Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 2
Lar doce Lar.


Notas iniciais do capítulo

Vou começar com a rotina de postar todos os dias, UHAUAHAUH só n vou postar quando eu estiver com compromisso né >< mas é isso aí meninas, beeeijunda ♥



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Mamãe foi buscar eu a Fernanda no aeroporto, o caminho todo ela foi perguntando como tinha sido, como era, se o apartamento ainda estava em pé, se não tínhamos sido presos, se tínhamos dividas com agiotas, coisas de mãe.

Eu até achava engraçado como ela falava, parecia realmente preocupa, principalmente comigo.

- E você Tony? – ela me olhou pelo retrovisor. – está namorando suponho? – ela sorriu.

- Estou sim, com esse maço de cigarro. – mostrei pra ela o cigarro, ela fez careta.

- Fernanda você não arranjou nenhuma namorada pro seu irmão? – ela perguntou sorrindo.

- Mamãe o Tony é de todas. – ela riu e eu pisquei para a Fernanda. Mamãe odiava quando fazíamos essas coisas ou quando combinávamos de ir contra suas ordens.

- E o Augusto? – perguntei a olhando, a Fernanda digitava uma mensagem.

- O que tem? – mamãe pigarreou.

- Ainda está namorando? – perguntei acendendo um cigarro e abrindo o vidro para fumar.

- Está sim. – ela disse parando no farol e virando o rosto para nós. – vocês querem comer onde? – ela sorriu.

- Pode ser no Outback. – eu disse dando de ombros. – estávamos perto do shopping Ibirapuera mesmo.

- Eu prefiro que fossemos no Le’smarck. – a Fernanda disse baixo.

- Para com isso, o Outback está aqui do lado. – eu disse revirando os olhos. – toca pro Out mãe. – ela sorriu e assentiu.

- Não é justo. – a Fernanda disse guardando o celular na bolsa.

- É justo sim, semana passada comemos o chinês que você queria. – eu suspirei e traguei o cigarro.

Queria perguntar se a mamãe tinha noticias da Ana, mas me contive. Quanto menos eu pensasse nela, menos eu me foderia, porque afinal, era só um mês. Se eu consegui ficar longe dela durante três anos, eu conseguia ficar longe um mês.

Sem noticias, sem expectativas.

Nós almoçamos sem brigas, por incrível que pareça, minha mãe sempre queria saber o que estava acontecendo com a gente e quando deu mais ou menos umas quatro horas, depois de eu comer três sobremesas diferentes, resolvemos ir para casa.

O caminho foi mais longo, porque eu estava acostumado a andar de a pé onde quer que eu fosse em Nova York e andar de carro assim o tempo todo, me deixava sem paciência. Quando ela parou em frente a casa, eu saltei do carro e me espreguicei.

- O pai de vocês está louco para vê-los. – ela disse sorrindo. – os três bebês juntos. – ela nos abraçou.

- Menos mãe. – eu disse fazendo careta. A Fernanda sorriu e entramos em casa, o Augusto estava sentado no sofá ao lado do papai com um sorriso no rosto.

- Tony! – o Augusto disse pulando do sofá e me abraçando, nós nos abraçamos com força e em seguida dei um beijo e um abraço no meu pai que estava sentado com uma camisa normal polo e uma bermuda.

As coisas mudam.

- Chegou bem na hora do jogo do São Paulo, filho. – papai sorriu pra mim.

A Fernanda sentou no colo dele e ele sorriu.

Era bom estar em casa, sem nenhum problema, sem nenhuma complicação. Só a família.

E pelo que eu tinha percebido, uma nova família! Ficamos quase a tarde inteira assistindo jogo, depois fomos para o gramado jogar um pouco de futebol, o que claramente perdi de lavada.

- Isso é injusto! – eu disse no chão, mais uma vez.

- Porque? – a Fernanda disse dando a mão pra mim levantar.

- Por quê até você que é mulher sabe jogar mais futebol que eu. – ela soltou minha mão e eu cai pra trás de novo.

- Você é o único sedentário idiota aqui Tony! – ela disse piscando, papai me ajudou a levantar e jogamos mais uns minutos, quando meu pulmão deu indícios de que eu se corresse mais um pouco, eu iria ficar sem respirar, me sentei embaixo do guarda-sol que tinha ali e bebi um gole da limonada, o Augusto sentou do meu lado e tirou a camisa jogando do lado.

- E a namorada? – perguntei pra ele.

- Que? – ele disse rindo.

- Ainda tá namorando? – ele sorriu de lado.

- To sim. – pisquei pra ele.

- Quando que eu vou conhecer a sortuda que roubou o seu coração? – ele riu baixo e revirou os olhos.

- Qualquer dia desses aí, é só marcar. – ele deu de ombros e bebeu um pouco da limonada no meu copo.

Ficamos um tempo vendo o papai e a Fernanda brigar no gramado, quando eu resolvi perguntar. Era o meu irmão, ele ia me entender.

- Guto? – chamei ele.

- Hãn? – ele disse rindo ao ver a Fernanda levar um tombo.

- Você tem visto a Ana? – ele ficou sério de repente e virou o rosto pra me olhar.

- Por quê? – ele perguntou baixo.

- Queria saber como ela está e tal. – eu dei de ombros.

- Hum... – ele ficou quieto e mexeu no celular na mão.

- Hein? – chamei a atenção dele.

- Ela está bem sim. – ele disse sorrindo de lado.

- E você tem falado com ela? – ele deu de ombros. Suspirei alto.

- Você tem que esquecer ela sabe? – ele me olhou. – a Ana é passado, tu tem que seguir tua vida e tal, a Maria ta aí ainda... Pena que tá namorando, mas ela ainda gosta de você e... – eu balancei a cabeça.

- Para de querer me jogar para cima das garotas, credo. – eu suspirei alto de novo. – estou bem assim, solteiro.

- Hum. – ele murmurou, era explicito que ele tinha ficado incomodado com o assunto. – você ainda gosta dela? – ele perguntou de repente.

- Não sei. – eu dei de ombros.

- Mas como assim tu não sabe? – ele cerrou os olhos.

- Não sabendo Augusto. – eu revirei os olhos.

Ficou silêncio por alguns minutos e o celular dele tocou, ele olhou pra mim e atendeu se levantando dali, a Fernanda sentou do meu lado cansada.

- Que foi? – ela disse pegando um copo de suco que estava em cima da mesa.

- O Augusto ficou incomodado quando eu falei da Ana. – eu suspirei.

- Todo mundo fica, essa garota destruiu sua vida. – ela bebeu um gole grande me encarando.

- Não foi bem assim... – suspirei irritado. – que droga! Por isso eu não queria voltar caralho. – bati na mesa, ela colocou o copo em cima da mesa e me olhou.

- Pensa pelo lado bom. – ela disse sorrindo. – ela não tem contato nenhum com a gente, moramos na parte sul da cidade, ela mora lá pra sei lá onde, aqui ninguém fala com ela. – assenti e vi o Augusto andando de um lado pro outro no gramado conversando no celular, ele me olhou de relance e depois voltou a falar de novo.

- Tem alguma coisa errada. – eu disse sério

- Que coisa errada? – ela disse me olhando curiosa, eu comecei a rir, a Fernanda era engraçada. – para de rir idiota! – ela bateu no meu braço.

- Aqui em casa, tem alguma coisa errada, a mamãe também fica tensa quando eu falei da namorada do Guto. – ela suspirou.

- É que a mamãe não gosta muito dela. – a Fernanda explicou.

- Não? – perguntei séria.

- Não. – ela afirmou.

- Marca um jantar com ela Fer, eu preciso conhecer essa garota. – eu disse mexendo no celular.

- Eu também quero saber quem é essa garota misteriosa que ninguém gosta de falar. – ela deu de ombros.

- Misteriosa... – eu repeti baixo, o Augusto desligou o celular e voltou para perto de nós sorrindo, com o humor completamente alterado. Ele estava feliz. 


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Notas finais do capítulo

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