O Destino escrita por Gabriela Duarte


Capítulo 41
Reencontro e despedidas.


Notas iniciais do capítulo

Eu disse quando eu fosse atualizar ela o final da histórias, então vamos curti mais um pouco TD...



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Sete meses depois...

- Bianca você está fazendo isso de novo. – Nick me assusta, eu mostro a língua pra ele.

- Os peitos são meus e eu quero admira-los!- eu olho para o espelho mais uma vez, finalmente eu tenho peitos grandes! Ele balança a cabeça.

- Vamos amor, estamos atrasados. – ele pega a minha mão e me tira da frente do espelho, ele pega a minha bolsa e me entrega.

- Hoje eu vou sair um pouco mais cedo, eu vou encontrara Amy no restaurante do papai. – eu aviso quando entrei no carro, eu estou sentada no banco de trás, já que não da mais para sentar na frente, o cinto não entra mais.

- Bianca você não pode ficar andando assim. – Nick olha pra mim pelo retrovisor, eu assopro um beijo.

- Eu estou bem Nick, para de se preocupar tanto. Vai ter cabelo branco antes da hora. – brinco, ele ri. Eu encosto a minha cabeça na janela e lembro quando descobrimos o sexo do bebê.

Flashback on.

- Vamos logo! Assim vamos chegar atrasados. – Claire estava gritando, eu estava tentando colocar a minha calça jeans, meu deus eu desisto!

- Eu não vou!- grito de volta, eu jogo a calça jeans em um canto. Claire e Nick entram no closet, eu estou sentada no chão só de calcinha e sutiã.

- O que foi Bianca?- Nicolas se senta ao meu lado, seus olhos estão assustados.

- O que foi? Eu estou enorme! Meus peitos estão doendo, nada mais serve em mim e a cada vinte minutos eu preciso fazer xixi!- eu grito, Claire balança a cabeça.

- Eu sei o que e isso Bianca, vem eu te ajudo a se vestir eu passava esse mesmo drama e vou te contar uma coisa isso só vai piorar, quando a minha neta nascer as suas roupas de antes não vão servir também. – ela olha pra mim, eu me levanto e expulso Nick do closet ele sai resmungando alguma coisa.

Depois de um tempo eu acabei vestindo um vestido da Claire, amarelo que era folgadinho. Foi a única coisa que conseguiu entrar, eu já estou com quatro meses e a minha barriga está crescendo cada vez mais.

- Tudo bem Bianca?- meu pai pergunta, eu estou com uma cara horrível.

- Preciso responder?- olho para a minha barriga, ele franze a testa.

- Entendi, sinto muito não poder ir. – ele beija a minha testa, meu pai está melhorando a cada dia ele já não está usando mais o cilindro de oxigênio.

- Eu entendo pai.

- Vamos indo!- Claire estava muito ansiosa, meu deus...

Chegamos no hospital um pouco atrasados, eu queria bater no Nicolas e na Claire os dois não paravam de andar para um lado e para o outro, quando a doutora Alice nós chamou quem entrou primeiro foram eles dois.

- Desculpa eles estão mais ansiosos do que eu. – eu digo.

- Tudo bem.

- Bianca coloca essa roupa, e pode se deitar. – a doutora pede.

Eu saio atrás do Biombo e me deito na maca, à doutora liga o computador vejo que tudo e do mais moderno, ela passa o gel na minha barriga depois de alguns minutos uma imagem borrada a parece na tela, a doutora clica alguma coisa e a imagem fica em melhor definição.

- Bom, aqui está o bebê de vocês. – e é um bebezinho mesmo, Nick está ao meu lado segurando a minha mão, ele está emocionado como eu, Claire estava ao lado do seu filho com o braço em seu ombro, ela estava sorrindo.

- Então doutora?- eu olho para a tela.

- Ele ou ela não quer colaborar, está com o pezinho na frente. – ela diz então o som do seu coração ecoa pelo quarto, eu começo a chorar... E o som do coração do meu bebê.

- O tamanho está bom, e esse coração está muito saudável. Ah, o que temos aqui... – ela sorri, então olha para nós.

- E uma menina. – ela diz, Claire coloca a mão na boca.

- Eu sabia! Eu tinha certeza!- ela abraça o filho, eu estava olhando para a imagem do meu bebê na tela... A minha Christine.

- Eu amo você. – Nick sussurra no meu ouvido, ele está chorando.

- Eu também.

Flashback off.

- Bianca acorda. – Nick balança meu ombro com delicadeza, nossa eu dormi – Bianca você já devia está de licença, Nick me ajuda a sair do carro.

- Amor eu estou bem, promete que semana que vem eu saio de licença. – dou-lhe um beijo, ele sorri. Nicolas e um marido perfeito, e vai ser um ótimo pai também eu paro de repente, nossa essa foi forte.

- O que foi?- Nicolas coloca a mão na minha barriga enorme.

- Não foi nada, ela só está muito grande e não tem espaço para ela. – eu acaricio a minha barriga, ele se abaixa e beija a minha barriga.

- Só agüenta mais um pouco meu anjo. – Nick murmura então ela se mexe de novo ele esboça um sorriso de orelha a orelha.

- Vamos doutor Ross. – eu pego a sua mão, como o meu uniforme não está servindo mais eu comprei uma calça branca para gestante e uma bata da mesma cor. Entro na sala, Michael está lendo alguns prontuários, eu o ignoro olha para ele me enjoa.

- Olá bebê. – Miranda acaricia a minha barriga, então ela chuta. – Oh ela chutou!

- Quer que eu deixe você e ela sozinha. – eu brinco, ela ri e beija a minha bochecha.

- Você está linda com esse barrigão. – ela me elogia, eu reviro os olhos.

- Só você para achar que carregar esse barrigão por aí e legal, eu estou contando os dias e as horas para essa garotinha sair daqui. – suspiro.

- Bianca eu posso falar um minuto com você?- a enfermeira chefe me chama.

- Claro. – eu entro na sua sala, eita será que vem bronca?

- Bianca eu preciso saber quando você vai entrar de licença, assim eu posso organizar os horários. – ela sorri, ah é isso pensei que ela ia brigar comigo por ter discutido com aquela velha.

- Ah, semana que vem. Andar por ai com esse barrigão está difícil. – eu digo, ela ri.

- Sei como é bom como você não pode se esforçar muito você pode ficar na recepção lá na pediatria, os prontuários de lá estão uma bagunça.

- Sim senhora, licença. – eu saio da sala, eu pego o meu horário e sigo para a ala de pediatria.

- Oi Bianca, como está essa garotinha?- Ana e a recepcionista daqui da ala de pediatria, ela tem um filho de dois anos uma gracinha.

- Ai muito grande, mamãe está contando os dias para ela sair. – eu digo, ela ri.

- Sei bem como é isso.

- E o Pedro, como está?- ela esboça um sorriso de mãe, e começa a falar sobre a nova escolinha dele.

(...)

- Onde está o doutor Ross?- eu pergunto as enfermeiras que estão batendo papo.

- A última vez que o vi, estava no laboratório. – ela responde, eu assenti.

- Olá Bianca, como vai?- o doutor... O nome dele e complicado, eu sorri.

- Vou bem, e o senhor?

- Bem também, se está procurando seu marido ele está ali. – ele aponta para o deus grego que está no notebook.

- Obrigada. – Nicolas está muito concentrado, ele nem percebeu que estou aqui. Então eu coloco as minhas mãos em seus olhos.

- Hum, eu conheço essa pessoa. – ele brinca, eu mordo o lábio. Então tiro as minhas mãos de seus olhos, ele sorri.

- Como vai as minhas meninas?- eu sento em seu colo.

- A sua filha está dormindo. – ele acaricia a minha barriga.

Ele sorri: - Recebi um convite de um evento que vai acontecer no mês que vem vários médicos do país inteiro vai está lá. – ele parece empolgado, então ele pega o convite e me mostra. Muito réquiem, e estava endereçado a doutor Ross e família.

- Eu vou também. – digo, ele franze a testa.

- Não sei se eu vou mês que vem a senhorita entra no nono mês. – ele beija a minha bochecha, eu assenti.

- Eu sei, mais não é porque eu vou entrar no nono mês que eu vou entrar de trabalho de parto logo de cara. Podemos ir todos nós, eu sei que é importante para você e não se preocupe a nossa filha vai ficar quietinha aqui. – eu gesticulo para a melancia que eu carrego, ele sorri.

- É por isso que eu te amo. – murmura alguns doutores entram na sala e eu me levanto com presa.

- Eu vou indo, tenho que me encontrar com a Amy. – eu acaricio seus cabelos.

- Eu vou buscá-la as sete- avisa.

Pego a minha bolsa e dou tchau para os outros médicos e saio, eu tive sorte de encontrar um táxi na porta com esse barrigão andar de metrô não e uma boa idéia eu já tentei e passei mal, tinha muita gente e eu estava ficando sufocada eu pego o meu celular e mando uma mensagem para a Amy:

Estou indo para o restaurante, acabei de entrar no táxi- B.

Alguns segundos depois ela responde.

Eu estou conversando com tio Adrian, ele fez uma lasanha muito boa- A.

Deixa um pedaço pra mim;D- B.

Não prometo nada rsrs’- Amy

Vai deixar a minha filha com fome?- B.

Eu deixo uma salada. -A.

Ficamos trocando SMS por alguns minutos, recebi uma mensagem do Nick também eu reviro os olhos, será que ele não relax nunca.

Cuidado por onde anda você não está sozinha...

Se marido sexy.

Eu ri no final, eu tento não pensar na seca em que estamos do jeito que os meus hormônios estão, a viagem não foi longa em trinta minutos eu estava em frente ao restaurante. Meu pai estava conversando com alguns clientes, ele pediu licença para eles quando me viu.

- Ei mocinha. – ele me abraça, meu pai esta melhorando a cada dia eu tenho muito orgulho dele.

- Oi pai. Cadê a Amy?- eu pergunto, ele gesticula para a mesa que tem vista para a praia.

- Não se preocupe, eu fiz lasanha para você. – ele pisca.

- Olá moças!- Amy sorri, ela me abraça e beija a minha barriga. – A madrinha está ansiosa pra ver você.

- Amy não dê idéias para ela, eu preciso deixá-la aqui por mais um tempo. – eu brinco, ela ri.

- Menina você não sabe quem em encontrei!- exclama ela empolgada, como sempre a língua dela e maior que a boca.

- Quem?- pergunto educadamente.

- Brian está casado! E sabe com quem?- ai como ela gosta de fazer suspense, eu fico feliz que ele esteja casado ele merece tudo de bom e um homem maravilhoso, a ultima noticia que eu tive dele foi quando ele abriu o seu próprio restaurante acho que em Londres, eu me sinto um pouco mal por isso eu sou... Era sua melhor amiga, talvez eu ainda seja.

- Caroline! Aquela mulher que ia casar com o Nicolas. – eu me engasgo com a água, como esse mundo e pequeno, eu percebi que a Caroline sentia algo pelo Brian mais nunca pensei nisso.

- Como você descobriu mesmo?

Ela sorri: - Eu o encontrei naquele hotel chique, ele está morando em Londres e tudo! Ele perguntou de você também, e disse antes de ir embora ele vai te ver. – ela dá de ombros, meu pai traz a minha lasanha.

- Obrigado pai, soube que Brian está aqui na Califórnia?- olho para ele, ele olha para a Amy.

- Eu já sabia, ele veio aqui ontem. – como assim? Será que eu fui à única que não sabia de nada disso.

- Fico feliz que tenham me contado. – digo com certa ironia. O celular da Amy começa a tocar, meu pai está acariciando os meus cabelos.

- Como! – Amy fica pálida, eu seguro a sua mão.

- O que foi?- gesticulo com a boca, ela balança a cabeça.

- S-Sim... Eu sou a amiga dela, onde ela está?- eu prendo a respiração, Ever e o nome que vem a cabeça, eu não sei por que mais eu podia imaginar o que estava acontecendo. Amy desliga o celular e olha para mim.

- O que houve?- meu pai pergunta, solto a minha mão da dele eu não percebi que estava segurando.

- Bianca... A Ever foi encontrada morta. – ela coloca a sua mão na garganta, eu fico sem reação, morta? Não, não ela não merece isso. Sinto um desconforto na minha barriga.

- Bianca?- meu pai olha para mim preocupado. Eu sinto as lágrimas escorrerem. – Fica calma querida, isso não vai fazer bem para ela. – meu pai passa a mão na minha barriga, ele pega um copo d’água e me entrega.

- Bebe e um pouco. – Amy murmura, ela estava em choque tanto quanto eu. Eu sabia que ela sabia de mais coisa só que não quer me contar.

- Você sabe de muita coisa. – eu olho pra ela, eu sei que ela sabe.

- Eu vou ao local que o corpo dela se encontra. – ela se levanta, eu seguro o seu braço.

- Eu vou com você. – eu digo.

Meu pai balança a cabeça: - Não você não vai, Bianca você está muito sensível pode passar mal, como está agora você está branca!

- O tio tem razão, eu mando noticias. – ela sai do restaurante.

- Pai me leva para casa. – eu peço.

- Sim, claro. E aproveito e ligo para o Nicolas.

Pov. Nicolas.

- Parabéns Doutor Nicolas, a cirurgia foi um sucesso. – o doutor Burnet me elogia, eu suspiro aliviado, estava na sala de cirurgia há duas horas uma das cirurgias mais complicadas que eu fiz, e vi. Depois que eu tomei um café com alguns amigos meus, eu fui para a minha sala, onde deixei meu celular. Minha hora aqui já deu, eu tiro o meu jaleco e coloco na minha cadeira, como eu estava em cirurgia eu não podia está com equipamentos eletrônicos, á três chamadas perdidas do Adrian, será que aconteceu alguma coisa? Liguei na discagem rápida.

- Nicolas. – Adrian atende no primeiro toque.

- Aconteceu alguma coisa? A Bianca está bem?- eu pergunto nervoso.

- Não aconteceu nada de grave com ela e com o bebê, a Evangeline foi encontrada morta na praia, nas baias um pouco distante da cidade. A Amy esta lá eu não deixei a Bianca ir por causa da sua condição, não ia fazer bem á ela. – eu assenti, ele está certo com o caso da Bianca, ela está quase no nono mês de gestação ela precisa descansar e não ter nenhum estresse.

- Eu vou lá ver como está às coisas, mais qualquer coisa que ela sentir me ligue.

- Tudo bem.

Eu pego a minha maleta e saio da sala, eu trombo com a Sofia no corredor a era só o que me faltava.

- Doutor Ross. – ela ronronou então sua mão está em meu peito.

- O que foi?- pergunto irritado.

- Não quer sair para beber comigo? É só um drinque. – ela sorri, eu tiro a sua mão do meu peito.

- Pela ultima vez, eu sou casado e amo a minha esposa. Vai procurar o que fazer. - eu saio sem esperar a sua resposta. Entro no meu carro e antes de dar partida eu disco o número da Amy.

- Nicolas. – atende ela, sua voz está um pouco rouca.

- Eu soube o que aconteceu, eu preciso do endereço onde você está. – eu peço.

- Eu ainda estou aqui na praia, estou dando um depoimento o cor... Ela ainda está aqui. – ela respira fundo.

- Eu sinto muito.

- Vou te passar o endereço. – ela diz rápida, pego um papel e caneta que estava na porta luvas e anoto o endereço.

- Em vinte minutos estou aí. – desligo o telefone e dou partida.

(...)

Estaciono o meu carro no estacionamento perto da praia, algumas viaturas estavam nas ruas, mais nenhum carro do IML. Eu sigo as instruções que Amy me deu, eu sigo para as baias um pouco distante da cidade e logo eu vejo o movimento de policias, o FBI está aqui também e no canto onde á uns bancos um pouco afastados eu vejo uma moça sentada com a cabeça baixa, eu sei que e a Amy. Eu sento ao seu lado, ela não se vira para olhar para mim, então eu coloco a minha mão em seu ombro ela morde o lábio inferior.

- Não deixe seus sentimentos presos. – eu digo, ela respira fundo e começa a chorar baixinho, em um gesto solidário eu entrego um lenço para ela.

- Obrigada. – ela funga.

- Como isso aconteceu?- pergunto. Ela limpa os olhos, agora borrados.

- Há um tempo, acho que seis meses mais ou menos... A última vez que eu a vi, ela estava em uma boate eu fui com alguns amigos, e lá estava ela bêbada e com um cara- ela retorce a boca em um sorriso, sem humor- Eu achei estranho, mesmo sabendo que ela sempre andou com uns caras barra pesadas, isso foi da sua criação seu pai e um mafioso e a sua mãe uma prostituta... – ela olha para o corpo a uns metros na nossa frente, então ela fecha os olhos. – Eu conversei com ela nesse dia, ela me disse que ia sair dessa vida de cão, e que iria voltar a estudar ela já tinha encontrado um emprego em um café no shopping.

“Eu fiquei feliz com isso, Ever merecia tudo de bom apesar da família dela ser o que ser no fundo ela e só uma garotinha assustada e aquele monte de maquiagem e seu jeito durão e só para esconder o seu medo, naquele dia ficamos conversando e ela disse que estava arrependida de ter brigado coma Bianca, e que iria procurá-la eu concordei com ela, foi só isso. Depois disso eu tentei manter o contato com ela, mais eu achei estranho ela sempre estava ocupada, e a sua voz estava estranha e como se alguém estivesse a mandandoela falar às coisas que falava eu perguntava para ela, mais ela sempre negou. E no final eu não soube mais noticias delas, eu até fui procurá-la em sua casa mais como sempre não havia ninguém lá.” Eu a deixei desabafar, eu sempre ouvi alguns comentários na escola que a sua família era barra pesada mais eu sempre ignorei, as pessoas falam de mais. Um detetive se aproxima eu me levanto e o cumprimento.

- Sou o detetive Marion Smith, do departamento de policia da Califórnia. – ele aperta a minha mão.

- Sou Nicolas Ross.

- Filho de Mason Ross?- pergunta.

- O próprio. – digo.

- O senhor tem alguma afinidade com a moça?- ele gesticula para o corpo.

- Não a minha esposa era amiga dela. – eu digo o detetive Smith e um homem alto, não tão alto como eu, ele usa um, sobretudo, e está com um bloco em mãos. Seus olhos cinza estão me fitando.

- Era?

- Ela e a minha esposa tiveram um desentendimento no passado, briga de colegial. – dou de ombros, o detive anota em seu bloco.

- Onde sua esposa estava ontem?- ele está insinuando que a minha mulher seja uma suspeita? Eu cruzo os braços.

- Senhor Smith, a minha esposa está grávida chegando aos nove meses de gestação ela precisa de descanso. – digo um pouco irritado. Ele assentiu.

- Certo. Você tem alguma idéia de quem fez isso?- perguntou sem arrodeios.

- Não.

Ele olha para Amy.

- Senhorita Wesley, a senhorita pode dar seu depoimento?- ela revira os olhos.

- Senhor Smith, a senhorita Wesley não está em condições. – eu digo, ele olha para mim.

- Eu entendo. Senhorita Wesley eu preciso saber de tudo, a senhorita pode ir amanhã à delegacia ou podemos ir a sua casa.

- Eu prefiro na minha casa. – ela responde.

- Perfeitamente. E senhor Ross, vamos precisar do depoimento da sua esposa também. – ela diz, oi? Bianca não pode ter estresse algum, qual parte da “grávida” ele não entendeu.

- A minha esposa não está em condições para isso, ela precisa de repouso. – digo mais uma vez.

- Mesmo assim, ligaremos para vocês. – ele sai, a minha vontade e de enterrar a sua cabeça na areia.

(...)

Eu levei Amy para casa ela não falou nada durante a viagem, eu estacionei o carro em frente ao seu prédio.

- Obrigada, e manda um beijo para a Bianca. – ela diz, e triste vê-la assim ela sempre é uma pessoa tão alegre.

- Não quer ir dormi lá em casa hoje?- ofereço.

- Não obrigada, me liga quando souber da liberação do corpo?

- Sim, eu aviso mais pelo visto isso vai demorar um pouco. Amanhã eu vou ao Instituto de Criminalística, umas vantagens de ser médico e que eu posso ir lá saber as causas. – ela esboça um sorriso.

- Boa noite. – ela sai do carro. Eu dou partida no carro, eu quero muito ir para casa e ficar ao lado da Bianca. A morte e sempre cansativa, e eu estou me sentindo como um caminhão tivesse passado por cima de mim eu acho que é verdade o que os outros médicos me contaram. Eu me lembro do que a doutor Ana me disse hoje: “Quando você ama ser um médico, a morte sempre e mais dolorosa... Não importa a causa da morte, estamos aqui para evitá-la a qualquer custo.”

Quando entro na sala Bianca está andando para um lado e para o outro, a minha mãe está aflita por ver Bianca tão ansiosa, quando ela me vê ela me abraça forte.

- Por favor, me conta tudo!- seus olhos estavam arregalados e um pouco vermelho.

- Primeiro se acalme, eu vou te contar. – eu beijo seus lábios com carinho, ela assentiu.

- Vamos lá para o quarto. – ela diz.

Bianca pegou a minha mão e subimos para o nosso quarto, que está uma pequena bagunça o quarto da minha princesa vai ser no antigo escritório, o berço dela está perto da nossa cama, o enxoval dela está aqui também.

- Não e verdade, a Ever... – Bianca abaixa a cabeça quando eu não respondi nada.

- Amor eu sinto muito. – eu digo abraçando o seu barrigão atrapalhou um pouco, ela estava chorando.

- Ela não merecia isso Nick, e agora eu perdi uma amiga... Brigamos por bobagem e nunca mais nós falamos e agora... Ela está morta. – ela balbucia, eu afago as suas costas deixando-a desabafar, ela precisava disso.

- Eu fui uma idiota, eu simplesmente a ignorei... Nem no nosso casamento ela foi como eu fui infantil!- ela se afasta e joga as mãos para o alto, ela fica de costas para mim olhando pela janela.

- Bianca, não se culpe. – eu coloco a minha mão em seu ombro, ela está de braços cruzados.

- Quem a matou?- ela diz para si mesmo, eu dou de ombros.

- Os policiais e detetives estão cuidando disso, e amanhã cedo eu vou ao Instituto de Criminalística- ela se vira e olha para mim, a como eu odeio ver ela assim. Seus olhos como chocolates são mais lindos quando estão brilhando.

- Eu posso ir?

Eu faço que não.

- Só médicos podem ir amor, e você não está em condições. – eu acaricio a sua barriga, sinto a minha menina chutar eu esboço um sorriso eu adoro quando ela faz isso e como se ela soubesse que sou eu. Bianca sorri também.

- Ela está impaciente o dia todo. – ela murmura. Eu beijo sua testa.

- Vamos tomar um banho e dormir, as minhas meninas precisam de descanso.

PoV. Bianca

- Bom dia. – eu cumprimento todos na sala de estar.

- Bom dia filha, como está se sentindo hoje?- meu pai coloca a sua mão em minha face eu acaricio a sua mão.

- Me sentindo culpada de nunca ter ido fazer as pazes com a Ever. – eu sinto um nó na garganta, meu pai abre os braços e eu me aninho neles.

- Oh meu anjo. – ele acaricia meus cabelos, eu fecho os meus olhos deixo-o ele brincar com os meus cabelos. Claire entra na sala com uma bandeja, eu me ajeito no sofá e ela me entrega a bandeja.

- Ontem você não comeu nada, precisa se alimentar mocinha. – ela diz com a voz maternal. Eu sinto o meu estômago roncar, eu estou com fome mesmo.

- Cadê o Nick?- ela pergunta.

- Foi no Instituto de Criminalística. – eu respondi, tomo um gole de suco de laranja.

- Eu vou ligar para Amy. – meu pai se levanta e vai para a sala de jantar, Claire senta ao meu lado.

- Eu sinto muito Bianca, e algo muito horrível que aconteceu com ela. – Claire arruma uma mecha do meu cabelo que saio do meu coque.

- É sim, horrível.

- Eu desmarquei a aula de maternidade, ninguém tem cabeça para isso agora. - ela avisa, eu concordei.

- Verdade, na semana que vem eu vou. – digo.

Meu pai entra na sala e pega as chaves do carro.

- Eu vou buscar a Amy, ela vai ficar aqui não e bom ela ficar sozinha nessas horas. – meu pai o adora, e como se fosse uma filha pra ele.

- Sim pai, faz isso.

- Brian?- ouço o meu pai falar, eu olho para Claire eu coloco a bandeja de lado e subo as escadas, meu pai está na porta com o Brian.

- Olá Adrian. – ele sorri, parece o mesmo só que mais alto e com um ar mais adulto ele olha para mim e sorri.

- Brian. – eu murmuro, meu pai o convida para entrar.

- Eu estou de saída, Até depois Brian. – meu pai aperta sua mão e sai.

- Você está enorme. – ele olha para a minha barriga, é ele não mudou nada mesmo.

- Eu estou bem obrigada, e você?- reviro os olhos ele ri então nós abraçamos comecei a chorar.

- Eu já soube o que aconteceu com a Ever. – ele sussurra em meu ouvido, eu balanço a cabeça.

- É tão horrível, ela não merecia isso Brian. – eu limpo os meus olhos.

- Eu sei, e também não era assim que eu queria ver você. Não nesse estado eu cheguei faz poucos dias. – ele olha para mim.

- É eu soube pela Amy que você veio, porque não me ligou?- pergunto irritada.

- Eu vim organizar umas coisas que eu deixei mais essa semana ainda eu volto para Londres eu abri um restaurante por lá e virei um homem de negócios estou pensando em abrir um aqui e outro em Nova York. – caramba, nunca pensei em vê-lo assim tão profissional, ai que orgulho!

- Eu soube que você cassou com a Caroline. Quem diria em. – eu digo, ele fica corado.

- Sim agente se casou, e ela está grávida também e um garotão!- ele diz animado.

- Ai meus parabéns!

Brian ficou um bom tempo aqui comigo, isso me fez até bem eu esqueci um pouco do que aconteceu com a Ever, quando Amy chegou foi muito bons ambos estavam precisando nos distrair e Brian e o melhor em distração. Eu tentei ligar para Nick mais ele não estava atendendo, eu tremi com isso será que ele está lá ainda?

- Agora eu tenho que ir. – Brian diz, estamos no quintal sentados na cadeira de balanço.

- Mais já?- Amy e eu falamos juntas. Ele sorri.

- Sim, eu ainda tenho que resolver uns assuntos. Eu acho que nós vemos no velório. – ele murmura a ultima parte, eu me levanto.

- É, velório. – repito, a minha ficha ainda não caio. Eu o acompanho até a porta, eu sei que ele está mau com isso também, mais sabe como é homem ele sempre quer ser forte!

- Até depois Brian. – eu o abraço, ele beija os meus cabelos.

- Até elefantinha. – ele brinca, eu tento pegar alguma coisa para acertá-lo mais ele já estava longe.

Pov. Nicolas.

Eu acordei logo cedo, o sol ainda nem tinha nascido direito eu sorri quando vi minha linda esposa dormindo procurando um uma posição confortável para dormir ela ficou um pouco de lado sua mão estava em sua barriga protuberante, eu dou-lhe um beijo em sua testa e saio. Cheguei ao Instituto e alguns policiais estavam na sala.

- Bom dia, eu sou o doutor Ross. Eu vim ver o corpo de Evangeline De La Torre. – Digo a recepcionista.

- Ah estão esperando o senhor doutor Ross. – a moça de cabelos ruivos e com aparelho diz simpática, nossa ainda nem e seis da manhã e ela já está com esse pique todo.

Eu a sigo pelos corredores desci uma escada e quando mais descíamos ficava mais frio as paredes era de um branco sem graça o lugar e muito higiênico o cheiro forte de produto chega arder nos narizes uma porta dupla estava no fim do corredor à moça abriu para mim.

- Obrigado. – eu entro na sala, e fico digamos fascinado com o tamanho da sala vários equipamentos modernos preenchiam a enorme sala, um homem vem me cumprimentar.

- Olá eu sou o doutor Josh. Você deve ser o doutor Ross estou certo?- ele sorri.

- Sim sou eu.

- O corpo da moça que o senhor procura está ali. Vem comigo. – eu o sigo a uma mesa de metal um pano estava cobrindo.

Eu coloquei as luvas a roupa hospitalar e a mascara branca o doutor afastou o lençol até a sua cintura, ela estava nua. Em seu pescoço a muitas marcas, a pessoa que a matou estrangulou-a. E um buraco está ao lado de seu peito.

- Pelos machucados ela devia ter lutado com o assassino, uma briga feia esses machucados aqui no pescoço. – o doutor virou a sua cabeça para o lado e me mostrou um grande hematoma roxo. – É então o assassino deu uma faca em seu coração, bem aqui. – ele apontou para o machucado mais profundo perto de seu peito.

- Vocês acham que é um homem?- eu pergunto, ele vai a uma mesa e me trás um saco com um anel de caveira.

- Pelo tamanho do anel, e um homem. E não é só isso, ela estava grávida e pelas condições que o feto estava de quatro semanas. – eu balanço a cabeça, e olho para o corpo inerte que poderia esta vivo e o seu filho também.

- O corpo já pode ser velado, não conseguimos encontrar a família dela. – o doutor diz, eu tiro a minha mascara.

- Eu vou me responsabilizar pelos custos do velório e enterro. – eu digo.

- E a sua amiga?- pergunta.

- Da minha esposa.

- Entendo, bem podemos liberar o corpo daqui a seis horas. – avisa.

- Vou preparar o que tem que ser feito.


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