At Last escrita por Sparkles


Capítulo 6
Enfim


Notas iniciais do capítulo

Hey yey!

Um poeminha para ilustrar o último capítulo da fic:
Roses are Red
Violets are Blue
"Donna, where's the Doctor?"
"Doctor? Doctor who?"

Eheheh, brincadeirinha ( ou não). Eu espero que o capítulo não esteja muito confuso, porque eu nem revisei direito e tal.

Feliz leitura!



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Acordei com o sol na minha cara e com uma dor de cabeça terrível. Desci e fui fazer meu café da manhã. Olhei todas as coisas da geladeira, mas não tive vontade de comer nada. Inexplicavelmente, eu me sentia triste demais para comer.

Fiquei folheando uma revista, com uma sensação horrível de que eu estava esquecendo algo muito importante. Chequei as panelas no fogão umas quinze vezes, mas nada. Resolvi ignorar.

Meu noivo chegou lá para o meio da tarde. Ele me contou que teve um sonho muito estranho, em que ele corria de cueca pelas ruas atrás de mim e de um homem, uma coisa muito aleatória.

Fui à cozinha ver se tinha algo para oferecê-lo, enquanto ele ficou na sala, usando meu laptop para pesquisar significados de sonhos.

Abri a minha geladeira e lá estava algo espantoso. Quase uma dúzia de potes de sorvete!

- Deus, quem comprou isso tudo? Como é difícil fazer dieta nessa casa!

- O que houve, chuchu? – ele gritou da sala

- Eu espero que você goste de sorvete, porque olha...

Demorei um tempo para abrir aquele pote e quando consegui, não tinha sorvete. Tinha uma espécie de caneta com uma ponta que brilha, ou sei lá o que era aquilo. Deve ser algo do telescópio do vovô. Mas então, por que na geladeira?


- Chuchu? Você pode vir aqui um instante? – meu noivo gritou de novo.

Guardei a “coisa” no bolso da calça, para entregar para meu avô mais tarde e fui ver o que era.

- Tem um arquivo de Word aberto aqui, eu posso fechar?

- Quem abriu isso? Deixe-me ver. – tirei o laptop da mão dele.

Era realmente um texto estranho e ao mesmo tempo, me pareceu familiar. Era sobre o amigo do vovô, o John Smith, e ele na verdade não era ele. Eu o chamava de Doctor. Pela história, parecia mesmo que eu tinha escrito aquilo, mas eu não me recordava disso.

Meu noivo tentava espiar por trás o que eu estava lendo, mas eu virava para o outro lado. Ele ficava perguntando o tempo todo se estava tudo bem e por que eu estava espantada, mas eu não conseguia responder. Eu estava fascinada por aquele texto.

Ele continuava me cutucando, mas eu não conseguia lhe dar atenção. Ele teve que gritar.

- Donna, tem uma coisa nas suas costas!

Aquela frase me despertou. Comecei a perceber que a história que eu li tinha acontecido mesmo e que na verdade, só estava adormecida na minha cabeça. E a frase... eu já tinha a ouvido antes. Aquilo tudo era uma realidade paralela! Tudo aquilo estava acontecendo de novo!

Peguei rapidamente a chave de fenda sônica no meu bolso.

- Chuchu, eu preciso que você me ajude. Quando eu disser já, você aperta isso em direção ao bicho nas minhas costas, tudo bem?

- Mas o que é isso? O que está acontecendo?

- Isso tudo não existe. Eu nunca perdi a memória e a gente nunca ficou noivo. Desculpa, mas você não existe!

- Como você pode dizer isso, chuchu?

- Não venha com essa de chuchu! – eu parei – Sabe, agora eu entendi porque eu te chamo assim. Eu criei você, mas eu nunca te dei um nome!

- Isso é loucura! Nem pensar, eu não vou usar essa coisa sônica.

- Ah, loucura, é? Então me diga, queridinho: qual o seu nome?

- Eu me chamo... – ele ficou confuso. Sim! Eu estava certa!

Vendo que o que eu dizia fazia sentido, ele usou a chave de fenda sônica no bicho, colocou ela de volta no meu bolso e então, eu acordei. Dessa vez, de verdade.

- Donna! Você conseguiu! – disse o Doctor pulando pra cima de mim. – Desculpe, eu deveria ter prendido esse bicho na primeira vez que ele te causou problema. Ele provavelmente nos seguiu e ficou esse tempo todo escondido debaixo da Tardis. Ainda bem que dessa vez tudo aconteceu aqui dentro e eu consegui entrar na sua realidade paralela e te entregar meu querido apetrecho.

- Ah sim, aqui está. – eu tirei a chave do meu bolso e entreguei a ele.

- Não, Donna, essa pode ficar com você. Afinal, a Doctor Donna precisa andar com uma dessas. Eu tenho outras para mim.

- Espera ai, você disse Doctor Donna? Então você nunca apagou a minha memória depois disso?

- Claro que não!

- Sério? Mas você não tinha dito que meu cérebro humano não ia aguentar tanta informação?

- Não. Isso já foi o começo do seu universo paralelo. Você deve ter pensado inventado isso por causa dessa sua mania de se depreciar. Sério, você tem que parar com isso. Você é brilhante, Donna!

- Eu senti saudades de você, magrelo! – e o abracei. Sorrimos um para o outro. Por um instante, eu senti que enfim estava tudo bem. Mas foi só por um minuto, porque a Tardis começou a se mover involuntariamente, parando em um lugar aleatório.

- Parece que tem algo perigoso pela frente. – ele disse – É melhor você esperar aqui dentro. - eu o encarei séria – Brincadeira! Allons-y!

Segurei a sua mão e fomos em direção às milhares de aventuras que nos esperavam.




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Notas finais do capítulo

Ok, isso foi uma grande reviravolta na história. O que vocês acharam?

Não estava muito certa quanto a esse final, mas tendo em vista que se tratando de Doctor Who tudo é possível, eu achei que cabia. Também eu não queria fazer algo muito Moffat, porque eu acho que a Donna merece uma coisa feliz.

Ainda vai ter um epílogo, pessoas! Fiquem ligados!

Obrigada por estarem lendo. Vocês merecem um pedaço de bolo. ♥
Beijos e até o epílogo!