Harvest Of Life escrita por Balleseros


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Vou tentar deixar os capítulos maiores, e com certeza conseguirei, pois agora vai começar a história de verdade, vai vir os festivais, onde vou poder descrever melhor uma história :3



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– Bem, esse é o lugar onde eu vivo, a velha e única " Vila do Ouro ", você agora deve estar se perguntando o porque desse nome, acertei?

– Um pouco, sim.

– Há muito tempo atrás, essa região era famosa por sua mina atrás da floresta. Ela era uma ótima fonte de ouro. Conseguíamos coletar um monte desse minério, todos os dias. Até que uma vez, há uns dez anos atrás, mais ou menos, houve uma tempestade forte, muito forte, destruiu quase tudo. E também a mina, ou melhor, bloqueou a entrada da mina. E desde esse dia, ninguém mais conseguiu abrir passagem ou quebrar as pedras que impedem de entrarmos lá, não se sabe porque e nem como.

– E além do mais essa vila também tem um tom dourado, não é?

– Ah sim, é. Mais um motivo para termos colocado esse nome. Mas então, vamos parar de proza e vamos continuar a andar. Aqui, já no início da cidade, podemos ver o Bar da Meia-noite. Apesar do nome, ele está aberto a qualquer momento, porém, fica mais agitado no ápice da noite. Vamos entrar para conhecer melhor.

O Prefeito, que ainda não havia me dito seu nome, abriu as portas do lugar, que rangiram um bastante. Ali havia um cômodo com várias mesas, um balcão comprido, e atrás dele uma estante com uma exposição de vinhos, e pelo que me parece, eram bastante importados, o lugar era meio rústico. Em uma mesa, mais ao fundo do bar, estavam um casal que conversavam muito, pareciam ser bem chegados, um garoto que aparentava ter uns 17 anos e uma garota de mais ou menos 16.

– Pois olha só quem veio me visitar, Sr. Robert! - um homem velho, se dirigiu até nós, cumprimento cada um - o que lhe devo a honra, prefeito? Venha, sente-se aqui - e nos acompanhou para uma das mesas.

– Billy, esse é Mike, o dono desse maravilhoso bar.

– Quanta gentileza! Muito prazer Billy. Você deve ser o filho do dono da fazenda ao lado não é? Sinto muito pelo pai.

– Padrasto - interrompi, o corrigindo.

– Sim, padrasto. Ele era um bom homem. Vai fazer falta entre nós. Ele sempre vinha nos visitar aqui, e nos trazia algo para ajudar a manter o lugar em constante funcionamento.

– É... - olhei para o lado, em direção ao casal - Mas me diga, quem são aqueles dois?

– Pois sim, venham comigo, vou te apresentar minha filha.

Os dois perceberam nossa presença, e se levantaram.

– Essa é minha filha, Lorena, um amor de pessoa. - ela tinha cabelo castanho, e uma franja, usava orelhas de gatos brancas, o termo correto para isso seria nyan? Não sei, não sou muito chegado nessas coisas - acho que vocês se darão bem.

– Prazer, sou Lorena, como meu pai já disse.

– Oi! Sou Billy, mas pode chamar só de Bill.

– Esse daqui é o Cliff, ele chegou na vila também não faz muito tempo, ainda está se organizando. Minha filha o acolheu muito bem. - tinha olhos azuis, seu cabelo era castanho, mas tinha um pouco de amarelo ou laranja nas pontas. Usava roupas felpudas, cavadas, pareciam ser bem aconchegantes.

– Ãhn... prazer.

– Sou Billy!

– Agora vamos Bill, temos muito ainda pra conhecer - o Prefeito disse, me puxando pelo braço.

A nossa próxima parada era o Supermercado. No meio do caminho, vi um ser pequeno, deitado no chão, parecia ferido, ou se não, estava apenas dormindo. Usava um gorro verde. Uma camisa verde, e uma calça verde, tinha semelhança a um duende, tinham orelhas pontudas e tudo mais. De acordo com o prefeito, fazia parte dos Harvest Sprites, e que se eu fizesse amizade com eles, poderiam me ajudar nos afazeres da fazenda. Tentei acordá-lo, mas se assustou e saiu correndo, meio cambaleando. Apenas continuamos o caminho.

Vi uma construção, feita totalmente de madeira, com uma varanda na frente, com um banco do lado de fora. Na placa dizia ser ali o supermercado. Entramos.

Lá dentro havia algumas prateleiras com vários produtos, de todos os tipos, e no meio, uma mesa, com sementes de plantas. Fomos recebidos por uma moça, de aparência glamourosa. Tinha cabelos longos e loiros. Sua cara estava meio fechada, mas logo abriu um enorme sorriso, e se dirigiu à mim.

– Olha só! Você deve ser o Billy, eu estava ansiosa para poder te ver. Seu pai... Padrasto falava muito de você! Dizia ser um menino grande e forte e bonito, e não é que estava certo?

– Vamos Hayley, dá um tempo para o garoto, ele acabou de chegar - o prefeito a interviu.

– Ah sim, me desculpe, aliás, sou Hayley.

– Muito prazer. Você é dona deste mercado?

– Mais ou menos, eu só ajudo o meu pai, o verdadeiro gerente. Aguenta um pouco, que vou chamar ele.

Não demorou muito. Logo ele estava ali.

– Billy, esse é Rubens - Robert me apresentou a ele - Rubens, esse é Billy, filho de Vinícius, o dono da fazenda ao lado.

– Sinto muito pelo seu pai, garoto.

– Padrasto. - o corrigi

– Certo, padrasto, me desculpe.

Eu não me dava bem com meu padrasto, e não gostava quando o confundiam com meu pai, que era um homem bem diferente dele.

– Prefeito, o senhor não quer que eu continue apresentando a cidade ao Bill? Vá descansar um pouco. - Hayley se propôs ao Robert, com um olhar piedoso.

– Sério que você faria isso por mim, Hayley? Muito obrigado! Obrigado mesmo! Posso te deixar com ela Billy?

– Claro, vá fazer o que você tem que fazer.

– Tudo bem, até mais! Juízo vocês dois - disse já saindo do mercado. Eu havia corado.

Hayley e eu então damos várias voltas pela vila. Ela me mostrou o Hospital, onde conheci o doutor Yank e sua assistente Mia. A Igreja, com o padre Barbosa. O Ferreiro, onde trabalhava Ulisses, o dono do lugar e seu filho Green. A Fazenda Zen, onde morava a dona Hilda, sua filha Riley e seu filho Rick, eles vendiam vacas e ovelhas e apetrechos para tal trabalho. A Fazenda Morty, com o dono Jean e sua neta Young, onde vendem galinhas. E a Livraria da cidade, onde trabalhava Lis, filha de Wendel, irmã de Barney e neta de Michele. Mas como já estava escurecendo, não dava mais para andar por lá. Mas antes de me despedir de Hayley, vasculhei em meu bolso um anel de brilhantes que meu avô havia me dado no mesmo dia mais cedo, e entreguei para ela.

– O que? Um anel? - ela estava vermelha - ahn... obrigada, hihi, vou usar - e colocou no dedo.

– Então... a gente se vê amanhã?

– Claro! Até mais.

Voltei para a minha fazenda e entrei em casa. Mark estava em cima da minha cama, abanando o rabo para mim. Quando deu pulo lá de cima, em direção à mim. Peguei ele no colo e deitei em na cama. Estava cansado. Precisava de uma boa noite de sono. Amanhã o dia iria ser duro. Não demorei muito para cair no sono.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo! Deixem seus comentários sobre ele :3



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