Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 14
Alexia.


Notas iniciais do capítulo

ai meninas, n tenho mt o que falar hoje, to sem ideias :/ sinto muito.
Bom proveito do capítulo.



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POV Tony.

Fui direto pro bar e sentei no balcão, a Alexia estava limpando o mesmo e já pegou um copo de whisky que estava por ali, eu peguei o mesmo e virei na boca.

- Está feito. – eu disse baixo.

- Estou vendo sua cara de choro. – ela disse jogando o pano no balcão e me olhando.

- Pois é. – eu virei o rosto pro outro lado e vi uma garota se jogando em cima de um menino, eu sorri com aquela cena porque me trouxe Flash Blacks.

“Eu era o cara, o bar todo parava pra me ver entrar, assim como era obvio, as garotas também, eu entrei vestindo a mesma jaqueta de couro que eu usava sempre, sentei no bar e pedi um whisky para a balconista.

- Você é o Tony? – uma morena alta disse me olhando, ela tinha bunda grande seios fartos.

- Talvez eu seja, e você quem é? – eu sorri.

- Sou a Camila, mas pode me chamar de Cam. – ela disse estendendo a mão.

- Bom, Camila  - eu falei o seu nome com maliciosidade. – eu queria mesmo aproveitar da sua companhia, mas eu estou esperando uma visita.

- E quem é? – ela disse olhando em volta.

- Na verdade eu estava escolhendo neste momento. – eu disse rindo e olhando em volta.

- Para que gastar saliva, eu já estou aqui mesmo... – soltei uma risada alta.

Como garotas podiam ser assim? E o amor próprio, era só vir um cara estiloso com uma jaqueta de coro e um carro legal que elas ficavam todas atiradinhas, depois que você as xingava elas ficavam chateadas... Tudo piranha, infelizmente...

- É claro, Cam. – eu pisquei e ela sorriu maliciosamente, virei o resto da bebida na boca e me levantei a levando até uma mesa limpa”

- Tá rindo do que? – a Alexia perguntou voltando e debruçando sobre o balcão.

- Lembrando de uma coisa... – eu ri e virei o rosto pra ela. – você acha que vai funcionar mesmo? – perguntei curioso, ela suspirou.

- Claro, você está forçando-a a tomar uma decisão. – ela sorriu de lado e em seguida uma arota parou do meu lado.

- Alexia, eu não vou trabalhar com aquele velho safado... – eu virei o rosto para a garota a ela virou o rosto pra mim no mesmo momento.

Na mosca.

- Let, você se lembra do... – a garota pegou um copo de suco que estava na sua frente e jogou na minha cara. – Tony. – ela disse baixo.

- O QUE ELE ESTÁ FAZENDO AQUI? – ela berrou.

Eu peguei o pano que a Alexia me estendia e limpei o rosto, abrindo um sorriso malicioso em seguida.

- Leticia querida, também senti sua falta. – falei para ela.

- Imbecil. – ela disse saindo do bar, eu dei uma piscadela pra Alexia e me levantei indo atrás dela.

Era uma boa hora para reviver o passado, ainda mais depois de ver sua bunda rebolando para fora do estabelecimento.

.

POV Ana.

Não era um bar lá muito legal, mas era o mais perto da onde eu estava, parei na frente dele e entrei no estabelecimento indo direto pro bar.

- Oi, no que posso ajudar? – a garota perguntou sorrindo.

- Quero algo bem forte! – eu disse limpando uma das lágrimas, ela encheu um copo com tequila e sorriu para mim.

- Coração? – ela perguntou baixo.

- De um completo imbecil. – eu sussurrei virando o copo.

- Você já é a segunda pessoa que fala isso. – ela riu baixo.

- Porque atende muitas garotas com o coração quebrado? – eu disse batendo o copo no balcão de novo.

- Um garoto, ele está com o mesmo problema. – ela sorriu de lado.

- Provavelmente porque ele é um imbecil. – eu disse mal humorada.

Ela riu, eu sorri de lado.

- Sou Alexia. – ela estendeu a mão.

- Sou Ana. – apertei sua mão e ela piscou.

- É realmente um imbecil. – ela disse saindo para atender outra pessoa e depois voltou para perto de mim.

- Quem? – perguntei.

- O garoto. – ela disse afirmando. – ficou com a minha irmã e provavelmente deve estar ficando com ela de novo.

- É DISSO QUE ESTOU FALANDO! – bati no balcão. – porque eles conseguem esquecer as garotas tão facilmente? Porque eles simplesmente não podem ficar sem comer ninguém?! – eu suspirei irritada e ela deu de ombros.

- O que aconteceu com você? – ela perguntou.

- O cara que eu amo é irmão do meu noivo. – eu suspirei irritada.

- Uau! – ela disse – estou curiosa agora. – ela apoiou no balcão.

- É uma história longa. – eu disse.

- Sou toda ouvidos. – ela riu. – como ele chama?

- Tony. – eu disse baixinho, sua expressão ficou séria.

- Tony? – ela perguntou.

- Eu? – o Tony perguntou, eu virei o banco.

- Você? – eu disse cerrando os olhos.

- Ana? – o Tony perguntou baixo.

- Tony? – eu disse incrédula.

- Vocês dois? – a Alexia perguntou nos olhando.

Mas que diabos era isso? O que estava acontecendo? Ela conhecia ele?

- Inacreditável. – ela disse rindo. – eu sou mesmo muito sortuda.

O Tony ainda me encarava incrédulo e eu não conseguia acreditar que ele tinha contado nossa história para a garota do bar.

.

POV Tony.

Eu olhei para as duas ainda atônico e a Ana deu um sorriso de lado completamente malicioso.

- Sério isso? – ela olhou para mim. – você estava pegando a irmã dela? – eu não aguentei e comecei a rir.

Que infeliz coincidência.

- Claro que não. – revirei os olhos. – estava pedindo desculpas por ser um otário com ela só. – ela sorriu ainda mais maliciosamente.

- Faz um favor, traz uma garrafa de tequila. – a garota sumiu lá atrás e eu olhei pro Tony. – tá esperando o que pra me pedir perdão então? – ela sorriu e eu fiquei sem graça.

Ela tinha razão.

- Nem devíamos estar conversando. – eu disse me debruçando sobre a mesa e olhando para o espelho a nossa frente, a expressão dela ficou dura e fria e a Alexia voltou trazendo uma garrafa de tequila e piscando sem que a Ana visse.

- Claro que não, porque você é um imbecil. – ela puxou a garrafa e eu segurei a mesma por cima da sua mão.

Meu maldito coração deu sinais de que aquela aproximação era perigosa.

Soltei a garrafa e ela ficou alguns minutos parada e depois puxou a mesma abrindo ela sem prudência nenhuma.

- Para de me xingar. – sussurrei olhando para sua figura no espelho, ela soltou a tampa e depois puxou meu corpo para olha-la.

- Você não é um? – ela sorriu. – porque foi um quando me disse aquelas coisas todas lá no penhasco. – ela cerrou os olhos.

- Eu disse por que era necessário, além do que! – eu coloquei minha mão na garrafa de tequila e virei engolindo um gole fundo da mesma. – você me tira do sério! – ela sorriu.

- Você é um mesmo um imbecil! – ela virou para trás e ficou encarando o bar, as pessoas a nossa frente.

Suspirei irritado e quando me virei, vi que um grupo de garotos encaravam a Ana, eu suspirei ainda mais irritado, ela me olhou de relance e depois olhou para as garotos lançando para eles um sorriso malicioso.

- Não faz isso. – eu disse baixo para ela. Um dos garotos se aproximou e eu cruzei os braços observando a cena, ele ainda não tinha me visto.

- Oi. – ele disse.

- Oi. – ela respondeu sorrindo.

- Oi. – eu disse colocando minha mão no banco entre o garoto e a Ana.

- Tira a mão daí, por favor? – o garoto disse me olhando.

- Pra enfiar no meio da sua cara? – eu disse sorrindo, a Ana segurou meu braço e meu corpo todo amoleceu.

- Para com isso Antony! – ela disse me olhando.

- Não me chama assim! – eu disse cerrando os dentes.

- Então para... – ela pediu baixinho. – não precisa disso, você sabe.

- Você conhece ele? – o garoto perguntou.

- Ela não conhece é você ô escroto! – eu disse sério para ele. – tu não se tocou ainda não? – a Ana forçou a mão no meu braço e me empurrou para os fundos.

- Cara... – eu ouvi ele começar uma frase, e eu ia avançar pra cima dele, quando a Ana grudou os lábios nos meus, meu corpo todo ficou rígido na hora, minhas mãos foram automaticamente para sua cintura e puxei seu corpo pro meu, mas ela logo parou o beijo.

- Desculpa. – ela disse virando o rosto, eu não conseguia raciocinar ainda. E ela percebeu a minha cara de “hãn?” – por ter te beijado, eu sei que você não quer mais e tal... – eu cocei a nuca e baguncei os cabelos.

Ela ficava tão linda.

Puta que pariu, foco. Foco!

- Tudo bem. – ela me encarou chocada e bateu o pé, eu sorri, foi impossível, ela ficava tão linda sorrindo.

- Para com isso! – eu disse meio bobo.

- Parar com o que idiota? – ela disse de braços cruzados.

- De ser perfeita, para. – ela me encarou e depois corou, mas ficou séria, mantendo a pose de durona.

- Rá, rá! – ela saiu andando até o bar e eu fiquei a olhando ir embora.

- Vai atrás dela. – a Alexia disse “brotando” do meu lado.

Levei um susto.

- Que isso menina? Tá louca? Fica aparecendo do nada. – ela continuou séria.

- Vai atrás dela. – vi a Ana saindo pelo bar e cerrei os lábios.

- Mas você disse para... – ela colocou o dedo indicador nos meus lábios e sussurrou.

- Esquece o que eu disse, vai atrás dela. – eu sorri. – mas não fala merda.

Eu comecei a correr para a saída, mas antes de sair totalmente do bar, gritei para ela:

- Se eu não fizesse merda, não seria eu! – ela começou a rir e eu mandei um beijo pra ela, correndo atrás da Ana em seguida. 


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Notas finais do capítulo

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