O Destino escrita por Gabriela Duarte


Capítulo 43
Christine Ross.


Notas iniciais do capítulo

Teremos Bônus pessoal :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/387584/chapter/43

Já se passou três semanas desde a morte da Ever, as investigações ainda estavam ocorrendo ainda ninguém sabe quem foi quem a matou e eu espero que ele seja encontrado e condenado pelo que fez.

— Bianca você viu aquela minha jaqueta?- Nick sai do banheiro só com a calça jeans caindo bem sexy em seu quadril, eu estou deitada na cama tricotando os sapatinhos... Ou tentando fazer um sapato.

— Não está no closet?- pergunto, ele balança a cabeça.

— Sei lá. – ele responde amuado, eu me levanto e vou ao closet e eu tenho vontade de voltar para a cama, ele revirou o closet inteiro! Ele olha para mim.

— Me ajuda. – ele faz cara de cachorro que caio da mudança, ah pedindo assim eu não resisto. Eu balanço a cabeça e vou à parte do seu closet, e em quatro minutos eu encontro sua jaqueta que estava um pouco no fundo, ele abriu a boca, mas eu coloquei meu dedo em seus lábios.

— Não diz nada. Arruma essa bagunça. – eu passo a minha mão em seu peito, ah meu deus feromônios a solta. Ele ri e me beija seus lábios chupam a minha língua eu solto um gemido, mais quando estou aproveitando ele para e pisca para mim.

— Idiota. – eu saio do closet.

— Ah antes que eu me esqueça vou ao shopping comprar um vestido para a festa daqui a duas semanas não é? – eu aviso, ele coloca uma camiseta branca e a sua jaqueta por cima.

— Sim, mais eu acho melhor não irmos daqui algumas semanas você vai dar a luz. – ele diz pela milésima vez.

— Nicolas está previsto para eu dar a luz na terceira semana de Setembro. – eu o tranqüilizo. – E além do mais eu quero me divertir um pouco, a grávida quer viver pouco- eu brinco, ele senta na beira da cama e olha para mim.

— Você ainda vai me deixar de cabelo branco. – ele sorri de canto, meu deus como eu adoro esse sorriso.

— Eu gosto de homens mais velhos. – eu pisco, ele se aproxima de mim com um sorriso travesso.

— Não me olha assim senhora Ross. Você não está em condições de ser fodida. – ele sussurra em meu ouvido, eu fiquei toda arrepiada quando ele mordeu meu lóbulo.

— Eu vou chegar mais cedo hoje. – ele sorri.

Pov. Nicolas

— Senhorita More preciso dos prontuários dos meus pacientes de hoje. – eu aviso quando passo na recepção, ela estava conversando com outras mulheres. Quando entro na minha sala, a Sofia está organizando uns papeis para mim.

— Bom dia doutor Ross. – ela cumprimenta, eu assenti.

— Bom dia.

Ela sai da sala sem olhar para mim, e eu agradeci por isso eu não estou a fim de discutir com uma biscate como ela. A senhorita More trabalha aqui há dois anos mais ou menos, ela e simpática ela trouxe os prontuários do dia.

— A primeira paciente tem seis anos, o nome e Amanda Vieira... – ela me explicou os casos dos pacientes, eu vesti o meu jaleco e fui atender os meus pacientes.

Passei à manhã inteira na área do pronto socorro a falta de medico está prejudicando um pouco esse hospital, por isso que estou trabalhando demais mais eu já pedi duas semanas de licença por causa da minha princesa que está chegando.

— Doutores Ross precisam de você no laboratório. – Ouço meu nove nos fones do hospital, eu estou terminando um curativo no braço de um garotinho.

— Pronto garotão!- eu brinco com seus cabelos. – Daqui a uma semana você está novinho em folha. – ele sorri.

— Obrigado Doutor. – a mãe me agradeceu. Eu saio da sala e vou para o terceiro andar na ala do laboratório.

— Dia cheio hoje?- Rick sorri quando me vê.

— Um dia normal não é?- brinco.

— Falou tudo.

Eu não tive tempo nem de ir ao banheiro, quando eu estava comendo um sanduíche no meu consultório me chama para uma cirurgia de emergência uma garota estava jogando vôlei quando quebrou o nariz. Eu nem terminei o meu sanduíche e já fui para a ala onde ela estava.

— Olá doutor, essa aqui é Ashley ela está tendo dificuldade de respirar devido à deformação que ficou na sua cavidade nasal. – a enfermeira chefe me explica. Eu coloco as minhas luvas e vou examiná-la de perto.

— Olá mocinha eu me chamo Nicolas, quantos anos você tem?- eu examino o seu nariz, e realmente a cartilagem está fora do lugar.

— Eu tenho 16. – ela responde. – Meu nariz vai ter jeito?- ela pergunta um pouco assustada, a sua mãe está segurando a sua mão.

— Sim, tudo nessa vida tem jeito. Não se preocupe você vai continuar linda. – eu coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

— Preparem-na para a cirurgia- eu mando. Eu vou para o armário e visto as roupas hospitalares, Gabriel entra na sala.

— Doutor ela já está pronta. – ele avisa, eu o acompanho até o centro cirúrgico.

— Ashley eu vou colocar isso aqui em você, você vai sentir uma vertigem. – eu aviso quando pego a máscara de anestesia, eu espero até que ela adormeça. Dois minutos depois ela está totalmente anestesiada. Ela vai ficar assim por uma ou duas horas, eu levantei um pouco o seu rosto para ter um melhor acesso, Ana me entrega o retrator na mesa.

— Bisturi?- eu abro a minha mão, então ela me entrega o bisturi e faço a primeira incisão na coluna que separa as narinas, isso vai ajudar a levantar a pele nasal da ponta do nariz.

— Tesoura?

Ampliei mais a abertura da incisão, o nariz dela está sangrando profusamente peguei o cauterizador e contive o sangramento, faço outra incisão para revelar o septo que e uma membrana fina, que está causando dificuldade para ela respirar direito. Com o septo visível eu pego a pinça e coloco no septo pegando a tesoura eu corto a ponta dele. Pronto está perfeito, agora vem à parte estética da cirurgia.

— Osteótomo. – pedi.

Coloco o Osteótomo perto da cavidade nasal e pego o martelo de borracha, dei batidinhas leves, agora que o osso está solto podemos puxá-lo e dar uma formal legal para o seu nariz, peguei a pinça e o puxei dei uma lixada nas áreas das arestas para suavizar, peguei o Osteótomo de novo e o martelo e quebrei os ossos, assim eu coloquei o nariz no lugar certo, com a agulha em mão e fecho a incisão com outra agulha eu saturo a ponta do nariz.

— Preciso das talas nasais. – Ana me entrega, com cuidado eu coloco nas suas narinas e com uma tala eu coloco por cima e depois uma gaze.

— Prontinho, o nariz dela vai ficar novinho e folha.

— Parabéns doutor. – Ana sorri. Eu tranqüilizo os pais que estão na sala de espera eles ficam bem mais tranqüilos, eu vou para a cafeteria e tomo um café expresso.

— Doutor Ross! – ouço alguém me chamar. – Precisamos você agora, temos um paciente com o joelho quebrado. Tomo o resto do meu café, meu trabalho por hoje só está começando.

Pov. Bianca.

Depois do almoço Claire e eu resolvemos ir ao shopping comprar os nossos vestidos, eu estou cansada carregar esse barrigão não é mole e por falta de espaço a minha princesa fica se mexendo o tempo todo. Claire estaciona o carro e seguimos para as boutiques.

— Será que vamos encontrar um vestido para mim?- pergunto a ela.

— Sem duvidas, eu conheço uma boutique maravilhosa que vende roupas para gestantes. Vem comigo. – ela segura a minha mão e andamos pelo shopping. A boutique e muito requintada, as vendedoras estão deslumbrantes em suas roupas.

— Acho que estou mal vestida. – eu digo no ouvido de Claire, estou usando uma blusa azul escura folgada e uma calça jeans de elástico na frente.

— Está linda com esse barrigão. – ela sorri uma vendedora ruiva com cabelo Chanel bem cortado nós cumprimenta.

— Posso ajudá-las?

— Sim, precisamos de vestidos para festa que é Black-tie- ela explica para a vendedora.

— Me acompanhe. – ela nós leva para uma sala enorme, eu fiquei apaixonada pelos vestidos que estavam aqui.

— Chegou uma nova linha para gestantes. – ela avisa.

— Ótimo, nós tragas todos que vocês tiverem. – manda Claire, ela é sempre tão elegante.

Outra vendedora agora negra, muito linda nós oferece um café.

— Obrigada.

A ruiva trás uma arara com vários vestidos, Claire se levanta e pega um vestido rosa eu balanço a cabeça.

— Vou parecer que estou amarrada em um saco, nada de tomara que caia. – eu digo, ela concordou. Depois de muito escolher, e chorar um pouco eu me agradei a um vestido rosa bebê longo com mangas curtas e com um decote bonito na frente a onde tinha uma renda legal.

— Eu quero esse.

— Muito bonito, e é o último. – a vendedora diz, eu vou para o vestiário e visto o vestido que cai perfeitamente bem em mim eu suspirei aliviada.

— Como estou?- eu dou uma volta, Claire estava com o seu vestido vermelho muito bonito por sinal.

— Maravilhosa!- ela me abraça, Claire e muito mais do que uma amiga. Depois que pagamos os nossos vestidos e colocamos no carro, agente foi para um restaurante comer alguma coisa eu estava com fome.

— Ai tudo está pronto, agora só falta à chegada da nossa menina. – Claire diz maravilhada, eu acho que ela está dormindo já que ela não está se mexendo. Eu queria dormir também, estou cansada.

— Estou contando os dias, e minutos para ela chegar... Mais ao mesmo tempo eu estou com medo. – eu abaixo a cabeça, Claire segura a minha mão.

— E normal senti esse medo, eu também senti quando eu fui ter o Nicolas – ela estava com o olhar longe – Eu nunca vi o Mason tão desesperado – rimos. – Agente tinha acabado de chegar da casa dos meus pais, eu já estava no último mês também eu só estava sentindo umas dores nas costas e fui tomar um banho e eu senti uma coisa estranha, como se eu tivesse feito xixi. Eu ignorei isso e fui me deitar, depois de algumas horas eu estava sentindo um desconforto, e umas dores queimando. E as dores chegavam em intervalos de dez minutos, ai eu percebi que eu entrei em trabalho de parto- seus olhos brilham com a lembrança. – Eu acordei o Mason e ele ficou louco! Quase foi de pijama, eu tive que acalmá-lo e quem estava dando a luz era eu. Eu fiquei sete horas em trabalho de parto, mais quando eu ouvi o choro do Nicolas e aqueles olhos verdes brilhando e olhando para mim, eu me esqueci de tudo e como se o meu coração tivesse inchado e uma sensação incrível Bianca e você vai sentir isso quando pegar a sua filha pela primeira vez em seus braços. E algo mágico. – ela suspira, eu acaricio a minha barriga e fico mais ansiosa por esse momento.

Quando chegamos em casa, Austin já estava em casa e fazendo lição de casa Claire foi até ele e deu um beijo em sua bochecha, e ele como sempre fica vermelho apesar de ser uma peste eu o amo, e como se fosse meu irmão mais novo. É já é um rapaz.

— Como foi na escola hoje?- eu pergunto, ele dá de ombros.

— Entediante como sempre- resmunga, eu bagunço seus cabelos e ele diz alguma coisa que eu não ouço.

— O Nicolas ainda não chegou. – estou sentada no sofá acariciando a minha enorme barriga, a minha Christine chuta e isso me faz sorrir como sempre. – Eu também estou sentindo falta do papai. – murmuro.

— Falando sozinha?- Austin franze a testa.

— Não estou sozinha, estou conversando com a sua sobrinha. – eu digo, ele coça a cabeça.

— Espero que ela não puxe você, imagina só outra Bianca nessa casa- ele esboça um sorriso sapeca, eu mostro a língua pra ele e ele ri.

— Eu cheguei!- Nicolas entra na sala o seu sorriso e como o sol, ilumina o meu dia... Que coisa piegas eu sei mais quando você está apaixonado você fica bobão mesmo.

— Olá pirralho!- Nicolas bagunça os cabelos do irmão.

— E como estão as minhas meninas?- ele me beija.

— Eca. – Austin está olhando para agente como nojo, Nicolas balança a mão então ele sai da sala resmungando.

— Estamos com saudade. – eu o puxo para mais perto, ele sorri de canto. Christine da um chute na minha bexiga.

— Ai!- eu passo a mão na minha barriga, Nicolas arregala os olhos.

— Está sentindo alguma coisa?! Vem vamos para a maternidade... – ele se levanta comigo no colo.

— Calma Nicolas, não doeu, ela só chutou na minha bexiga eu preciso fazer xixi- eu digo sem fôlego, ele olha para mim ainda com seus olhos verdes apavorados.

— Xixi?- eu repito, ele me coloca no chão e vou ao banheiro. Quando eu saio do banheiro ele está parado na minha frente.

— Argh!- eu dou um pulo.

— Desculpa, está sentindo dor?- ele passa a mão em minha face, eu começo a rir.

— Rindo da minha cara?- ele franze o cenho.

— Sim, você está cansado amor vai dormir um pouco eu estou bem e não se preocupe a sua filha vai nascer na terceira semana de setembro.

— Dorme comigo?- ele pede manhoso, ah Nick... eu não queria dormir, queria você dentro de mim...

— Sim, vamos.

(...)

Eu acordo com Nicolas olhando para mim com esses lindos olhos verdes, ele beija a ponta do meu nariz eu me aconchego em seu peito.

— Dormiu bem?- eu pergunto, ele acaricia os meus cabelos fazendo um cafuné e tão gostoso que dá vontade de dormir de novo.

— Sim, eu estava cansado mesmo o dia foi muito cheio fiz duas cirurgias. – ele diz orgulhoso, eu passo o nariz em seu peito desnudo ele começou a academia ele tinha parado... Está mais gostoso ainda, eu beijo seu pescoço e ele respira fundo.

— E você, como dormiu?- ele diz com a voz rouca, eu seguro o riso quando o vejo arrepiado.

— Com o meu marido do meu lado eu sempre durmo bem. – sussurro em seu ouvido, e mordo seu lóbulo, suas mãos descem e para em minha cintura ele vira o rosto pra mim.

— Eu sei o que está fazendo. – ele ergue o olhar, eu mordo seu lábio inferior.

— Por favor. – eu faço bico, eu sei que e difícil ele resistir.

— Bianca... – ele fecha os olhos quando eu subo nele, eu aperto as minhas pernas em sua cintura, posso sentir a sua ereção.

— Eu quero você... – sussurro em seu ouvido. Ele passa a mão e minha bunda, eu estou usando calcinha e uma camiseta dele.

— Eu também quero Bianca, mais não podemos. – ele morde o meu lábio inferior, eu gemi de frustração e me levanto.

— Um dia desses eu entro em combustão! – eu vou para o banheiro e tranco a porta atrás de mim, será que eu estou tão feia assim? Eu tiro a camiseta, os meus seios estão enormes e sem contar pela minha enorme barriga... Eu balanço a cabeça e entro no chuveiro a água quente e relaxante. Eu demoro um pouco mais, Nicolas bate na porta.

— Bianca?- ele chama, eu desligo a água e me enrolo em uma toalha. Eu abri a porta e ele estava com o braço na parede, eu olho para ele e tira o braço me dando passagem.

— Você ficou magoada?- ele entra no closet, eu procuro uma roupa para vestir. – Vai ficar muda?- ele insiste, eu olho para ele.

— Vem cá. - ele passa os seus braços me envolvendo, eu tento ignorá-lo mais não consegui, ele ficou beijando o meu ombro.

— Você sabe que eu te amo, e te desejo... Eu não quero machucar você, eu estou subindo pelas paredes e eu não vou me contentar com uma rapidinha. – ele sussurra em meu ouvido.

— Eu vou tomar banho.

Eu visto qualquer coisa já que eu não vou sair mesmo, eu entro vou ao quarto da minha princesa onde tudo está pronto, as paredes cor de rosa estão com desenhos de castelos, princesas e tão fofo, o seu berço tem um dossel eu pego na bonequinha de porcelana na estante branca com flores, essa menina vai ser mimada.

— Tudo isso está a sua espera Christine. – eu acaricio minha barriga, eu abro a cômoda onde está muitas roupas de bebê, eu mesma lavei e está com um cheiro muito bom e em breve vai está com o cheiro do meu bebê. Nicolas entra no quarto e sorri, ele me abraça por trás.

— Falta pouco, eu estou com medo. – ele diz, eu me viro para olhá-lo.

— Não precisa ficar com medo, eu estou aqui e vamos conseguir juntos. – ele beija a minha barriga, ficamos no quarto sentados no tapete olhando para o quarto e cantando canções de ninar.

Alguns dias depois...

— Eu não vou mais!- eu grito, e jogo a escova de cabelo em direção ao Nicolas ele coloca o braço em frente ao rosto.

— Amor não pira, você está linda- ele se aproxima de mim mais eu me afasto, eu estou irritada todos estão bonitos e elegantes e estou parecendo um elefante, meus peitos estão quase explodindo pra fora do decote.

— Olha isso! – eu gesticulo para os meus seios. – Estão enormes, esse vestido ficou horrível em mim... – eu começo a chorar, ele revira os olhos e me puxa para os seus braços.

— Calma meu amor, você não está e feia e sinceramente eu adorei os seus peitos nesse vestido isso me faz pensar certas coisas... – ele limpa as minhas lágrimas, e me beija. – Vamos minha grávida linda, e não fica assim que não faz bem para a nossa princesa.

— Você e um marido incrível por me aturar grávida, se fosse outro já me abandonaria. – eu digo amuada, ele ri.

— Oh mulher exagerada, agora pega a sua carteira e vamos para essa festa você mesma estava querendo ir. – ele oferece o seu braço, descemos as escadas todos estavam a nossa espera.

— Está linda filha. – meu pai beija a minha testa.

— Eu disse isso a ela, mais sabe como ela é. – Nicolas murmura, eu reviro os olhos. Nicolas me ajuda a entrar no carro, meu pai vem com agente.

— Não vamos ficar muito tempo...

— Eu sei. – interrompi.

O local da festa e um lugar muito chique, e um salão de festa mais grandioso da Califórnia carros esportes paravam em frente ao tapete vermelho, pessoas ricas e bonitas também eu me senti um pouco desconfortável eu estou enorme e têm tantas mulheres bonitas e sensuais, Nicolas percebeu o meu desconforto então ele me beija um beijo simples mais apaixonado.

— Está linda. – ele pisca pra mim, alguns fotógrafos pediram uma foto da família depois da foto uma mulher alta e loira com os seios quase saltando do decote do seu vestido azul ela abraça Nicolas.

— Você e o famoso doutor Ross. – ela passa a língua pelos lábios, Claire também não gostou dela.

— E eu sou a esposa dele. – eu me intrometo, ela olha para mim sem vontade e força um sorriso.

— Prazer em conhecê-la, que barrigão lindo. – ela diz, eu tenho vontade de dar um soco no seu nariz cheio de plástica, Nicolas me puxa para mais perto.

— Vamos pessoal. – Nicolas nos conduz a uma mesa com o nome “Família Ross” e tão requintando, as paredes são de um branco com desenhos Coloquiais dourados, se duvidar e ouro isso ai. A mesa está com uma toalha de linho branca e com muitos talheres, flores azuis estão decorando o local um palco no centro do salão está tocando uma banda, que eu não sei quem é mais as musicas são legais.

— Vamos dançar?- Nicolas beija a minha mão.

— Vamos. – Ele me conduz a pista de dança, a onde outros casais estão dançando um casal sorri quando nós vê.

— Os conhece?- pergunto, ele assentiu.

— Sim e o doutor Bass, e sua esposa ele e um ótimo clinico geral. – ele explica, a musica está muito agradável, Nicolas me aconchega mais em seus braços eu esqueço as outras pessoas a minha volta e só tenho olhos para ele.

— Eu te amo. – eu digo apaixonada, ele cora um pouco.

— Eu também. – eu coloco a minha cabeça em seu peito, e ficamos dançando colado um ao outro, mesmo com outra musica um pouco mais rápida. Comecei assentir uma dor no baixo ventre, como se fosse uma cólica eu respiro fundo e logo a dor passa.

— Vamos voltar para mesa. – eu digo, ele olha para mim preocupado.

— Está sentindo alguma coisa?- ele como sempre preocupados.

— Não, eu cansei.

Eu fico sentada no meio, meu pai de um lado e Nicolas de outro eu bebo um pouco de água, uma dor chata nas costas está começando.

— Senhoras e Senhores, muito obrigado por estarem aqui hoje... Sou o doutor Wesley Smith...

Um homem por volta dos quarenta e poucos anos começa a fazer o seu discurso, eu sinto as mesmas dores e sinto a minha barriga mais pesada será que as de Braxton Hicks eu já tive ela uma vez e começou assim, mais eu tive quando estava na vigésima semana de gestação. Mais agora você está no final da gestação... Uma voz lá no fundo me disse, não ainda e cedo e só daqui a três semanas eu presto atenção no que o doutor fala. Nicolas está bem concentrado no discurso, como todos ali. Eu sinto outra contração e um pouco mais forte, se passou quinze minutos mais ou menos... Caramba eu estou entrando em trabalho de parto! Eu fecho os meus olhos e respiro fundo.

—Eu o chamo aqui o Doutor Nicolas Ross.

Claire bate palmas como todo ali, Nicolas está surpreso então ele me beija.

— Nicolas... – eu tento falar mais ele já está longe, o doutor aperta a sua mão. Mason e Claire estão orgulhosos, eu sei que o meu marido e incrível mais eu estou em trabalho de parto e não quero estragar esse momento dele.

— Eu quero agradecera todos, esse premio não e só meu e sim da minha família que sempre me apoiou nas minhas decisões, principalmente a minha linda esposa se não fosse por ela... Eu estaria aqui... – eu respiro fundo, e sinto outra contração.

— Esse e o nosso garoto. – Claire segura o braço do marido, e ele limpa suas lágrimas. Meu pai olha pra mim e eu esboço um sorriso. Ai eu sinto um líquido escorrer pelas minhas pernas, todos ali batem palmas.

— Ai!- um grito me escapa, Nicolas está perto da mesma quando me vê ele anda mais de pressa, eu respiro fundo.

— A bolsa... Estourou. – eu digo respirando fundo Nicolas coloca a mão nas minhas costas e eu apoio a minha cabeça em seu peito.

— Respira fundo amor. – Ele tenta me acalmar, mais eu vejo que ele está mais nervoso. Ele me pega no colo e sai de pressa, algumas pessoas olham para agente.

— Ai!- ele me coloca no carro, meu pai senta no banco do motorista. Nicolas está ao meu lado direito segurando a minha mão, Claire entra no carro e fica no meu lado esquerdo.

— Querida você precisa ser forte. – Claire está em êxtase.

— Eu vou está logo atrás de vocês. – Mason avisa parece mais apavorado que o filho, eu perto a mão do Nicolas quando uma contração surge.

— Estou aqui meu amor... Calma, fica calma... – Nicolas balbuciava, meu pai deu partida Claire abriu a janela e o vento ajudou um pouco.

— Ai! Nicolas o que você fez comigo. – eu estou suando, e as dores estão ficando mais latejantes, ele franze a testa.

— Não liga isso passa. – Claire diz, ela pega um lenço branco e passa em minha testa e pescoço.

— Merda! – eu dou um pulo, meu pai bate no volante o trânsito está enorme e para melhorar o dia começou a chover.

— Buzina!- Nicolas cerra a mandíbula, eu aperto a mão dele com mais força.

— Ás contrações estão ficando mais rápidas, mãe me empresta o seu celular o meu está sem bateria. – Claire entrega o seu celular para ele.

— Doutora Alice... Sim ela entrou em trabalho de parto... 15 minutos... Sim eu sei está mais rápido, a bolsa estourou. – ele ouviu as instruções com atenção, e assentiu meu deus nem parece um médico, ele morde o lábio inferior e desliga.

— E aí?- eu pergunto, eu respiro fundo para ajudar.

— Bianca deite a cabeça no colo da minha mãe e abre as pernas eu preciso ver quanto você está de dilatação. – ele fala no modo profissional, eu deito a minha cabeça no colo da Claire e coloco as pernas no banco de couro do carro.

— Abre as pernas. – ele diz, eu franzo a testa.

— Bianca eu não acredito que nessa altura do campeonato você não quer abrir, fizemos coisas piores- ele diz irritado.

— Pai presente, eu não preciso saber de tanta informação. – meu pai fica um pouco desconfortável, eu abro um pouco as pernas e Nicolas levanta o meu vestido na altura dos joelhos.

— Adrian acelera, ela já está bem dilatada. – Nicolas abaixa o meu vestido, Claire faz carinho nos meus cabelos.

— Mason?- meu pai atende o celular. – Cortar caminho pela Interestadual 2-9, ok entendi. – meu pai coloca o celular no suporte e faz uma curva, alguns carros buzinam.

—Estamos chegando Bianca. – Nicolas está segurando a minha mão, eu mordo o lábio quando outra contração surge, eu estou suada e cansada.

(...)

Foi um alivio quando chegamos à maternidades os enfermeiros estavam a minha espera, os enfermeiros me colocaram na cadeira de rodas Claire ficou na recepção cuidando dos papeis a doutora Alice estava no corredor. Eu entrei no quarto e uma enfermeira me ajudou a tirar a minha roupa e colocar a roupa hospitalar cor de rosa eu me deitei na cama, à doutora Alice colocou as luvas e abriu as minhas pernas eu senti um desconforto mais logo passou.

— Vamos começar o parto em cinco minutos, você já está bem dilatada não se preocupe vai dar tudo certo- ela me tranqüiliza, assim que ela sai Nicolas estava ao meu lado.

— Eu não vou sair daqui. – ele me beija, eu sinto mais segura com ele aqui.

— Estou com medo. – eu sinto meus olhos queimarem.

— Não fique você e forte a pessoa mais forte que eu conheço vai ser mole isso aqui. – ele sorri, a doutora Alice entra com um rapaz e uma moça.

— Essa e a cardiologista Maria e o anestesista Toni. – eles assentiram.

— Vamos colocar a anestesia epidural. - Meu deus quando ele colocou a anestesia em minha veia foi um alivio total, eu sentia uma pressão mais a dor era mais franca dava para agüentar, a doutora estava na minha frente eu apoiei as minhas pernas no suporte.

— Agora e com você Bianca. – ela olha pra mim. – Força garota.

— Eu te amo. – Nicolas me beijou, eu apertei a sua mão e fiz força eu gritei e isso me ajudou.

— Isso Bianca assim mesmo, não desiste vamos colocar esse anjinho para esse mundo. – A doutora me incentivava.

— Isso meu amor, está indo bem. – Nicolas sussurrou em meu ouvido.

Cinco horas depois...

Eu não estou agüentando mais, tudo está girando e eu estou sem fôlego e muito cansada mais eu não posso parar, preciso fazer força a minha menina está chegando. Nicolas está suando como eu, ele não para de me incentivar e dizer o quanto me ama.

— Bianca a cabeça dela está saindo! Força vai!- a doutora exclama.

— Nicolas, eu quero que você ajude-a. – eu puxo o fôlego, ele me olha assustado.

— Mais...

— Você consegue, ajude-a a nossa menina nascer você e incrível. – ele solta a minha mão e toma o lugar da doutora, ela dá todas as instruções.

— Amor faz toda força que você puder, ela está chegando. – eu vejo suas lágrimas escorrerem pelo seu rosto, então com toda força do mundo eu sinto um alivio e um choro irritado ecoa pelo quarto, eu estou com olhos fechado e respiro fundo. Quando abro meus olhos Nicolas está com um embrulho nas mãos ele está encantado então ele se levanta e vem até mim, eu não contenho as lágrimas.

— A nossa filha. – ele diz maravilhado, eu aconchego em meus braços ela está com os olhos bem abertos, a cor dos olhos do pai seus cabelos estão grudados por um coisa esbranquiçada sua pequena mãozinha está na sua boca.

— Eu te amo tanto meu bebê, tanto... – eu pisco os olhos por causa das lágrimas, Nicolas está chorando como eu, ele me beija.

— Obrigado... Obrigado por não ter desistido de mim. – ele passa o seu braço em volta dos meus ombros, a nossa menina está olhando para ele.

— Eu te amo, e nunca irei desistir de você. – eu digo apaixonada.

(...)

Eu estou no quarto, já com a minha menina em meus braços dormindo profundamente agora com ela limpinha eu posso apreciá-la melhor, o seu nariz e como o meu, e sua boca como a minha, os cabelos castanhos escuro parece com o da minha mãe eu beijo a sua mãozinha. Nicolas entra no quarto com a nossa família, Claire coloca a mão na boca e estende os braços.

— Eu posso?- ela está com os olhos cheios de lágrimas, eu coloco Christine em seus braços. – Oh... Como ela e linda, meu deus...

— Muito linda mesmo. – meu pai segura a sua mãozinha, ele está chorando também. – Qual e o nome dela?- Eu e Nicolas decidimos guarda segredo.

— Christine.

— O nome da sua mãe. – Mason murmura, eu assenti. Nicolas sentou-se ao meu lado e eu encostei a minha cabeça em seu peito. Foi a vez do meu pai segurá-la em seus braços ele cantarolou para ela.

— Seja bem vinda Christine. – ele sorri.

(...)

Finalmente chegou o dia de ir embora, eu fiquei aqui três dias eu estava bem e a Christine também então isso e maravilhoso, Nicolas entrou no quarto ele foi assinar alguns papeis. A nossa princesa estava no berço, ele foi até ela e pegou no colo.

— A princesinha do papai está acordada... – ele começou a conversar com ela, e sabe que ela gosta quando agente conversa com ela. Eu arrumei a minha mala, as minhas roupas ainda não servem direito eu estou usando uma cinta e esta me ajudando muito, graças a minha amada sogra.

— Vamos meus amores?- eu olho para os dois, Nicolas está cheirando o seu cabelo.

— Vamos mamãe linda, tudo pronto?- ele me entrega Christine e pega as malas, nós despedimos de todo o pessoal, o carro estava em frente ao hospital o manobrista trouxe para cá Nicolas deu uma gorjeta a ele e colocou as malas no porta malas, ele me ajudou a entrar no carro eu vou ficar atrás com ela na cadeira. Quando chegamos em casa uma festa estava esperando por nos, todos ficaram encantado pela minha garota e é claro que eu fiquei muito orgulhosa, eu fiz uma filha linda. Eu nunca senti tanta fome também, mas eu me controlei eu não quero engordar, eu quero poder usar roupa justas.

— Bem a nossa anfitriã está com fome, vou subir e dar de mama. – eu pego a minha princesa no colo da Amy, Nicolas subiu comigo eu fui para o nosso quarto a onde eu me sentei na nossa cama, ele me ajudou com os travesseiros. Christine estava fazendo bico, eu desço o decote da minha blusa e ajeito o sutiã e assim eu coloco a sua cabecinha em meus seios, a onde ela começa a mamar.

— Isso dói? – Nicolas olha pra mim, eu dou de ombros.

— Um pouco só, mais não e ruim. – eu beijo sua bochecha rosadinha.

— O que foi? – Nicolas está olhando para mim como se estivesse encontrado um tesouro.

— Nada, é só que olhar você amamentar a nossa filha e a coisa mais linda que eu já vi... Eu me sinto mais homem, e como se agora tudo que eu fizer será por vocês duas. – eu fico emocionada com as suas palavras, eu ajeito mais Christine em meu colo e me aproximo mais dele.

— Você é um homem maravilhoso, e eu só tenho que agradecer todos os dias por ter conseguido você. Meu deus eu fiz tanta loucura para ser a senhora Ross. – comecei a rir, e ele também.

— Mas eu não me arrependo de nada, porque eu consegui Nicolas.

Então com cuidado ele aproxima seu rosto do meu, e como se fosse o nosso primeiro beijo ele me beija com todo amor, e paixão que sente. Sim, eu acredito no destino.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deem uma olhadinha na minha nova fanfic pessoal, espero vocês lá beijos!
https://fanfiction.com.br/historia/769615/Ironias_do_destino/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.