Doce Yukito escrita por Michie


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Yukito percebe que Tomoyo cresceu e que ela não é apenas uma mera amiguinha da Sakura ^^



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O mordomo de fraque preto seguia Yukito por entre os corredores da mansão Daidouji, em todos os caminhos o mordomo acendia tochas, esgueirando-se pela escuridão até os aposentos preferidos da pequena Tomoyo. “Como anoiteceu rápido!”, Yukito concluiu, olhando as janelas imensas da casa.

 

-Este é o quarto, senhor Yukito...- o mordomo indicou, mas com uma reverência breve partiu. Nem ao menos chamou Tomoyo para recebê-lo. O rapaz de óculos encarou a porta amarelada do local. Talvez estivesse incomodando a menina chegando a noite em sua casa...Mas enfim, ela tinha um amor tão fraternal pela Sakura que não iria se incomodar com o favor que estava fazendo! Yukito bateu na porta com suavidade e entrou.

 

O quarto de costura estava mergulhado na escuridão. Ao perceber o azul-escuro do céu, a luminária especial de Tomoyo acendeu-se sozinha. Um turbilhão de luzes suaves e multicoloridas invadiu o quarto em pequenos pontos em forma de estrelas. O ambiente era acolhedor e místico. Yukito procurou acender a luz, mas logo ponderou e achou que Tomoyo já deveria estar adormecida e sorriu para si mesmo. Seus olhos pararam sobre o puff, a mobília mais confortável onde o qual uma pessoa poderia dormir em um quarto sem cama. Ele foi até lá e encontrou o corpo de Tomoyo adormecido e relaxado, ela estava abraçada a uma curiosa fantasia rosa e preta. Yukito tirou a roupa de seus braços:

 

-Ei! Tomoyo! – ele sussurrou, ajoelhando-se diante dela. Mas notou que havia cometido um erro tirando-lhe a roupa dos braços. A fantasia ocultava a camisola infantil da garota, Yukito ficou desajeitado. Mesmo sem querer, ele podia notar o corpo de Tomoyo sobressaindo por detrás do pano repleto de desenhos coloridos. Ele empurrou os óculos pelo nariz, estava sem graça de ter invadido sua intimidade assim.

 

 “A Tomoyo está crescendo tão rápido.”, ele sorriu. Acariciou seu rosto e passou um dedo pelo seu queixo. “Ela sempre está alegre, apoiando a tudo e a todos. Mas quem sabe realmente quais são seus segredos?” Yukito acomodou-se no chão, deitando-se ao lado da menina, descobriu naquele instante que adorava contempla-la e que seus cabelos negros eram mais bonitos do que imaginava. Ele desceu as mãos pelo tronco esguio da menina, sempre a vendo ao lado de Sakura não havia notado como ela estava ficando grande.

  

“Jamais se afaste de nós, Tomoyo. Quero poder vê-la para sempre...” Ele parou para pensar. Admirava muito Sakura e todo o seu entusiasmo, mas naquele instante, não sabia bem porque seus olhos caíram sobre Tomoyo e ele descobriu que ela era mais do que imaginava. Os seus pensamentos, de início de admiração e carinho aos poucos eram substituídos por anseios mais profundos, à medida que olhava a menina adormecida. “Tomoyo...se soubesse como é bonita.”

  

Yukito percorreu o corpo dela com o olhar, seus seios lhe chamaram a atenção. Eles levantavam e escondiam-se a cada respiração. Yukito pegou-se desejando vê-los sem a cobertura da camisola e sua mão, que antes a tocava com a ponta dos dedos, pressionou de leve o mamilo rosado e pequeno de Tomoyo. Yukito se afastou. “Não posso fazer isso. Ela é apenas uma menina.” , ele censurou-se, mas era tarde demais.

 

Tomoyo sentiu algo pressionar sua pele, de sobressalto e arrepiada, ela abriu os olhos brilhantes. Olhou em volta e deparou-se com Yukito ao seu lado, envolvendo-lhe a cintura fina com uma mão e com outra roçando a unha em seu mamilo. Sentiu o corpo estremecer.

 

-Yukito...? –ela sussurrou.

 

-N-não...não se assuste, Tomoyo! – ele a soltou. – Desculpe. – Yukito respirou fundo. Só se dava conta do que fazia agora! Tomoyo jamais o perdoaria e Sakura, bem, Sakura era tão sua irmã quanto era irmã de Touya mas Yukito sabia do amor de Sakura por ele. Seu coração iria se despedaçar. – Não tenha medo, está bem? – ele sorriu com sua serenidade quase intimidadora.

 

Tomoyo assentiu com a cabeça, em sua mente milhares de idéias confusas perambulavam. Instintivamente Tomoyo flexionou os joelhos e fez sua camisola subir para a coxa. Não havia notado, mas havia instigado a vontade de Yukito, sua calcinha rosa de corações estava a mostra bem diante dos olhos do rapaz.

 

“Eu poderia namorá-la.” Ele olhou-a com atenção. “Mas como se namora uma menina de dez anos?” Ele suspirou e ponderou, se ela não estivesse gostando já teria partido dali. Yukito sorriu e uma luz azulada da luminária pairou sobre seus lábios.

 

Ele voltou a detê-la entre os braços. Notou a aflição da menina e encarou-a com os olhos repletos de bondade:

 

-Tomoyo, você faz roupas muito bonitas aqui. Gostaria de pedir uma para mim, caso possa me dar.

 

A menina olhou em volta, não havia se dado conta de que Yukito vira todas as suas fantasias para Sakura. Ela passou a respirar mais rápido.

 

Ela assentiu com a cabeça, estava corada e seu coração acelerava, jamais havia se imaginado assim. Sentiu como se estivesse presa em uma cilada ou em uma provação, estava sendo tentado por Yukito para provar sua lealdade a Sakura! Por prender-se tanto a amiga, havia, de certa forma, sucumbido aos mesmos sentimentos que ela nutria por Yukito. Mas sabia que jamais ele seria seu, ele seria de uma pessoa menos tímida e mais amável como Sakura era.

 

Yukito afastou-lhe o cabelo e sussurrou em seu ouvido:

 

-Poderia me dar a roupa que está usando agora? – Yukito percorreu a mão comprida pelo corpo da menina até sua calcinha. Sentiu as pernas de Tomoyo abrirem-se para sua mão, mas vacilarem ao mesmo tempo.

 

Tomoyo se levantou e, coberta pela escuridão da noite, baixou sua calcinha e retirou botão por botão da sua camisola. Seu corpo pálido resplandeceu sobre as luzes da iluminaria. O pigmento de luz vermelha refletiu seu ventre, o azul seu seios alvos e o verde e o laranja passaram rápido pelo seu quadril ainda indefinido, revelando seu sexo entre as pernas finas.


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