada de mobília, e morava apenas uma pessoa!

Na parede havia um quadro pitando, o que lhe chamou atenção, a mesma se aproximou para ver melhor. Nele estava pintado uma casinha de campo, onde havia várias flores coloridas. Só aquele quadro era a única coisa que parecia ter vida naquele lugar. Sorriu enquanto andava para trás, batendo em uma mesinha e assim derrubando um abajur.

Rapidamente ikuto parou.

— D-Desculpa! - Disse ela se abaixando perto dos caquinhos. - Eu sinto muito.

— Não se preocupe. - Disse ele.

— Eu realmente sinto muito. - falou enquanto juntava os pedaços em suas mãos.

— Deixe que eu limpo isto, senão irá se cortar. - Foi dito e feito, ela havia cortado o dedo. Era a chance perfeita para experimentar o sangue dela. Para ver se realmente era ela.

Ele se aproximou dela e se abaixou. Ficou encarando o dedo indicador da menina, onde pouquinho sangue escorria. Fechou os olhos para sentir aquele cheiro doce do seu sangue. Ele reconhecia muito bem. Mas sabia o quanto era viciante um sangue de um anjo tão puro como ela.

Fazia muito anos que ele ão havia tomado sangue de humanos... e ele podia sentir as contrações que lhe causava por causa disto.

Abriu seus olhos, pegou a mão dela fitando aquele líquido tão vermelho. Estava faminto.

— É tão doloroso assim? - Peguntou ela colocando a sua outra mão no rosto dele. Como se ela pudesse ver o quanto ele lutava pelas suas tentações. - Beba.

Ela arregalou os olhos. Ela não sabia o risco que corria?

— Está faminto, não é? - Sorriu ela. - Não tenha medo. Posso vê que não irá fazer mal a mim.

Então, ela mesma foi levando o seu próprio dedo aos lábios do moreno, encostando o seu sangue na boca dele.

Não se conteve. Empurrou a garota contra a parede, segurando ela pelo o ombro, enquanto sugava todo o líquido que estava escorrendo do dedo dela.

Era tentado.

Viciante.

Queria mais.

Seus olhos havia mudado de cor, eles estavam avermelhados. Parecia não se controlar. Seus poderes parecia reagir com que ele estava se alimentado. Soltou a mão que estava com o corte, e levou para o outro ombro, a prendendo com mais força contra a parede, levantou a cabeça e avistou aquele pescoço nu a sua frente. Foi se aproximando aos poucos, enquanto abria sua boca.

Amu estava com os olhos fortemente fechando. Não por medo, e sim pela a foça que ele colocou em seu corpo. Gemeu de dor.

Os olhos vermelhos passou a ser novamente a cor de antes. Se afastou devagar dela. e abaixou a cabeça.

— Desculpa, não queria te assustar...

— Você não é deste mundo. - Disse ela colocando a sua mão sob os cabelos azulados do rapaz.

..

Ele enfaixava o pulso da menina, já que ele a segurou muito forte enquanto tentava levá-la para a sua casa.

Suspirou.

Finalmente, ele havia achado ela mais uma vez!


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