Love To Death escrita por pink unicorn


Capítulo 14
Chapter Fourteen


Notas iniciais do capítulo

heuheueh
Eu já disse que amo deixar as pessoas curiosas?
Enjoy ♥



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Audrey

- Eu quero fazer uma coisa, mas não posso.

Eu me senti tão idiota em ter dito aquilo. Nico iria me perguntar o que eu queria fazer, mas eu não podia responder. Porque  eu teria que dizer que queria beijá-lo, mas só estava esperando que ele me beijasse primeiro, porque...bem, eu nunca beijei ninguém na minha vida. Nem na minha morte.

- O que você quer fazer? – Viu só? Eu sabia!

- Não posso contar. – Murmurei e olhei para baixo, corada.

- É por que você está brava comigo, não é? – Ele disse, virando a cara.

- Não! Não é não, Nico! Eu... – Suspirei. – Eu não tenho nenhum motivo para ficar brava com você.

Na verdade, eu tinha sim. Ele não queria me beijar. Quer dizer, eu acho que ele não queria.

- Ok, tudo bem. – Ele falou. – Eu acho que mereço isso por não ter te contado sobre a minha conversa com Afrodite.

- Por que você insiste tanto nessa conversa? Não é isso que me deixou triste. – Hesitei. – Espera, se você está falando tanto nisso...é porque é importante, não é?

Ele assentiu com a cabeça e bem nesse momento a van deu um tranco e parou. O motorista virou para trás e disse:

- Acabou a gasolina.

Percy e Annabeth tinham acordado com o tranco e Annabeth disse:

- Sem problemas, nós vamos a pé daqui pra frente.

- Mas falta muito para chegarmos em Detroit. – O motorista alegou.

- Nós arranjaremos outra carona. – Ela respondeu. – Obrigada.

Então nós pegamos nossas coisas e saímos da van.

- Isso não está dando certo! – Annabeth diz, assim que a van some de vista. – Ou nós estamos caminhando, ou andando de van, ou em uma caçamba fedorenta ou em um apartamento de luxo proporcionado por Afrodite.

- Mas o que nós podemos fazer? São os únicos meios de chegar em Detroit. – Eu digo.

- Nós poderíamos chegar mais rápido se tivéssemos um meio fixo de ir até lá. – Annabeth disse. – Sabe, é quase noite. Depois de hoje, nós só teremos 6 dias para recuperar esse sol.

- Isso é. – Percy disse. – Nós poderíamos acampar essa noite.

- Você trouxe barracas? – Annabeth pediu.

- Trouxe. – Ele respondeu e Annabeth recuou.

- Mas isso é um milagre dos deuses! – Ela falou.

- Ah, qual é, sabidinha! Eu não sou tão imprestável assim!

- É, as vezes você até serve. – Ela disse e lhe deu um beijo.

Então nos adentramos o mato e encontramos uma clareira. Percy e eu montamos a barraca, Annabeth foi colher frutas e Nico foi procurar lenha para a fogueira.

- Percy, como faz? – Eu pedi. Eu estava mais enrolada do que o cabelo da Medusa.

- Ai, mas você não serve pra nada mesmo. – Ele disse em tom de brincadeira, mas eu o encarei com expressão séria. – Ei, eu estou brincando.

- Eu sei. – Eu disse e comecei a rir. – Mas é sério, Percy. Me ajuda!

- Tá. – Revirou os olhos e veio me explicar como se montava a barrava.

- Percy? – Chamei.

- Quê?

- Você sabe sobre o que Nico conversou com Afrodite?

Percy olhou para um lado e para outro. Ele parecia nervoso.

- Sim, eu sei.

- Me conta, então! – Pedi.

- Vamos entrar na barraca. – Ele disse e entrou.

Sentei ao lado dele e disse:

- Rápido, Percy! Logo eles vão chegar.

- Tá, não me apresse. – Lerdo como sempre. – Eles falaram sobre...

E quando ele ia me dizer sobre o que eles falaram, Annabeth e Nico entraram na barraca.

- Oi gente! – Annabeth disse, toda animada. – Chegamos com as frutas.

Eles sentaram e nós começamos a comer as frutas e depois saímos para nos aquecer na fogueira. Estava muito frio naquela noite.

- Que saudade do acampamento. – Eu disse.

- Pois é. É um milagre que só tenhamos sido atacados por monstros uma vez. – Percy falou.

- Mas é um cabeça de alga, mesmo! – Annabeth disse. – Pare de falar essas coisas, os monstros vão ouvir.

Percy bocejou.

- Tá, sabidinha. Vamos dormir? Estou morto de sono.

Nos levantamos e entramos na barraca, nos ajeitamos do jeito que deu e logo dormimos. Eu sonhei com meu pai e com mais alguém. Quer dizer, acho que foi com o meu pai. A maior parte do sonho estava borrada e as vozes estavam inaudíveis.

Acordei de manhã e olhei em volta. Não havia ninguém na barraca. Saí dela e também não havia ninguém. Resolvi andar por aí.

Encontrei os três sentados a beira de um riacho, conversando.

- Oi, gente! – Eu disse, me sentando ao lado deles. – Como vamos fazer para chegar em Detroit?

- Não sei, mas nos já estamos no Michigan. Isso é certo. – Annabeth disse.

- Vamos continuar a pé? – Nico perguntou.

- Até arranjarmos coisa melhor, sim. – Annabeth respondeu. – Bem, vamos desarrumar a barraca e partir.

Assentimos e fomos arrumar nossas coisas. Depois de uns 20 minutos, tudo estava pronto e nós voltamos para a estrada.


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Notas finais do capítulo

Ei, sigam o exemplo da Alice e recomendem a fic. Eu adoro vocês meus linduxus ♥
XoXo ♥